SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
QUIZ
Um homem de 45 anos de idade tem hipertensão. Um agente diurético tiazídico
havia sido prescrito com pressão arterial elevada continuada. A inclusão de
espironolactona ao diurético tiazídico é feita para alcançar qual das seguintes
opções?
A. Reduzir hiperuricemia
B. Reduzir perda de Mg+
C. Diminuir a perda de Na+
D. Reduzir a perda de K+
A espironolactona é um diurético ''poupador de potássio'', que reduz a excreção de
K+ no ducto coletor. Ela diminui os efeitos de perda de K+ dos
diuréticos tiazídicos.
Uma mulher de 42 anos de idade tem diabetes tipo II há 20 anos.
Sabe-se que ela tem hipertensão com pressão alta na faixa de
150/94. O exame de urina mostra proteinúria leve. Qual dos
seguintes fármacos seria o melhor para tratar a hipertensão nessa
paciente?
A. Enalapril
B. Propranolol
C. Hidroclorotiazida
D. Nifedipina
Inibidores da ECA, como enalapril, demonstraram reduzir a perda da função
renal que é frequentemente observada em pacientes diabéticos. O betabloqueador não
seletivo, propranolol, pioraria o diabetes.
Um homem de 33 anos de idade é diagnosticado com hipertensão essencial. Ele
inicia o uso de uma medicação para pressão alta e, após seis semanas, observa
fadiga, erupção cutânea no rosto, dores articulares e efusões. Um exame de
anticorpo antinuclear sérico (ANA) é positivo. Qual dos seguintes agentes é o mais
provável?
A. Hidralazina
B. Propranolol
C. Diurético tiazídico
D. Nifedipina
E. Enalapril
A hidralazina é associada a uma apresentação do tipo lúpus, com fotossensibilidade,
eritema malar, dor nas articulações e, às vezes, derrame pericárdico ou pleural.
Qual das seguintes opções descreve melhor uma propriedade farmacológica
de amiodarona?
A. Agonista a-adrenérgico
B. Agonista Beta-adrenérgico
C. Ativação dos canais de Ca2+
D. Inibição dos canais de K+
A amiodarona bloqueia tanto canais de Na+ como de K+ e tem
atividades de antagonista dos receptores Beta -adrenérgicos. Essa
última diminuiria indiretamente a atividade do canal de Ca2+.
Percebe-se que um homem de 45 anos de idade tem miocardiopatia dilatada com fibrilação atrial e
uma frequência ventricular rápida. Um agente é utilizado para controlar a frequência ventricular, mas a
contratilidade cardíaca também é afetada, levando-o a apresentar edema pulmonar. Qual dos
seguintes agentes provavelmente foi usado?
A. Amiodarona
B. Digoxina
C. Nifedipina
D. Verapamil
O verapamil é um agente bloqueador de canal de cálcio que retarda a condução no nodo AV, mas
também tem um efeito inotrópico negativo sobre o coraçao..
A digoxina aumenta a contratilidade cardíaca envolvendo-se diretamente em
qual das seguintes opções?
A. Ativação de canais de Ca2+ tipo L
B. Inibição da fosf odiesterase cardíaca
C. Inibição de Na+/Ca2+-ATPase miocárdica
D. Inibição de Na+/K+-ATPase miocárdica
Ainda que a digoxina reduza a quantidade de troca de Na+-ca2+, esse efeito é
indireto e mediado pela inibição de Na+/K+-ATPase,.
Qual das declarações adiante é mais precisa sobre a digoxina?
A. Diminui a mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva com
ritmo sinusal normal
B. Aumenta o tônus vagal e diminui a condução do nodo AV
C. Prolonga o potencial de ação e aumenta a refratariedade do coração
D. É útil no tratamento da síndrome de Wolff-Parkinson-White
Os glicosídeos cardíacos aumentam o tônus vagal e diminuem a condução
do nodo AV. O potencial de ação é diminuído e a refratariedade do coração é
diminuída. A mortalidade não é diminuída em pacientes com ritmo sinusal normal
devido à toxicidade da digoxina. A digoxina é contraindicada na síndrome de Wolff-
