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Minuto de Aliança
Momento de Aliança
     PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
      G2 - CONCEITOS DE ALIANÇA
Minuto de Aliança
Momento de Aliança
Minuto de aliança
Sumário
Apresentação..........................................................................5
Missão da Aliança ..................................................................7
Valores da Aliança .................................................................9

                           I - Minuto de Aliança
Jornal O Trevo .......................................................... 13/16
Diversos livros
      Comentários Evangélicos...........................................................17
      Edgard Armond, Meu Pai..........................................................17
      Falando ao Coração ....................................................................18
      Guia do Discípulo .......................................................................20
      Iniciação Espírita .........................................................................21
      Mensagens e Instruções .............................................................22
      Na Semeadura I ...........................................................................23
      Na Semeadura II..........................................................................26
      Lendo e Aprendendo - Na Semeadura III ..............................27
      Respondendo e Esclarecendo ...................................................28
      Verdades e Conceitos I ...............................................................28
      Vivência do Espiritismo Religioso ............................................30
Frases para reflexão sobre a
Aliança Espírita Evangélica .................................... 35/36

                        II - Momento de Aliança
Jornal O Trevo
      O que é a Aliança Espírita Evangélica .....................................39
      A Aliança e os Grupos Integrados ...........................................40
      Mensagem do comandante ........................................................52

Índice por assunto ...............................................................55
Minuto de aliança
Apresentação

        O propósito deste Opúsculo é o de melhorar a cons-
cientização e a vivência dos Conceitos de Aliança dos
trabalhadores voluntários, resultado do trabalho conjunto
realizado pelo Grupo Conceitos de Aliança - PE-02, do Plane-
jamento Estratégico - PE da Aliança Espírita Evangélica - AEE,
constituído em 2009.
        Uma das formas de melhorar a conscientização e a vi-
vência dos Conceitos de Aliança pelos trabalhadores volun-
tários é abrir oportunidades de reflexões e troca de ideias sobre
esses conceitos, nos momentos em que as Casas realizam seus
trabalhos, cursos, reciclagens, reuniões, confraternizações e ou-
tros encontros, destinados aos dirigentes, secretários, assisten-
tes, alunos e trabalhadores voluntários.
        Para facilitar esta vivência, o Grupo PE-02 organizou
uma coletânea de frases de Edgard Armond, retiradas de seus
livros e do jornal O Trevo, que nos permitem refletir sobre o
que é este Ideal e como podemos vivenciá-lo.
        Os textos são apresentados de duas formas: MINUTO
DE ALIANÇA, com frases curtas para reflexões breves, e MO-
MENTO DE ALIANÇA, com textos maiores para análises

                               5
mais profundas, para que as Casas possam escolher os trechos
apropriados segundo o tempo destinado a essa atividade.
       Melhorar a conscientização de cada integrante do nosso
Movimento é fundamental para o fortalecimento, aprimora-
mento e crescimento dos Grupos Integrados à Aliança Espírita
Evangélica, e, por conseguinte, dela própria.
       Segundo o ESPÍRITO DA VERDADE, “Chegastes
no tempo em que se cumprirão as profecias referentes à trans-
formação da Humanidade. Felizes serão os que tiverem traba-
lhado o campo do Senhor com desinteresse, e movidos apenas
pela caridade! Suas jornadas de trabalho serão pagas ao cêntu-
plo do que tenham esperado. Felizes serão os que houverem
dito a seus irmãos: Trabalhemos juntos, e unamos os nossos
esforços, a fim de que o Senhor, na sua vinda, encontre a obra
acabada, porque a esses o Senhor dirá: Vinde a mim, vós que
sois os bons servidores, vós que soubestes calar os vossos melin-
dres e as vossas discórdias, para que a obra não sofresse!” (ESE,
cap.XX, item 5, “Os obreiros do Senhor”).
       Em outras palavras, como no HINO DA ALIANÇA,
“nossas almas, nossas mãos, no trabalho redentor!”

         Equipe do Grupo PE-02 do Planejamento Estratégico

                                                 Outubro, 2010




                               6
ALIANÇA ESPÍRITA
    EVANGÉLICA


         MISSÃO


Efetivar o ideal de vivência
do Espiritismo Religioso por
meio de programas de trabalho,
estudo e fraternidade para o
bem da humanidade.




              7
Minuto de aliança
VALORES PRESENTES EM
    NOSSA ALIANÇA
   u   amor e fraternidade

   u atenção    e interesse pelas pessoas

   u padronização    (organização)

   u disciplina   (ordem)

   u humildade     (simplicidade, não personalismo)

   u integração   (irmandade)

   u respeito   pelas pessoas

   u interesse   pelo trabalho

   u dinamismo     no trabalho

   u comprometimento        (ideal)

   u trabalho    em equipe

   u liberdade    (não ingerência)

   u cooperação     no trabalho (compartilhar)




                          9
Minuto de aliança
Parte I
Minuto de Aliança
Minuto de aliança
Jornal O TREVO
        A Aliança, em si mesma, não é uma nova sociedade espíri-
ta, nem representa divisão ou competição em relação a quaisquer
instituições ou sistemas mas, sim, uma realização simples, honesta e
positiva de fraternização integrada à Fraternidade dos Discípulos de
Jesus para efetivar-se o ideal da vivência evangélica na comunidade
dos seus adeptos, com desprendimento e humildade cristãos.
                                  (Jornal O Trevo, ed. fev/1974, nº 3)

        A Aliança foi criada para essas realizações que devem se ca-
racterizar pela coragem moral e os sacrifícios que se fizerem neces-
sários, devendo todos lutar para efetivar esses esforços probatórios
de realizações íntimas, visando a libertação espiritual, a ascensão a
degraus mais altos na escada evolutiva, e vida mais feliz e mais ampla
em mundos mais adiantados.
                               ( Jornal O Trevo, ed. jan/1975, nº 11)

       A Aliança tem, como uma das suas principais metas, a frater-
nização dos grupos integrados, mas isso depende, em maior parte,
da capacidade de compreensão e de amor fraterno que cada mem-
bro dos grupos desenvolve em si mesmo.
                             (Jornal O Trevo, ed. nov/1975, nº 21)

        A Aliança procura realizar, com os meios de que dispõe, a
parte do esforço que nessa movimentação lhe cabe, estabelecendo
a mais íntima união e sintonia entre seus membros e deste esforço,
esta reunião de hoje é um atestado eloquente.
                           (Jornal O Trevo, ed. jan/1976, pág. 3 e 4)

                                 13
A Aliança tem alvos fundamentais já conhecidos de todos, a
saber: a evangelização individual pela reforma íntima, e a união de
todos os trabalhadores em torno ao Divino Mestre para que se possa
formar, sem mais delongas, a cristandade primitiva rediviva.
                              (Jornal O Trevo, ed. jan/1978, pág. 3)

       A nós, dirigentes, cabe darmos apoio, abraçar, incentivar com
palavras de alegria e acompanhar sempre que possível a caminhada,
nunca tirando as pedras mas, sempre ajudando a transpô-las.
                              (Jornal O Trevo, ed. nov/2007, pág. 13)

        Oportunidades de praticar a caridade não nos faltam todos
os dias. Quando nós mudamos nosso olhar para o que nos cerca,
podemos perceber estas oportunidades e, se quisermos, podemos
usá-las ao bem do próximo e de nós mesmos.
                           (Jornal O Trevo, ed. nov/2007, pág. 18)

       Vamos melhorar primeiro nossa cidade. Cada um de vocês
tem um grupo em um bairro, em uma cidade, vamos procurar me-
lhorar a nossa cidade. Depois, vamos nos integrando uns aos outros,
até conseguirmos fazer o mesmo no estado.
                          (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 5)

