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AS PARÁBOLAS III - VIDA RURAL
AULA 35
O REDENTOR CAPÍTULO 34
 Voltando novamente a Cafarnaum, Jesus pronunciou ali o Sermão
do Monte, bem como grande número de suas parábolas.
 As parábolas são uma forma e um exemplo desse modo de narrar e
Jesus, como é natural, empregava-as agistralmente, como recurso
de imaginação para os ensinamentos que difundia entre o povo
ignaro (ignorante) e simples, porém supersticioso.
 Os profetas antigos e os rabis também usaram da parábola, mas
nem sempre para ensinar; porém Jesus assim fazia, procurando
sempre promover as transformações morais dos ouvintes, com
suavidade e amor, dando esperança e alegria. Utilizando-se de
motivos naturais, ligados à vida do povo comum como, por exemplo:
a pesca, a colheita, a semeadura; referia-se quase sempre ao
passado, para obrigar os ouvintes a estabelecerem comparações
com o presente em que viviam. Por isso suas palavras tinham a cor
e o aspecto das regiões em que eram pronunciadas e ninguém
deixava de compreender o que Ele dizia.
 Muitas foram as parábolas que Jesus pronunciou nas suas
andanças missionárias pela Palestina, porém o Evangelho somente
guardou algumas delas (naturalmente aquelas das quais os
apóstolos se lembraram) e que podem ser agrupadas em três
classes, segundo o sentido.
USOS E COSTUMES SOCIAIS:
 Os dez talentos — Mateus 25:14-30 / Lucas 19:12-26
 As bodas — Mateus 22:1-14 / Lucas 14:15-24
 Viúva oprimida — Lucas 18:2-8
 O rico avarento — Lucas 12:16-21
 Fariseu e publicano — Lucas 18:9-14
 Os primeiros lugares — Lucas 14:7-14
 O rico e o pobre — Lucas 16:19-31
 Apesar de Jesus ter agido e vivido junto ao lago do Kineret e ter tido
vários discípulos pescadores, não deixou parábola sobre pesca,
peixes, etc, fora das referências feitas nas pregações.
ASSUNTOS DOMÉSTICOS E DE FAMÍLIA:
 Os dois filhos — Mateus 21:28-34
 O filho pródigo — Lucas 15:11-32
 O credor incompassivo — Mateus 18:31-35
 O bom e o mau servo — Mateus 24:45-51 / Lucas 12:35-48 –
 Mordomo infiel — Lucas 16:1-13
 As dez virgens — Mateus 25:1-13
 O homem previdente — Lucas 14:25-35
 O reino dos céus — Mateus 13:44-53
 A candeia — Marcos 4:21-25 / Lucas 8:16-18
 A dracma perdida — Lucas 15:8-10.
VIDA RURAL:
 O semeador — Mateus 13:1 - 23 / Marcos 4:1 - 20 / Lucas 8:4 – 15
 O trigo e o joio — Mateus 13:24 – 30
 O grão de mostarda — Mateus 13:31 – 32
 A figueira estéril 1 — Lucas 13:6 – 9
 Obreiros da vinha — Mateus 20:1 – 16
 Lavradores maus — Mateus 21:33 - 41 / Marcos 12:1 – 12
 A ovelha desgarrada — Lucas 15:3 – 7
 A figueira que secou — Mateus 21:18 - 22 / Marcos 11:12 – 14
 A semente que brota — Marcos 4:26 – 29
 O bom pastor — João 10:1 - 16
 Daremos agora uma síntese de interpretações no sentido espiritual, na forma objetiva e na
ordem aqui estabelecida.
O SEMEADOR
O semeador, no seu trabalho, lança as sementes, que vão tendo diferentes
destinos; uma parte é comida pelas aves, outra queimada pelo sol, outra sufocada pelo
mato e uma, mais feliz, cai em terra boa e brota e cresce e dá frutos abundantes.
A parte comida pelas aves representa a interferência das forças do mal no
coração dos homens fracos; a queimada pelo sol representa o enfraquecimento e a
derrota do homem ante as vicissitudes da vida; a que foi sufocada pelo mato indica que
as ambições do mundo, as riquezas, as ilusões dominaram-no, tornando-lhe a vida
estéril; e a que foi lançada em boa terra é o que compreendeu, assimilou os
ensinamentos divinos, cresceu e expandiu-se no serviço do bem, engrandecendo-se.
As sementes lançadas à beira da estrada e que as aves do Céu comeram
representam as pessoas que ouvem a mensagem de Jesus com indiferença. São como
as pessoas que estão “na estrada”, viajando; as paisagens vão passando e não há
tempo para gravar nada na memória, porque na estrada tudo passa muito rápido quando
estamos no carro, no ônibus ou no trem.
Essas são as pessoas preocupadas apenas com as coisas materiais e que nenhum
valor dão às coisas espirituais. Ouvem as mensagens do Evangelho, mas não
entendem; vêem, mas não enxergam. Essas pessoas ainda não despertaram para a
vida espiritual. São as pessoas em que as palavras “entram por um ouvido e saem pelo
outro”.
As sementes que caíram em solo pedregoso representam as
pessoas cujos corações se assemelham às pedras; são
impenetráveis às novas idéias e aos novos conhecimentos; ouvem a
mensagem, mas a semente divina não consegue criar raízes em suas
almas.
Outras sementes caíram no meio do espinheiro, começaram a
crescer, mas foram sufocadas pelos espinhos que cresceram junto
delas.
