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ROMANTISM
O
PROFESSORA ESP. PAULA
MEYER
Nosso Cronograma
 Capítulo 09: Romantismo na Europa
 Capítulo 10: Romantismo no Brasil
(Poesia Primeira Fase)
 Capítulo 11: Romantismo no Brasil
(Poesia Segunda e Terceira Fase)
 Capítulo 12: Prosa Indianista e Histórica
(Prosa Indianista e Histórica)
 Capítulo 13: Romantismo no Brasil
(Prosa Urbana e Regional)
CONTEXTO HISTÓRICO
SÉCULO XIX
(PRIMEIRA METADE)
PÓS
REVOLUÇÃO
FRANCESA
Momento de expectativa
(idealização de mudar a realidade)
BRASIL Independência
FASES DO
ROMANTISMO
PRIMEIRA GERAÇÃO
(Poesia Indianista)
Portugal - Romantismo histórico
Cavaleiros / Idade Média
Nacionalismo;
Indianismo
Gonçalves Dias
SEGUNDA GERAÇÃO
(Poesia Ultraromântica)
“mal do século”
Egocentrismo;
Sentimentalismo;
Gosto pelo macabro.
Álvares de Azevedo
Casimiro de Abreu
Fagundes Varela
Junqueira Freire
TERCEIRA GERAÇÃO
(Poesia Condoreira / Voo
condor)
Europa – Os Miseráveis
(questionamento Rev. Francesa)
Denúncia social Castro Alves
PRIMEIRA GERAÇÃO
(Poesia Indianista)
Portugal - Romantismo histórico
Cavaleiros / Idade Média
Nacionalismo;
Indianismo.
Gonçalves Dias
PRIMEIRA GERAÇÃO
1836 a 1852
PRIMEIRA GERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
NACIONALISMO NATUREZA EXALTADA
ÍNDIO = HERÓI CENÁRIO LOCAL
1836 a 1852
GONÇALVES DE MAGALHÃES escreveu a primeira obra do
Romantismo no Brasil “Suspiros Poéticos e Saudades” (1836)
IDENTIDADE
PRIMEIRA GERAÇÃO
GONÇALVES DIAS
Maranhão (1823 – 1864)
1836 a 1852
Conhecido como poeta do exílio
Linguagem bastante simples
Ajudou a construir a imagem
do indígena como símbolo da
nação
Texto lírico / épico
Descendente de negro, índio e
português.;
Apaoixonado por Ana Amélia
(branca) / preconceito;
Tinha tuberculose mas morreu
afogado
PRIMEIRA GERAÇÃO
CANÇÃO DO EXÍLIO
1836 a 1852
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."
GONÇALVES DIAS
PRIMEIRA GERAÇÃO
JUCA PIRAMA
1836 a 1852
Meu canto de morte
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
Já vi cruas brigas,
De tribos imigas,
E as duras fadigas
Da guerra provei;
Nas ondas mendaces
Senti pelas faces
Os silvos fugaces
Dos ventos que amei.
Andei longes terras
Lidei cruas guerras,
Vaguei pelas serras
[…]
PARTE QUATRO DO POEMA
GONÇALVES DIAS
PRIMEIRA GERAÇÃO
JOSÉ DE ALENCAR
Fortaleza (1829-1877)
1836 a 1852
Fundador do romance de
temática nacional
Dividida em períodos: indianista,
urbano, regionalista e histórico
Patrono da cadeira fundada
por Machado de Assis na
Academia Brasileira de Letras
Multiplicidade de paisagens geográficas;
Diversidade de períodos históricos
contemplados.
Alencar estudou na Faculdade de
Direito do Largo São Francisco,
em São Paulo.
Morou no Rio de Janeiro, onde
exerceu a profissão de jornalista,
tornando-se chefe de redação
no Diário do Rio de Janeiro.
Escreveu crônicas e críticas
literárias.
PRIMEIRA GERAÇÃO
1857
PERI
Índio que arranca a
palmeira da terra para
salvar a Ceci.