Parkinson-White.
A losartana atua diminuindo qual das seguintes opções?
A. Atividade do receptor AT-1
B. Produção de bradicinina
C. Produção de angiotensina II
D. Produção de renina
A losartana é um antagonista do receptor de angiotensina prototí pica AT-1.
Qual das seguintes alternativas é um efeito adverso limitante de inibidores da ECA?
A. Acidose
B. Hiperpotassemia
C. Hipernatremia
D. Hipopotassemia
E. Hiponatremia Ao reduzir os níveis de aldosterona, os
inibidores da ECA diminuem a excreção
de K+ no néfron distal.
Qual das afirmativas adiante é uma vantagem do uso da losartana sobre o do
enalapril?
A. Melhor eficácia em reduzir a pressão arterial
B. Melhor prevenção de eventos do miocárdio secundários
C. Menor custo
D. Menor incidência de angioedema
A losartana não eleva os níveis de bradicinina; portanto, há menos incidência de
angioedema e tosse seca. Os efeitos na pressão sanguínea são iguais. A trajetória para a
prevenção de eventos cardiovasculares secundários é bem estabelecida para os inibidores
da ECA, embora o mesmo seja especulado para BRAs.
Um homem de 74 anos de idade com história clínica pregressa de ICC, IAM anterior,
doença renal crônica (DRC) de estágio 3 e diabetes (DM2) está sendo tratado com um
inibidor da ECA (entre outras medicações). Para qual das condições seguintes o inibidor da
ECA oferece benefício comprovado?
A. ICC
B. DAC
C. DRC
D. DM2
E. Todas as alternativas anteriores
Demonstrou-se em vários estudos que os inibidores da ECA e os BRAs
melhoram os resultados na doença cardiovascular, tais como DAC/ICC
por meio da otimização da pré-carga,reduzindo a pós-carga, diminuindo
a remodelagem e controlando a pressão arterial. Comprovou-se
também que reduzem a proteinúria e são renoprotetores em casos de
DRC e em pacientes diabéticos .
A furosemida atua inibindo a reabsorção de Na+ em qual dos
seguintes locais?
A. Ramo ascendente da alça de Henle
B. Dueto coletor
C. Ramo descendente da alça de Henle
D. Túbulo distal convoluto
A furosemida atua especificamente em um transportador de Na+K+2CL- no
ramo ascendente da alça de Henle.
Um homem de 65 anos de idade com exacerbação de ICC recebe
furosemida
IV. Qual dos seguintes eventos adversos não está associado a
esse medicamento?
A. Neurotoxicidade transitória de dose elevada
B. Hipotensão
C. Piora da função renal
D. Hiperpotassemia
A infusão de furosemida pode causar ototoxidade
transitória com doses mais elevadas. Hipotensão,
hipopotassemia e azotemia com possível piora da
insuficiência renal são todos eventos adversos
possíveis com furosemida.
Qual dos seguintes pacientes não se beneficiariam de Beta-bloqueadores?
A. Mulher de 64 anos de idade com enxaquecas diárias
B. Mulher de 35 anos de idade com hipertireoidismo, taquicardia sintomática
e tremores
C. Homem de 56 anos de idade com disfunção erétil
D. Homem de 7 4 anos de idade com história de insuficiência cardíaca sistólica
estável
E. Homem de 5 7 anos de idade com antecedentes de doença arterial coronariana
Betabloqueadores, especialmente em doses mais elevadas, causarão disfunção
erétil e, portanto, não seria o ideal para esse paciente. Betabloqueadores têm
provado reduzir a morbidade e mortalidade em pacientes com insuficiência
cardíaca, com disfunção sistólica, diastólica e mista, bem como naqueles com
doença arterial coronariana. O propanalol é um agente de primeira linha na
profilaxia da enxaqueca. Também é muito eficaz no controle dos sintomas de
taquicardia e tremores na doença de Graves.
OBRIGADA!!!!!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Quiz sobre hipertensão e fármacos cardiovasculares