Essas são as pessoas que recebem a semente divina, permitem que
germine, mas antes que ela crie raízes e se fortaleça, é abafada
pelos espinhos; aqui os espinhos representam as ambições e
fascinações do Mundo, que sufocam a mensagem e impedem que o
homem aproveite a oportunidade de se transformar, por estar mais
preocupado com as coisas materiais do que com as espirituais.
Finalmente, Jesus diz que algumas sementes caíram em solo fértil e
deram cem por um e outras sessenta e outras trinta.
Esse solo fértil representa as pessoas de boa vontade; aquelas que
ouvem e entendem a palavra de Deus; aquelas nas quais a
mensagem de Jesus criou raízes e frutificou; aquelas que abrem mão
das ilusões da vida material e se transformam; são aquelas que
passam a viver de acordo com as leis de Deus, usam o Evangelho
como roteiro para a sua vida e renovadas, transformam-se e passam
a semear a semente divina a seu redor.
O TRIGO E O JOIO
Os bons obreiros semeiam a boa semente, mas terminado o
trabalho e enquanto descansam, os inimigos do bem semeiam o mal,
de forma que a seara apresenta sempre o bom produto misturado com
o mau. E ambos, todavia, crescem juntos e não se deve separar um do
outro, a não ser quando a seara amadurece e chega à hora da colheita
quando, então, o joio pode ser separado e queimado, enquanto o trigo,
limpo, é recolhido aos celeiros.
A hora justa, assim como o trigo e o joio, os homens serão
também separados, e os sinos já estão tocando, avisando a chegada
dessa hora...
Esta parábola tem um significado que pode ser assim expresso:
O campo somos nós, a humanidade; o semeador é Jesus; a semente
de trigo, o Evangelho; a erva má, as interpretações capciosas de seus
textos; e o inimigo, aqueles que as tem lançado de permeio com a
lídima (verdadeiro autêntico) doutrina cristã. O crescimento do joio
junto ao trigo representa a luta entre o bem e o mal, comum em
mundos de expiação e provas como o nosso. Indica também as
dificuldades e as bênçãos existentes na luta cotidiana. Importa
considerar que muitos “joios” encontrados na pauta da existência
ocorrem como produto da nossa invigilância ou decorrentes de
processos atávicos (rancor) ainda não superados.
O GRÃO DA MOSTARDA
Semente das menores entre as sementes, entretanto, a da
mostarda cresce, desenvolve-se, lança o broto e ultrapassa as demais
hortaliças, chegando ao porte de uma árvore onde as aves fazem seus
ninhos.
A parábola compara esse grão à virtude da humildade que,
mesmo parecendo insignificante, produz resultados espirituais de
extraordinário valimento.
Os Dez Mandamentos, recebidos mediunicamente por Moisés, no
Monte Sinai, pode ser considerado o ponto de partida do crescimento
do grão de mostarda (ensinamento evangélico). A semente era
pequenina, sujeita aos contratempos e as intemperanças da época,
ainda animalizada. Moisés, por exemplo, foi obrigado a decretar leis
humanas severas, contrariando os dizeres dos Dez Mandamentos.
Contudo, os Dez Mandamentos, de origem divina, vararam o tempo e
permanecem vivos nos tempos atuais.
Esta parábola – o grão de mostarda – é a parábola do crescimento
espiritual. Esperamos que ela faça-nos crescer em espírito e verdade,
para que possamos conquistar o Reino dos Céus.
A FIGUEIRA ESTÉRIL
Plantada em um horto, e não dando frutos, o senhor da propriedade mandou cortar a árvore;
mas o hortelão (cuida de horta) pediu que esperasse mais um pouco, para que a adubasse
convenientemente.
A parábola não conta o resultado, mas é evidente que quer referir-se ao fato de que, mesmo
sendo estéreis de bons atos, com o adubo do conhecimento, os homens podem melhorar,
esmerando-se também em atender aos preceitos do Evangelho, que é o adubo das almas.
A figueira seca é o símbolo das pessoas que apenas aparentam o bem, mas na realidade
nada produzem de bom: dos oradores que possuem mais brilho do que solidez, dotados do verniz
das palavras de maneira que estas agradam aos ouvidos; mas, quando as analisamos, nada revelam
de substancial para o coração; e, quando as acabamos de ouvir, perguntamos que proveito tivemos.
Deus, em Sua infinita misericórdia, concede sempre novas oportunidades a Seus filhos,
quando estes fracassam nas tarefas que lhes são confiadas.
A Parábola da Figueira Estéril é bastante decisiva. Nela vemos o empenho do lavrador em
conseguir do Senhor da Seara que nova oportunidade fosse dada à figueira. No caso em apreço: um
trato todo especial e com redobrado carinho, pois assim, talvez, ela viesse a produzir os frutos
esperados.
O Mestre comparou a figueira ao homem, entretanto, devemos convir que muitos homens não
conseguiram produzir boas obras, devido ao fato de terem sido conspurcados (ficar sujo ou impuro;
corrompido) os mananciais dos ensinamentos revelados por Jesus Cristo. A mensagem viva que ele
nos legou, e que deve servir de roteiro para todas as criaturas, sofreu o impacto dos interesses
mundanos e o seu esplendor foi ofuscado, temporariamente, pelos preceitos e por princípios
doutrinários de natureza humana.
Os homens, que na parábola são comparados à figueira, deixaram de produzir as obras esperadas.