JOSÉ DE ALENCAR, FORTALEZA (1829 –
1836 a 1852
PRIMEIRA GERAÇÃO
IRACEMA
Martim – Iracema
“Virgem dos lábios de
mel”.
Ataca Martim com sua
lança.
JOSÉ DE ALENCAR, FORTALEZA (1829 –
1865
1836 a 1852
SEGUNDA GERAÇÃO
SEGUNDA GERAÇÃO
(Poesia Ultraromântica)
“mal do século”
Egocentrismo;
Sentimentalismo;
Gosto pelo macabro.
Álvares de Azevedo
Casimiro de Abreu
Fagundes Varela
Junqueira Freire
1853 a 1869
SEGUNDA GERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
DOR EXAGERADA EGOCENTRISMO (EU)
SOLIDÃO / TRISTEZA /
ABANDONO / CHORAR MORBIDEZ
Cemitério da Consolação (poetas USP)
FUGIR DO REAL ÓPIO + ÁLCOOL
AMOR COM SANGUE /
MELANCOLIA EXAGERO
1853 a 1869
SEGUNDA GERAÇÃO
ÁLVARES DE AZEVEDO
SP (1831 – 1852)
“Poeta Maior”
Aos 12 anos traduziu
Lord Byron(Londres) para o português
Marcado por
“Lira dos 20 anos”
Faleceu aos 21 anos de
tuberculose;
Extremamente tímido
Encarou a morte como
solução para todos os
problemas
1853 a 1869
SEGUNDA GERAÇÃO
Dividido em 3 partes:
- Medo de amar
(idealização)
- Ironia desse medo de amar
- Retomada do medo de
amar
PUBLICADO EM 1853
ÁLVARES DE AZEVEDO, SP (1831 – 1852)
1853 a 1869
SEGUNDA GERAÇÃO
É uma narrativa;
Construída em 7 partes;
Simboliza a cidade de SP em
uma taverna (pub);
Orgia e prostituição;
Diferentes pessoas
conviviam nesse caldo
social misturado.
ÁLVARES DE AZEVEDO, SP (1831 – 1852)
PUBLICADO EM 1853
1853 a 1869
CASIMIRO DE ABREU
RJ (1839 – 1860)
“Poeta Menor”
Poeta do dilema
“amor e medo”
Admira grandes poetas
como Gonçalves Dias
SEGUNDA GERAÇÃO
Trabalhou no comércio a partir
dos 13 anos de idade
1853 a 1869
Poeta da saudade
“Viveu preso a saudade da
infância”
SEGUNDA GERAÇÃO
Livro em poesia;
Poesia da sua inspiração;
Poesia em homenagem
aos poetas de seu
momento.
CASIMIRO DE ABREU, RJ (1839 – 1860)
1853 a 1869
SEGUNDA GERAÇÃO
FAGUNDES VARELA
RJ (1841 – 1875)
Alcoólatra com 14 anos de
idade
Escreve Cântico do Calvário para seu filho
Emiliano
Matou seu filho Emiliano
sem intencionalidade e
perdeu a sanidade
Marca a transição da
segunda para a terceira fase
do romantismo
1853 a 1869
SEGUNDA GERAÇÃO
FAGUNDES VARELA, RJ (1841 – 1875)
Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança. - Eras a estrela
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Apontando o caminho ao pegureiro
(guardador de gado, pastor)
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Cântico do Calvário (1865)
1853 a 1869
SEGUNDA GERAÇÃO
JUNQUEIRA FREIRE
BAHIA (1832 – 1855)
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Mistura religião e satanismo
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Junqueira Freire com a de
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SEGUNDA GERAÇÃO
JUNQUEIRA FREIRE
BAHIA (1832 – 1855)
1853 a 1869
DELÍRIO DA MORTE
"Amei-te sempre: – e pertencer-te quero
Para sempre também, amiga morte.
Quero o chão, quero a terra - esse
elemento
que não se sente dos vaivéns da sorte."
ABREU, Casimiro de. Delírio da morte. In: Grandes poetas românticos do
Brasil. São Paulo: Lep, 1949.
