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A Coluna, Junho 2013 | 1
www.facebook.com/JornalaColuna
2 | A Coluna, Junho2013
C
om a equipa d’A Coluna agora definida, trazemos-
-vos artigos já com a personalidade de quem os
escreve, vincada.
Desde os artigos informativos aos mais opinativos, parti-
lhas de vivências, passando por fotografias de atividades
passadas e atividades que ainda estão para vir, espero que
se divirtam com mais uma edição do vosso Jornal.
Junta-te à nossa equipa!
Porque juntos, somos informação.
Vanessa Azevedo Silva
Diretora Jornal A Coluna
Jornadas de Marketing
pag. 3
Seminário Comunicação Empresarial
pag. 5
InterIscas 2013
pag. 6
Feira Internacional
pag. 9
Julgamento
pag. 10
Ourense
pag. 10
ISCAP OPINIÃOOrgulho Azul e Vermelho
pag. 16
Vivências
pag. 17
Queimapag. 11
Sumário
Lazerpag. 17
Vanessa Azevedo Silva
Maria Maia
José Pedro Loureiro
Andreia Martins
Maria Medo
Seco Biai
Ricardo Vasconcelos
Patrícia Morais
Nelson Carvalho
Daniela Araújo
Ana Machado
Rui Batista
Sara Oliveira
Ana Silva
Mafalda Pacheco
Sofia Sá
Catarina Mendes
Patrícia Morais
Design
Fotografia
Escrita
AEQUIPA
A Coluna, Junho 2013 | 3
ISCAP
Precisamos de pensar
Out of the boxJornadas de Marketing 2013
C
omo já vem sendo há-
bito, nos dias 17 e 18 de
Abril de 2013, realizou-
-se mais uma edição das Jornadas
de Marketing no ISCAP, a XIII
edição. “Despidos de preconcei-
to”, os alunos da Licenciatura de
Marketing, presentearam uma
vasta plateia com boas surpresas.
As expectativas eram elevadas,
de toda a comunidade do
ISCAP mas tam-
bém de todos os visitantes que, de
ano para ano, tendem a ser mais.
Todos esperavam o mesmo des-
te evento: por um lado conhecer
e aprender com o que cada ora-
dor tinha para contar, por outro
a boa disposição dos mesmos.
Sessão de Abertura
Vice-presidente do ISCAP: Pro-
fessora Diana Vieira
Começou a sua palestra com a
frase “Estava à espera de este ano
derrubar o preconceito de as pa-
lestras começarem sempre atra-
sadas”, mostrou-se satis-
Vice-presidente do IPP Profes-
sora Anabela Mesquita
Mostrou-se igualmente orgulho-
sadaorganização,comvotosdeque
esta já tradição continue. Tendo
confessado que ao ler o cartaz pen-
sou “Ai que atrevidos” e estranhou
os títulos de algumas palestras, e
só os percebeu depois de associar
ao tema da jornada, o preconceito.
Reforçou que dormir é bom e
importante, tendo partilhado a
história de que quando era crian-
ça não gostava nadinha de dor-
mir e achava que só em sua casa
se dorme, até o dia em que teve a
necessidade de dormir fora da sua
casa, onde finalmente se aperce-
beu que não era só ela que dor-
mia mas sim todas as pessoas.
Terminou o seu discurso em
tom de brincadeira, dizen-
feita com
a organiza-
ção na esco-
lha dos ora-
dores e por esta
jornada também
ser uma forma
de diferenciação
do ISCAP com as
outras faculdades.
Aproveitou o mo-
mento para despir
desde logo o precon-
ceito “ dormir é perda de tempo”
defendendo que é durante o sono
que as funções corporais e mentais
são restauradas e o corpo é prepa-
rado para enfrentar o dia seguinte
comenergiaefacilidadenaconcen-
tração. Para termos um dia produ-
tivo precisamos de descansar, sem
descanso somos influenciados ne-
gativamente na nossa capacidade
de avaliar riscos e tomar decisões.
Numa sociedade onde a gran-
de ironia é que a maioria quer
ser diferente, sendo todos iguais
nesse ponto, raros são aque-
les que fazem a diferença.
A vice-presidente do IS-
CAP incentivou os jovens es-
tudantes a fazerem o raro..
4 | A Coluna, Junho2013
do que a eloquência, quan-
do passou por ela, foi a correr.
Coordenador da Licenciatura
de Marketing ISCAP
Deu os parabéns aos organi-
zadores da jornada, não queren-
do ele ficar fora do tema falou
do “Orgulho” e da sua conotação
negativa, dizendo que há dois ti-
pos de orgulho, o bom e o mau.
Diz-se de “bom orgulho” aquele
sentimento de satisfação de quan-
do empreendemos alguma coisa
e vamos até ao fim com sucesso,
tendo consciência do esforço e que
terávalidoapena.Alcançandouma
alegria interna que chega em forma
de paz e serenidade, permitindo
dizer que se quis e que se chegou lá.
“Mau orgulho”, o facto de não
reconhecermos os nossos erros.
Que por vezes até os reconhece-
mos com aquela dorzinha fina mas
confessar a outros é outra coisa. É
duro reconhecer mas está no nos-
so ser e não sai, bloqueia-nos, pa-
ralisa as nossas palavras e ações e
seria preciso um esforço sobrena-
tural para ter que admitir. Por isso
não admitimos os nossos erros,
não pedimos desculpa. Preferi-
mos viver com aquele sentimento
angustiante do que nos rebaixar
(se é que seria rebaixar) a admitir
aos outros que estamos errados.
Seguidamente despiu o precon-
ceito de que os professores são
barreiras para o conhecimen-
to, dizendo que eles são o aces-
so e ponto inicial, não a barreira.
Antes de terminar o seu discurso
referiu que o melhor destas pales-
tras é poder ter os alunos que traba-
lham e estão motivados nas jorna-
das, terminando-o com uma frase
sobre o tema de Einstein, “Oh Tris-
te época! É mais fácil desintegrar
um átomo do que um preconceito”.
Oradores
Tiago Carvalho, bioquímico e
Doutorado em “ Neurociência
computacional” foi quem deu iní-
cio ao primeiro dia desta edição. O
objetivo deste orador, acabar com
a ideia feita de que “lá fora é que
se está bem”, deu asas a um discur-
so longo mas muito interessante
sobre a sua experiência de vida, o
porquê de querer voltar a Portugal
depois de tantos anos passados nos
Estados Unidos, a sua vontade de
alguma forma, poder contribuir
para o desenvolvimento do nos-
so país e, claro, sobre o seu proje-
to, um software de produtividade
para laboratórios de investigação
científica. Numa altura em que
tantos jovens licenciados portu-
gueses apenas veem como opção
sair do país, Tiago deixa uma im-
portante mensagem: aproveitar as
oportunidades que temos cá den-
tro que, afinal, são sempre tantas
para quem tem talento e ambição.
Seguiu-se Filipe Carrera, um for-
mador e orador com longa experi-
ência empresarial e académica, que
veio refutar o preconceito “o digital
já não traz nada de novo”. Atual-
mente Coordenador da Pós Gradu-
ação Marketing Digital no IPAM,
abordou temas como: Networking,
Social Learning, Marketing Digi-
tal, Comunicação e trabalho cola-
borativo. Numa era cada vez mais
digital, deixa a sua ideia: em cada
empreendedor há um networker.
João Lopes Martins, Licenciado
emDireito,éumexcelenteexemplo
de criatividade e inovação. Conta
já com vários softwares no mer-
cado como: LawRD, Reports on
Demand e mais recentemente um
novo projeto e uma nova startup –
Niiiws. Este projeto consiste numa
aplicação personalizada para iPad,
quetrazaténósasmelhoresnotícias
da imprensa nacional. “Ninguém
quer estar informado em tempo
real” é algo em que este networker
nato não consegue acreditar.
Para terminar o primeiro dia,
Pedro Aniceto, Gestor de Produ-
to e responsável de Marketing do
maior Apple Premium Reseller
em Portugal mostrou que a ideia
de “Ser mac é só para alguns” é
algo que tem vindo a querer mu-
dar na mente dos consumidores.
Pedro Sousa, CEO Pedro Sousa
Studio, deu início ao segundo dia
das Jornadas, com o tema “Não
consigo diferenciar um objeto co-
mum”. Ao longo do seu discurso,
desenvolveu a ideia de que “atra-
vés do empreendedorismo, do de-
sign e do marketing podemos ser
tão mais assertivos, ambiciosos e
vencedores quanto quisermos.”.
A refutar o tema “comércio de
rua não é atrativo”, esteve presen-
te Pedro Caride, fundador e res-
ponsável pela Por Vocação. Na
sua opinião, as lojas de hoje em
dia são os noticiários dos anos 80
porque, para além de as pessoas
no modo online estarem mais in-
A Coluna, Junho 2013 | 5
formadas, serem mais exigentes,
procurarem mais variedade e ser
mais rápido, “o comércio de rua
não estimula a sensação de vitó-
ria”. A mentalidade portuguesa
tem de mudar e para isso precisa-
mos de pensar “Out of the box”.
Gustavo Mendes, brand mana-
ger Pans&Companhia, foi o ter-
ceiro orador do dia. Fez uma ex-
posição bastante clara sobre como
diferenciar uma marca de um
mercado, o que considera essen-
cial para uma marca sobreviver.
PietHein Bakker, founder/CEO
da Milkaway Formats, também
esteve presente nesta XIII das Jor-
nadas de Marketing. Refutou o
tema “Um reality show por si só é
um sucesso”, dando o exemplo de
que um bom projeto com o ma-
rketing errado pode acabar por
morrer. Ao longo do seu discurso
deixou a ideia de que, em televisão,
não se pode prometer uma coisa
que não se cumpre e acrescentou
que não devemos ir mais longe
do que aquilo que o público quer.
Terminada a intervenção do Piet
Hein, os participantes tiverem a
oportunidade de ouvir o Presidente
daAssociaçãoPortuguesadeProfis-
sionais de Marketing, Rui Ventura,
que veio falar sobre Re-Evolução.
No final, a organização prome-
teu que a XIV Edição das Jorna-
das de Marketing irá ser tão ines-
quecível como foi a deste ano.
Patrícia Morais,
Ricardo Vasconcelos
e Seco Biai
UPDATE
YOURSELF
A
ssim se denomina o slogan daquela que foi a segun-
da edição do Seminário de Comunicação Empre-
sarial. Este realizou-se no dia 28 de maio no Gran-
de Auditório, organizado pelos alunos deste mesmo curso.
Foram abordados temas ligados às várias vertentes da comunica-
ção, tais como a política de marketing e de valor, tendo como objeti-
vo proporcionar um reflexo de realidade comunicacional que tem até
agora passado despercebida no mundo académico. Adelino Cunha
e Custódio Oliveira foram alguns dos nomes sonantes deste evento.
O mesmo visou sensibilizar a comunidade académica e profis-
sional da fulcralidade da comunicação no mundo empresarial.
Maria Medo
6 | A Coluna, Junho2013
InterISCAS
Dia 1
O
InterIscas ’13 realizou-
-se em Lisboa dos
dias 10 a 12 de abril.
Eram 5h da manhã quando os
participantes do InterIscas ’13 co-
meçaram a chegar à sala de conví-
vio da AEISCAP para efetuarem o
check-in: confirmar a sua presença
e levantar a sweat do evento. Por
volta das 6h30 da manhã dirigimo-
-nos todos então para as camione-
tas com a nossa exagerada quanti-
dade de malas e iniciámos a viagem
com destino ao Centro Desporti-
vo Universitário de Lisboa, para
a sessão de abertura do evento.
Ainda que com frio e sono, con-
seguimos ter uma entrada triunfal:
às 10h em ponto, envergando as
camisolas vermelhas com orgu-
lho e fazendo todos os olhares se
desviarem para nós - “Oh, chegou
o Porto!” - deviam pensar eles.
Finda esta sessão, apressá-
mo-nos para o almoço e para
os primeiros jogos do dia.
O primeiro dia foi contra o IS-
CAA e, a meu ver, correu muito
bem. Os dois Institutos do norte
tiveram uma disputa saudável e
sem confusões, ainda que o Por-
to tenha provado ser mais for-
te na maioria das modalidades.
O pior do dia 10 aconteceu à
noite, quando alguns dos partici-
pantes foram à discoteca Urban
Beach, sendo que esta seria uma
festa especial para o evento já que
constava no cartaz de atividades
mas, pelos vistos, não era para to-
dos. Sem qualquer razão aparente,
um dos nossos colegas, Seco Biai,
foi espancado (sim, palavra um
tanto ou quanto forte, mas aplica-
-se bem ao caso) por vários se-
guranças da mesma discoteca. E
tudo porque, supostamente, estava
“desportivo demais”. Isto gerou al-
guma revolta entre nós e talvez um
pouco de desânimo porque fomos
para nos divertirmos e não para
sermos maltratados, mas acredito
que quando se está na mó de bai-
xo, é quando se prova muita coisa
e aqui provou-se que o ISCAP é só
um, mesmo nos piores momentos.
Dia 2
No segundo dia, ainda que can-
sados e com poucas horas de sono,
voltámos ao Centro Desporti-
vo com a mesma garra e vonta-
de de ganhar que tanto carac-
teriza um verdadeiro iscapiano.