Cresceram, agigantaram-se na conquista das posses terrenas e esqueceram-se do “Amai-vos uns
aos outros”. Passaram a adotar um deus de feição profundamente humana, deixando de lado o
Deus misericordioso, piedoso e perfeito que nos foi legado por Jesus Cristo. A figueira tornou-se
improdutiva. O Senhor da Seara, através da aplicação das suas leis sábias e eternas, aceitou a
solicitação do Meigo Agricultor, de permitir que a figueira fosse beneficiada com novos recursos,
estercando-a e revolvendo-se a terra, onde estava plantada. Através do Espiritismo foram revelados
novos mananciais de ensinamentos, susceptíveis de se operar uma reforma, uma transmutação no
OBREIROS DA VINHA
O dono de uma vinha contratou trabalhadores em diferentes horas do dia pagando, à
tarde, salário igual a todos eles; e ante as reclamações feitas pelos que trabalharam mais
tempo, explicou que ele era competente para julgar o valor do trabalho de cada um,
independentemente das horas trabalhadas.
Espiritualmente, isso significa que o chamamento de Deus — o dono da vinha — soa
sempre, a qualquer hora, e todos os que atendem recebem salário pela qualidade do trabalho
produzido; em pouco tempo o trabalhador diligente e devotado, mesmo quando tratado à
última hora, pode realizar trabalho muito mais meritório que outros que trabalharam mais
tempo.
Por isso, a parábola declara que "os últimos serão os primeiros", desde que,
obviamente, executem trabalho bom, segundo o julgamento de Deus.
As horas de contratação dos trabalhadores equivalem às diferentes convocações de
Deus, aos seus filhos, para o cultivo de virtudes. “Uns começam mais cedo a cuidar dos seus
espíritos para o bem; outros começam mais tarde. E, no entanto para os bons trabalhadores o
salário é o mesmo, não importa à hora em que iniciaram o trabalho de se regenerarem.
As condições essenciais para os trabalhadores são: a constância, o desinteresse, a boa
vontade e o esforço que fazem no trabalho que assumiram. Os bons trabalhadores se
distinguem por estes característicos. O mercenário trabalha pelo dinheiro; seu único fito, sua
única aspiração é receber o salário. Assim é em todas as ramificações dos conhecimentos
humanos: há os escravos do dinheiro e há o operário do progresso. Na lavoura, na indústria,
como nas Artes e Ciências, destacam-se sempre o operário e o mercenário. O materialismo, a
materialidade, a ganância do ouro arranjaram, na época em que nos achamos mais escravos,
do que a vinha arranjou mais obreiros. Por isso, grande é a seara e poucos são os
trabalhadores!
LAVRADORES MAUS
Alguns lavradores arrendaram uma propriedade com a condição de cuidarem dela, fazê-la
produzir e prestarem contas fielmente.
Ao tempo da colheita, o proprietário mandou receber a parte do arrendamento que lhe
competia, mas todos os portadores enviados, e até mesmo seu próprio filho, foram maltratados ou
assassinados pelos arrendatários.
Na parábola, é possível que Jesus estivesse se referindo ao clero judaico ou a outros que
recusassem sua mensagem, ou a Ele mesmo, como filho de Deus; e os maltratassem como
realmente o fizeram criando, assim, entraves à propagação do Evangelho, considerada sua natureza
de ensinamento universal.
O proprietário é Deus; a vinha é a Religião do Amor que deverá ser implantada na
Humanidade terrena; e os lavradores á quem a vinha foi arrendada são os sacerdotes de todas as
épocas, desde os que sacrificavam animais para oferecer em holocausto nos altares do judaísmo até
os de hoje, que oficiam em suntuosos templos e catedrais. Os frutos são a piedade cristã, o
progresso moral, e os servos incumbidos de recebê-los são os missionários enviados por Deus a
Terra, de tempo em tempo, a exemplo dos profetas da Antigüidade, os quais, por reclamá-los à casta
sacerdotal, verberando-lhes incúria no trato das coisas divinas, foram por ela perseguidos, injuriados
e mortos.
O filho do proprietário é Jesus, cujo martírio ignominioso (infame) na cruz foi, também, obra exclusiva
do sacerdotalismo. A herança é o reino dos céus, de que o sacerdócio hierárquico pretende ter a
posse, constituindo-se seu único dispensador.
Arrogando-se os poderes inerentes ao herdeiro, os sacerdotes, ao invés de cultivarem a vinha,
abandonaram-na, esqueceram-na; favoreceram o desenvolvimento de plantas daninhas, deixando,
assim, o proprietário sem os frutos devidos. De fato, após séculos e séculos de influência absoluta
sobre as consciências, que resultado tem a apresentar ao Senhor da vinha? A indiferença religiosa, o
ateísmo e toda a sorte de males decorrentes dessa estagnação espiritual. O domínio desses
lavradores maus, porém, está a findar-se.
Por toda a parte, suas organizações pseudo-religiosas, dogmáticas e obscurantistas, eivadas de
formalismos, cerimônias culturais, ritos e pompas exteriores, estão em franca decadência.
Sim, os dias desses rendeiros relapsos estão contados.
A OVELHA DESGARRADA
Nota: Parábola semelhante à da Dracma
Perdida.
 Assim como um pastor se aflige e sai à
procura de uma só, de suas ovelhas que não
tenha penetrado no redil e por fim a encontra,
e alegra-se e a traz de volta, porque todas
merecem o seu cuidado e por todas se
sacrifica, assim também quando um homem
se desvia do caminho certo, a palavra do
Senhor o alcança e, se é ouvida, o fato é
comemorado porque "há sempre alegria no
céu quando um pecador se arrepende" e pelo
Evangelho se redime.
A DRACMA PERDIDA
 Uma mulher tinha dez dracmas, perdeu uma e se pôs a procurá-la por toda parte, até que a
achou, demonstrando com isso grande alegria, não pelo valor da moeda — das menores entre
todas — mas pelo prazer de reencontrar aquele bem que completava o seu patrimônio.