100% Medicina Questões de Cardiologia
100% Medicina Questões de Cardiologia100% Medicina Questões de Cardiologia
100% Medicina Questões de CardiologiaProfessor Robson
 
ESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptx
ESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptxESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptx
ESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptxDennysGomes2
 
Usp farmacologia cardiovascular aula 1 anti-hipertensivos
Usp farmacologia cardiovascular aula 1   anti-hipertensivosUsp farmacologia cardiovascular aula 1   anti-hipertensivos
Usp farmacologia cardiovascular aula 1 anti-hipertensivosmanoelramosdeoliveir1
 
Aula antihipertensivos
Aula  antihipertensivosAula  antihipertensivos
Aula antihipertensivosRenato Santos
 
Alterações eletrolíticas
Alterações eletrolíticasAlterações eletrolíticas
Alterações eletrolíticassgtrobertson
 
Antihipertensivos
AntihipertensivosAntihipertensivos
Antihipertensivosresenfe2013
 
Insuficiência cardíaca congestiva
Insuficiência cardíaca congestivaInsuficiência cardíaca congestiva
Insuficiência cardíaca congestivaprofsempre
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosRodrigo Biondi
 
Drogas vasoativas
Drogas  vasoativasDrogas  vasoativas
Drogas vasoativasdagma30
 
Aula Hipertensão Pulmonar
Aula Hipertensão PulmonarAula Hipertensão Pulmonar
Aula Hipertensão PulmonarEdienny Viana
 
12 diureticos ds
12 diureticos ds12 diureticos ds
12 diureticos dsMeninacerta
 
AULA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR
AULA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONARAULA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR
AULA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONARFlávia Salame
 
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivosFarmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivosantoniohenriquedesou2
 
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivosFarmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivosantoniohenriquedesou2
 
Tratamento DAC - LACARD - UFT
Tratamento DAC - LACARD - UFTTratamento DAC - LACARD - UFT
Tratamento DAC - LACARD - UFTVictor Eduardo
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosAula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosJaqueline Almeida
 

Semelhante a Quiz sobre hipertensão e fármacos cardiovasculares (20)

100% Medicina Questões de Cardiologia
100% Medicina Questões de Cardiologia100% Medicina Questões de Cardiologia
100% Medicina Questões de Cardiologia
 
ESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptx
ESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptxESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptx
ESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptx
 
Usp farmacologia cardiovascular aula 1 anti-hipertensivos
Usp farmacologia cardiovascular aula 1   anti-hipertensivosUsp farmacologia cardiovascular aula 1   anti-hipertensivos
Usp farmacologia cardiovascular aula 1 anti-hipertensivos
 
Aula antihipertensivos
Aula  antihipertensivosAula  antihipertensivos
Aula antihipertensivos
 
Alterações eletrolíticas
Alterações eletrolíticasAlterações eletrolíticas
Alterações eletrolíticas
 
Antihipertensivos
AntihipertensivosAntihipertensivos
Antihipertensivos
 
Insuficiência cardíaca congestiva
Insuficiência cardíaca congestivaInsuficiência cardíaca congestiva
Insuficiência cardíaca congestiva
 
Diuréticos
DiuréticosDiuréticos
Diuréticos
 
Hepatite alcoolica
Hepatite alcoolicaHepatite alcoolica
Hepatite alcoolica
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
 
Drogas vasoativas
Drogas  vasoativasDrogas  vasoativas
Drogas vasoativas
 
Diuréticos
DiuréticosDiuréticos
Diuréticos
 
Aula Hipertensão Pulmonar
Aula Hipertensão PulmonarAula Hipertensão Pulmonar
Aula Hipertensão Pulmonar
 
12 diureticos ds
12 diureticos ds12 diureticos ds
12 diureticos ds
 
Sd hepato renal - caso clinico
Sd hepato renal - caso clinicoSd hepato renal - caso clinico
Sd hepato renal - caso clinico
 
AULA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR
AULA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONARAULA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR
AULA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR
 
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivosFarmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
 
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivosFarmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
Farmacologia clínica dos Anti-hipertensivos
 
Tratamento DAC - LACARD - UFT
Tratamento DAC - LACARD - UFTTratamento DAC - LACARD - UFT
Tratamento DAC - LACARD - UFT
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosAula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
 