JUNQUEIRA FREIRE, bAHIA (1832 – 1855)
TERCEIRA GERAÇÃO
(Poesia Condoreira / Voo
condor)
Europa – Os Miseráveis
(questionamento Rev. Francesa)
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CONDOR
Ave que vive nos Andes
(voo livre do Condor)
1870 a 1880
TERCEIRA GERAÇÃO
TERCEIRA GERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
PREOCUPAÇÃO
SOCIAL
PROBLEMA CONJUNTURAL (ABOLIÇÃO DA
ESCRAVATURA)
IMPÉRIO DE DOM PEDRO II, DEPENDIA DA MÃO-DE-
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A REPÚBLICA.
ANÁLISE VOLTADA PARA UM
COMPORTAMENTO
DENÚNCIA SOCIAL
1870 a 1880
POETA DO AMOR VIVIDO
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TRANSIÇÃO PARA O REALISMO
CASTRO ALVES
BAHIA (1847 – 1871)
“Poeta dos
Escravos”
Sintetizou a abolição da
escravatura
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Navio Negreiro aproxima-se dos valores épicos de Camões
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1870 a 1880
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de poesia
EUGÊNIA
CÂMARA
Lírismo erótico (poeta imoral)
TERCEIRA GERAÇÃO
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
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CASTRO ALVES, BAHIA (1847 – 1871)
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ROMANCE URBANO = Mais lido no século XIX;
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época.
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ROMANCE GÓTICO = Se assemelha a escritores
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Romantismo no Brasil

  • 2. Nosso Cronograma  Capítulo 09: Romantismo na Europa  Capítulo 10: Romantismo no Brasil (Poesia Primeira Fase)  Capítulo 11: Romantismo no Brasil (Poesia Segunda e Terceira Fase)  Capítulo 12: Prosa Indianista e Histórica (Prosa Indianista e Histórica)  Capítulo 13: Romantismo no Brasil (Prosa Urbana e Regional)
  • 3. CONTEXTO HISTÓRICO SÉCULO XIX (PRIMEIRA METADE) PÓS REVOLUÇÃO FRANCESA Momento de expectativa (idealização de mudar a realidade) BRASIL Independência
  • 4. FASES DO ROMANTISMO PRIMEIRA GERAÇÃO (Poesia Indianista) Portugal - Romantismo histórico Cavaleiros / Idade Média Nacionalismo; Indianismo Gonçalves Dias SEGUNDA GERAÇÃO (Poesia Ultraromântica) “mal do século” Egocentrismo; Sentimentalismo; Gosto pelo macabro. Álvares de Azevedo Casimiro de Abreu Fagundes Varela Junqueira Freire TERCEIRA GERAÇÃO (Poesia Condoreira / Voo condor) Europa – Os Miseráveis (questionamento Rev. Francesa) Denúncia social Castro Alves
  • 5. PRIMEIRA GERAÇÃO (Poesia Indianista) Portugal - Romantismo histórico Cavaleiros / Idade Média Nacionalismo; Indianismo. Gonçalves Dias PRIMEIRA GERAÇÃO 1836 a 1852
  • 6. PRIMEIRA GERAÇÃO CARACTERÍSTICAS NACIONALISMO NATUREZA EXALTADA ÍNDIO = HERÓI CENÁRIO LOCAL 1836 a 1852 GONÇALVES DE MAGALHÃES escreveu a primeira obra do Romantismo no Brasil “Suspiros Poéticos e Saudades” (1836) IDENTIDADE
  • 7. PRIMEIRA GERAÇÃO GONÇALVES DIAS Maranhão (1823 – 1864) 1836 a 1852 Conhecido como poeta do exílio Linguagem bastante simples Ajudou a construir a imagem do indígena como símbolo da nação Texto lírico / épico Descendente de negro, índio e português.; Apaoixonado por Ana Amélia (branca) / preconceito; Tinha tuberculose mas morreu afogado
  • 8. PRIMEIRA GERAÇÃO CANÇÃO DO EXÍLIO 1836 a 1852 "Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar — sozinho, à noite — Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá." GONÇALVES DIAS
  • 9. PRIMEIRA GERAÇÃO JUCA PIRAMA 1836 a 1852 Meu canto de morte Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo tupi Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci: Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi. Já vi cruas brigas, De tribos imigas, E as duras fadigas Da guerra provei; Nas ondas mendaces Senti pelas faces Os silvos fugaces Dos ventos que amei. Andei longes terras Lidei cruas guerras, Vaguei pelas serras […] PARTE QUATRO DO POEMA GONÇALVES DIAS
  • 10. PRIMEIRA GERAÇÃO JOSÉ DE ALENCAR Fortaleza (1829-1877) 1836 a 1852 Fundador do romance de temática nacional Dividida em períodos: indianista, urbano, regionalista e histórico Patrono da cadeira fundada por Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras Multiplicidade de paisagens geográficas; Diversidade de períodos históricos contemplados. Alencar estudou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo. Morou no Rio de Janeiro, onde exerceu a profissão de jornalista, tornando-se chefe de redação no Diário do Rio de Janeiro. Escreveu crônicas e críticas literárias.