        Nós estamos fazendo o importante, entretanto, precisamos
fazer o fundamental.
                         (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 5)

       Vocês não podem ver, mas uma vibração, um pensamento
de carinho de vocês é uma luz na imensidão de trevas que está inva-
dindo a Terra.
                         (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 5)




                                 14
É preciso que, para entendermos o céu, pisemos firmes na
Terra. Vamos pisar firme na Terra para que as ilusões, as belas pala-
vras, não nos retirem do caminho da verdade.
                          (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 6)

        Bem, qual é mesmo o objetivo da RGA? Talvez muitas res-
postas sejam mais cabíveis do que a que nos ocorre agora. Mas para
nós, a finalidade principal é reunir as condições de intenso convívio
e intercâmbio que reforçam a chama do ideal de vivência do Espi-
ritismo Religioso como essência dos nossos programas de estudo,
trabalho e fraternidade.
                            (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 7)

        Abençoada Aliança, cuja estrutura permite que todos nós
possamos colaborar com nossa parcela de amor e trabalho, sem exi-
gir de ninguém um currículo prévio de décadas de autoridade doutri-
nária. Nunca precisamos temer novas ideias, pois quando o objetivo
sincero é servir, não há espaço para individualismos.
                           (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 8)

        Mais importante que verbalizar doutrinas é humanizar ati-
tudes. Amando-vos uns aos outros, mesmo quando divergindo nas
observações. É transformar as nossas casas em verdadeiros oásis de
fraternidade, diante do deserto das paixões deste mundo atormenta-
do de maldades e ilusões.
                          (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 8)

       Não precisamos ir a tantos lugares, mas podemos cuidar da
alma do nosso povo, podemos mostrar ao mundo que há uma capa-
cidade maior quando nos unimos para o Bem, do que quando nos
deixamos vencer pelos maus momentos de desacertos, de violência,
de desrespeito.
                             (Jornal O Trevo, ed. abr/2009, pág. 5)


                                 15
Trabalhemos juntos, companheiros! É preciso, realmente,
fortalecer a confraternização! Esses movimentos são reconfortantes
para o Plano Espiritual!
                               (Jornal O Trevo, ed. abr/2009, pág. 5)

       Recebamos o Mestre em nosso próprio coração para que Ele
possa nos mostrar o Caminho Certo e caminharemos, unidos, atra-
vés dos tempos, encarnados e desencarnados, dando-nos as mãos
para que o mundo se torne melhor, para que esses movimentos se
tornem cada vez mais altruístas, mais educativos e mais fraternais.
                               (Jornal O Trevo, ed. abr/2009, pág. 5)

        É natural que, na medida em que nos aprimoramos espiritual-
mente e nos comprometemos com o trabalho tanto como aprendizes
ou servidores ou discípulos, queiramos auxiliar todos na superação das
dificuldades e dores, mas não podemos perder de vista o objetivo maior
do nosso trabalho na Aliança Espírita Evangélica: evangelização e efe-
tivação do ideal de vivência do Espiritismo Religioso por meio de pro-
gramas de trabalho, estudo e fraternidade para o bem da humanidade.
                               (Jornal O Trevo, ed. abr/2009, pág. 10)

        Não realizamos os trabalhos sozinhos; dependemos uns dos
outros, e diga-se, em verdade, somente contribuímos com uma parte
bem pequena dos trabalhos de caridade, que são realizados pela Es-
piritualidade Superior.
                              (Jornal O Trevo, ed. out/2009, pág. 10)




                                 16
Diversos livros
                 Comentários Evangélicos
                     Editora Aliança, 2ª Edição

        Explicação necessária
        A significação do Evangelho para o Espiritismo não deve ser
simplesmente religiosa ou mística, mas iniciática: o homem encami-
nhando-se pelas sendas da vida espiritual, com ponto de partida na
Reforma Íntima; eliminando hábitos, vícios, e costumes perniciosos;
defeitos morais, sentimentos e pensamentos incompatíveis com essa
realização espiritual; e buscando adquirir virtudes próprias do homem
novo, transformado, que deve, com toda sinceridade, desejar ser.
        E quão profundo e extraordinário é o poder do Evangelho
para operar essa transformação!
                                                              (Pág. 11)

                 Edgard Armond, Meu Pai
                     Editora Aliança, 1ª Edição

       Cooperando à distância; uma nova etapa
       Tomemos resolutos as pás do arado e não olhemos para trás;
o alvo que visamos é imenso; é a redenção; e o futuro espiritual da
Terra está em parte posto na união de todos nós, e o esforço co-
mum, marcará o sentido e a grandeza da tarefa a executar.
       E enquanto as forças do mal tentam destruir os fundamentos
da espiritualidade, fortifiquemo-los com o labor generoso e fecundo
da nossa fé com Jesus pelo triunfo do Seu Evangelho, erguendo, por
fim, baluartes sólidos e eternos da fraternidade no mundo.
       E que assim seja.
                                                          (Pág. 186)

                                  17
Falando ao Coração
                     Editora Aliança, 1ª Edição

        Escola de Aprendizes do Evangelho
        Programa diferente, métodos diferentes de ensino e diferen-
tes finalidades: em vez de formação de uma hierarquia dominante no
setor intelectual, ou de bens, riquezas, poderes e posições materiais,
a conquista de melhores sentimentos, de virtudes morais, bens do
Espírito, capacidade de sacrifício pelos semelhantes, coragem para
renunciar inclusive ao bem-estar físico quando necessário.
                                                            (Pág. 17)
         Fraternização
         A AEE não é uma instituição comum, de rotina: foi criada
para efetivar com segurança, sinceridade e despreendimento, a tarefa
de evangelizar, espiritualizar, pela reforma íntima, os alunos que de-
sejam se tornar futuramente verdadeiros discípulos do Divino Mes-
tre, integrando-se na FDJ, campo aberto e livre para as exemplifica-
ções na Terra dos ensinamentos do Divino Mestre.
                                                             (Pág. 34)

       A AEE visa formar trabalhadores espiritualizados, libertos
da cegueira e do fanatismo científico ou religioso, aptos portanto a
difundirem, em espírito e verdade, os esclarecimentos herdados e a
orientação espiritual redentora aos que habitam este predestinado
país que é o nosso imenso Brasil.
                                                           (Pág. 34)

        O que se exige é a vivência evangélica, revivendo-se assim o
espírito de renúncia e de sacrifício dos primitivos cristãos, que vive-
ram e morreram para que a promessa de redenção oferecida por
Jesus se tornasse efetiva e real.
                                                              (Pág. 47)

                                  18
Difusão das verdades evangélicas
       Somos todos membros da Aliança Espírita Evangélica e tra-
balhamos para sua mesma finalidade, que é justamente esta, a saber:
esclarecer espiritualmente o maior número possível de pessoas e ex-
pandir o Cristianismo verdadeiro, cuja meta fundamental é a reden-
ção da humanidade.
                                                          (Pág. 42)

        Esclarecimento espiritual
        Apoiando-se na estrutura da própria Doutrina Espírita, que
comporta a existência de diferentes setores de opiniões ou preferên-
cias (aparentemente divergentes, mas solidárias entre si na unidade
da Codificação), e que se manifestam ora na for0rec; meta feirde