Último

CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfGiza Carla Nitz
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
 
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdfAula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
Aula 9 - Doenças Transmitidas Por Vetores.pdf
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
 
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdfAula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdfAula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
Aula 11 - Prevenção e Controle da Hanseníase e Tuberculose - Parte II.pdf
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 

Quiz sobre hipertensão e fármacos cardiovasculares

  • 2. Um homem de 45 anos de idade tem hipertensão. Um agente diurético tiazídico havia sido prescrito com pressão arterial elevada continuada. A inclusão de espironolactona ao diurético tiazídico é feita para alcançar qual das seguintes opções? A. Reduzir hiperuricemia B. Reduzir perda de Mg+ C. Diminuir a perda de Na+ D. Reduzir a perda de K+ A espironolactona é um diurético ''poupador de potássio'', que reduz a excreção de K+ no ducto coletor. Ela diminui os efeitos de perda de K+ dos diuréticos tiazídicos.
  • 3. Uma mulher de 42 anos de idade tem diabetes tipo II há 20 anos. Sabe-se que ela tem hipertensão com pressão alta na faixa de 150/94. O exame de urina mostra proteinúria leve. Qual dos seguintes fármacos seria o melhor para tratar a hipertensão nessa paciente? A. Enalapril B. Propranolol C. Hidroclorotiazida D. Nifedipina Inibidores da ECA, como enalapril, demonstraram reduzir a perda da função renal que é frequentemente observada em pacientes diabéticos. O betabloqueador não seletivo, propranolol, pioraria o diabetes.
  • 4. Um homem de 33 anos de idade é diagnosticado com hipertensão essencial. Ele inicia o uso de uma medicação para pressão alta e, após seis semanas, observa fadiga, erupção cutânea no rosto, dores articulares e efusões. Um exame de anticorpo antinuclear sérico (ANA) é positivo. Qual dos seguintes agentes é o mais provável? A. Hidralazina B. Propranolol C. Diurético tiazídico D. Nifedipina E. Enalapril A hidralazina é associada a uma apresentação do tipo lúpus, com fotossensibilidade, eritema malar, dor nas articulações e, às vezes, derrame pericárdico ou pleural.
  • 5. Qual das seguintes opções descreve melhor uma propriedade farmacológica de amiodarona? A. Agonista a-adrenérgico B. Agonista Beta-adrenérgico C. Ativação dos canais de Ca2+ D. Inibição dos canais de K+ A amiodarona bloqueia tanto canais de Na+ como de K+ e tem atividades de antagonista dos receptores Beta -adrenérgicos. Essa última diminuiria indiretamente a atividade do canal de Ca2+.
  • 6. Percebe-se que um homem de 45 anos de idade tem miocardiopatia dilatada com fibrilação atrial e uma frequência ventricular rápida. Um agente é utilizado para controlar a frequência ventricular, mas a contratilidade cardíaca também é afetada, levando-o a apresentar edema pulmonar. Qual dos seguintes agentes provavelmente foi usado? A. Amiodarona B. Digoxina C. Nifedipina D. Verapamil O verapamil é um agente bloqueador de canal de cálcio que retarda a condução no nodo AV, mas também tem um efeito inotrópico negativo sobre o coraçao..
  • 7. A digoxina aumenta a contratilidade cardíaca envolvendo-se diretamente em qual das seguintes opções? A. Ativação de canais de Ca2+ tipo L B. Inibição da fosf odiesterase cardíaca C. Inibição de Na+/Ca2+-ATPase miocárdica D. Inibição de Na+/K+-ATPase miocárdica Ainda que a digoxina reduza a quantidade de troca de Na+-ca2+, esse efeito é indireto e mediado pela inibição de Na+/K+-ATPase,.