  • 11. PRIMEIRA GERAÇÃO 1857 PERI Índio que arranca a palmeira da terra para salvar a Ceci. JOSÉ DE ALENCAR, FORTALEZA (1829 – 1836 a 1852
  • 12. PRIMEIRA GERAÇÃO IRACEMA Martim – Iracema “Virgem dos lábios de mel”. Ataca Martim com sua lança. JOSÉ DE ALENCAR, FORTALEZA (1829 – 1865 1836 a 1852
  • 13. SEGUNDA GERAÇÃO SEGUNDA GERAÇÃO (Poesia Ultraromântica) “mal do século” Egocentrismo; Sentimentalismo; Gosto pelo macabro. Álvares de Azevedo Casimiro de Abreu Fagundes Varela Junqueira Freire 1853 a 1869
  • 14. SEGUNDA GERAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOR EXAGERADA EGOCENTRISMO (EU) SOLIDÃO / TRISTEZA / ABANDONO / CHORAR MORBIDEZ Cemitério da Consolação (poetas USP) FUGIR DO REAL ÓPIO + ÁLCOOL AMOR COM SANGUE / MELANCOLIA EXAGERO 1853 a 1869
  • 15. SEGUNDA GERAÇÃO ÁLVARES DE AZEVEDO SP (1831 – 1852) “Poeta Maior” Aos 12 anos traduziu Lord Byron(Londres) para o português Marcado por “Lira dos 20 anos” Faleceu aos 21 anos de tuberculose; Extremamente tímido Encarou a morte como solução para todos os problemas 1853 a 1869
  • 16. SEGUNDA GERAÇÃO Dividido em 3 partes: - Medo de amar (idealização) - Ironia desse medo de amar - Retomada do medo de amar PUBLICADO EM 1853 ÁLVARES DE AZEVEDO, SP (1831 – 1852) 1853 a 1869
  • 17. SEGUNDA GERAÇÃO É uma narrativa; Construída em 7 partes; Simboliza a cidade de SP em uma taverna (pub); Orgia e prostituição; Diferentes pessoas conviviam nesse caldo social misturado. ÁLVARES DE AZEVEDO, SP (1831 – 1852) PUBLICADO EM 1853 1853 a 1869
  • 18. CASIMIRO DE ABREU RJ (1839 – 1860) “Poeta Menor” Poeta do dilema “amor e medo” Admira grandes poetas como Gonçalves Dias SEGUNDA GERAÇÃO Trabalhou no comércio a partir dos 13 anos de idade 1853 a 1869 Poeta da saudade “Viveu preso a saudade da infância”
  • 19. SEGUNDA GERAÇÃO Livro em poesia; Poesia da sua inspiração; Poesia em homenagem aos poetas de seu momento. CASIMIRO DE ABREU, RJ (1839 – 1860) 1853 a 1869
  • 20. SEGUNDA GERAÇÃO FAGUNDES VARELA RJ (1841 – 1875) Alcoólatra com 14 anos de idade Escreve Cântico do Calvário para seu filho Emiliano Matou seu filho Emiliano sem intencionalidade e perdeu a sanidade Marca a transição da segunda para a terceira fase do romantismo 1853 a 1869
  • 21. SEGUNDA GERAÇÃO FAGUNDES VARELA, RJ (1841 – 1875) Eras na vida a pomba predileta Que sobre um mar de angústias conduzia O ramo da esperança. - Eras a estrela Que entre as névoas cintilava Apontando o caminho ao pegureiro (guardador de gado, pastor) […] Cântico do Calvário (1865) 1853 a 1869