 Assim, na vida espiritual, devemos perseverar na conquista da verdade até encontrá-la, para
que possamos penetrar no Reino de Deus.
Esta parábola, como a do Filho Pródigo, quer mostrar a Infinita Bondade do Céu para
com as nossas almas.
A Parábola da Ovelha Desgarrada nos mostra os cuidados que Jesus tem conosco. Tudo Ele
fez outrora, quando viveu neste mundo, e tudo ainda faz hoje, da Eternidade, para chamar as
almas pecadoras ao arrependimento. Jesus é Bom Pastor. Ele deu Sua vida por nós, que
somos Suas ovelhinhas.
A Parábola nos mostra que, longe do Divino Pastor, nós só podemos encontrar sofrimento,
perigos, miséria e morte.
Mas, se nos arrependermos de nossas faltas, não só daremos alegria ao nosso Bom Pastor —
JESUS — como também todo o Céu, todos os nossos Amigos e Benfeitores Espirituais se
alegrarão imensamente.
Haverá “alegria no Céu”, disse o Senhor.
Não queremos dar contentamento a Quem tudo sofreu pela nossa felicidade?
Não queremos dar alegria no Céu aos nossos Benfeitores Queridos que nos protegem e nos
ensinam o Bem?
Que o seu coração, também se arrependa de suas faltas, mesmo pequeninas, para dar hoje,
HOJE MESMO, uma grande alegria ao nosso Bom Pastor, que do Céu vela por nós e nos
espera um dia no Seu Reino.
A FIQUEIRA QUE SECOU
Passando por uma figueira que não tinha frutos, porque não era tempo
deles, Jesus a amaldiçoou e ela logo secou. Os discípulos estranharam o fato
e confessaram mais tarde que não entenderam o gesto de Jesus. Se não era
tempo de frutos, por que foi amaldiçoada?
Mas consideremos que ele estava com os discípulos, em trabalho de
ensinamento, nos campos próximos da cidade. O que fez foi para adverti-los
de que, como discípulos, deviam produzir sempre bons frutos, sem
preocupação de tempo, data ou lugar; sempre aptos a fornecer o alimento
espiritual de que os homens careciam; caso contrário, poderia suceder que, à
hora de maior necessidade, não se encontrassem preparados para prestar a
cooperação indispensável.
A figueira seca é o símbolo das pessoas que apenas aparentam o bem,
mas na realidade nada produzem de bom. Pode-se falar dos oradores que
possuem o brilho da palavra, mas falta-lhes a solidez dos argumentos, pois
agradam mais aos ouvidos do que ao exame da pura razão. As pessoas do
auditório, depois de ouvirem as suas palavras, dizem: “Que proveito tiramos
disso?” Não nos serviu para nada.
A vida de aparência caridosa pode enganar aos homens, pode até fazer
prosélitos (convertidos), mas não consegue ludibriar a Deus, que é
eminentemente sabedoria e justiça. Esta é a lição que devemos extrair dessa
parábola.
A SEMENTE QUE BROTA
O trabalhador lança a semente à terra e a cuida de noite e de dia, e a
semente brota e o broto nasce e cresce, sem ele saber como.
Mas é porque essa é a Lei de Deus na Natureza e sempre que o homem
se conduz de acordo com essa lei, colhe bons resultados; e quando chega a
hora da ceifa, esta é feita sem mais demora. E a ceifadora é a morte.
Esta semente é o amor do Pai. É a voz que vos protegerá nos momentos
de provação. É a luz que iluminará nos momentos de treva, em que o orgulho
domina os espíritos. É o consolador que enxugará as lágrimas nos momentos
de dor.
E dizia mais: Ela germinará dentro da alma, no silêncio, nos recônditos da
criatura, porque somente ao Pai interessará a sua germinação.
Uma vez, com esforço próprio, através da boa vontade, conseguida essa
germinação, a semente se transformará e crescerá, criará galhos e frutos a
serem distribuídos aos necessitados.
Neste momento, então, espíritos superiores ficam atentos a esta distribuição.
Se os frutos forem guardados com avareza, a árvore, aos poucos, regredirá,
mas, se o amor coroar esta distribuição, ela aumentará cada vez mais e
quando chegado o momento da colheita, ela estará pesada de frutos, frutos
estes, abençoados pelo Pastor de todas as almas que, através deles, estará
presente a todas as criaturas que saborearem destes frutos.
O BOM PASTOR
As ovelhas conhecem o pastor, ouvem a sua voz e o seguem para onde
as levar; mas não seguem a estranhos, porque não conhecem a sua voz.
Jesus é o bom pastor que se sacrifica por suas ovelhas, e morre por
elas. Tem outros rebanhos em outros lugares, mas cuida delas com amor e as
levará ao redil com segurança, para que nenhuma se perca e para que haja
um só rebanho e um só pastor.
Essa parábola assegura que ninguém ficará perdido para sempre, pois
que “o bom pastor”, dá a própria vida pelas suas ovelhas (João, 10:11); sendo
assim, esse bom administrador de almas irá naturalmente à procura daquele
espírito até que o ponha a salvo. Mas há uma condição para isso: é a
observação da Lei que lhe está inscrita na própria consciência. Contudo, esse
jugo é leve e essa lei é suave, pois que impõe como dever unicamente o amor
e a caridade.
Podemos observar nesta parábola, que a sua lição é clara e objetiva, pois que
Deus faz tudo que o grau de elevação do homem que cai permite, no sentido
de direcioná-lo para um bom caminho.