                                19
Na execução do trabalho de dar testemunho dos ensinamen-
tos do Divino Mestre é essencial que o façamos com amor e espírito
de fraternidade.
        O importante não é o resultado mesmo do trabalho, que passa
a depender de outras interferências, mas sim o fato de havermos cum-
prido nossa tarefa com sinceridade, humildade e desprendimento.
                                                              (Pág. 88)
        A unidade em Deus
        Vibração das 22 horas
        Por isso é que Jesus disse que o amor ao próximo era a maior
verdade e a mais alta realização espiritual ao nosso alcance.
        Portanto, quando vibramos nessa sintonia, estaremos nos
unindo a Deus; quando realizamos o Bem, com desprendimento
pessoal, entramos na corrente universal e, pelo amor verdadeiro, nos
unimos a Deus nosso Criador. Esta é a meta maior.
                                                            (Pág. 136)
                                 *****

                      Guia do Discípulo
                     Editora Aliança, 4ª Edição

       Conhecimentos, comentários e conselhos
       O amor é que é a marca denunciadora de nossa posição, pois
é o sentimento que mais aproxima os homens de Deus; e o mais che-
gado ao Pai é aquele que mais ama e tudo dá, sem esperar retribui-
ção. O amor verdadeiramente desinteressado e espiritual é aquele
que se estende a todos, indistintamente, na mais fraternal esponta-
neidade, abrangendo a humanidade como um todo.
                                                (Pág. 47 - item IX)

        Conhecimentos, comentários e conselhos
        Eis como um dedicado Instrutor enumera as exigências neces-
sárias para se viver fraternalmente e evangelicamente: “Pensar mais,

                                  20
falar menos. Agir mais, criticar menos. Amar mais, exigir menos. Pro-
duzir mais e vangloriar-se menos.” A modéstia, diz ele, o recato, a
honestidade, a ponderação, a humildade, a paciência, o trabalho, o
perdão e a caridade, são as bases fundamentais da reforma íntima in-
dispensável a todos os que querem apressar sua evolução espiritual.
                                                   (Pág. 48 - item X)

        Auto-aprimoramento
        As atividades que desenvolvemos conscientemente, no uso
do livre arbítrio, são de nosso inteiro e pessoal interesse, cada um
agindo como quiser, no tempo que desejar, pois que a Deus somente
interessa o resultado do nosso trabalho e suas consequências, boas
ou más, em relação aos nossos semelhantes.
        Na devida e justa apuração de valores e méritos, o homem vale
pelo que produz de benefícios para a coletividade, visando seu escla-
recimento espiritual, instruindo-a e aperfeiçoando-a para a redenção.
                                                    (Pág. 57 - item X)

        Palavras finais
        Dizem os Instrutores Espirituais que “a era da fraternidade já
está sendo construída na Terra pelas almas que trabalham em silen-
cio na difusão das verdades evangélicas”.
                                                    (Pág. 63 - item X)

                                *****

                      Iniciação Espírita
                     Editora Aliança, 5ª Edição

        Apresentação – O plano convite
        Em certas épocas, como a atual, o esforço individual isolado,
por mais sincero que seja, não basta nem corresponde às necessida-
des gerais: somente organismos coletivos poderosos, fortificados na
fé, dotados de espírito de renúncia e de sacrifício e apoiados pelo

                                 21
Alto poderão fazer frente às necessidades humanas, inspirar confian-
ça e auxiliar a evolução.
                                                 (Pág. 5 - item IV)

        É urgente a formação de legiões de trabalhadores de boa von-
tade para agirem nos momentos oportunos como instrumentos cons-
cientes, humildes e disciplinados, dos Espíritos Diretores do mundo,
auxiliares do Cristo.
                                                     (Pág. 5 - item V)

       Toda prioridade agora é dada ao Espiritismo Religioso (sem
menosprezo dos demais setores doutrinários), com as realizações
individuais rigorosamente fixadas na Reforma Íntima compulsória,
fundamento que é o principal da espiritualização dirigida e aceita.
                                                 (Pág. 5 - item VII)


                  Mensagens e Instruções
                     Editora Aliança, 2ª Edição

        Novas EAEs
        O Plano Espiritual superior indica a conveniência da irma-
nação das Casas novas e independentes, formando uma aliança só-
lida e responsável, destinada a garantir a expansão das Escolas com
base nas diretrizes iniciais de 1950 e integração na Fraternidade dos
Discípulos de Jesus, cuja sede será naquela que melhores condições
oferecer o momento.

       O Venerável Razin pede que seja transmitida a todas a seguin-
te mensagem: “Os olhos do Divino Mestre Jesus estão voltados para
os novos baluartes da evangelização e Seu misericordioso coração
vibra de amor para todos os trabalhadores que, nesses novos e pre-


                                 22
ciosos redutos de trabalho construtivos, reafirmam-lhe sua fidelidade
e devotamento cristãos.
        Espera que a difusão prossiga no mesmo ritmo anterior, com a
mesma pureza de sentimentos, o mesmo idealismo, boa vontade e capa-
cidade de resistência às forças desagregadoras do mal”.

       Os trabalhadores porém deverão ter sempre em vista que
o meritório esforço deve ser isento de personalismo e de vaidade,
sentimentos esses que anulam em grande parte o merecimento do
trabalho no campo individual.
                                      (Cap. 4 - Out/1973 - pág. 19)

                       Na Semeadura I
                     Editora Aliança, 2ª Edição

       Exigências doutrinárias
       Verdadeiramente espírita é aquele que, primeiramente, evan-
gelizou-se pela reforma íntima e passou, em seguida, a viver segundo
os ensinamentos recebidos, no campo coletivo, em bem do próximo;
mas não esses que somente pregam, mandam fazer, mas não fazem...
                                                            (Pág. 43)
        EAE do Razin
        Cada escola que se abre, por mais humilde que seja, é um
forte farol que se acende e um núcleo poderoso de aglutinação de
necessitados de luz espiritual que vagam, muitas vezes, sem rumo
certo, no tumulto do mundo exterior e que para ali acorrem ávidos
de conhecimentos maiores e mais verdadeiras diretrizes para suas
vidas, quantas vezes atormentadas e tristes; e quantos, desencanta-
dos de teorias fantasiosas, promessas falazes e pregações inócuas,
anseiam por segurança e diretrizes espirituais verdadeiras; e quantos
também aspiram por caminhos retos, mesmo quando trabalhosos,
que os conduzem a metas espirituais de redenção.
                                                   (Cap. 13 - pág. 47)

                                 23
Seitas Paralelas
       ... a finalidade principal da Doutrina Espírita é ajudar os homens
a evoluírem a Deus, conquistando virtudes morais, evangelizando-se,
desprendendo-se do mundo material e lutando pela sua redenção.
                                                                 (Pág. 49)
       Investidura de discípulos
       Quando uma turma de Servidores é promovida a Discípulos,
é o mesmo que abrir caminhos novos em muitas direções, amplian-
do por muitas partes as atividades construtivas da evangelização; é
como raios luminosos que partem de um mesmo centro, para ilumi-
nar regiões escuras e necessitadas.

        A Escola de Aprendizes do Evangelho foi organizada de ma-
neira a poder funcionar em qualquer parte, na mesma integral e har-
mônica estrutura, sem outro condicionamento que a presença de
interessados no próprio encaminhamento e preparação espiritual;
sem outras particularidades ou exigências como, da mesma forma,
independe de opiniões pessoais ou filiações.
                                                (Cap. 16 - pág. 55)

        Mensagem aos trabalhadores
        A Aliança é construída sobre a rocha do Evangelho, a rocha
do amor aos semelhantes, amor que é a lei maior, a mesma que pre-
sidiu a Criação Divina.
                                                 (Cap. 21 - pág. 69)

        A hora presente
        Para oferecer auxílios nesses esforços e estabelecer uma área
livre de injunções particulares e ambições pessoais, foi criada a Alian-
ça Espírita Evangélica, que se esforça em todos os sentidos para atin-
gir condições de organismo padrão na formação e na exemplificação
evangélica, merecendo, portanto, todo apoio dos trabalhadores de


                                   24
boa vontade, como instrumento legítimo em nossos meios do Plano
Espiritual Superior.
                                              (Cap. 26 - pág. 83)
        Reunião de dirigentes
        A Aliança tem um grande papel a desempenhar neste terreno
de fraternização. Já andou um bom trecho do seu caminho, mas
deve prosseguir aprimorando esforços em todos os escalões, para re-
alizar o mais possível as exemplificações em espírito e verdade, para
que sua tarefa se complete. E essa exemplificação deve ser demons-
trada primeiramente em si mesma, na convivência dos familiares e
dos próprios colaboradores.
                                                 (Cap. 33 - pág. 101)

       Mas, de qualquer forma, nossa tarefa maior será preservar
a Aliança na sua atual estruturação específica, porque o Evangelho
deve ser difundido o mais possível e de forma objetiva e realista.