Neste dia, os jogos foram con-
tra o ISCAL, ou seja, o dia mais
difícil, de maior esforço, de maior
A Coluna, Junho 2013 | 7
confusão entre claques e o dia
em que nos apercebemos de que
a coisa afinal ainda podia cor-
rer pior do que já tinha corrido.
Se ainda havia dúvidas, estas
foram dissipadas: fomos insulta-
dos, “roubados” e apercebemo-
-nos de que a organização do
evento estava um tanto ou quan-
to aquém do que era suposto.
A equipa organizadora de Lis-
boa deixou muito a desejar, mis-
turando-se com a claque e sendo
piores que muitos dos simples
apoiantes, foram os mais mes-
quinhos e foram aqueles que me-
nos se importaram com o que se
passava à volta: insultaram, mos-
traram o dedo e ficaram indife-
rentes em relação a muita coisa.
Foi no jogo de andebol mascu-
lino que o bom senso da organi-
zação foi posto à prova quando o
nosso colega, André Romualdo,
se magoou. Ficámos todos ex-
tremamente nervosos porque,
a maioria das pessoas que lá es-
tava, nunca tinha visto nada as-
sim (deslocação de um joelho).
Desesperámos por uma ambu-
lância, falámos mais alto, mos-
trámos a nossa revolta perante
toda aquela indiferença, ouvimos
“não temos ambulância e então?”
e, ainda assim, não fomos en-
tendidos. Felizmente para o nos-
so colega não foi nada de gra-
ve e já está pronto para outra!
Este também foi o dia do jogo em
que mais unhas se roeram: o jogo
de basquetebol masculino. Um
jogo equilibrado, suado e muito
desejado, tendo em conta que, su-
postamente, é a modalidade rainha
no ISCAL. Gritámos, sentimos,
quisemos e conseguimos. Sofre-
mos até à última mas, para além de
ganharmos o jogo contra o ISCAL,
fomos campeões na modalidade.
A noite foi passada no Bar Lisboa
Marina que, desta vez, decorreu
sem problemas. Existe o hábito en-
tre os outros ISCA’s de gritar “o Por-
to não sai à noite” mas, no entanto,
nesta noite fomos os únicos a sair
à noite. Porque será? É que à noi-
te, a história é outra com o ISCAP!
Dia 3
Terceiro e último dia, por sua
vez contra Coimbra. Um dia que
aparentava ser fácil mas que deu
mais trabalho do que o esperado.
Fomos mais fortes numas mo-
dalidades e mais fracos noutras,
um dia, portanto, equilibrado.
Neste dia os jogos começa-
ram e acabaram mais cedo por-
que era o dia do jantar final e
da gala de entrega de prémios.
Neste jantar fiquei responsá-
vel pela contagem do pessoal
para que ninguém se atrasasse e
para que ninguém ficasse de fora.
Houve, obviamente, proble-
mas: atrasos que não foram nos-
sos e pessoas que ficaram de
fora, sem espaço para jantar.
Pouco antes de fazer a chamada
ameaçaram não deixar o “pessoal
de vermelho” entrar caso conti-
nuassem a cantar/dizer asneiras
porque estariam lá pessoas que
nada tinham a ver com o jantar.
Mais uma vez fomos mal-
tratados mas, no jantar, foi
notória a união do Porto,
Coimbra e Aveiro contra toda a in-
justiça e má organização de Lisboa.
Mais uma vez ameaçaram e dis-
seram que nós, “mau povo” (co-
locando em palavras brandas),
não voltaríamos a entrar se não
nos calássemos e se não saísse-
mos rapidamente do restaurante.
Acusaram-nos de mandar very li-
ghts do andar de cima para o an-
dar de baixo pondo em causa a
saúde das pessoas que lá estavam.
Note-se que, neste jantar, con-
8 | A Coluna, Junho2013
támos com a presença do Pre-
sidente do ISCAP, o Professor
Dr. Olímpio Castilho e que, ob-
viamente, jamais faríamos algo
que pusesse em questão o bom
nome do nosso Instituto. Não foi,
de todo, por isso que lá fomos.
No fim do jantar, foi decidido
que não ficaríamos para a fes-
ta porque sabíamos que a coisa
poderia dar para o torto, o que,
mais uma vez, provou a união de
todos os participantes do ISCAP.
Trouxemos os prémios de 1º
lugar no Basketball Masculino
e no Futsal Feminino, melhor
jogador de Basketball Masculi-
no e melhor jogadora de Ténis.
No fim das contas, conquistamos
o segundo lugar, voltámos para
o Porto sem a taça Magna mas
com a nossa dignidade intacta.
Aproveito para dar os parabéns
a todos os atletas que vestiram a
camisola do ISCAP com orgulho,
esforço e dedicação e também a
toda a equipa que se envolveu, de
alguma forma, na organização. Fi-
cou provado que, mesmo no meio
da confusão, o ISCAP consegue
dar a volta por cima e manter as
coisas a funcionar corretamente.
Como alguém disse, neste in-
teriscas foi possível assistir a dois
momentos de fraternidade e soli-
dariedade incríveis que foram col-
matados com toda a raça e atitude
iscapiana. Mais do que uma orga-
nização, saímos de lá uma equipa.
Para terminar, fica a dica: pior do
quetermauperderétermauganhar.
Para o ano estaremos em Avei-
ro para provar que nada enfra-
quece o ISCAP, pelo contrá-
rio, voltaremos mais fortes e
com maior vontade de ganhar.
“É na bôa!”
Vanessa Azevedo Silva
A Coluna, Junho 2013 | 9
N
o passado dia 30 de
Maio, juntamente com
o Gabinete de Relações
Internacionais (GRI) a AEISCAP
organizou uma Feira Internacio-
nal que tinha como intuito pro-
mover a interação entre os alunos
do ISCAP, os alunos estrangei-
ros, os alunos de intercâmbio e os
alunos de mobilidade Erasmus.
Este dia cheio de atividades co-
meçou de manhã com uma ses-
são de abertura na tenda que con-
tou com a presença da Professora
Dra. Rosário Gâmboa, Presidente
do IPP, do Professor Dr. Olímpio
Castilho, presidente do ISCAP e a
Dra. Alexandra Albuquerque, Co-
ordenadora do GRI. Em seguida,
preparamos nos jardins do ISCAP
um conjunto de jogos tradicionais
portugueses, como o jogo da ma-
lha, da sueca, corda, das latas e do
pião que dinamizaram esta bela
manhã. Os participantes obtiveram
ainda uma t-shirt que mais uma
vez promovia o conceito do dia:
“We love International Culture”.
Durante a tarde, organizamos
uma feira gastronómica onde alu-
nos de nacionalidades diferentes,
mais especificamente da Rússia,
República Checa, da Sérvia, da
Grécia e de Cabo Verde prepa-
raram alguns pratos típicos dos
seus países. Em parceria com o
GRI tivemos uma sessão de es-
clarecimento de Erasmus, não só
dada pelos devidos responsáveis e
professores, mas também por al-
guns alunos que já fizeram Eras-
mus e que se disponibilizaram a
falar sobre as suas experiências.
Pelo fim do dia foram dedicadas
duas horas aos nossos compatrio-
tas brasileiros, onde a típica música
brasileira, as caipirinhas, os briga-
deiros e biquínis não podiam faltar.
E para acabar em beleza, um jantar
final tradicionalmente português
onde contamos ainda com uma
agradável surpresa: a atuação da
Tuna de Contabilidade do Porto.
Enquanto Associação de Es-
tudantes, temos consciência do
quanto este tipo de atividades lú-
dicas são fundamentais para pro-
mover as mais variadas culturas e
a riqueza do nosso país. Por ou-
tro lado, cria uma proximidade
maior entre toda a comunidade
Iscapiana, o que a nosso ver é fun-
damental para o fortalecimento
da nossa imagem como Associa-
ção de Estudantes preocupada
em evoluir no que diz respeito ao
intercâmbio cultural, de forma a
que todos os anos a nossa feira in-
ternacional seja cada vez melhor.
É importante referir o sucesso
deste ano, que contou com apro-
ximadamente com 200 participan-
tes o que demonstra que através
da cultura é possível observar a
importância da diversidade e plu-
ralidade cultural nos dias de hoje.
Maria Maia
Feira Internacional
10 | A Coluna, Junho2013
1
3h45 em frente à Associação
de Estudantes. Com a auto
contagem feita, os caloiros
foram direcionados silenciosa-
mente para aquele que seria o Jul-
gamento do Caloiro. Após umas
breves palavras da Comissão de
Praxe, foi lecionada a inesquecível
música “Nós, os caloiros, vamos
morrer”. No entanto, por ser uma
música tão complicada, até todos
atingirem o ritmo ideal, foram pre-
cisas cinco horas dentro da sala 2.
Aquela quarta-feira ficou marcada
por ser um dos dias mais quentes
do ano até à data o que compli-
cou ainda mais a situação daque-
les que já estavam habituados ao
calor da nossa sala quentinha. Por
estes mesmos motivos, este dia
fez com que muitos relembrassem
o primeiro dia de praxe, aquele
em que os alunos supostamente
iam buscar os ditos “horários”…
Já passava das 19h quando os ca-
loiros foram dirigidos para o famo-
so percurso do julgamento até ao
spot de eleição. Chegados ao “tri-
bunal”, deu-se inicio à apresentação
dos jurados, advogado de acusação,
advogados de defesa, respetivas
testemunhas e o magnânime juiz.
O 1º réu foi o caloiro acusado
pelo hediondo crime de se es-
conder atrás de uma porta de vi-
dro a comer uma sande de atum
para escapar às mãos dos exce-
lentíssimos senhores doutores.
Este foi julgado, sofrendo a pena
de “ler uma passagem “bíblica” ”.
Seguidamente foram julga-
dos os três caloiros acusados
de ter criado uma página numa
rede social para confraterniza-
ção de caloiros deste ano, levan-
do de pena, um doce banho de
substâncias não identificadas.
Depois foram à frente os ca-
loiros apanhados a jogar PES na
Associação de Estudantes, como
se de gente se tratasse. Julga-
dos e encaixotados assim foram.
Muitos mais foram levados a jul-
gamento e tiveram o privilégio de
ter a sua cabeça a servir de taça
para bater ovos e ganhar uma das
sapatilhas com uma lembrança.
Um julgamento, bastan-
te surpreendente e que, sem
dúvida, ficou para relembrar.
Maria Medo
O dia do Julgamento
ISCAPASSEIO
OURENSE
R
ealizou-se no dia 6 de abril
o inesquecível “ISCAPAS-
SEIO”. Esta versão, “à IS-
CAP”, do comboio do caloiro con-
toucomcercade500iscapianosque
invadiram por completo Ourense.
Para aqueles que já cá estão há
mais anos foi mais uma viagem do
grandioso Instituto a uma cidade
espanhola, onde o azul, o verme-
lho e o preto tingiram as cidades e
revelaram o verdadeiro sentido de
praxe. (A estreia foi em Santiago de
Compostela, no segundo ano esti-
veram em Salamanca e no terceiro
na Corunha). No entanto, para os
caloiros deste ano atingiu um ní-
vel completamente diferente. Esta
“manada” provou mais uma vez
que são muito mais que um largo
número e impôs, sem dúvida algu-
ma, a soberania e singularidade do
ISCAP, no que toca a valores pra-
xísticos.OdiafoipassadoentreCo-
missão de Praxe e respetivos gru-
pos o que permitiu aos caloiros dar
uma volta pela cidade das Burgas
e conhecer os principais marcos.
Mas o alto da viagem foi a noite.
Os iscapianos misturaram-se numa
discoteca espanhola, onde foram
muito bem recebidos por nuestros
hermanos, que se mostraram muito
agradados com a nossa visita. En-
tre fotos e muita dança, foi um au-
têntico “checkpoint” à espanhola.
Já o sol nascia quando os 14
autocarros se preparavam para
partir, com as centenas de es-
tudantes já cansados do longo
dia que passaram, mas já dese-
jando para si próprios, voltar.
Com efeito, foi criada uma letra
sofisticadíssima no que toca a com-
paraçõescomoseuoriginal…eque
marcou sem dúvida esta viagem.
Maria Medo.
“Dizem que somos loucos da cabeça,
Amamos o ISCAP com certeza”
A Coluna, Junho 2013 | 11
Especial Queima
C
om mais de uma sema-
na de antecedência, a tua
Associação de Estudantes
começou os preparativos para a Se-
mana da Queima das Fitas que se
avizinhava, com a montagem da
sua barraquinha. Juntamente com
a Praxe do nosso Instituto, caloiros
e membros da AEISCAP dedica-
ram-se afincadamente a montar
as barraquinhas onde todos nós
paramos para “ir beber um copo”
durante a festa dos Estudantes.
Esta atividade exigiu o esfor-
ço de todos em termos físicos
e de tempo. Contudo, a avaliar
pela vontade que mostravam a
cada dia de montagem, assume-
-se que foi feita com o maior gos-
to pelos iscapianos presentes.