  • 22. SEGUNDA GERAÇÃO JUNQUEIRA FREIRE BAHIA (1832 – 1855) Último poeta da segunda geração romântica Ingressou na religião por conta de sua família (decepção religiosa) Amor pela morte 1853 a 1869 Mistura religião e satanismo Muitos confundem a poesia de Junqueira Freire com a de ÁLVARES DE AZEVEDO
  • 23. SEGUNDA GERAÇÃO JUNQUEIRA FREIRE BAHIA (1832 – 1855) 1853 a 1869 DELÍRIO DA MORTE "Amei-te sempre: – e pertencer-te quero Para sempre também, amiga morte. Quero o chão, quero a terra - esse elemento que não se sente dos vaivéns da sorte." ABREU, Casimiro de. Delírio da morte. In: Grandes poetas românticos do Brasil. São Paulo: Lep, 1949. JUNQUEIRA FREIRE, bAHIA (1832 – 1855)
  • 24. TERCEIRA GERAÇÃO (Poesia Condoreira / Voo condor) Europa – Os Miseráveis (questionamento Rev. Francesa) Denúncia social Castro Alves CONDOR Ave que vive nos Andes (voo livre do Condor) 1870 a 1880 TERCEIRA GERAÇÃO
  • 25. TERCEIRA GERAÇÃO CARACTERÍSTICAS PREOCUPAÇÃO SOCIAL PROBLEMA CONJUNTURAL (ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA) IMPÉRIO DE DOM PEDRO II, DEPENDIA DA MÃO-DE- OBRA ESCRAVA; SEM A ESCRAVATURA SAIRIA O IMPÉRIO E VIGORARIA A REPÚBLICA. ANÁLISE VOLTADA PARA UM COMPORTAMENTO DENÚNCIA SOCIAL 1870 a 1880 POETA DO AMOR VIVIDO (REAL) TRANSIÇÃO PARA O REALISMO
  • 26. CASTRO ALVES BAHIA (1847 – 1871) “Poeta dos Escravos” Sintetizou a abolição da escravatura Apesar do Romantismo afastar-se da Idéia Clássica, a obra Navio Negreiro aproxima-se dos valores épicos de Camões (versos decassílabos). 1870 a 1880 Fazia discursos em forma de poesia EUGÊNIA CÂMARA Lírismo erótico (poeta imoral) TERCEIRA GERAÇÃO
  • 27. Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus, Se eu deliro... ou se é verdade Tanto horror perante os céus?!... Ó mar, por que não apagas Co'a esponja de tuas vagas Do teu manto este borrão? Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão! ... CASTRO ALVES, BAHIA (1847 – 1871) TERCEIRA GERAÇÃO
  • 28.
  • 29. ROMANCE URBANO ROMANCE URBANO = Mais lido no século XIX; Retrata costumes e o dia a dia do público leitor da época. TRANSIÇÃO PARA O REALISMO
  • 30. ROMANCE GÓTICO ROMANCE GÓTICO = Se assemelha a escritores como Lord Byron e Edgar Allan Poe; Oposição aos valores da sociedade burguesa; Satanismo / Mistério / Sonho / Loucura. TRANSIÇÃO PARA O REALISMO
  • 37. REFERÊNCIAS  APOSTILA SAS / 2021 REFERÊNCIAS...