       A Aliança crescerá com o tempo, não importando quanto,
porque é um dos mais legítimos e respeitáveis esforços que se pode
fazer para a espiritualização efetiva de nossos semelhantes.

        Os Grupos devem manter-se unidos, ativos, operantes, man-
tendo ao mesmo tempo a integridade da Aliança, da qual são colu-
nas vivas de sustentação, enquanto que ela é a cobertura maior e o
elo poderoso que a todos firmemente une, porque não há no seu
seio ambições materiais ou funcionais, e segundas intenções, fatores
sempre divisionistas, e a tarefa de todos é justamente esta de acolher,
preparar e encaminhar pra a redenção todos quantos lhe batem às
portas, por desejarem acelerar ou aperfeiçoar sua evolução com as
servidões, os esforços, a renúncia e os sacrifícios que esse aperfeiço-
amento exige.
                                                  (Cap. 38 – pág. 112)
                                  *****

                                  25
Na Semeadura II
                     Editora Aliança, 2ª Edição

       Cooperação valiosa
       O que ocorria naquele tempo com os essênios, visando a
cobertura das tarefas santificantes de Jesus, ocorre também hoje
em nossos dias, com os esforços da Aliança Espírita Evangélica e
instruções espíritas de elevada condição moral, que se devotam à
difusão do Evangelho Redentor e sua vivência nas diferentes áreas
da coletividade.
                                                (Pág. 18 – item 16)

       Retardamento evolutivo
       A Aliança Espírita Evangélica já se lançou nesse caminho
(doutrina evolucionista, que tem condições para se colocar à frente
de um movimento de evangelização coletiva) dando testemunho de
sua fé e sua fidelidade à tarefa redentora do Cristo planetário. Luta
com naturais dificuldades, com o apoio de companheiros idealistas e
bem intencionados e com o auxílio que nunca falta, do Plano Maior.
                                                  (Pág. 20 – item 19)

        Vibrações das “22”
        Às 22 horas, diariamente, quando soa o momento marcado
pelo Plano Espiritual para se efetivar a “vibração pelo Bem Univer-
sal”, os companheiros inscritos na Aliança Espírita Evangélica, onde
quer que estejam, concentram-se e unem-se em pensamento uns
com os outros, visando o bem dos semelhantes.
                                                   (Pág. 28 – item 34)
        Holocausto divino
        A Aliança Espírita Evangélica foi criada justamente para aju-
dar, como puder, para que essa recomendação (“amai-vos uns aos
outros como eu vos amei”) seja cumprida e o Evangelho de Jesus cul-
tuado e vivido em espírito e verdade, testemunhado no mundo por

                                 26
discípulos conscientizados dessa tarefa idealista e compenetrados da
necessidade e do dever dessa testemunhação.
                                                   (Pág. 34 – item 46)

        Hora decisiva
        A Aliança Espírita Evangélica na sua opção pelo setor religio-
so, devota-se especialmente às realizações da reforma íntima e hoje,
muito embora seja uma pequena vela inflada de leve, transformar-se-
á amanhã em grande nave, que acolherá todos aqueles que possuem
o ideal de servir a humanidade com desprendimento, indicando-lhes
os caminhos certos da grande rota que leva ao Reino que o Divino
Mestre oferece aos seus seguidores, nesta hora difícil de decisão, re-
núncias e testemunhos.
                                                  (Pág. 44 – item 63)
                               *****

      Lendo e Aprendendo - Na Semeadura III
                     Editora Aliança, 1ª Edição

       Finalidade da Aliança Espírita Evangélica
       Esta instituição, tendo sido criada para corporificar os ensi-
namentos do Espiritismo no setor religioso e assegurar o funciona-
mento das Escolas de Aprendizes do Evangelho e da Fraternidade
dos Discípulos de Jesus, assumiu ante Jesus o compromisso de dar
testemunho de exemplares realizações, mantendo com rigor a pure-
za do ensino das práticas, das regras e dos princípios estabelecidos
na primitiva Iniciação Espírita de 1950, primando por uma adminis-
tração fiel e produtiva, sem maiores preocupações com o número
de alunos ou de trabalhos, mas visando, sobretudo a qualidade e
demonstrando assim fidelidade às diretrizes aprovadas pelo Alto na-
quela época.
                                                (Pág. 88 – item 167)


                                 27
Mensagem de Razin para dirigentes
      As atividades dos trabalhadores nos grupos integrados con-
tam com o apoio do Alto e esperamos que obtenham êxito, deven-
do contudo serem executados com cuidado e amplo sentimento de
amor evangélico para que os trabalhadores aprimorem seus senti-
mentos, intensificando sua reforma moral que é sempre incompleta.
                                              (Pág. 97 – item 181)

                                *****

              Respondendo e Esclarecendo
                      Editora Aliança, 2ª Edição

        A AEE foi criada em 1973 para difundir e testemunhar o
Espiritismo Religioso, agremiando em seus quadros os grupos e cen-
tros espíritas que possuem o mesmo ideal doutrinário e se compro-
metem a aceitar e seguir os seus programas de trabalho e de ensino.
                                                         (Pág. 144)

                                *****

                   Verdades e Conceitos I
                      Editora Aliança, 1ª Edição

       Tarefa da Aliança
       ... a Aliança Espírita Evangélica (...), desenvolve suas ativida-
des inteiramente dedicada à difusão religiosa, pela reforma íntima
compulsória, nas Escolas de Aprendizes do Evangelho, ...
                                                           (Pág. 12/13)
       A tarefa maior
       Criaram-se, a partir de 1940, como base fundamental, en-
tre outros organismos orientadores, as Escolas de Aprendizes do


                                  28
Evangelho, a Fraternidade dos Discípulos de Jesus e, ultimamente, a
Aliança Espírita Evangélica, que orientam, encaminham e preparam
os que se dispõem a cooperar para a redenção do maior número
possível de irmãos nossos, ainda carentes de compreensão e de co-
nhecimento espirituais verdadeiros.
                                                           (Pág. 34)

        Tarefa da Aliança
        A Aliança Espírita Evangélica não é simplesmente uma insti-
tuição espírita, que executa programas pré-estabelecidos no campo
da difusão doutrinária e da preparação de discípulos de Jesus; como
seu próprio nome o indica, tem como finalidade também o campo
religioso, levantar o ser humano, apontar-lhe rumos certos e reunir
adeptos e servidores na defesa e testemunhação dos ensinamentos
de Jesus – o Cristo planetário – que visam ao esclarecimento espiri-
tual e à redenção da humanidade.
        Na execução dessa elevada tarefa não se desvia, não disputa,
nada ambiciona. Não há nem pode haver, portanto, pensamento al-
gum, atitude ou ação individual que vise a interesses pessoais, ambi-
ções simplesmente humanas, mundanas; muito mais alto se colocam
seus dirigentes, comprometidos como estão ante Jesus, na defesa e
execução dessas elevadas e dignificantes finalidades espirituais.
          (Pág. 62, publicado também no O Trevo – abr/1979, nº 62)