ESTUDO APROFUNDADO DA DOUTRINA ESPÍRITA - Livro II Ensinos e
parábolas de Jesus. Moura, Marta Antunes de Oliveira de (Org.), 1946

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Eae 35 As Parábolas III - Vida Rural

  • 1. AS PARÁBOLAS III - VIDA RURAL AULA 35 O REDENTOR CAPÍTULO 34
  • 2.  Voltando novamente a Cafarnaum, Jesus pronunciou ali o Sermão do Monte, bem como grande número de suas parábolas.  As parábolas são uma forma e um exemplo desse modo de narrar e Jesus, como é natural, empregava-as agistralmente, como recurso de imaginação para os ensinamentos que difundia entre o povo ignaro (ignorante) e simples, porém supersticioso.  Os profetas antigos e os rabis também usaram da parábola, mas nem sempre para ensinar; porém Jesus assim fazia, procurando sempre promover as transformações morais dos ouvintes, com suavidade e amor, dando esperança e alegria. Utilizando-se de motivos naturais, ligados à vida do povo comum como, por exemplo: a pesca, a colheita, a semeadura; referia-se quase sempre ao passado, para obrigar os ouvintes a estabelecerem comparações com o presente em que viviam. Por isso suas palavras tinham a cor e o aspecto das regiões em que eram pronunciadas e ninguém deixava de compreender o que Ele dizia.  Muitas foram as parábolas que Jesus pronunciou nas suas andanças missionárias pela Palestina, porém o Evangelho somente guardou algumas delas (naturalmente aquelas das quais os apóstolos se lembraram) e que podem ser agrupadas em três classes, segundo o sentido.
  • 3. USOS E COSTUMES SOCIAIS:  Os dez talentos — Mateus 25:14-30 / Lucas 19:12-26  As bodas — Mateus 22:1-14 / Lucas 14:15-24  Viúva oprimida — Lucas 18:2-8  O rico avarento — Lucas 12:16-21  Fariseu e publicano — Lucas 18:9-14  Os primeiros lugares — Lucas 14:7-14  O rico e o pobre — Lucas 16:19-31  Apesar de Jesus ter agido e vivido junto ao lago do Kineret e ter tido vários discípulos pescadores, não deixou parábola sobre pesca, peixes, etc, fora das referências feitas nas pregações.
  • 4. ASSUNTOS DOMÉSTICOS E DE FAMÍLIA:  Os dois filhos — Mateus 21:28-34  O filho pródigo — Lucas 15:11-32  O credor incompassivo — Mateus 18:31-35  O bom e o mau servo — Mateus 24:45-51 / Lucas 12:35-48 –  Mordomo infiel — Lucas 16:1-13  As dez virgens — Mateus 25:1-13  O homem previdente — Lucas 14:25-35  O reino dos céus — Mateus 13:44-53  A candeia — Marcos 4:21-25 / Lucas 8:16-18  A dracma perdida — Lucas 15:8-10.
  • 5. VIDA RURAL:  O semeador — Mateus 13:1 - 23 / Marcos 4:1 - 20 / Lucas 8:4 – 15  O trigo e o joio — Mateus 13:24 – 30  O grão de mostarda — Mateus 13:31 – 32  A figueira estéril 1 — Lucas 13:6 – 9  Obreiros da vinha — Mateus 20:1 – 16  Lavradores maus — Mateus 21:33 - 41 / Marcos 12:1 – 12  A ovelha desgarrada — Lucas 15:3 – 7  A figueira que secou — Mateus 21:18 - 22 / Marcos 11:12 – 14  A semente que brota — Marcos 4:26 – 29  O bom pastor — João 10:1 - 16  Daremos agora uma síntese de interpretações no sentido espiritual, na forma objetiva e na ordem aqui estabelecida.
  • 6. O SEMEADOR O semeador, no seu trabalho, lança as sementes, que vão tendo diferentes destinos; uma parte é comida pelas aves, outra queimada pelo sol, outra sufocada pelo mato e uma, mais feliz, cai em terra boa e brota e cresce e dá frutos abundantes. A parte comida pelas aves representa a interferência das forças do mal no coração dos homens fracos; a queimada pelo sol representa o enfraquecimento e a derrota do homem ante as vicissitudes da vida; a que foi sufocada pelo mato indica que as ambições do mundo, as riquezas, as ilusões dominaram-no, tornando-lhe a vida estéril; e a que foi lançada em boa terra é o que compreendeu, assimilou os ensinamentos divinos, cresceu e expandiu-se no serviço do bem, engrandecendo-se. As sementes lançadas à beira da estrada e que as aves do Céu comeram representam as pessoas que ouvem a mensagem de Jesus com indiferença. São como as pessoas que estão “na estrada”, viajando; as paisagens vão passando e não há tempo para gravar nada na memória, porque na estrada tudo passa muito rápido quando estamos no carro, no ônibus ou no trem. Essas são as pessoas preocupadas apenas com as coisas materiais e que nenhum valor dão às coisas espirituais. Ouvem as mensagens do Evangelho, mas não entendem; vêem, mas não enxergam. Essas pessoas ainda não despertaram para a vida espiritual. São as pessoas em que as palavras “entram por um ouvido e saem pelo outro”.