  • 8. Qual das declarações adiante é mais precisa sobre a digoxina? A. Diminui a mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva com ritmo sinusal normal B. Aumenta o tônus vagal e diminui a condução do nodo AV C. Prolonga o potencial de ação e aumenta a refratariedade do coração D. É útil no tratamento da síndrome de Wolff-Parkinson-White Os glicosídeos cardíacos aumentam o tônus vagal e diminuem a condução do nodo AV. O potencial de ação é diminuído e a refratariedade do coração é diminuída. A mortalidade não é diminuída em pacientes com ritmo sinusal normal devido à toxicidade da digoxina. A digoxina é contraindicada na síndrome de Wolff- Parkinson-White.
  • 9. A losartana atua diminuindo qual das seguintes opções? A. Atividade do receptor AT-1 B. Produção de bradicinina C. Produção de angiotensina II D. Produção de renina A losartana é um antagonista do receptor de angiotensina prototí pica AT-1.
  • 10. Qual das seguintes alternativas é um efeito adverso limitante de inibidores da ECA? A. Acidose B. Hiperpotassemia C. Hipernatremia D. Hipopotassemia E. Hiponatremia Ao reduzir os níveis de aldosterona, os inibidores da ECA diminuem a excreção de K+ no néfron distal.
  • 11. Qual das afirmativas adiante é uma vantagem do uso da losartana sobre o do enalapril? A. Melhor eficácia em reduzir a pressão arterial B. Melhor prevenção de eventos do miocárdio secundários C. Menor custo D. Menor incidência de angioedema A losartana não eleva os níveis de bradicinina; portanto, há menos incidência de angioedema e tosse seca. Os efeitos na pressão sanguínea são iguais. A trajetória para a prevenção de eventos cardiovasculares secundários é bem estabelecida para os inibidores da ECA, embora o mesmo seja especulado para BRAs.
  • 12. Um homem de 74 anos de idade com história clínica pregressa de ICC, IAM anterior, doença renal crônica (DRC) de estágio 3 e diabetes (DM2) está sendo tratado com um inibidor da ECA (entre outras medicações). Para qual das condições seguintes o inibidor da ECA oferece benefício comprovado? A. ICC B. DAC C. DRC D. DM2 E. Todas as alternativas anteriores Demonstrou-se em vários estudos que os inibidores da ECA e os BRAs melhoram os resultados na doença cardiovascular, tais como DAC/ICC por meio da otimização da pré-carga,reduzindo a pós-carga, diminuindo a remodelagem e controlando a pressão arterial. Comprovou-se também que reduzem a proteinúria e são renoprotetores em casos de DRC e em pacientes diabéticos .
  • 13. A furosemida atua inibindo a reabsorção de Na+ em qual dos seguintes locais? A. Ramo ascendente da alça de Henle B. Dueto coletor C. Ramo descendente da alça de Henle D. Túbulo distal convoluto A furosemida atua especificamente em um transportador de Na+K+2CL- no ramo ascendente da alça de Henle.
  • 14. Um homem de 65 anos de idade com exacerbação de ICC recebe furosemida IV. Qual dos seguintes eventos adversos não está associado a esse medicamento? A. Neurotoxicidade transitória de dose elevada B. Hipotensão C. Piora da função renal D. Hiperpotassemia A infusão de furosemida pode causar ototoxidade transitória com doses mais elevadas. Hipotensão, hipopotassemia e azotemia com possível piora da insuficiência renal são todos eventos adversos possíveis com furosemida.
  • 15. Qual dos seguintes pacientes não se beneficiariam de Beta-bloqueadores? A. Mulher de 64 anos de idade com enxaquecas diárias B. Mulher de 35 anos de idade com hipertireoidismo, taquicardia sintomática e tremores C. Homem de 56 anos de idade com disfunção erétil D. Homem de 7 4 anos de idade com história de insuficiência cardíaca sistólica estável E. Homem de 5 7 anos de idade com antecedentes de doença arterial coronariana Betabloqueadores, especialmente em doses mais elevadas, causarão disfunção erétil e, portanto, não seria o ideal para esse paciente. Betabloqueadores têm provado reduzir a morbidade e mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca, com disfunção sistólica, diastólica e mista, bem como naqueles com doença arterial coronariana. O propanalol é um agente de primeira linha na profilaxia da enxaqueca. Também é muito eficaz no controle dos sintomas de taquicardia e tremores na doença de Graves.