        Os dias atuais estão passando com mais rapidez que nunca,
aproximando-nos dos momentos emocionantes do selecionamento
cíclico de penetração no 3º milênio cristão e, como uma inspiração
que vem de cima, derrama-se sobre o mundo e penetra nas almas a
advertência do Divino Mestre, feita há quase dois mil anos: “Eu sou o
caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por Mim”, afir-
mação que no Apocalipse de João se confirmou quando, entre todas
as Potências espirituais presentes, Ele, o Cordeiro, foi o único julgado
digno de abrir o Livro da Vida e quebrar os selos cósmicos que der-

                                  29
ramariam sobre o mundo os terríveis elementos de julgamento final;
e o mesmo único que poderia abrir as portas da Jerusalém celeste aos
seguidores fiéis que venceram a si mesmos na luta pela evangelização.
        Estes são os pensamentos que devem preocupar preferente-
mente as mentes e os corações dos aprendizes e discípulos, muito
longe e muito acima, portanto, dos mesquinhos interesses munda-
nos comuns, mesmo porque, quando se inscrevem nas Escolas de
Aprendizes e ao fim do curso, quando ingressam na Fraternidade
dos Discípulos cerram-se para eles as portas das futilidades e dos
interesses passageiros da vida comum, passando a viver desde já em
esfera mais elevada, de sentido mais universal, mais próximos, por
fim, do coração do Divino Redentor.
                                        (O Trevo – abr/1979, nº 62)

                                *****

           Vivência do Espiritismo Religioso
                     Editora Aliança, 6ª Edição

        Apresentação
        Nesta exposição minuciosa e clara, a Aliança se faz vista, sen-
tida e acessível a todos aqueles que, dentro de seus quadros, desejam
integrar-se nas hostes fiéis, aguerridas e vitoriosas, conduzidas pelo
Cristo para as glórias da redenção, após o transcurso deste século,
rumo à vida maior, mais feliz e espiritualizada da futura humanidade
planetária.
        E na desorientação geral do mundo, com o coração voltado
para o futuro, na esperança de próxima vitória de luz contra as trevas,
levantemos bem alto a bandeira cristã com o lema das grandes bata-
lhas, a bandeira da cruz, com o dístico milenar: in hoc signo vinces
(com este sinal vencerás).
                                                             (Pág. 17)



                                  30
A Aliança é um ideal de vivência espírita consubstanciado em
um programa de trabalho e fraternização.

        A Aliança, em si mesma, não é uma nova sociedade espíri-
ta, nem representa divisão ou competição em relação a quaisquer
instituições ou sistemas, mas sim uma realização simples, honesta e
positiva de fraternização integrada para se efetivar o ideal de vivên-
cia evangélica na comunidade dos adeptos, com desprendimento e
humildade cristãos. Estas são as bases que assegurarão sua sobrevi-
vência e crescimento.

        Difundir ... o Espiritismo Religioso como revivescência na
atualidade do Cristianismo Primitivo, agremiando em torno dessa
finalidade instituições espíritas que comunguem os mesmos ideais.

        O modelo de trabalho da Aliança é diferente. Ao valorizar o
auxílio mútuo entre grupos, a atuação em equipe e a descentraliza-
ção, nossa estrutura reflete muito mais uma escala de valores huma-
nos do que um modo de organização.

       O combate ao personalismo, grande inimigo da atividade de
voluntariado em geral, e no campo religioso em particular, é mais
intenso quando a estrutura privilegia o trabalho em grupo.

       A nossa tarefa é das mais complexas e de suma importância.
Estamos reestruturando caráter, formando personalidades novas ca-
pazes de exemplificar a vivência evangélica com toda a sua pureza,
nos tempos conturbados em que vivemos, sem no entanto permitir-
mos que o fanatismo e a incompreensão venham turbar as mentes e
os corações dos Aprendizes.

        Lembremos que estamos revivendo os primeiros tempos do
Cristianismo e que, se não temos mais que enfrentar perseguições e

                                 31
feras, temos, no entanto, que nos defrontar com um mundo onde
tudo e todos nos convidam à materialidade, iludindo os sentidos,
infiltrando ideias de violência, desrespeito e intolerância nas mentes
mais precavidas.

        Estamos vivendo nos “tempos” que Jesus anunciou, em que
até “os justos seriam tentados” e que hoje, mais do que nunca, a vi-
gilância e a oração devem estar presentes em nós, justamente com a
nossa vivência evangélica e o nosso desejo intenso de fazer o melhor.

       Cuidemos, pois, para que os conceitos do mundo sejam com-
pletamente reformulados face aos ensinamentos do Evangelho na
nossa maneira de agir, e, com firmeza e muito amor, vamos ajudar
aos Aprendizes a compreender que não mais podemos condescen-
der com nossos erros e fraquezas se é realmente que desejamos ser
Discípulos de Jesus.

        E, sobre esse panorama espiritual elevado, que a todos be-
neficia, acrescentam-se ainda as interferências do Plano Espiritual
Superior, cujos influxos estimuladores valem como poderoso auxílio
à evangelização buscada nos termos recomendados pelo Divino Ins-
trutor Jesus.

        Nesse trabalho, o instrutor é elemento relevante e sua tare-
fa jamais se poderá confundir com as dissertações frias de matéria
intelectual, que atinge mais o cérebro que o coração, com desprezo
evidente do elemento místico - o poderoso estimulador e mantene-
dor da fé.

                               *****

       A história se repete – conclusões
       Criaturas reformadas e dedicadas ao trabalho proporcionam
aos olhos perplexos da humanidade materialista exemplos de eleva-

                                 32
do poder de contágio. Como você pode depreender, prezado con-
frade, os efeitos são amplos e imensuráveis; uma autêntica onda de
espiritualidade que sai das Casas Espíritas e invade a multidão, pro-
duzindo efeitos alvissareiros.
                                                            (Pág. 37)


        O ideal de Aliança
        Kardec pôs no frontispício dos livros da codificação três pa-
lavras: Trabalho – Solidariedade – Tolerância. Atenta ao alerta do
codificador, a AEE cria a cada dia novas frentes de trabalho, incen-
tivando em todos os seus componentes o espírito de solidariedade,
abrindo creches, albergues, lares-escola, caravanas de evangelização
e auxílio, centros espíritas com assistência espiritual intensa e, no
setor da tolerância, estamos todos nos esforçando para vivermos em
paz com aqueles que não pensam como nós.
        O que vale mais? Falar em Kardec ou viver o que Kardec
nos ensinou?
                                                  (Cap. X - pág. 248)

        Manual da casa conselheira
        ... Tudo indica que os modelos de trabalho evoluem quanto
mais se distanciam do individual e se focalizam na atuação em equi-
pe. Mas isso não é uma descoberta, não é uma novidade. Desde
a criação da Aliança, escolhemos como lema uma frase que reflete
isso: confraternizar para melhor servir. O que está ficando cada vez
mais claro é que o trabalho em equipe é um caminho seguro para
exercitar fraternidade.
                                                 (Cap. X - pág. 251)




                                 33
Minuto de aliança
Frases para reflexão sobre a
     Aliança Espírita Evangélica
     “EFETIVAR O IDEAL DE VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO
RELIGIOSO.”

     “A ALIANÇA SOMOS NÓS.”

     “ALIANÇA, UM FOCO DE LUZ TOCANDO CORAÇÕES.”

     “CONFRATERNIZAR PARA MELHOR SERVIR.”