Andreia Martins
E
ste ano realizou-se mais
uma Queima das Fitas no
Porto. É sobretudo o feste-
jo de mais um ano académico que
chega ao fim e reúne a presença de
milhares de estudantes da Acade-
mia do Porto. O Queimódromo
enche-se de preto e branco ou é
preenchido por uma imensidão
de cores, representando cada cor a
sua casa. Mas qual será o significa-
do que tudo isto representa? Será
apenas mais uma festa e coleção
de ressacas ou terá um significado
pessoal para cada um? E aqueles
estudantes, que antes de fazerem
parte da academia do Porto estuda-
ram noutro lado e o traje é diferen-
te? Qual será o motivo que os faz
“marcar a diferença” num ambiente
onde, contudo, somos todos iguais?
Muitos são aqueles que sentem
o verdadeiro espírito académico e
que se juntam para celebrar o cul-
minar de mais um ano. É na Quei-
ma que se comemora o auge de
mais um ano de estudos e de novas
amizades e que, apesar da crise, não
deixou de concentrar multidões.
A Queima não é só feita por
barracas, concertos, álcool, con-
sumo de substâncias ilegais, entre
outros. Aparte disto, é essencial-
mente onde e quando se vive um
espírito académico, um espírito
de camaradagem e se desfruta de
um sentimento de liberdade ao
som de boa música e junto da-
queles de quem mais gostamos.
Daniela Araújo
Sons da
queima
A
queima 2013 foi marca-
da pelo bom ambiente
e boa disposição dos es-
tudantes. As idas às barracas não
deixaram ninguém indiferente, no
entanto, foram os concertos que
fizeram muitos vibrar. Fizeram-se
ouvir Bloc Party, José Cid, Gabriel
o Pensador, entre outros, no entan-
to, como geralmente acontece, al-
gumas bandas destacaram-se mais.
Quarta-feira o palco do Quei-
módromo foi ocupado pelos Ex-
pensive Soul que tiveram casa
cheia. Fizeram-se ouvir músi-
cas como a romântica “O amor
é mágico” e o inesquecível tema
referente a Leça da Palmeira
“Terra mais bonita de Portugal”.
A harmonia e boa vibe fez-se sen-
tir durante a atuação, refletindo-se
nacantoriauníssonadostemasmais
marcantes, por parte dos ouvintes.
A habitual noite dos Xutos e Pon-
tapés foi trocada pela performance
dos incríveis Knife Party. Cerca das
22h30 o holandês The Frederik já
começava a trabalhar na sua mesa
de mistura, no entanto com uma
reduzida audiência, situação que
foi mudando gradualmente com a
chegada dos loucos autocarros gra-
tuitos da Queima. Já batiam as 23h
quando os Beatbender iniciavam a
subida do termómetro , animando
o público que ansiosamente aguar-
dava pelo que seria o ponto alto da
noite. Passando, novamente The
Frederikatéà1hdamadrugada.Foi
a partir daí que começou a loucura.
Os australianos fizeram rolar sons
como ”Internet Friends”, ”Antido-
12 | A Coluna, Junho2013
te” e “Who’s Gonna Save the World
Tonight” enlouquecendo por com-
pleto os jovens e dando início aos
conhecidos “moshes” que, para al-
guns, não correram lá muito bem.
A noite de sexta foi a que reu-
niu uma maior variedade de pes-
soas que, apesar da discrepância
de idades, cantaram juntas temas
como “Homem do Leme”, ”Cir-
co de Feras” e “Quem é quem”.
Foi prestada também homena-
gem ao jovem Marlon Correia,
com o tema ”Faca no coração”.
Oconcertoterminoucomosclás-
sicos ”À minha maneira”, ”Conten-
tores” e “A Minha Casinha” a serem
cantados por todos aqueles que sa-
biam as letras e aqueles que sim-
plesmente traulitavam os refrões.
A última noite de queima, con-
tou com a atuação dos Gogol
Bordello, classificada por mui-
tos como “a melhor da semana”.
A noite começou cedo com
uma banda pouc conhecida que
arrancou, no entanto, muitos
sorrisos e comentários compa-
rativos à banda Mumford and
Sons em versão portuguesa.
Brass Wires Orchestra leva-
ram um grande aplauso após
afirmarem que os Portuenses fa-
zem a melhor queima do país,
ao contrário da generalidade
que acredita ser a de Coimbra.
Os agradecimentos não foram
só dirigidos ao público e à cida-
de mas também, a Manuel Cruz,
dos Ornatos Violeta, que gentil-
mente lhes emprestou o banjo
depois de o instrumento da ban-
da se ter estragado durante a via-
gem de Coimbra para o Porto.
Gogol Bordello chegaram e ar-
maram logo a ciganada. Foi possí-
vel sentir da primeira fila, a ânsia
do público para ouvir Eugene Hutz.
Foi uma mistura de músicas calmas
com loucura que fez delirar a maré
de gente que surgiu. Jovens a fazer
crowd surfing, moshes, porrada…
surgiu de tudo naquele concerto.
Músicascomo“WonderlustKing”,
“Pala Tute” ,”Start Wearing Purple”,
“Think locally” e “Darling” arran-
caram até os mais tímidos do chão.
Sem dúvida alguma, um con-
certo inesquecível, com mui-
to “ALCOHOL” a condizer
com uma inesquecível queima.
Maria Medo
A
semana da Queima das
Fitas começou, como
estamos habituados,
no primeiro domingo de Maio às
00h01, com a Monumental Sere-
nata. Este ano com palco na Ave-
nida dos Aliados, o soar das vozes
das Tunas Portuenses deu início
a mais uma semana inesquecí-
vel para os Estudantes da Invicta.
Com o preto das capas a cenário,
ouvem-se as baladas que fazem
misturar os sentimentos de alegria
e saudade em todos os presentes.
Na manhã do dia seguinte (cedo
para aqueles que foram dar “um
pulinho” até ao Queimódromo),
realizou-se a Missa de bênção das
Pastas. Esta é uma atividade de ele-
vada importância para os finalistas
que dizem adeus à vida académica.
Este dia contou com a presença de
milhares de participantes, desde
estudantes a familiares e amigos.
Segunda-Feira é dia de Benefi-
cência. Este ano foi a “Associação
do Porto de Paralisia Cerebral” a
Instituição a quem a Federação
Académica do Porto (FAP) es-
tendeu a mão neste momento de
aperto. Como já vem sendo há-
bito, são vendidas mini pastas de
estudantes, com as cores das res-
petivas faculdades pelas ruas da
Baixa do Porto. Esta atividade de
longos anos evidencia a solidarie-
dade de todos nós, e está para ficar.
Depois de dias na construção dos
carros alegóricos de cada casa, che-
ga o tão esperado Cortejo. Como
manda a tradição, esses carros que
transportam os fitados, são deco-
rados com flores das cores de cada
casa e contêm mensagens de sáti-
ra social. Nesta atividade o nosso
mui nobre Instituto fez parar todos
que passavam, para verem o nosso
Bar de Cowboys. Sim, o
carro iscapiano er-
gueu-se sob a forma de um Salo-
on e os nossos caloiros fizeram
as honras vestidos de Cowboys.
Para não variar, a enchente era
Azul e Vermelha marcou posição
em mais um cortejo académi-
co, com cerca de 800 estudantes.
Nesta atividade, o ISCAP merece
mais uma ressalva. A equipa co-
ordenada por Filipe Oliveira com
Eduardo Teixeira a executivo ves-
te azul e vermelho. A FAP volta
a escolher iscapianos para tomar
as rédeas da organização de mais
Esta será sempre lembrada como
“A Queima do Marlon”
A Coluna, Junho 2013 | 13
um cortejo – o novo consecutivo.
“Até os céus derramam lágrimas
por vos ver deixar de ser caloiros”,
disse Américo Martins, Dux Vete-
ranorum da Academia do Porto,
num dos momentos de grande di-
lúvio no dia do Cortejo. E é assim
que, cerca de doze horas depois, se
dá por terminado mais um Desfile
de Estudantes na baixa portuense.
A semana continua e quarta é
dia de FITA. O Coliseu do Porto
voltou a acolher mais um Festival
Ibérico de Tunas Académicas, que
este ano contou com a presença da
TCP. Três anos depois a nossa Tuna
masculina volta a pisar o maior
palco de espetáculos da Invicta.
A Gala de Finalistas, o Chá Dan-
çante e o Promenade foram outras
atividades que mais uma vez fize-
ram parte do cartaz da Queima das
Fitas.Contudo,devidoaocustoeli-
mite de inscrições (sobretudo para
os dois primeiros) a adesão por
parte dos estudantes foi reduzida.
O culminar desta semana che-
gou com a Garraiada. O ambiente
na Monumental Praça de Tou-
ros da Póvoa do Varzim estava
ao rubro, com a habitual com-
petição saudável entre as facul-
dades. No momento de pegar
o touro, doutores e caloiros, de
sweat vestida, desceram à arena
e mostraram a garra iscapiana.
Infelizmente, a Semana Acadé-
mica do Porto ficou marcada por
um grande incidente digno de re-
gisto. Na noite anterior ao início
da Queima das Fitas, Marlon Cor-
reia, foi apanhado numa onda de
disparos por quatro assaltantes no
Queimódromo, enquanto traba-
lhava para o evento. O assassina-
to do jovem finalista de Desporto
não foi passado em branco pela
academia do Porto. Durante todas
as atividades (inclusive durante as
noites de festa no recinto), foi pres-
tado um minuto de silêncio em
memória do estudante bem como
Q
ueima das Fitas é sinóni-
mo de tradição e diver-
timento. É sair à noite,
voltar de manhã a casa e cruzar-se
com os pais, quando estes estão
a preparar-se para ir trabalhar. É
parar uma semana para deixar de
ser estudante e preferir o papel
de académico. Mas esses mesmos
(os “académicos”) são acusados,
ano após ano, de consumirem de-
masiado álcool, experimentarem
substâncias que não devem e de
agir sem consciência das conse-
quências dos seus atos. Afinal, o
que é que se “queima” realmente?
Quem já tem “experiência” nes-
tas andanças, decerto, já viu de
tudo no Queimódromo. Defendo
a teoria de que os universitários
estão na idade de experimentar
tudo, de sentirem novas sensa-
ções e de que não devem deixar
passar esta oportunidade, que só
nesta fase da sua vida lhes é dada.
Em sentido inverso, que créditos
têm aqueles que bebem até cair?
Ou os que se drogam ao ponto
de não saberem sequer o que es-
tão a fazer ou onde estão? Depois
da perda de noção da realidade,
vêm as infidelidades dos casais e
até as brigas que terminam com a
intervenção de seguranças… ain-
da mais violentos. Ao lado destas
rixas, ouvem-se… gargalhadas. O
filme mistura ação e terror, mas
para alguns parece de comédia.
Claro que a Queima utópica
também não deve passar pela au-
sência de cerveja, dos shots ou dos
brindes, além de que o consumo
de substâncias que deixem os es-
tudantes “alegres” também não
é fatal. Eu aponto ao exagero e à
falta de sensibilidade. Se perten-
ces ao novo conceito do “acadé-
mico”, então aproveita e diverte-
-te, mas nunca ultrapasses a linha.
A “Queima de Valores” agrava-
-se de ano para ano, mas aqueles
que dizem “estar à rasca” muitas
das vezes são os próprios “rascas”.
São esses novos “académicos”, sem
capa e batina, em detrimento de
drogas e álcool, que se indignam
quando a geração dos 40/50 os
desprezam, menosprezam e dizem
que estão a arrepiar caminho para
o agravamento da crise da nossa
sociedade. No fundo, estes come-
çam a ter argumentos demasia-
do válidos para serem ignorados.
Em miúdo, posso dizer que fu-
mar e beber não é catastrófico, mas
esses novos códigos com que leva-
mos todos os dias têm um “com
moderação” à frente, talvez a par-
te mais importante. A falta de le-
aldade dos casais, a inconsciência
outras formas de homenagem.
Esta será sempre lembrada
como “A Queima do Marlon”.
Andreia Martins
do perigo dos estupefacien-
tes, a violência e confusão
causada pelo álcool e, em
suma, a má conduta come-
ça a ser algo típico daquela
que deveria ser a mais bonita
tradição académica. A pa-
lavra-chave que me ocorre,
para resolver este problema,
chama-se “responsabilidade”.
Portugal debate-se com
uma grave crise económica e
chovem, diariamente, medi-
das para a resolver. Mas todas
as crises, sejam de que natu-
reza forem, começam sem-
pre numa só – a de valores.
José Pedro Loureiro
Oqueéaqueima?
14 | A Coluna, Junho2013
N
o passado dia 8 de maio
realizou-se mais um
FITA e, desta vez, a Tuna
de Contabilidade do Porto esteve lá
a marcar presença e a surpreender-
-nos com uma atuação que, com
certeza, será sempre recordada
com uma lágrima no canto do olho.
Foram a única tuna repre-
sentante do IPP e representa-
ram-no extremamente bem.
Tenhovindoaacompanharoper-
cursodatunaháquatroanoseposso
dizer que, voltar a pisar o palco do
Coliseu, foi mas do que merecido.
Comecei a ir às atuações porque
não entendia o porquê de gostarem
tanto daquilo. Eu própria achava
que uma tuna era apenas um grupo
de rapazes que tocava alguns ins-
trumentos e cantava qualquer coi-
sa. Enganei-me. Uma tuna é mui-
to mais do que isto. Pelo menos a
Tuna de Contabilidade do Porto é.