  • 7. As sementes que caíram em solo pedregoso representam as pessoas cujos corações se assemelham às pedras; são impenetráveis às novas idéias e aos novos conhecimentos; ouvem a mensagem, mas a semente divina não consegue criar raízes em suas almas. Outras sementes caíram no meio do espinheiro, começaram a crescer, mas foram sufocadas pelos espinhos que cresceram junto delas. Essas são as pessoas que recebem a semente divina, permitem que germine, mas antes que ela crie raízes e se fortaleça, é abafada pelos espinhos; aqui os espinhos representam as ambições e fascinações do Mundo, que sufocam a mensagem e impedem que o homem aproveite a oportunidade de se transformar, por estar mais preocupado com as coisas materiais do que com as espirituais. Finalmente, Jesus diz que algumas sementes caíram em solo fértil e deram cem por um e outras sessenta e outras trinta. Esse solo fértil representa as pessoas de boa vontade; aquelas que ouvem e entendem a palavra de Deus; aquelas nas quais a mensagem de Jesus criou raízes e frutificou; aquelas que abrem mão das ilusões da vida material e se transformam; são aquelas que passam a viver de acordo com as leis de Deus, usam o Evangelho como roteiro para a sua vida e renovadas, transformam-se e passam a semear a semente divina a seu redor.
  • 8. O TRIGO E O JOIO Os bons obreiros semeiam a boa semente, mas terminado o trabalho e enquanto descansam, os inimigos do bem semeiam o mal, de forma que a seara apresenta sempre o bom produto misturado com o mau. E ambos, todavia, crescem juntos e não se deve separar um do outro, a não ser quando a seara amadurece e chega à hora da colheita quando, então, o joio pode ser separado e queimado, enquanto o trigo, limpo, é recolhido aos celeiros. A hora justa, assim como o trigo e o joio, os homens serão também separados, e os sinos já estão tocando, avisando a chegada dessa hora... Esta parábola tem um significado que pode ser assim expresso: O campo somos nós, a humanidade; o semeador é Jesus; a semente de trigo, o Evangelho; a erva má, as interpretações capciosas de seus textos; e o inimigo, aqueles que as tem lançado de permeio com a lídima (verdadeiro autêntico) doutrina cristã. O crescimento do joio junto ao trigo representa a luta entre o bem e o mal, comum em mundos de expiação e provas como o nosso. Indica também as dificuldades e as bênçãos existentes na luta cotidiana. Importa considerar que muitos “joios” encontrados na pauta da existência ocorrem como produto da nossa invigilância ou decorrentes de processos atávicos (rancor) ainda não superados.
  • 9. O GRÃO DA MOSTARDA Semente das menores entre as sementes, entretanto, a da mostarda cresce, desenvolve-se, lança o broto e ultrapassa as demais hortaliças, chegando ao porte de uma árvore onde as aves fazem seus ninhos. A parábola compara esse grão à virtude da humildade que, mesmo parecendo insignificante, produz resultados espirituais de extraordinário valimento. Os Dez Mandamentos, recebidos mediunicamente por Moisés, no Monte Sinai, pode ser considerado o ponto de partida do crescimento do grão de mostarda (ensinamento evangélico). A semente era pequenina, sujeita aos contratempos e as intemperanças da época, ainda animalizada. Moisés, por exemplo, foi obrigado a decretar leis humanas severas, contrariando os dizeres dos Dez Mandamentos. Contudo, os Dez Mandamentos, de origem divina, vararam o tempo e permanecem vivos nos tempos atuais. Esta parábola – o grão de mostarda – é a parábola do crescimento espiritual. Esperamos que ela faça-nos crescer em espírito e verdade, para que possamos conquistar o Reino dos Céus.
  • 10. A FIGUEIRA ESTÉRIL Plantada em um horto, e não dando frutos, o senhor da propriedade mandou cortar a árvore; mas o hortelão (cuida de horta) pediu que esperasse mais um pouco, para que a adubasse convenientemente. A parábola não conta o resultado, mas é evidente que quer referir-se ao fato de que, mesmo sendo estéreis de bons atos, com o adubo do conhecimento, os homens podem melhorar, esmerando-se também em atender aos preceitos do Evangelho, que é o adubo das almas. A figueira seca é o símbolo das pessoas que apenas aparentam o bem, mas na realidade nada produzem de bom: dos oradores que possuem mais brilho do que solidez, dotados do verniz das palavras de maneira que estas agradam aos ouvidos; mas, quando as analisamos, nada revelam de substancial para o coração; e, quando as acabamos de ouvir, perguntamos que proveito tivemos. Deus, em Sua infinita misericórdia, concede sempre novas oportunidades a Seus filhos, quando estes fracassam nas tarefas que lhes são confiadas. A Parábola da Figueira Estéril é bastante decisiva. Nela vemos o empenho do lavrador em conseguir do Senhor da Seara que nova oportunidade fosse dada à figueira. No caso em apreço: um trato todo especial e com redobrado carinho, pois assim, talvez, ela viesse a produzir os frutos esperados. O Mestre comparou a figueira ao homem, entretanto, devemos convir que muitos homens não conseguiram produzir boas obras, devido ao fato de terem sido conspurcados (ficar sujo ou impuro; corrompido) os mananciais dos ensinamentos revelados por Jesus Cristo. A mensagem viva que ele nos legou, e que deve servir de roteiro para todas as criaturas, sofreu o impacto dos interesses mundanos e o seu esplendor foi ofuscado, temporariamente, pelos preceitos e por princípios doutrinários de natureza humana. Os homens, que na parábola são comparados à figueira, deixaram de produzir as obras esperadas. Cresceram, agigantaram-se na conquista das posses terrenas e esqueceram-se do “Amai-vos uns aos outros”. Passaram a adotar um deus de feição profundamente humana, deixando de lado o Deus misericordioso, piedoso e perfeito que nos foi legado por Jesus Cristo. A figueira tornou-se improdutiva. O Senhor da Seara, através da aplicação das suas leis sábias e eternas, aceitou a solicitação do Meigo Agricultor, de permitir que a figueira fosse beneficiada com novos recursos, estercando-a e revolvendo-se a terra, onde estava plantada. Através do Espiritismo foram revelados novos mananciais de ensinamentos, susceptíveis de se operar uma reforma, uma transmutação no