      “ELABORAR UM PROGRAMA DE AUXILIO MÚTUO COM
EQUIPES DE EXPOSITORES, DIRIGENTES E TRABALHADORES
QUE IRIAM ASSIM COMPARTILHAR DE UM PROGRAMA DE PA-
DRONIZAÇÃO PARA JUNTOS FAZER O QUE SOZINHOS NÃO TE-
RIAM CONDIÇÕES DE REALIZAR.”

     “FAZERMOS JUNTOS O QUE SOZINHOS NÃO TERIA-
MOS CONDIÇÕES DE REALIZAR.”

      “A VERDADEIRA FORÇA DE NOSSA UNIÃO NÃO VEM DA
PADRONIZAÇÃO, MAS SIM DA NOSSA UNIÃO E FIDELIDADE,
POIS A PADRONIZAÇÃO É CONSEQUÊNCIA DE TUDO ISSO.”

      “UNIR ESFORÇOS PARA TRABALHAR NO MESMO IDE-
AL E ATINGÍ-LO.”

     “COMPREENDER SEU PRÓPRIO PAPEL NA DIVULGA-
ÇÃO DA DOUTRINA.”

     “EXEMPLIFICAR O IDEAL PARA OS OUTROS.”

     “VIVÊNCIA PRÁTICA DO GUIA DO DISCÍPULO.”




                        35
“É A FORÇA ESPIRITUAL DO ENCONTRO NA RGA QUE
MANTÉM ESSA SEMENTE SEMEANDO O AMOR PARA UM
MUNDO MELHOR.”

     “ALIANÇA É UM IDEAL DE AÇÃO, PENSAMENTO E SEN-
TIMENTO.”

    “COMO VOCÊ SE SENTE AGINDO NA AEE, NA DIVUL-
GAÇÃO DO BEM?”

     “QUE FAZER PARA MANTER ESSE FOCO DE LUZ TOCAN-
DO CORAÇÕES, E SEMEANDO AMOR E CONHECIMENTO?”

     “VAMOS ALIANÇAR JUNTOS.”

     “EVANGELIZAR EM MASSA, PREPARAR CRISTÃOS PARA
O MUNDO.”

     “COMO SENTIMOS ESSE FOCO DE LUZ, QUE É A NOS-
SA AEE, ATRAVÉS DO AMPARO ESPIRITUAL, DA FÉ, DA ESPE-
RANÇA, DA FRATERNIDADE?”

     “DESPERTAMOS PARA O NOSSO EU CRÍSTICO COM OS
NOSSOS CORAÇÕES PULSANDO NUM MESMO IDEAL.”

     “MILHARES DE DISCÍPULOS PROCURAM A VERDADE E
O AMOR, ATRAVÉS DA INICIAÇÃO ESPIRITUAL, VIVIDA NAS
ESCOLAS DE APRENDIZES DO EVANGELHO.”

      “COMO DISCÍPULOS, COMO PODEMOS MANTER E AM-
PLIAR ESTE FOCO DE LUZ QUE É A NOSSA AEE?”

      “A AEE É COMO SE FOSSE UMA BÚSSOLA QUE NOR-
TEIA NOSSOS PASSOS E CORAÇÕES.”
     “TODOS UNIDOS POR UM SÓ IDEAL.”
      “COMO PODEMOS SOMAR PARA REAVIVAR SEMPRE
ESSE FOCO DE LUZ QUE É A NOSSA AEE PARA UM MUNDO
MELHOR?”

                         36
Parte II
Momento de Aliança
Minuto de aliança
Momento de Aliança


O que é a Aliança Espírita Evangélica
       Ao completar-se sua organização, torna-se necessário o se-
guinte esclarecimento:

        A Aliança, em si mesma, não é uma nova sociedade espíri-
ta, nem representa divisão ou competição em relação a quaisquer
instituições ou sistemas mas, sim, uma realização simples, honesta e
positiva de fraternização integrada na Fraternidade dos Discípulos de
Jesus para efetivar-se o ideal da vivência evangélica na comunidade
dos adeptos, com desprendimento e humildades cristãos.

       Estas são as bases que assegurarão sua sobrevivência e
crescimento.

                                                      A DIREÇÃO

                                 (Jornal O Trevo, ed. fev/1974, nº 3)




                                 39
A Aliança e os Grupos Integrados

       A Aliança Espírita Evangélica adota integralmente o Estatuto
Moral da Fraternidade dos Discípulos de Jesus, elaborado ao tempo
da criação desta, com as ressalvas de caráter administrativo e funcio-
nal que distinguem instituições separadas e com os acrescentamentos
que se referem ao seu próprio funcionamento e finalidade como
segue:

        Nos Grupos Integrados, a Aliança é representada pelas Esco-
las de Aprendizes do Evangelho filiadas à Fraternidade dos Discípu-
los de Jesus e, desta forma, integra-se no pensamento e nas diretrizes
da Cúpula Dirigente do Espiritismo em nosso país.

       A presença da Aliança se dará sem nenhuma interferência
na organização, na administração e no funcionamento dos Grupos
Integrados.

       As Escolas de Aprendizes constituirão, entre seus membros,
um Núcleo de ligação com a Aliança e anualmente, na sede desta,
se reunirão com o objetivo de congraçamento e fraternização. Os
detalhes dessas reuniões serão divulgados pela Aliança através do
“Trevo”, seu órgão de publicidade.

        Nessas reuniões anuais, se processarão, em sentido amplo e
geral, a solenidade da investidura e da inclusão dos servidores no
quadro geral de discípulos.

       Em cada Grupo, os núcleos se organizarão com elementos
próprios, com um dirigente e três membros renováveis
trianualmente.
                                                 A DIREÇÃO
                            (Jornal O Trevo, ed. mar-abr/1974, nº 4)

                                 40
Nestes dias em que, em largas áreas do campo espírita, pre-
dominam as tendências de doutrina-teoria, doutrina-filosofia e dou-
trina-literatura e conquanto sejam amplamente necessários à cultura
geral e aos conhecimentos doutrinários, isso não quer dizer que se
lhes dê a primazia dos “primeiros lugares” em relação ao mais funda-
mental que, no momento, são as atividades do campo religioso, com
autopreparação, adestramento nos trabalhos, realizações concretas
no campo do Bem aos semelhantes.

        A Aliança foi criada para essas realizações, que devem se ca-
racterizar pela coragem moral e os sacrifícios que se fizerem neces-
sários, devendo todos lutar para efetivar esses esforços probatórios
de realizações íntimas, visando a libertação espiritual, a ascensão a
degraus mais altos na escada evolutiva, e vida mais feliz e mais ampla
em mundos mais adiantados.

       Mas, para isso, é também necessário que o tempo precioso desta
encarnação não seja malbaratado em desviamentos fantasiosos e ambi-
ções materiais vazias de sentido espiritual e de capacidade redentora.

        Caminhemos, pois, nesses rumos, indiferentes às dificuldades
e tropeços, para que todos, dirigentes e cooperadores, realizem seus
ideais, edifiquem suas obras e dignifiquem suas vidas, projetando-as
desde já para os campos da eternidade.