Ao longo destes anos conhe-
ci pessoas fantásticas e não po-
dia pedir melhor “bónus”. Vou a
quase todas as atuações e o FITA,
obviamente, não foi exceção.
Este ano fomos surpreendi-
dos com (à volta de) 60 mem-
bros em palco a tocar em
harmonia e dando-nos um mo-
mento para mais tarde recordar.
Depois de uma brilhante atu-
ação surpreendeu-me, também,
a falta de prémios. Não que es-
tes sejam o mais importan-
te de uma atuação mas, neste
caso, seriam um reconhecimen-
to da incrível prestação da TCP.
Ficaram em quarto lugar na clas-
sificação mas, para mim, foram a
tuna melhor da noite e para o ano
lá estarei para, mais uma vez, os
aplaudir com o entusiasmo de sem-
pre. Concluo dando os parabéns a
todososmembrosdatunaeagrade-
Tuna de Contabilidade do PortoFestival Ibérico de Tunas Académicas
música, prende 3500 pessoas aos
bancos, com o tema “La Noyée”,
um instrumental de Yann Tier-
sen e o qual a nossa Tuna adaptou
com bastante qualidade. Findo o
instrumental com tremenda ova-
ção, a Tuna dedica às donzelas
presentes no Coliseu
do Porto uma bela
serenata de Rodrigo
Leão, Voltar, que con-
tinua a emocionar o
público que faz alguns
momentos de silêncio
para interiorizar as pa-
lavras sentidas da canção.
Até ao final do concer-
to já ninguém tira par-
t i do dos lugares sentados.
Eis que chega a grande revelação
danoite.Emestreiaabsoluta,aTuna
convida-nos a brindar com os seus
magníficos pandeiretas, o tema
“Vinho do Porto” de Carlos Paião.
Se havia algum resistente à
música rejuvenescida da Tuna
de Contabilidade do Porto,
por esta altura estava rendido.
As palmas das mãos já doem de
tanto aplaudir quando a Tuna fina-
liza a atuação com outro tema em
estreia “Vuela Una Lágrima”. Com
um solista de cortar a respiração,
A Tuna de Contabilidade do Porto
deixa os braços do público arrepia-
rem-se uma vez mais para a
despedida de
uma atuação,
ou melhor,
de uma festa
que foi uma
autêntica ode
à Mulher.
Vitor Oliveira
De que é
feita uma Tuna?
S
e a resposta for de voz, ta-
lento, encanto natural e
capacidade de entreter,
então a Tuna de Contabilidade
do Porto está no bom caminho
para figurar entre os grandes no-
mes das Tunas no nosso país.
A atuação no Coliseu do Porto
fechou um ano memorável de-
pois de uma digressão pela Eu-
ropa fora e, segundo os próprios
elementos, não podia terminar
melhor pois foi a meta depois
de um ano intenso de trabalho.
A Tuna de Contabilidade co-
meçou a atuação com a fra-
se “Há sempre alguém que nos
diz, tem cuidado!”, uma aber-
tura a vozes para o tema “Soda-
de” bastante conhecido de uma
grande diva da música, Cesária
Évora.Eassimabremoespectáculo.
No fim da música a Tuna espera
palmas, principalmente de todos
os Iscapianos que pagaram bi-
lhete para os poder ouvir, e nin-
guém se faz rogado. A segunda
cendo a oportunidade que me de-
ram de “chegar mais perto” e de re-
almenteentenderoqueumatunaé.
Vanessa Azevedo Silva
A Coluna, Junho 2013 | 15
A Queima
Do Porto a Coimbra
S
e visitar uma Semana Aca-
démica é bom visitar duas
é ainda melhor. Como o
programa no Porto já estava bem
alinhavado, onde já constava na
agenda um par de convívios pro-
metedores, eis que aguça a von-
tade de experimentar a Queima
de Coimbra pela primeira vez.
Influenciado por uma amiga, não
resisti à oportunidade de testar
no terreno de que matéria é feita
a força académica conimbricen-
se e, verdade seja dita, o nome
faz jus à fama que lhe persegue.
O último dia de aulas estava a
custar a passar, mas a noite prome-
tia. Em jeito “warm up” a viagem
ao centro do país espevitava-me a
ansiedade e a curiosidade de per-
ceber as diferenças que vão do Por-
to a Coimbra ouvidas outrora da
boca por quem já deambulou por
entre estas duas históricas cidades.
O comboio de Aveiro até ao des-
tino final compunha-se. As bati-
nas pretas desfraldavam-se por
entre corredores e assentos. Os
trajes do mulherio, bem mais fe-
minino por estas paragens, con-
tornava mais eficazmente o corpo
roliço destas moças à procura de
festa. Era um entusiasmo eviden-
te, que nem a serenata da noi-
te anterior esmoreceu o calor de
quem aguarda impacientemente
por esta semana faz muito tempo.
Chegamos a Coimbra. A noite
assomou-se da cidade, mas nela
vive um colorido especial. Com
bilhetes na mão, era tempo para ir
de encontro com o grupo do ISEC
que calorosamente nos recebeu
para jantar. Uma espécie de comis-
são de boas vindas a este novato
nas lides Académicas, ou apenas
o cumprir de um hábito diário
em semana de Queima das Fitas.
Basicamente, nesta cidade é as-
sim que todas as noites come-
çam. Um banquete alargado em
gente e bebida, animação, canto-
ria e folia, perdendo-se a noção
do tempo e espaço, apenas todos
dando asas ao jubilo que todos
nós comungamos. O ser, com or-
gulho, estudante universitário.
A casa fervilhou e convivemos
durante longas horas. Vivia-se o
ponto alto da noite, mas era tempo
de sair à rua rumo ao Recinto. Sim,
porque aqui não há Queimódro-
mo. A caminhada longa e tortuosa
mereceu paragens mais ou menos
necessárias. Entre cânticos
e impropérios
atravessamos
o Mondego ao
somDJRyde.O
destino já se via
e ouvia ao longe.
O Recinto da
Queima de Coim-
bra apresenta vá-
rias diferenças em
comparação com o
Porto. É naturalmente m a i s
pequeno, tem dois palcos e várias
tendas dançantes. O piso de terra
batida, bem ao estilo festivaleiro,
faz erguer um pó que nos cobre da
cabeça aos pés. Mas o elemento de
maior destaque é inexistência das
famosas barraquinhas. O que na
nossa Queima é o “Ex Libris”, em
Coimbra não existe. Ou melhor,
fica confinada à semana da Latada.
Não é melhor, nem pior. É ape-
nas diferente a Queima das Fitas
conimbricense. É percetível na-
quela comunidade estudantil o
verdadeiro espírito de entreajuda
e companheirismo. Pude consta-
tar isso ao jantar. O ambiente lá
vivido foi indescritível e tornan-
do quase dispensável todo o serão
que se seguiu. A ida ao Recinto
revelou-se, por isso, uma mera for-
malidade, apenas servindo para
comprovar que as barraquinhas
do Porto têm um carisma peculiar.
Acima de tudo valeu pela expe-
riência e para conhecer gente boa!
Nelson Carvalho
16 | A Coluna, Junho2013
Opinião
Orgulho Azul e Vermelho
Mais um ano, mais um sem número de dias de “glória”. Este é o balanço que
faço de mais uma temporada académica no Instituto Superior de Contabili-
dade e Administração do Porto. Quem por cá passou, sabe a que me refiro.
D
entro do maior propó-
sito do ensino supe-
rior - educação - somos
conhecidos pelos bem formados
contabilistas. Há ainda estatís-
ticas (confesso que não sei se já
mudaram) que provam que o IS-
CAP é o melhor a formar pessoal
dentro dessa área, advindo, daí, a
muita empregabilidade de Con-
tabilidade e Administração. Já o
Marketing é bastante procurado e
só o especializado IPAM é capaz
de superar o nosso instituto nessa
vertente. De salientar que, ainda
assim, o curso é de elevado pres-
tígio. Comunicação Empresarial
tem a particularidade de estar a
evoluir e a tornar-se cada vez mais
importante nos dias de hoje, sem
esquecer a polivalência que o cur-
so com maior média do instituto
confere aos seus formandos. Num
geral, a formação iscapiana é bas-
tante razoável, mas com a crise e a
importância que as empresas vão
adquirindo a cada dia, podemos
ter cada vez maior concorrência
para as entradas nos nossos cursos.
Depois, a nossa AE. Alguém
fica indiferente ao Isculturap?
Quem não conhece os check-
points do ISCAP? E os nos-
sos sucessos no Interiscas?
Pois é, todos os nossos departa-
mentos funcionam com grande
eficácia e eficiência. Solidificamos
a nossa presença nessa casa cha-
mada FAP, ganhamos respeito e
os nossos eventos também são um
motivo de orgulho. A receção de
personalidades de renome, como
Júlio Magalhães, as grandes afluên-
cias carnavalescas e o recente “bis”
no Interiscas, com duas Taças Mag-
nas, marcaram os últimos anos.
Então e a praxe? Basta ver a quan-
tidade de doutores e caloiros que
aderem, ano após ano. Quando a
praxe azul e vermelha...
e preta sai à rua, “faz o
chão tremer”. Quase re-
clama lugar cativo na Serenata, é
barulhenta na Latada e ganha o
prémio de melhor carro do corte-
jo, ano após ano. Quem tem mais
tradição que nós? Que faculda-
des se orgulham da sua “Sala 2?
A tuna é outra forma de expres-
são... e orgulho. A organização
do FETUF deste ano, por parte
da Tuna Feminina, é sinal da sua
dedicação. Já a Tuna de Contabi-
lidade até se dá ao luxo de orga-
nizar digressões pela Europa e,
recentemente, “apurou-se” para
o mais prestigiado festival de tu-
nas académicas - FITA. No entan-
to, o grande “trunfo” da TCP é o
seu espírito de grupo e, quem já
teve a experiência, pode testemu-
nhar a existência esse sentimento.
Razões para se gostar de ser isca-
piano não faltam, mas falta a prin-
cipal - a união. Desde que se entra
no ISCAP que imediatamente
notamos que somos hospitaleiros,
gostamos de festas (é verdade),
mas também somos... amigos.
São estes os argumentos que apre-
sento para gostarmos de andar
cá. Afinal, nem tudo são “secreta-
rias”...
José Pedro Loureiro
A Coluna, Junho 2013 | 17
A
pós acabar o ensi-
no secundário e com
as provas de ingres-
so feitas, a ansiedade de sa-
ber o resultado das colocações
no ensino superior era grande.
Para minha surpresa, tive a
sorte de entrar na minha pri-
meira opção: ISCAP, Marketing.
Não sabia o que me esperava e,
com apenas 18 anos acabados de
fazer, vi-me obrigada a deixar a pe-
quena cidade para vir morar para a
Invicta e foi a partir daqui que a mi-
nhavidadeuumavoltade180graus.
De um momento para o outro
todo o controlo e regras que até en-
tão me eram impostas pelos meus
pais desapareceram e eu tive que
começar a fazer as minhas pró-
prias escolhas e decisões sozinha.
A verdade é que logo no primei-
ro dia tive que fazer uma grande
escolha, ser ou não pela praxe. A
minha escolha foi rápida e deci-
di logo ser pela praxe no ISCAP.
Apesar de muitas vezes me sentir
desorientadaecomsaudadesda“ter-
rinha”, com ajuda da praxe fui-me
integrando neste novo ambiente.
O tempo foi passando e fui
Uma volta de 180 graus
criando laços de amizade com
pessoas que nunca antes tinha
visto e que estavam na mesma
situação que eu. Com elas fui
vivendo experiências e aventu-
ras que nunca pensei em viver.
Todos os cafés no “Aromas”,
as saídas à noite, os jantares, a
praxe… fizeram com que cada
vez mais me sentisse em casa.
Passou quase um ano des-
de o primeiro dia em que entrei
no ISCAP e já não me consigo
imaginar sem este espírito aca-
démico que este Instituto e a ci-
dade do Porto proporcionam.
Uma coisa é certa, en-
trar no ensino superior até
foi fácil, o pior vai ser sair.
Ana Machado
Queen; Skrillex;; Eminem; Muse;
Metallica; Nirvana; ACDC
Sopa de Letras
Sudoku
Era uma vez um tratador de
ursos que se reformou. Qual
o nome do filme?
Adivinha
As soluções serão lançadas na tua página d’A Coluna, no facebook.