  • 11. OBREIROS DA VINHA O dono de uma vinha contratou trabalhadores em diferentes horas do dia pagando, à tarde, salário igual a todos eles; e ante as reclamações feitas pelos que trabalharam mais tempo, explicou que ele era competente para julgar o valor do trabalho de cada um, independentemente das horas trabalhadas. Espiritualmente, isso significa que o chamamento de Deus — o dono da vinha — soa sempre, a qualquer hora, e todos os que atendem recebem salário pela qualidade do trabalho produzido; em pouco tempo o trabalhador diligente e devotado, mesmo quando tratado à última hora, pode realizar trabalho muito mais meritório que outros que trabalharam mais tempo. Por isso, a parábola declara que "os últimos serão os primeiros", desde que, obviamente, executem trabalho bom, segundo o julgamento de Deus. As horas de contratação dos trabalhadores equivalem às diferentes convocações de Deus, aos seus filhos, para o cultivo de virtudes. “Uns começam mais cedo a cuidar dos seus espíritos para o bem; outros começam mais tarde. E, no entanto para os bons trabalhadores o salário é o mesmo, não importa à hora em que iniciaram o trabalho de se regenerarem. As condições essenciais para os trabalhadores são: a constância, o desinteresse, a boa vontade e o esforço que fazem no trabalho que assumiram. Os bons trabalhadores se distinguem por estes característicos. O mercenário trabalha pelo dinheiro; seu único fito, sua única aspiração é receber o salário. Assim é em todas as ramificações dos conhecimentos humanos: há os escravos do dinheiro e há o operário do progresso. Na lavoura, na indústria, como nas Artes e Ciências, destacam-se sempre o operário e o mercenário. O materialismo, a materialidade, a ganância do ouro arranjaram, na época em que nos achamos mais escravos, do que a vinha arranjou mais obreiros. Por isso, grande é a seara e poucos são os trabalhadores!
  • 12. LAVRADORES MAUS Alguns lavradores arrendaram uma propriedade com a condição de cuidarem dela, fazê-la produzir e prestarem contas fielmente. Ao tempo da colheita, o proprietário mandou receber a parte do arrendamento que lhe competia, mas todos os portadores enviados, e até mesmo seu próprio filho, foram maltratados ou assassinados pelos arrendatários. Na parábola, é possível que Jesus estivesse se referindo ao clero judaico ou a outros que recusassem sua mensagem, ou a Ele mesmo, como filho de Deus; e os maltratassem como realmente o fizeram criando, assim, entraves à propagação do Evangelho, considerada sua natureza de ensinamento universal. O proprietário é Deus; a vinha é a Religião do Amor que deverá ser implantada na Humanidade terrena; e os lavradores á quem a vinha foi arrendada são os sacerdotes de todas as épocas, desde os que sacrificavam animais para oferecer em holocausto nos altares do judaísmo até os de hoje, que oficiam em suntuosos templos e catedrais. Os frutos são a piedade cristã, o progresso moral, e os servos incumbidos de recebê-los são os missionários enviados por Deus a Terra, de tempo em tempo, a exemplo dos profetas da Antigüidade, os quais, por reclamá-los à casta sacerdotal, verberando-lhes incúria no trato das coisas divinas, foram por ela perseguidos, injuriados e mortos. O filho do proprietário é Jesus, cujo martírio ignominioso (infame) na cruz foi, também, obra exclusiva do sacerdotalismo. A herança é o reino dos céus, de que o sacerdócio hierárquico pretende ter a posse, constituindo-se seu único dispensador. Arrogando-se os poderes inerentes ao herdeiro, os sacerdotes, ao invés de cultivarem a vinha, abandonaram-na, esqueceram-na; favoreceram o desenvolvimento de plantas daninhas, deixando, assim, o proprietário sem os frutos devidos. De fato, após séculos e séculos de influência absoluta sobre as consciências, que resultado tem a apresentar ao Senhor da vinha? A indiferença religiosa, o ateísmo e toda a sorte de males decorrentes dessa estagnação espiritual. O domínio desses lavradores maus, porém, está a findar-se. Por toda a parte, suas organizações pseudo-religiosas, dogmáticas e obscurantistas, eivadas de formalismos, cerimônias culturais, ritos e pompas exteriores, estão em franca decadência. Sim, os dias desses rendeiros relapsos estão contados.
  • 13. A OVELHA DESGARRADA Nota: Parábola semelhante à da Dracma Perdida.  Assim como um pastor se aflige e sai à procura de uma só, de suas ovelhas que não tenha penetrado no redil e por fim a encontra, e alegra-se e a traz de volta, porque todas merecem o seu cuidado e por todas se sacrifica, assim também quando um homem se desvia do caminho certo, a palavra do Senhor o alcança e, se é ouvida, o fato é comemorado porque "há sempre alegria no céu quando um pecador se arrepende" e pelo Evangelho se redime.