                                (Jornal O Trevo, ed. jan/1975, nº 11)




                                 41
A Aliança tem, como uma de suas principais metas, a fra-
ternização dos grupos integrados, mas isso depende, em sua maior
parte, da capacidade de compreensão e de amor fraterno que cada
membro dos grupos desenvolva em si mesmo.
        A união dos grupos, somente no terreno administrativo, fun-
cional, não resolve o problema da fraternização, que tem caráter ex-
clusivamente individual: mas, no campo coletivo, essa fraternização
é exigível dos grupos, para que haja unidade e integração verdadeira
nos Planos Maiores.
        A direção da Aliança tem compromissos para estabelecer
essa fraternização entre os grupos, além das atividades simples-
mente administrativas que, todavia, desenvolve, visando o êxito do
esforço comum; mas, essa parte da fraternização, depende inteira-
mente da compreensão e da participação dos Grupos Integrados.
        A boa vontade, a competência, e o dinamismo desenvolvidos
até aqui vem fazendo seu trabalho mas este deve agora ser completa-
do com a fraternização individual na área dos Grupos e a coletiva, na
dos Grupos entre si, dentro da Aliança, nos termos da coordenação
estabelecida por esta.
        A Aliança tem grande papel a desempenhar neste terreno; já
andou um bom caminho mas, para atingir seu alvo maior e levar a
bom termo a transcendente tarefa, deve firmar-se mais e mais, cada
dia que passa, na exemplificação do “amai-vos uns aos outros”, em
espírito e verdade, como Jesus recomendou.
        E essa exemplificação deve ser demonstrada primeiramente
nela mesma.
        Quando chegarmos a este ponto – e é urgente que se chegue
– poderemos então dizer que a Aliança está consolidada, dentro das
bases estabelecidas no Evangelho do Divino Mestre.

                               (Jornal O Trevo, ed. nov/1975, nº 21)



                                 42
Na desorientação e nas incertezas que reinam no mundo de
hoje e cujos reflexos já se fazem sentir em nosso país, a Aliança des-
pontou como uma luz tênue na sua criação há dois anos.

        Uma luz imprecisa e vacilante que logo, porém, se transfor-
mou em uma força positiva, em franco avanço para o futuro, um
farol que já ilumina longe, como uma realidade bem visível e pro-
missora. Uma instituição espírita que fraternalmente oferece e dis-
tribui benefícios preciosos a almas sedentas de uma espiritualidade
operante, duradoura e definitiva, e somente o Evangelho de Jesus
tem capacidade para tornar efetiva.

       A Aliança tem alvos fundamentais já bem conhecidos de
todos, a saber: a evangelização individual pela reforma íntima, e a
união de todos os trabalhadores em torno ao Divino Mestre para que
se possa formar, sem mais delongas, a cristandade primitiva rediviva.

                               (Jornal O Trevo, ed. jan/1976, pág. 3)




                                 43
Nas esferas espirituais superiores agrupam-se hoje, em torno
a Jesus, colaboradores vindos de muitas partes do globo, avoluman-
do as hostes do poderoso exército do Cristo, na sua luta do bem
contra o mal, da luz contra as trevas, cabendo assim a todos os traba-
lhadores encarnados mas, principalmente aos espíritas, a obrigação
de se unirem igualmente e lutarem igualmente pelos mesmos altos
objetivos de fraternidade universal.

        A Aliança procura realizar, com os meios de que dispõe, a
parte do esforço que nessa movimentação lhe cabe, estabelecendo
a mais íntima união e sintonia entre seus membros e deste esforço,
esta reunião de hoje é um atestado eloquente.

       Além dos atendimentos materiais e espirituais comuns, ela
oferece a paz, a união, o amor, e em suas fileiras ninguém luta em
busca de interesses meramente mundanos; trabalha intensamente
pela multiplicação das Escolas de Aprendizes do Evangelho e de
Médiuns, visando à formação de combatentes ágeis, corajosos e des-
prendidos, devotados ao bem e a Jesus, aptos à testemunhação na
Terra do Consolador prometido por ele à posteridade.

                                       (Jornal O Trevo, ed. jan/1976)




                                 44
A Aliança Espírita Evangélica não é uma instituição comum,
de rotina: foi criada para efetivar com segurança, sinceridade e des-
prendimento, a tarefa de evangelizar, espiritualizar pela reforma
íntima os alunos que desejam se tornar, futuramente, verdadeiros
discípulos do Divino Mestre, integrando-se na Fraternidade dos Dis-
cípulos de Jesus, campo aberto e livre para as exemplificações na
Terra dos ensinamentos do Divino Mestre.

       Visa formar trabalhadores espiritualizados, libertos da ce-
gueira e do fanatismo científico ou religioso, aptos, portanto, a
difundirem, em espírito e verdade, os esclarecimentos herdados e
a orientação espiritual redentora aos que habitam este predestinado
país que é o nosso imenso Brasil.

         (Aos Aprendizes CMT, Edgard Armond, Editora Aliança)

                               (Jornal O Trevo, ed. set/1976, pág. 2)




                                 45
A tendência natural dos adeptos de uma crença é
permanecerem nela, vivendo da melhor forma possível, sem
esforço demasiado, num intercâmbio de interesses recíprocos.

       No Espiritismo, esta mentalidade de certa forma também
ainda existe: quando o esforço ou o devotamento são intensos, pas-
sa por ser fanatismo; quando é profundo e sistemático, exigindo
renúncia e sacrifício, é taxado por alguns de misticismo. Há sempre
um padrão médio de atividades que marca, para todos, o ritmo
aceitável, sem indicar desinteresse ou excesso.

       Essa “política” é boa para viver a vida comum da sociedade,
mas incompatível com o ideal legítimo da evolução conscientizada
e autoconduzida.

       O Espiritismo, sendo a Terceira Revelação, é uma reformu-
lação do Cristianismo Primitivo para a nossa época e, na assimila-
ção mais profunda dos ensinamentos de Jesus, não há lugar para
cálculos ou artifícios, tudo devendo ser feito com devotamento,
amor aos semelhantes e sinceridade plena na sua aceitação, com-
preensão e exemplificação no meio social.

       No Espiritismo Religioso, nos dias difíceis e evocativos que
vivemos, o ideal imperativo é o do “máximo” e não o do “menor”
esforço.


                                46
No Cristianismo Primitivo, esse máximo levava até ao tes-
temunho da morte, como Jesus mesmo deu exemplo e seus após-
tolos e milhares de seguidores também o deram; mas, nos nossos
dias, tudo é diferente e o máximo que se pede é somente o “amor
a Deus e aos semelhantes”, esforço que depende unicamente de
nossa vontade, nosso ideal de servir para progredir na espirituali-
zação própria.

        Para orientar mais especificamente os adeptos nesse terreno
delicado e decisivo de nossa vida atual, foi criada, há três anos, a
Aliança Espírita Evangélica, que indica e orienta os esforços a fazer
nesse sentido, sem sacrifícios fora do comum, ajudando os aprendi-
zes a se prepararem para os testemunhos dentro das possibilidades
de cada um e, dessa forma, não havendo impossibilidades na prepa-
ração, salvo as da própria vontade.

                               (Jornal O Trevo, ed. dez/1976, nº 34)




                                 47
O comandante Armond é de opinião que a Aliança já está con-
solidada em seu aspecto administrativo. Isto é, já tem uma estrutura
funcional adequada ao desenvolvimento de seu trabalho. Agora, diz o
comandante, a tarefa é a de viver os objetivos para os quais a Aliança
foi fundada: a exemplificação dos ensinamentos do Divino Mestre.
Esta é a tarefa que cada um de nós – alunos, trabalhadores, dirigentes
dos Grupos Integrados – devemos colocar como prioritária.

       Armond acha, também, que não devemos nos preocupar
com o número de grupos integrados ao programa da Aliança. Diz ele
que o importante é manter vivo e dinâmico este programa, porque
chegará o momento em que a avalancha de sofredores crescerá em
proporções gigantescas, em busca do Espiritismo religioso. Esta será
a hora da Aliança e, para tanto, deveremos estar preparados intima-
mente, vivenciando o Evangelho.