18 | A Coluna, Junho2013
Palavras Cruzadas
1.Profissional de jornalismo que obtém e organiza a informação através de fotografias de pessoas, acontecimentos e situações; 2.Destacável, consagrado a um assunto
particular, que se faz sair com o jornal.; 3.Título principal na edição do jornal, geralmente composto a toda a largura da primeira página e destacado com grandes
letras.; 4.Relato pormenorizado e vivo de um acontecimento, baseado no que o repórter viu, ouviu e investigou.; 5.Declarações de alguém, obtidas de forma direta
por um jornalista e publicadas pelo jornal.; 6.Pessoa que trabalha no jornal e que se ocupa da redação de artigos; 7.Artigo de um periódico, da responsabilidade da
direção, e que reflete as tendências do mesmo; 8.Brochura ilustrada, dedicada a assuntos de interesse geral ou apenas de uma especialidade, que faz parte integrante
da edição do jornal todas as semanas e geralmente não pode ser vendida separadamente; 9.Anúncios comerciais divulgados em secções especializadas do jornal;
10.Jornal que sai todas as semanas; 11.Palavra inglesa usada para designar um desenho humorístico publicado no jornal, caricaturando ou criticando uma figura ou
situação; 12.Jornal diário que sai de manhã; 13.Textos de certa extensão, que fazem parte do jornal, de natureza informativa ou de opinião; 14. Local onde os jorna-
listas preparam e redigem o jornal; 15.Jornal que sai todos os dias; 16.Horizontal: Rubrica do jornal, onde são relatados e comentados, de um ponto de vista pessoal,
notícias ou episódios.Vertical: Notícia importante que um jornal publica, antecipando-se aos outros, e que é posta em destaque com grandes caracteres; 17.Jornal
diário que sai de tarde ou à noite.
Logótipo Vencedor
Preparados para o próximo? É já amanhã!
Vamos reverter as condições meteorológicas recentes com um
DRESS CODE: PRAIA.
Concurso de Logotipos Checkpoint
A Coluna, Junho 2013 | 19
Torneio FIFA
III ISCAPADELA Desportiva
Dias 24, 25, 26 e 27 de Julho
- Furadouro -
www.facebook.com/ aeiscap.iscapadeladesportiva
20 | A Coluna, Junho2013
Associação de Estudantes do ISCAP
Rua Jaime Lopes Amorim, 4465 - 004 S. Mamede Infesta
Tefefone 224908204
Emai: comunicacao.aeiscap@gmail.com

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Atualização do Jornal A Coluna de Junho de 2013

  • 1. A Coluna, Junho 2013 | 1 www.facebook.com/JornalaColuna
  • 2. 2 | A Coluna, Junho2013 C om a equipa d’A Coluna agora definida, trazemos- -vos artigos já com a personalidade de quem os escreve, vincada. Desde os artigos informativos aos mais opinativos, parti- lhas de vivências, passando por fotografias de atividades passadas e atividades que ainda estão para vir, espero que se divirtam com mais uma edição do vosso Jornal. Junta-te à nossa equipa! Porque juntos, somos informação. Vanessa Azevedo Silva Diretora Jornal A Coluna Jornadas de Marketing pag. 3 Seminário Comunicação Empresarial pag. 5 InterIscas 2013 pag. 6 Feira Internacional pag. 9 Julgamento pag. 10 Ourense pag. 10 ISCAP OPINIÃOOrgulho Azul e Vermelho pag. 16 Vivências pag. 17 Queimapag. 11 Sumário Lazerpag. 17 Vanessa Azevedo Silva Maria Maia José Pedro Loureiro Andreia Martins Maria Medo Seco Biai Ricardo Vasconcelos Patrícia Morais Nelson Carvalho Daniela Araújo Ana Machado Rui Batista Sara Oliveira Ana Silva Mafalda Pacheco Sofia Sá Catarina Mendes Patrícia Morais Design Fotografia Escrita AEQUIPA
  • 3. A Coluna, Junho 2013 | 3 ISCAP Precisamos de pensar Out of the boxJornadas de Marketing 2013 C omo já vem sendo há- bito, nos dias 17 e 18 de Abril de 2013, realizou- -se mais uma edição das Jornadas de Marketing no ISCAP, a XIII edição. “Despidos de preconcei- to”, os alunos da Licenciatura de Marketing, presentearam uma vasta plateia com boas surpresas. As expectativas eram elevadas, de toda a comunidade do ISCAP mas tam- bém de todos os visitantes que, de ano para ano, tendem a ser mais. Todos esperavam o mesmo des- te evento: por um lado conhecer e aprender com o que cada ora- dor tinha para contar, por outro a boa disposição dos mesmos. Sessão de Abertura Vice-presidente do ISCAP: Pro- fessora Diana Vieira Começou a sua palestra com a frase “Estava à espera de este ano derrubar o preconceito de as pa- lestras começarem sempre atra- sadas”, mostrou-se satis- Vice-presidente do IPP Profes- sora Anabela Mesquita Mostrou-se igualmente orgulho- sadaorganização,comvotosdeque esta já tradição continue. Tendo confessado que ao ler o cartaz pen- sou “Ai que atrevidos” e estranhou os títulos de algumas palestras, e só os percebeu depois de associar ao tema da jornada, o preconceito. Reforçou que dormir é bom e importante, tendo partilhado a história de que quando era crian- ça não gostava nadinha de dor- mir e achava que só em sua casa se dorme, até o dia em que teve a necessidade de dormir fora da sua casa, onde finalmente se aperce- beu que não era só ela que dor- mia mas sim todas as pessoas. Terminou o seu discurso em tom de brincadeira, dizen- feita com a organiza- ção na esco- lha dos ora- dores e por esta jornada também ser uma forma de diferenciação do ISCAP com as outras faculdades. Aproveitou o mo- mento para despir desde logo o precon- ceito “ dormir é perda de tempo” defendendo que é durante o sono que as funções corporais e mentais são restauradas e o corpo é prepa- rado para enfrentar o dia seguinte comenergiaefacilidadenaconcen- tração. Para termos um dia produ- tivo precisamos de descansar, sem descanso somos influenciados ne- gativamente na nossa capacidade de avaliar riscos e tomar decisões. Numa sociedade onde a gran- de ironia é que a maioria quer ser diferente, sendo todos iguais nesse ponto, raros são aque- les que fazem a diferença. A vice-presidente do IS- CAP incentivou os jovens es- tudantes a fazerem o raro..
  • 4. 4 | A Coluna, Junho2013 do que a eloquência, quan- do passou por ela, foi a correr. Coordenador da Licenciatura de Marketing ISCAP Deu os parabéns aos organi- zadores da jornada, não queren- do ele ficar fora do tema falou do “Orgulho” e da sua conotação negativa, dizendo que há dois ti- pos de orgulho, o bom e o mau. Diz-se de “bom orgulho” aquele sentimento de satisfação de quan- do empreendemos alguma coisa e vamos até ao fim com sucesso, tendo consciência do esforço e que terávalidoapena.Alcançandouma alegria interna que chega em forma de paz e serenidade, permitindo dizer que se quis e que se chegou lá. “Mau orgulho”, o facto de não reconhecermos os nossos erros. Que por vezes até os reconhece- mos com aquela dorzinha fina mas confessar a outros é outra coisa. É duro reconhecer mas está no nos- so ser e não sai, bloqueia-nos, pa- ralisa as nossas palavras e ações e seria preciso um esforço sobrena- tural para ter que admitir. Por isso não admitimos os nossos erros, não pedimos desculpa. Preferi- mos viver com aquele sentimento angustiante do que nos rebaixar (se é que seria rebaixar) a admitir aos outros que estamos errados. Seguidamente despiu o precon- ceito de que os professores são barreiras para o conhecimen- to, dizendo que eles são o aces- so e ponto inicial, não a barreira. Antes de terminar o seu discurso referiu que o melhor destas pales- tras é poder ter os alunos que traba- lham e estão motivados nas jorna- das, terminando-o com uma frase sobre o tema de Einstein, “Oh Tris- te época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”. Oradores Tiago Carvalho, bioquímico e Doutorado em “ Neurociência computacional” foi quem deu iní- cio ao primeiro dia desta edição. O objetivo deste orador, acabar com a ideia feita de que “lá fora é que se está bem”, deu asas a um discur- so longo mas muito interessante sobre a sua experiência de vida, o porquê de querer voltar a Portugal depois de tantos anos passados nos Estados Unidos, a sua vontade de alguma forma, poder contribuir para o desenvolvimento do nos- so país e, claro, sobre o seu proje- to, um software de produtividade para laboratórios de investigação científica. Numa altura em que tantos jovens licenciados portu- gueses apenas veem como opção sair do país, Tiago deixa uma im- portante mensagem: aproveitar as oportunidades que temos cá den- tro que, afinal, são sempre tantas para quem tem talento e ambição. Seguiu-se Filipe Carrera, um for- mador e orador com longa experi- ência empresarial e académica, que veio refutar o preconceito “o digital já não traz nada de novo”. Atual- mente Coordenador da Pós Gradu- ação Marketing Digital no IPAM, abordou temas como: Networking, Social Learning, Marketing Digi- tal, Comunicação e trabalho cola- borativo. Numa era cada vez mais digital, deixa a sua ideia: em cada empreendedor há um networker. João Lopes Martins, Licenciado emDireito,éumexcelenteexemplo de criatividade e inovação. Conta já com vários softwares no mer- cado como: LawRD, Reports on Demand e mais recentemente um novo projeto e uma nova startup – Niiiws. Este projeto consiste numa aplicação personalizada para iPad, quetrazaténósasmelhoresnotícias da imprensa nacional. “Ninguém quer estar informado em tempo real” é algo em que este networker nato não consegue acreditar. Para terminar o primeiro dia, Pedro Aniceto, Gestor de Produ- to e responsável de Marketing do maior Apple Premium Reseller em Portugal mostrou que a ideia de “Ser mac é só para alguns” é algo que tem vindo a querer mu- dar na mente dos consumidores. Pedro Sousa, CEO Pedro Sousa Studio, deu início ao segundo dia das Jornadas, com o tema “Não consigo diferenciar um objeto co- mum”. Ao longo do seu discurso, desenvolveu a ideia de que “atra- vés do empreendedorismo, do de- sign e do marketing podemos ser tão mais assertivos, ambiciosos e vencedores quanto quisermos.”. A refutar o tema “comércio de rua não é atrativo”, esteve presen- te Pedro Caride, fundador e res- ponsável pela Por Vocação. Na sua opinião, as lojas de hoje em dia são os noticiários dos anos 80 porque, para além de as pessoas no modo online estarem mais in-
  • 5. A Coluna, Junho 2013 | 5 formadas, serem mais exigentes, procurarem mais variedade e ser mais rápido, “o comércio de rua não estimula a sensação de vitó- ria”. A mentalidade portuguesa tem de mudar e para isso precisa- mos de pensar “Out of the box”. Gustavo Mendes, brand mana- ger Pans&Companhia, foi o ter- ceiro orador do dia. Fez uma ex- posição bastante clara sobre como diferenciar uma marca de um mercado, o que considera essen- cial para uma marca sobreviver. PietHein Bakker, founder/CEO da Milkaway Formats, também esteve presente nesta XIII das Jor- nadas de Marketing. Refutou o tema “Um reality show por si só é um sucesso”, dando o exemplo de que um bom projeto com o ma- rketing errado pode acabar por morrer. Ao longo do seu discurso deixou a ideia de que, em televisão, não se pode prometer uma coisa que não se cumpre e acrescentou que não devemos ir mais longe do que aquilo que o público quer. Terminada a intervenção do Piet Hein, os participantes tiverem a oportunidade de ouvir o Presidente daAssociaçãoPortuguesadeProfis- sionais de Marketing, Rui Ventura, que veio falar sobre Re-Evolução. No final, a organização prome- teu que a XIV Edição das Jorna- das de Marketing irá ser tão ines- quecível como foi a deste ano. Patrícia Morais, Ricardo Vasconcelos e Seco Biai UPDATE YOURSELF A ssim se denomina o slogan daquela que foi a segun- da edição do Seminário de Comunicação Empre- sarial. Este realizou-se no dia 28 de maio no Gran- de Auditório, organizado pelos alunos deste mesmo curso. Foram abordados temas ligados às várias vertentes da comunica- ção, tais como a política de marketing e de valor, tendo como objeti- vo proporcionar um reflexo de realidade comunicacional que tem até agora passado despercebida no mundo académico. Adelino Cunha e Custódio Oliveira foram alguns dos nomes sonantes deste evento. O mesmo visou sensibilizar a comunidade académica e profis- sional da fulcralidade da comunicação no mundo empresarial. Maria Medo