  • 14. A DRACMA PERDIDA  Uma mulher tinha dez dracmas, perdeu uma e se pôs a procurá-la por toda parte, até que a achou, demonstrando com isso grande alegria, não pelo valor da moeda — das menores entre todas — mas pelo prazer de reencontrar aquele bem que completava o seu patrimônio.  Assim, na vida espiritual, devemos perseverar na conquista da verdade até encontrá-la, para que possamos penetrar no Reino de Deus. Esta parábola, como a do Filho Pródigo, quer mostrar a Infinita Bondade do Céu para com as nossas almas. A Parábola da Ovelha Desgarrada nos mostra os cuidados que Jesus tem conosco. Tudo Ele fez outrora, quando viveu neste mundo, e tudo ainda faz hoje, da Eternidade, para chamar as almas pecadoras ao arrependimento. Jesus é Bom Pastor. Ele deu Sua vida por nós, que somos Suas ovelhinhas. A Parábola nos mostra que, longe do Divino Pastor, nós só podemos encontrar sofrimento, perigos, miséria e morte. Mas, se nos arrependermos de nossas faltas, não só daremos alegria ao nosso Bom Pastor — JESUS — como também todo o Céu, todos os nossos Amigos e Benfeitores Espirituais se alegrarão imensamente. Haverá “alegria no Céu”, disse o Senhor. Não queremos dar contentamento a Quem tudo sofreu pela nossa felicidade? Não queremos dar alegria no Céu aos nossos Benfeitores Queridos que nos protegem e nos ensinam o Bem? Que o seu coração, também se arrependa de suas faltas, mesmo pequeninas, para dar hoje, HOJE MESMO, uma grande alegria ao nosso Bom Pastor, que do Céu vela por nós e nos espera um dia no Seu Reino.
  • 15. A FIQUEIRA QUE SECOU Passando por uma figueira que não tinha frutos, porque não era tempo deles, Jesus a amaldiçoou e ela logo secou. Os discípulos estranharam o fato e confessaram mais tarde que não entenderam o gesto de Jesus. Se não era tempo de frutos, por que foi amaldiçoada? Mas consideremos que ele estava com os discípulos, em trabalho de ensinamento, nos campos próximos da cidade. O que fez foi para adverti-los de que, como discípulos, deviam produzir sempre bons frutos, sem preocupação de tempo, data ou lugar; sempre aptos a fornecer o alimento espiritual de que os homens careciam; caso contrário, poderia suceder que, à hora de maior necessidade, não se encontrassem preparados para prestar a cooperação indispensável. A figueira seca é o símbolo das pessoas que apenas aparentam o bem, mas na realidade nada produzem de bom. Pode-se falar dos oradores que possuem o brilho da palavra, mas falta-lhes a solidez dos argumentos, pois agradam mais aos ouvidos do que ao exame da pura razão. As pessoas do auditório, depois de ouvirem as suas palavras, dizem: “Que proveito tiramos disso?” Não nos serviu para nada. A vida de aparência caridosa pode enganar aos homens, pode até fazer prosélitos (convertidos), mas não consegue ludibriar a Deus, que é eminentemente sabedoria e justiça. Esta é a lição que devemos extrair dessa parábola.
  • 16. A SEMENTE QUE BROTA O trabalhador lança a semente à terra e a cuida de noite e de dia, e a semente brota e o broto nasce e cresce, sem ele saber como. Mas é porque essa é a Lei de Deus na Natureza e sempre que o homem se conduz de acordo com essa lei, colhe bons resultados; e quando chega a hora da ceifa, esta é feita sem mais demora. E a ceifadora é a morte. Esta semente é o amor do Pai. É a voz que vos protegerá nos momentos de provação. É a luz que iluminará nos momentos de treva, em que o orgulho domina os espíritos. É o consolador que enxugará as lágrimas nos momentos de dor. E dizia mais: Ela germinará dentro da alma, no silêncio, nos recônditos da criatura, porque somente ao Pai interessará a sua germinação. Uma vez, com esforço próprio, através da boa vontade, conseguida essa germinação, a semente se transformará e crescerá, criará galhos e frutos a serem distribuídos aos necessitados. Neste momento, então, espíritos superiores ficam atentos a esta distribuição. Se os frutos forem guardados com avareza, a árvore, aos poucos, regredirá, mas, se o amor coroar esta distribuição, ela aumentará cada vez mais e quando chegado o momento da colheita, ela estará pesada de frutos, frutos estes, abençoados pelo Pastor de todas as almas que, através deles, estará presente a todas as criaturas que saborearem destes frutos.
  • 17. O BOM PASTOR As ovelhas conhecem o pastor, ouvem a sua voz e o seguem para onde as levar; mas não seguem a estranhos, porque não conhecem a sua voz. Jesus é o bom pastor que se sacrifica por suas ovelhas, e morre por elas. Tem outros rebanhos em outros lugares, mas cuida delas com amor e as levará ao redil com segurança, para que nenhuma se perca e para que haja um só rebanho e um só pastor. Essa parábola assegura que ninguém ficará perdido para sempre, pois que “o bom pastor”, dá a própria vida pelas suas ovelhas (João, 10:11); sendo assim, esse bom administrador de almas irá naturalmente à procura daquele espírito até que o ponha a salvo. Mas há uma condição para isso: é a observação da Lei que lhe está inscrita na própria consciência. Contudo, esse jugo é leve e essa lei é suave, pois que impõe como dever unicamente o amor e a caridade. Podemos observar nesta parábola, que a sua lição é clara e objetiva, pois que Deus faz tudo que o grau de elevação do homem que cai permite, no sentido de direcioná-lo para um bom caminho. ESTUDO APROFUNDADO DA DOUTRINA ESPÍRITA - Livro II Ensinos e parábolas de Jesus. Moura, Marta Antunes de Oliveira de (Org.), 1946