  • 6. 6 | A Coluna, Junho2013 InterISCAS Dia 1 O InterIscas ’13 realizou- -se em Lisboa dos dias 10 a 12 de abril. Eram 5h da manhã quando os participantes do InterIscas ’13 co- meçaram a chegar à sala de conví- vio da AEISCAP para efetuarem o check-in: confirmar a sua presença e levantar a sweat do evento. Por volta das 6h30 da manhã dirigimo- -nos todos então para as camione- tas com a nossa exagerada quanti- dade de malas e iniciámos a viagem com destino ao Centro Desporti- vo Universitário de Lisboa, para a sessão de abertura do evento. Ainda que com frio e sono, con- seguimos ter uma entrada triunfal: às 10h em ponto, envergando as camisolas vermelhas com orgu- lho e fazendo todos os olhares se desviarem para nós - “Oh, chegou o Porto!” - deviam pensar eles. Finda esta sessão, apressá- mo-nos para o almoço e para os primeiros jogos do dia. O primeiro dia foi contra o IS- CAA e, a meu ver, correu muito bem. Os dois Institutos do norte tiveram uma disputa saudável e sem confusões, ainda que o Por- to tenha provado ser mais for- te na maioria das modalidades. O pior do dia 10 aconteceu à noite, quando alguns dos partici- pantes foram à discoteca Urban Beach, sendo que esta seria uma festa especial para o evento já que constava no cartaz de atividades mas, pelos vistos, não era para to- dos. Sem qualquer razão aparente, um dos nossos colegas, Seco Biai, foi espancado (sim, palavra um tanto ou quanto forte, mas aplica- -se bem ao caso) por vários se- guranças da mesma discoteca. E tudo porque, supostamente, estava “desportivo demais”. Isto gerou al- guma revolta entre nós e talvez um pouco de desânimo porque fomos para nos divertirmos e não para sermos maltratados, mas acredito que quando se está na mó de bai- xo, é quando se prova muita coisa e aqui provou-se que o ISCAP é só um, mesmo nos piores momentos. Dia 2 No segundo dia, ainda que can- sados e com poucas horas de sono, voltámos ao Centro Desporti- vo com a mesma garra e vonta- de de ganhar que tanto carac- teriza um verdadeiro iscapiano. Neste dia, os jogos foram con- tra o ISCAL, ou seja, o dia mais difícil, de maior esforço, de maior
  • 7. A Coluna, Junho 2013 | 7 confusão entre claques e o dia em que nos apercebemos de que a coisa afinal ainda podia cor- rer pior do que já tinha corrido. Se ainda havia dúvidas, estas foram dissipadas: fomos insulta- dos, “roubados” e apercebemo- -nos de que a organização do evento estava um tanto ou quan- to aquém do que era suposto. A equipa organizadora de Lis- boa deixou muito a desejar, mis- turando-se com a claque e sendo piores que muitos dos simples apoiantes, foram os mais mes- quinhos e foram aqueles que me- nos se importaram com o que se passava à volta: insultaram, mos- traram o dedo e ficaram indife- rentes em relação a muita coisa. Foi no jogo de andebol mascu- lino que o bom senso da organi- zação foi posto à prova quando o nosso colega, André Romualdo, se magoou. Ficámos todos ex- tremamente nervosos porque, a maioria das pessoas que lá es- tava, nunca tinha visto nada as- sim (deslocação de um joelho). Desesperámos por uma ambu- lância, falámos mais alto, mos- trámos a nossa revolta perante toda aquela indiferença, ouvimos “não temos ambulância e então?” e, ainda assim, não fomos en- tendidos. Felizmente para o nos- so colega não foi nada de gra- ve e já está pronto para outra! Este também foi o dia do jogo em que mais unhas se roeram: o jogo de basquetebol masculino. Um jogo equilibrado, suado e muito desejado, tendo em conta que, su- postamente, é a modalidade rainha no ISCAL. Gritámos, sentimos, quisemos e conseguimos. Sofre- mos até à última mas, para além de ganharmos o jogo contra o ISCAL, fomos campeões na modalidade. A noite foi passada no Bar Lisboa Marina que, desta vez, decorreu sem problemas. Existe o hábito en- tre os outros ISCA’s de gritar “o Por- to não sai à noite” mas, no entanto, nesta noite fomos os únicos a sair à noite. Porque será? É que à noi- te, a história é outra com o ISCAP! Dia 3 Terceiro e último dia, por sua vez contra Coimbra. Um dia que aparentava ser fácil mas que deu mais trabalho do que o esperado. Fomos mais fortes numas mo- dalidades e mais fracos noutras, um dia, portanto, equilibrado. Neste dia os jogos começa- ram e acabaram mais cedo por- que era o dia do jantar final e da gala de entrega de prémios. Neste jantar fiquei responsá- vel pela contagem do pessoal para que ninguém se atrasasse e para que ninguém ficasse de fora. Houve, obviamente, proble- mas: atrasos que não foram nos- sos e pessoas que ficaram de fora, sem espaço para jantar. Pouco antes de fazer a chamada ameaçaram não deixar o “pessoal de vermelho” entrar caso conti- nuassem a cantar/dizer asneiras porque estariam lá pessoas que nada tinham a ver com o jantar. Mais uma vez fomos mal- tratados mas, no jantar, foi notória a união do Porto, Coimbra e Aveiro contra toda a in- justiça e má organização de Lisboa. Mais uma vez ameaçaram e dis- seram que nós, “mau povo” (co- locando em palavras brandas), não voltaríamos a entrar se não nos calássemos e se não saísse- mos rapidamente do restaurante. Acusaram-nos de mandar very li- ghts do andar de cima para o an- dar de baixo pondo em causa a saúde das pessoas que lá estavam. Note-se que, neste jantar, con-
  • 8. 8 | A Coluna, Junho2013 támos com a presença do Pre- sidente do ISCAP, o Professor Dr. Olímpio Castilho e que, ob- viamente, jamais faríamos algo que pusesse em questão o bom nome do nosso Instituto. Não foi, de todo, por isso que lá fomos. No fim do jantar, foi decidido que não ficaríamos para a fes- ta porque sabíamos que a coisa poderia dar para o torto, o que, mais uma vez, provou a união de todos os participantes do ISCAP. Trouxemos os prémios de 1º lugar no Basketball Masculino e no Futsal Feminino, melhor jogador de Basketball Masculi- no e melhor jogadora de Ténis. No fim das contas, conquistamos o segundo lugar, voltámos para o Porto sem a taça Magna mas com a nossa dignidade intacta. Aproveito para dar os parabéns a todos os atletas que vestiram a camisola do ISCAP com orgulho, esforço e dedicação e também a toda a equipa que se envolveu, de alguma forma, na organização. Fi- cou provado que, mesmo no meio da confusão, o ISCAP consegue dar a volta por cima e manter as coisas a funcionar corretamente. Como alguém disse, neste in- teriscas foi possível assistir a dois momentos de fraternidade e soli- dariedade incríveis que foram col- matados com toda a raça e atitude iscapiana. Mais do que uma orga- nização, saímos de lá uma equipa. Para terminar, fica a dica: pior do quetermauperderétermauganhar. Para o ano estaremos em Avei- ro para provar que nada enfra- quece o ISCAP, pelo contrá- rio, voltaremos mais fortes e com maior vontade de ganhar. “É na bôa!” Vanessa Azevedo Silva
  • 9. A Coluna, Junho 2013 | 9 N o passado dia 30 de Maio, juntamente com o Gabinete de Relações Internacionais (GRI) a AEISCAP organizou uma Feira Internacio- nal que tinha como intuito pro- mover a interação entre os alunos do ISCAP, os alunos estrangei- ros, os alunos de intercâmbio e os alunos de mobilidade Erasmus. Este dia cheio de atividades co- meçou de manhã com uma ses- são de abertura na tenda que con- tou com a presença da Professora Dra. Rosário Gâmboa, Presidente do IPP, do Professor Dr. Olímpio Castilho, presidente do ISCAP e a Dra. Alexandra Albuquerque, Co- ordenadora do GRI. Em seguida, preparamos nos jardins do ISCAP um conjunto de jogos tradicionais portugueses, como o jogo da ma- lha, da sueca, corda, das latas e do pião que dinamizaram esta bela manhã. Os participantes obtiveram ainda uma t-shirt que mais uma vez promovia o conceito do dia: “We love International Culture”. Durante a tarde, organizamos uma feira gastronómica onde alu- nos de nacionalidades diferentes, mais especificamente da Rússia, República Checa, da Sérvia, da Grécia e de Cabo Verde prepa- raram alguns pratos típicos dos seus países. Em parceria com o GRI tivemos uma sessão de es- clarecimento de Erasmus, não só dada pelos devidos responsáveis e professores, mas também por al- guns alunos que já fizeram Eras- mus e que se disponibilizaram a falar sobre as suas experiências. Pelo fim do dia foram dedicadas duas horas aos nossos compatrio- tas brasileiros, onde a típica música brasileira, as caipirinhas, os briga- deiros e biquínis não podiam faltar. E para acabar em beleza, um jantar final tradicionalmente português onde contamos ainda com uma agradável surpresa: a atuação da Tuna de Contabilidade do Porto. Enquanto Associação de Es- tudantes, temos consciência do quanto este tipo de atividades lú- dicas são fundamentais para pro- mover as mais variadas culturas e a riqueza do nosso país. Por ou- tro lado, cria uma proximidade maior entre toda a comunidade Iscapiana, o que a nosso ver é fun- damental para o fortalecimento da nossa imagem como Associa- ção de Estudantes preocupada em evoluir no que diz respeito ao intercâmbio cultural, de forma a que todos os anos a nossa feira in- ternacional seja cada vez melhor. É importante referir o sucesso deste ano, que contou com apro- ximadamente com 200 participan- tes o que demonstra que através da cultura é possível observar a importância da diversidade e plu- ralidade cultural nos dias de hoje. Maria Maia Feira Internacional
  • 10. 10 | A Coluna, Junho2013 1 3h45 em frente à Associação de Estudantes. Com a auto contagem feita, os caloiros foram direcionados silenciosa- mente para aquele que seria o Jul- gamento do Caloiro. Após umas breves palavras da Comissão de Praxe, foi lecionada a inesquecível música “Nós, os caloiros, vamos morrer”. No entanto, por ser uma música tão complicada, até todos atingirem o ritmo ideal, foram pre- cisas cinco horas dentro da sala 2. Aquela quarta-feira ficou marcada por ser um dos dias mais quentes do ano até à data o que compli- cou ainda mais a situação daque- les que já estavam habituados ao calor da nossa sala quentinha. Por estes mesmos motivos, este dia fez com que muitos relembrassem o primeiro dia de praxe, aquele em que os alunos supostamente iam buscar os ditos “horários”… Já passava das 19h quando os ca- loiros foram dirigidos para o famo- so percurso do julgamento até ao spot de eleição. Chegados ao “tri- bunal”, deu-se inicio à apresentação dos jurados, advogado de acusação, advogados de defesa, respetivas testemunhas e o magnânime juiz. O 1º réu foi o caloiro acusado pelo hediondo crime de se es- conder atrás de uma porta de vi- dro a comer uma sande de atum para escapar às mãos dos exce- lentíssimos senhores doutores. Este foi julgado, sofrendo a pena de “ler uma passagem “bíblica” ”. Seguidamente foram julga- dos os três caloiros acusados de ter criado uma página numa rede social para confraterniza- ção de caloiros deste ano, levan- do de pena, um doce banho de substâncias não identificadas. Depois foram à frente os ca- loiros apanhados a jogar PES na Associação de Estudantes, como se de gente se tratasse. Julga- dos e encaixotados assim foram. Muitos mais foram levados a jul- gamento e tiveram o privilégio de ter a sua cabeça a servir de taça para bater ovos e ganhar uma das sapatilhas com uma lembrança. Um julgamento, bastan- te surpreendente e que, sem dúvida, ficou para relembrar. Maria Medo O dia do Julgamento ISCAPASSEIO OURENSE R ealizou-se no dia 6 de abril o inesquecível “ISCAPAS- SEIO”. Esta versão, “à IS- CAP”, do comboio do caloiro con- toucomcercade500iscapianosque invadiram por completo Ourense. Para aqueles que já cá estão há mais anos foi mais uma viagem do grandioso Instituto a uma cidade espanhola, onde o azul, o verme- lho e o preto tingiram as cidades e revelaram o verdadeiro sentido de praxe. (A estreia foi em Santiago de Compostela, no segundo ano esti- veram em Salamanca e no terceiro na Corunha). No entanto, para os caloiros deste ano atingiu um ní- vel completamente diferente. Esta “manada” provou mais uma vez que são muito mais que um largo número e impôs, sem dúvida algu- ma, a soberania e singularidade do ISCAP, no que toca a valores pra- xísticos.OdiafoipassadoentreCo- missão de Praxe e respetivos gru- pos o que permitiu aos caloiros dar uma volta pela cidade das Burgas e conhecer os principais marcos. Mas o alto da viagem foi a noite. Os iscapianos misturaram-se numa discoteca espanhola, onde foram muito bem recebidos por nuestros hermanos, que se mostraram muito agradados com a nossa visita. En- tre fotos e muita dança, foi um au- têntico “checkpoint” à espanhola. Já o sol nascia quando os 14 autocarros se preparavam para partir, com as centenas de es- tudantes já cansados do longo dia que passaram, mas já dese- jando para si próprios, voltar. Com efeito, foi criada uma letra sofisticadíssima no que toca a com- paraçõescomoseuoriginal…eque marcou sem dúvida esta viagem. Maria Medo. “Dizem que somos loucos da cabeça, Amamos o ISCAP com certeza”
  • 11. A Coluna, Junho 2013 | 11 Especial Queima C om mais de uma sema- na de antecedência, a tua Associação de Estudantes começou os preparativos para a Se- mana da Queima das Fitas que se avizinhava, com a montagem da sua barraquinha. Juntamente com a Praxe do nosso Instituto, caloiros e membros da AEISCAP dedica- ram-se afincadamente a montar as barraquinhas onde todos nós paramos para “ir beber um copo” durante a festa dos Estudantes. Esta atividade exigiu o esfor- ço de todos em termos físicos e de tempo. Contudo, a avaliar pela vontade que mostravam a cada dia de montagem, assume- -se que foi feita com o maior gos- to pelos iscapianos presentes. Andreia Martins E ste ano realizou-se mais uma Queima das Fitas no Porto. É sobretudo o feste- jo de mais um ano académico que chega ao fim e reúne a presença de milhares de estudantes da Acade- mia do Porto. O Queimódromo enche-se de preto e branco ou é preenchido por uma imensidão de cores, representando cada cor a sua casa. Mas qual será o significa- do que tudo isto representa? Será apenas mais uma festa e coleção de ressacas ou terá um significado pessoal para cada um? E aqueles estudantes, que antes de fazerem parte da academia do Porto estuda- ram noutro lado e o traje é diferen- te? Qual será o motivo que os faz “marcar a diferença” num ambiente onde, contudo, somos todos iguais? Muitos são aqueles que sentem o verdadeiro espírito académico e que se juntam para celebrar o cul- minar de mais um ano. É na Quei- ma que se comemora o auge de mais um ano de estudos e de novas amizades e que, apesar da crise, não deixou de concentrar multidões. A Queima não é só feita por barracas, concertos, álcool, con- sumo de substâncias ilegais, entre outros. Aparte disto, é essencial- mente onde e quando se vive um espírito académico, um espírito de camaradagem e se desfruta de um sentimento de liberdade ao som de boa música e junto da- queles de quem mais gostamos. Daniela Araújo Sons da queima A queima 2013 foi marca- da pelo bom ambiente e boa disposição dos es- tudantes. As idas às barracas não deixaram ninguém indiferente, no entanto, foram os concertos que fizeram muitos vibrar. Fizeram-se ouvir Bloc Party, José Cid, Gabriel o Pensador, entre outros, no entan- to, como geralmente acontece, al- gumas bandas destacaram-se mais. Quarta-feira o palco do Quei- módromo foi ocupado pelos Ex- pensive Soul que tiveram casa cheia. Fizeram-se ouvir músi- cas como a romântica “O amor é mágico” e o inesquecível tema referente a Leça da Palmeira “Terra mais bonita de Portugal”. A harmonia e boa vibe fez-se sen- tir durante a atuação, refletindo-se nacantoriauníssonadostemasmais marcantes, por parte dos ouvintes. A habitual noite dos Xutos e Pon- tapés foi trocada pela performance dos incríveis Knife Party. Cerca das 22h30 o holandês The Frederik já começava a trabalhar na sua mesa de mistura, no entanto com uma reduzida audiência, situação que foi mudando gradualmente com a chegada dos loucos autocarros gra- tuitos da Queima. Já batiam as 23h quando os Beatbender iniciavam a subida do termómetro , animando o público que ansiosamente aguar- dava pelo que seria o ponto alto da noite. Passando, novamente The Frederikatéà1hdamadrugada.Foi a partir daí que começou a loucura. Os australianos fizeram rolar sons como ”Internet Friends”, ”Antido-
  • 12. 12 | A Coluna, Junho2013 te” e “Who’s Gonna Save the World Tonight” enlouquecendo por com- pleto os jovens e dando início aos conhecidos “moshes” que, para al- guns, não correram lá muito bem. A noite de sexta foi a que reu- niu uma maior variedade de pes- soas que, apesar da discrepância de idades, cantaram juntas temas como “Homem do Leme”, ”Cir- co de Feras” e “Quem é quem”. Foi prestada também homena- gem ao jovem Marlon Correia, com o tema ”Faca no coração”. Oconcertoterminoucomosclás- sicos ”À minha maneira”, ”Conten- tores” e “A Minha Casinha” a serem cantados por todos aqueles que sa- biam as letras e aqueles que sim- plesmente traulitavam os refrões. A última noite de queima, con- tou com a atuação dos Gogol Bordello, classificada por mui- tos como “a melhor da semana”. A noite começou cedo com uma banda pouc conhecida que arrancou, no entanto, muitos sorrisos e comentários compa- rativos à banda Mumford and Sons em versão portuguesa. Brass Wires Orchestra leva- ram um grande aplauso após afirmarem que os Portuenses fa- zem a melhor queima do país, ao contrário da generalidade que acredita ser a de Coimbra. Os agradecimentos não foram só dirigidos ao público e à cida- de mas também, a Manuel Cruz, dos Ornatos Violeta, que gentil- mente lhes emprestou o banjo depois de o instrumento da ban- da se ter estragado durante a via- gem de Coimbra para o Porto. Gogol Bordello chegaram e ar- maram logo a ciganada. Foi possí- vel sentir da primeira fila, a ânsia do público para ouvir Eugene Hutz. Foi uma mistura de músicas calmas com loucura que fez delirar a maré de gente que surgiu. Jovens a fazer crowd surfing, moshes, porrada… surgiu de tudo naquele concerto. Músicascomo“WonderlustKing”, “Pala Tute” ,”Start Wearing Purple”, “Think locally” e “Darling” arran- caram até os mais tímidos do chão. Sem dúvida alguma, um con- certo inesquecível, com mui- to “ALCOHOL” a condizer com uma inesquecível queima. Maria Medo A semana da Queima das Fitas começou, como estamos habituados, no primeiro domingo de Maio às 00h01, com a Monumental Sere- nata. Este ano com palco na Ave- nida dos Aliados, o soar das vozes das Tunas Portuenses deu início a mais uma semana inesquecí- vel para os Estudantes da Invicta. Com o preto das capas a cenário, ouvem-se as baladas que fazem misturar os sentimentos de alegria e saudade em todos os presentes. Na manhã do dia seguinte (cedo para aqueles que foram dar “um pulinho” até ao Queimódromo), realizou-se a Missa de bênção das Pastas. Esta é uma atividade de ele- vada importância para os finalistas que dizem adeus à vida académica. Este dia contou com a presença de milhares de participantes, desde estudantes a familiares e amigos. Segunda-Feira é dia de Benefi- cência. Este ano foi a “Associação do Porto de Paralisia Cerebral” a Instituição a quem a Federação Académica do Porto (FAP) es- tendeu a mão neste momento de aperto. Como já vem sendo há- bito, são vendidas mini pastas de estudantes, com as cores das res- petivas faculdades pelas ruas da Baixa do Porto. Esta atividade de longos anos evidencia a solidarie- dade de todos nós, e está para ficar. Depois de dias na construção dos carros alegóricos de cada casa, che- ga o tão esperado Cortejo. Como manda a tradição, esses carros que transportam os fitados, são deco- rados com flores das cores de cada casa e contêm mensagens de sáti- ra social. Nesta atividade o nosso mui nobre Instituto fez parar todos que passavam, para verem o nosso Bar de Cowboys. Sim, o carro iscapiano er- gueu-se sob a forma de um Salo- on e os nossos caloiros fizeram as honras vestidos de Cowboys. Para não variar, a enchente era Azul e Vermelha marcou posição em mais um cortejo académi- co, com cerca de 800 estudantes. Nesta atividade, o ISCAP merece mais uma ressalva. A equipa co- ordenada por Filipe Oliveira com Eduardo Teixeira a executivo ves- te azul e vermelho. A FAP volta a escolher iscapianos para tomar as rédeas da organização de mais Esta será sempre lembrada como “A Queima do Marlon”
  • 13. A Coluna, Junho 2013 | 13 um cortejo – o novo consecutivo. “Até os céus derramam lágrimas por vos ver deixar de ser caloiros”, disse Américo Martins, Dux Vete- ranorum da Academia do Porto, num dos momentos de grande di- lúvio no dia do Cortejo. E é assim que, cerca de doze horas depois, se dá por terminado mais um Desfile de Estudantes na baixa portuense. A semana continua e quarta é dia de FITA. O Coliseu do Porto voltou a acolher mais um Festival Ibérico de Tunas Académicas, que este ano contou com a presença da TCP. Três anos depois a nossa Tuna masculina volta a pisar o maior palco de espetáculos da Invicta. A Gala de Finalistas, o Chá Dan- çante e o Promenade foram outras atividades que mais uma vez fize- ram parte do cartaz da Queima das Fitas.Contudo,devidoaocustoeli- mite de inscrições (sobretudo para os dois primeiros) a adesão por parte dos estudantes foi reduzida. O culminar desta semana che- gou com a Garraiada. O ambiente na Monumental Praça de Tou- ros da Póvoa do Varzim estava ao rubro, com a habitual com- petição saudável entre as facul- dades. No momento de pegar o touro, doutores e caloiros, de sweat vestida, desceram à arena e mostraram a garra iscapiana. Infelizmente, a Semana Acadé- mica do Porto ficou marcada por um grande incidente digno de re- gisto. Na noite anterior ao início da Queima das Fitas, Marlon Cor- reia, foi apanhado numa onda de disparos por quatro assaltantes no Queimódromo, enquanto traba- lhava para o evento. O assassina- to do jovem finalista de Desporto não foi passado em branco pela academia do Porto. Durante todas as atividades (inclusive durante as noites de festa no recinto), foi pres- tado um minuto de silêncio em memória do estudante bem como Q ueima das Fitas é sinóni- mo de tradição e diver- timento. É sair à noite, voltar de manhã a casa e cruzar-se com os pais, quando estes estão a preparar-se para ir trabalhar. É parar uma semana para deixar de ser estudante e preferir o papel de académico. Mas esses mesmos (os “académicos”) são acusados, ano após ano, de consumirem de- masiado álcool, experimentarem substâncias que não devem e de agir sem consciência das conse- quências dos seus atos. Afinal, o que é que se “queima” realmente? Quem já tem “experiência” nes- tas andanças, decerto, já viu de tudo no Queimódromo. Defendo a teoria de que os universitários estão na idade de experimentar tudo, de sentirem novas sensa- ções e de que não devem deixar passar esta oportunidade, que só nesta fase da sua vida lhes é dada. Em sentido inverso, que créditos têm aqueles que bebem até cair? Ou os que se drogam ao ponto de não saberem sequer o que es- tão a fazer ou onde estão? Depois da perda de noção da realidade, vêm as infidelidades dos casais e até as brigas que terminam com a intervenção de seguranças… ain- da mais violentos. Ao lado destas rixas, ouvem-se… gargalhadas. O filme mistura ação e terror, mas para alguns parece de comédia. Claro que a Queima utópica também não deve passar pela au- sência de cerveja, dos shots ou dos brindes, além de que o consumo de substâncias que deixem os es- tudantes “alegres” também não é fatal. Eu aponto ao exagero e à falta de sensibilidade. Se perten- ces ao novo conceito do “acadé- mico”, então aproveita e diverte- -te, mas nunca ultrapasses a linha. A “Queima de Valores” agrava- -se de ano para ano, mas aqueles que dizem “estar à rasca” muitas das vezes são os próprios “rascas”. São esses novos “académicos”, sem capa e batina, em detrimento de drogas e álcool, que se indignam quando a geração dos 40/50 os desprezam, menosprezam e dizem que estão a arrepiar caminho para o agravamento da crise da nossa sociedade. No fundo, estes come- çam a ter argumentos demasia- do válidos para serem ignorados. Em miúdo, posso dizer que fu- mar e beber não é catastrófico, mas esses novos códigos com que leva- mos todos os dias têm um “com moderação” à frente, talvez a par- te mais importante. A falta de le- aldade dos casais, a inconsciência outras formas de homenagem. Esta será sempre lembrada como “A Queima do Marlon”. Andreia Martins do perigo dos estupefacien- tes, a violência e confusão causada pelo álcool e, em suma, a má conduta come- ça a ser algo típico daquela que deveria ser a mais bonita tradição académica. A pa- lavra-chave que me ocorre, para resolver este problema, chama-se “responsabilidade”. Portugal debate-se com uma grave crise económica e chovem, diariamente, medi- das para a resolver. Mas todas as crises, sejam de que natu- reza forem, começam sem- pre numa só – a de valores. José Pedro Loureiro Oqueéaqueima?
  • 14. 14 | A Coluna, Junho2013 N o passado dia 8 de maio realizou-se mais um FITA e, desta vez, a Tuna de Contabilidade do Porto esteve lá a marcar presença e a surpreender- -nos com uma atuação que, com certeza, será sempre recordada com uma lágrima no canto do olho. Foram a única tuna repre- sentante do IPP e representa- ram-no extremamente bem. Tenhovindoaacompanharoper- cursodatunaháquatroanoseposso dizer que, voltar a pisar o palco do Coliseu, foi mas do que merecido. Comecei a ir às atuações porque não entendia o porquê de gostarem tanto daquilo. Eu própria achava que uma tuna era apenas um grupo de rapazes que tocava alguns ins- trumentos e cantava qualquer coi- sa. Enganei-me. Uma tuna é mui- to mais do que isto. Pelo menos a Tuna de Contabilidade do Porto é. Ao longo destes anos conhe- ci pessoas fantásticas e não po- dia pedir melhor “bónus”. Vou a quase todas as atuações e o FITA, obviamente, não foi exceção. Este ano fomos surpreendi- dos com (à volta de) 60 mem- bros em palco a tocar em harmonia e dando-nos um mo- mento para mais tarde recordar. Depois de uma brilhante atu- ação surpreendeu-me, também, a falta de prémios. Não que es- tes sejam o mais importan- te de uma atuação mas, neste caso, seriam um reconhecimen- to da incrível prestação da TCP. Ficaram em quarto lugar na clas- sificação mas, para mim, foram a tuna melhor da noite e para o ano lá estarei para, mais uma vez, os aplaudir com o entusiasmo de sem- pre. Concluo dando os parabéns a todososmembrosdatunaeagrade- Tuna de Contabilidade do PortoFestival Ibérico de Tunas Académicas música, prende 3500 pessoas aos bancos, com o tema “La Noyée”, um instrumental de Yann Tier- sen e o qual a nossa Tuna adaptou com bastante qualidade. Findo o instrumental com tremenda ova- ção, a Tuna dedica às donzelas presentes no Coliseu do Porto uma bela serenata de Rodrigo Leão, Voltar, que con- tinua a emocionar o público que faz alguns momentos de silêncio para interiorizar as pa- lavras sentidas da canção. Até ao final do concer- to já ninguém tira par- t i do dos lugares sentados. Eis que chega a grande revelação danoite.Emestreiaabsoluta,aTuna convida-nos a brindar com os seus magníficos pandeiretas, o tema “Vinho do Porto” de Carlos Paião. Se havia algum resistente à música rejuvenescida da Tuna de Contabilidade do Porto, por esta altura estava rendido. As palmas das mãos já doem de tanto aplaudir quando a Tuna fina- liza a atuação com outro tema em estreia “Vuela Una Lágrima”. Com um solista de cortar a respiração, A Tuna de Contabilidade do Porto deixa os braços do público arrepia- rem-se uma vez mais para a despedida de uma atuação, ou melhor, de uma festa que foi uma autêntica ode à Mulher. Vitor Oliveira De que é feita uma Tuna? S e a resposta for de voz, ta- lento, encanto natural e capacidade de entreter, então a Tuna de Contabilidade do Porto está no bom caminho para figurar entre os grandes no- mes das Tunas no nosso país. A atuação no Coliseu do Porto fechou um ano memorável de- pois de uma digressão pela Eu- ropa fora e, segundo os próprios elementos, não podia terminar melhor pois foi a meta depois de um ano intenso de trabalho. A Tuna de Contabilidade co- meçou a atuação com a fra- se “Há sempre alguém que nos diz, tem cuidado!”, uma aber- tura a vozes para o tema “Soda- de” bastante conhecido de uma grande diva da música, Cesária Évora.Eassimabremoespectáculo. No fim da música a Tuna espera palmas, principalmente de todos os Iscapianos que pagaram bi- lhete para os poder ouvir, e nin- guém se faz rogado. A segunda cendo a oportunidade que me de- ram de “chegar mais perto” e de re- almenteentenderoqueumatunaé. Vanessa Azevedo Silva
  • 15. A Coluna, Junho 2013 | 15 A Queima Do Porto a Coimbra S e visitar uma Semana Aca- démica é bom visitar duas é ainda melhor. Como o programa no Porto já estava bem alinhavado, onde já constava na agenda um par de convívios pro- metedores, eis que aguça a von- tade de experimentar a Queima de Coimbra pela primeira vez. Influenciado por uma amiga, não resisti à oportunidade de testar no terreno de que matéria é feita a força académica conimbricen- se e, verdade seja dita, o nome faz jus à fama que lhe persegue. O último dia de aulas estava a custar a passar, mas a noite prome- tia. Em jeito “warm up” a viagem ao centro do país espevitava-me a ansiedade e a curiosidade de per- ceber as diferenças que vão do Por- to a Coimbra ouvidas outrora da boca por quem já deambulou por entre estas duas históricas cidades. O comboio de Aveiro até ao des- tino final compunha-se. As bati- nas pretas desfraldavam-se por entre corredores e assentos. Os trajes do mulherio, bem mais fe- minino por estas paragens, con- tornava mais eficazmente o corpo roliço destas moças à procura de festa. Era um entusiasmo eviden- te, que nem a serenata da noi- te anterior esmoreceu o calor de quem aguarda impacientemente por esta semana faz muito tempo. Chegamos a Coimbra. A noite assomou-se da cidade, mas nela vive um colorido especial. Com bilhetes na mão, era tempo para ir de encontro com o grupo do ISEC que calorosamente nos recebeu para jantar. Uma espécie de comis- são de boas vindas a este novato nas lides Académicas, ou apenas o cumprir de um hábito diário em semana de Queima das Fitas. Basicamente, nesta cidade é as- sim que todas as noites come- çam. Um banquete alargado em gente e bebida, animação, canto- ria e folia, perdendo-se a noção do tempo e espaço, apenas todos dando asas ao jubilo que todos nós comungamos. O ser, com or- gulho, estudante universitário. A casa fervilhou e convivemos durante longas horas. Vivia-se o ponto alto da noite, mas era tempo de sair à rua rumo ao Recinto. Sim, porque aqui não há Queimódro- mo. A caminhada longa e tortuosa mereceu paragens mais ou menos necessárias. Entre cânticos e impropérios atravessamos o Mondego ao somDJRyde.O destino já se via e ouvia ao longe. O Recinto da Queima de Coim- bra apresenta vá- rias diferenças em comparação com o Porto. É naturalmente m a i s pequeno, tem dois palcos e várias tendas dançantes. O piso de terra batida, bem ao estilo festivaleiro, faz erguer um pó que nos cobre da cabeça aos pés. Mas o elemento de maior destaque é inexistência das famosas barraquinhas. O que na nossa Queima é o “Ex Libris”, em Coimbra não existe. Ou melhor, fica confinada à semana da Latada. Não é melhor, nem pior. É ape- nas diferente a Queima das Fitas conimbricense. É percetível na- quela comunidade estudantil o verdadeiro espírito de entreajuda e companheirismo. Pude consta- tar isso ao jantar. O ambiente lá vivido foi indescritível e tornan- do quase dispensável todo o serão que se seguiu. A ida ao Recinto revelou-se, por isso, uma mera for- malidade, apenas servindo para comprovar que as barraquinhas do Porto têm um carisma peculiar. Acima de tudo valeu pela expe- riência e para conhecer gente boa! Nelson Carvalho
  • 16. 16 | A Coluna, Junho2013 Opinião Orgulho Azul e Vermelho Mais um ano, mais um sem número de dias de “glória”. Este é o balanço que faço de mais uma temporada académica no Instituto Superior de Contabili- dade e Administração do Porto. Quem por cá passou, sabe a que me refiro. D entro do maior propó- sito do ensino supe- rior - educação - somos conhecidos pelos bem formados contabilistas. Há ainda estatís- ticas (confesso que não sei se já mudaram) que provam que o IS- CAP é o melhor a formar pessoal dentro dessa área, advindo, daí, a muita empregabilidade de Con- tabilidade e Administração. Já o Marketing é bastante procurado e só o especializado IPAM é capaz de superar o nosso instituto nessa vertente. De salientar que, ainda assim, o curso é de elevado pres- tígio. Comunicação Empresarial tem a particularidade de estar a evoluir e a tornar-se cada vez mais importante nos dias de hoje, sem esquecer a polivalência que o cur- so com maior média do instituto confere aos seus formandos. Num geral, a formação iscapiana é bas- tante razoável, mas com a crise e a importância que as empresas vão adquirindo a cada dia, podemos ter cada vez maior concorrência para as entradas nos nossos cursos. Depois, a nossa AE. Alguém fica indiferente ao Isculturap? Quem não conhece os check- points do ISCAP? E os nos- sos sucessos no Interiscas? Pois é, todos os nossos departa- mentos funcionam com grande eficácia e eficiência. Solidificamos a nossa presença nessa casa cha- mada FAP, ganhamos respeito e os nossos eventos também são um motivo de orgulho. A receção de personalidades de renome, como Júlio Magalhães, as grandes afluên- cias carnavalescas e o recente “bis” no Interiscas, com duas Taças Mag- nas, marcaram os últimos anos. Então e a praxe? Basta ver a quan- tidade de doutores e caloiros que aderem, ano após ano. Quando a praxe azul e vermelha... e preta sai à rua, “faz o chão tremer”. Quase re- clama lugar cativo na Serenata, é barulhenta na Latada e ganha o prémio de melhor carro do corte- jo, ano após ano. Quem tem mais tradição que nós? Que faculda- des se orgulham da sua “Sala 2? A tuna é outra forma de expres- são... e orgulho. A organização do FETUF deste ano, por parte da Tuna Feminina, é sinal da sua dedicação. Já a Tuna de Contabi- lidade até se dá ao luxo de orga- nizar digressões pela Europa e, recentemente, “apurou-se” para o mais prestigiado festival de tu- nas académicas - FITA. No entan- to, o grande “trunfo” da TCP é o seu espírito de grupo e, quem já teve a experiência, pode testemu- nhar a existência esse sentimento. Razões para se gostar de ser isca- piano não faltam, mas falta a prin- cipal - a união. Desde que se entra no ISCAP que imediatamente notamos que somos hospitaleiros, gostamos de festas (é verdade), mas também somos... amigos. São estes os argumentos que apre- sento para gostarmos de andar cá. Afinal, nem tudo são “secreta- rias”... José Pedro Loureiro
  • 17. A Coluna, Junho 2013 | 17 A pós acabar o ensi- no secundário e com as provas de ingres- so feitas, a ansiedade de sa- ber o resultado das colocações no ensino superior era grande. Para minha surpresa, tive a sorte de entrar na minha pri- meira opção: ISCAP, Marketing. Não sabia o que me esperava e, com apenas 18 anos acabados de fazer, vi-me obrigada a deixar a pe- quena cidade para vir morar para a Invicta e foi a partir daqui que a mi- nhavidadeuumavoltade180graus. De um momento para o outro todo o controlo e regras que até en- tão me eram impostas pelos meus pais desapareceram e eu tive que começar a fazer as minhas pró- prias escolhas e decisões sozinha. A verdade é que logo no primei- ro dia tive que fazer uma grande escolha, ser ou não pela praxe. A minha escolha foi rápida e deci- di logo ser pela praxe no ISCAP. Apesar de muitas vezes me sentir desorientadaecomsaudadesda“ter- rinha”, com ajuda da praxe fui-me integrando neste novo ambiente. O tempo foi passando e fui Uma volta de 180 graus criando laços de amizade com pessoas que nunca antes tinha visto e que estavam na mesma situação que eu. Com elas fui vivendo experiências e aventu- ras que nunca pensei em viver. Todos os cafés no “Aromas”, as saídas à noite, os jantares, a praxe… fizeram com que cada vez mais me sentisse em casa. Passou quase um ano des- de o primeiro dia em que entrei no ISCAP e já não me consigo imaginar sem este espírito aca- démico que este Instituto e a ci- dade do Porto proporcionam. Uma coisa é certa, en- trar no ensino superior até foi fácil, o pior vai ser sair. Ana Machado Queen; Skrillex;; Eminem; Muse; Metallica; Nirvana; ACDC Sopa de Letras Sudoku Era uma vez um tratador de ursos que se reformou. Qual o nome do filme? Adivinha As soluções serão lançadas na tua página d’A Coluna, no facebook.
  • 18. 18 | A Coluna, Junho2013 Palavras Cruzadas 1.Profissional de jornalismo que obtém e organiza a informação através de fotografias de pessoas, acontecimentos e situações; 2.Destacável, consagrado a um assunto particular, que se faz sair com o jornal.; 3.Título principal na edição do jornal, geralmente composto a toda a largura da primeira página e destacado com grandes letras.; 4.Relato pormenorizado e vivo de um acontecimento, baseado no que o repórter viu, ouviu e investigou.; 5.Declarações de alguém, obtidas de forma direta por um jornalista e publicadas pelo jornal.; 6.Pessoa que trabalha no jornal e que se ocupa da redação de artigos; 7.Artigo de um periódico, da responsabilidade da direção, e que reflete as tendências do mesmo; 8.Brochura ilustrada, dedicada a assuntos de interesse geral ou apenas de uma especialidade, que faz parte integrante da edição do jornal todas as semanas e geralmente não pode ser vendida separadamente; 9.Anúncios comerciais divulgados em secções especializadas do jornal; 10.Jornal que sai todas as semanas; 11.Palavra inglesa usada para designar um desenho humorístico publicado no jornal, caricaturando ou criticando uma figura ou situação; 12.Jornal diário que sai de manhã; 13.Textos de certa extensão, que fazem parte do jornal, de natureza informativa ou de opinião; 14. Local onde os jorna- listas preparam e redigem o jornal; 15.Jornal que sai todos os dias; 16.Horizontal: Rubrica do jornal, onde são relatados e comentados, de um ponto de vista pessoal, notícias ou episódios.Vertical: Notícia importante que um jornal publica, antecipando-se aos outros, e que é posta em destaque com grandes caracteres; 17.Jornal diário que sai de tarde ou à noite. Logótipo Vencedor Preparados para o próximo? É já amanhã! Vamos reverter as condições meteorológicas recentes com um DRESS CODE: PRAIA. Concurso de Logotipos Checkpoint
  • 19. A Coluna, Junho 2013 | 19 Torneio FIFA III ISCAPADELA Desportiva Dias 24, 25, 26 e 27 de Julho - Furadouro - www.facebook.com/ aeiscap.iscapadeladesportiva
  • 20. 20 | A Coluna, Junho2013 Associação de Estudantes do ISCAP Rua Jaime Lopes Amorim, 4465 - 004 S. Mamede Infesta Tefefone 224908204 Emai: comunicacao.aeiscap@gmail.com