                               (Jornal O Trevo, ed. dez/1977, nº 46)




                                 48
As condições especialíssimas que determinaram a fundação da
Aliança Espírita Evangélica, sua organização e finalidades específicas
e seus programas de realizações no campo do Espiritismo Religioso,
conferem-lhe condições para solicitar aos Grupos Integrados
que aprimorem as qualidades pessoais dos seus trabalhadores na
fé, no idealismo, na perseverança, na renúncia e no sacrifício, do
que aliás, têm dado testemunho e os credenciam desde já para as
exemplificações solicitadas pelo Alto.

       Sob os olhares compassivos do Divino Mestre, aqui deixamos
nossas preces para que, no caso de se efetivarem as circunstâncias
que motivaram o apelo de Bezerra, nosso irmão maior, estejamos
todos preparados para atendê-lo prontamente em todos os Grupos,
com a maior solicitude. E que assim seja.

                                                    Edgard Armond

                               (Jornal O Trevo, ed. dez/1977, nº 46)




                                 49
Na quinta-feira, dia 13 de dezembro, às 19h30, na rua Ge-
nebra, foi solenemente instalada a IIª Reunião Geral. A prece de
abertura coube...

       O Comandante Edgard Armond enviou sua mensagem a to-
dos os companheiros da Aliança, em pronunciamento gravado em
vídeo-tape (que vai transcrito na íntegra nesta mesma edição de “O
Trevo”). A prece de encerramento da reunião inicial coube ao repre-
sentante do Grupo Espírita Socorristas de Maria, de Cuiabá.

       O Plano Espiritual, na ocasião, transmitiu a seguinte mensagem:

       “Que a paz do Divino Mestre envolva-nos, irmãos!

       A nossa noite, espiritualmente, se encontra em festa. Uma
festa em que se canta a música do plano superior espiritual, pois que
sentimos a sinceridade, o amor fraterno que une as criaturas que
aqui, hoje, se reúnem em nome do Senhor.

        Meus queridos irmãos, gostaria de lhes fazer uma pequena
recordação de que maneira foi criada, como se iniciou, e porque
a Aliança tem este nome: ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA.
Ela foi batizada com este nome, meus irmãos, porque teria aque-
le sentido de um elo, que teria sempre a oportunidade de crescer.
Outros elos se uniriam e muitos outros... e, então, se formaria uma
grande corrente. E, realmente, assim o foi. Os elos se uniram e uma
grande corrente se formou, atingindo países distantes, com aquele
mesmo desejo e ideal daquela pregação que Jesus deixou, a pregação
sincera, amorosa e fraterna daquele Evangelho que Ele nos legou.




                                 50
Meus queridos irmãos, Aliança quer dizer união; união quer
dizer amor; amor quer dizer força. E é indispensável que haja amor,
entendimento, fraternidade, tolerância, compreensão e caridade.
Essa é a meta e este o trabalho. A Aliança cresce, torna-se uma cor-
rente poderosa e forte. De um pequenino agrupamento, hoje se
forma um poderio e o plano espiritual conta com cada um desses
elementos que fazem parte destes elos. E é indispensável que, dentro
desta união, que esses elos cresçam, se fortaleçam, se robusteçam.
Eles serão fortes, eles vencerão e crescerão. Se expandirão cada vez
mais, atingindo maior distância e as distâncias se encontram nos mo-
mentos de prece, nos momentos de união maravilhosa e fraterna
como se faz esta noite.

       E é por isso, meus queridos irmãos, que sentimo-nos feli-
zes por sentirmos que vocês compreenderam o verdadeiro sentido
da palavra ALIANÇA... ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA é
aquela que nós esperamos que cada um de vocês tenha a oportuni-
dade de pregar, de expandir, crescer e, acima de tudo, unir.

              Que a Paz os envolva agora e sempre!”

                              (Jornal O Trevo, ed. jan/1980, pág. 3)




                                51
Mensagem do Comandante

         Após as reuniões em grupo, para melhor entrosamento entre os
participantes, todos se juntaram para o programa comum. Inicialmen-
te, foi lida mensagem especial do comandante Edgard Armond, cuja
íntegra é a seguinte:
         “Caros confrades,
         Como oportunidade que sempre surge nas reuniões coletivas
da Aliança, trago-vos também hoje minha palavra de fraternal estímulo
e congratulações, por vos reunirdes mais uma vez com o intuito sadio
e nobre de fraternização, palavra positiva que traduz expressivamente
o sentimento evangélico enaltecido pelo Divino Mestre quando disse:
“pelo muito que vos amardes uns aos outros, provareis que sois meus
discípulos”.

       Já temos afirmado várias vezes que, pelas suas consequências, a
união sincera e fraterna dos Grupos Integrados transcende ao sentido
das palavras, porque significa mais precisamente que essa unidade é
essencial e deve existir em todos os escalões da Aliança, da qual os
Grupos são as próprias colunas de sustentação.

       E esta unidade, por outro lado, torna cada dia mais forte e po-
deroso o próprio Espiritismo Nacional, porque a Aliança em si mesma,
por sua essencial finalidade, é uma reafirmação prática do título dado
ao nosso país de Pátria do Evangelho.

       Ela não é um simples centro que se abre ou se fecha sem maio-
res consequências, mas uma realização espiritual padrão que existe e
permanece, como testemunho vivo e operante da vivência evangélica.


                                 52
Nunca é demais repetir para aprendizes, discípulos e trabalha-
dores em geral, que uma das maiores possibilidades de êxito da nossa
Doutrina, na sua tarefa cósmica de auxiliar e orientar a humanidade da
Terra, cresce de vulto e valor nos dias que correm devido à rápida de-
sagregação do mundo e a aproximação dos acontecimentos terríveis do
selecionamento espiritual da humanidade, na parte final deste século,
para o advento do 3º milênio cristão.

       Qual o maior êxito da Doutrina nesse selecionamento de va-
lores espirituais que a apresentação ao Tribunal Divino de frutos
abundantes de seu trabalho nas almas humanas, pelas transformações
morais exigidas pelo próprio Divino Mestre nas pregações de seus en-
sinamentos redentores?

        Pois a Aliança, pela sua essencial finalidade evangélica, é uma
antecipação e um aprimoramento desse esforço de reforma moral, que
a Doutrina deve generalizar agora para poder apresentar, nesse tempo a
vir, o maior número possível de beneficiados redimidos pelo Evangelho.

        Todos nós, como espíritas verdadeiros, poderemos comparti-
lhar desses benefícios pelo nosso próprio esforço, sincero e humilde,
vencendo nossas provas, expiando nossos resgates cármicos, realizando
com firmeza nossa reforma íntima conscientemente, convictamente e
purificando nossas almas à luz dos ensinamentos redentores do Evan-
gelho, num impulso geral, em todas as casas espíritas.

        Somente então o Espiritismo poderá oferecer ao Divino Mestre
os resultados esperados pelo seu imenso coração, vendo que não foram
em vão.”

                                 (Jornal O Trevo, ed. abr/1980, nº 74)


                                  53
Minuto de aliança
Índice por assunto
                                    Minuto de Aliança
Aliança Espírita Evangélica (Finalidade da) ..................................................27
Apresentação......................................................................................................30
Auto-aprimoramento ........................................................................................21
Conhecimentos, comentários e conselhos ....................................................20
Conhecimentos, comentários e conselhos ....................................................20
Cooperando à distância ....................................................................................17
Cooperação valiosa ...........................................................................................26
Deus (A unidade em) ........................................................................................20
Discípulos (Investidura de) ..............................................................................24
EAEs (Novas)....................................................................................................22
EAE do Razin....................................................................................................23
Esclarecimento espiritual .................................................................................19
Escola de Aprendizes do Evangelho .............................................................18
Exigências doutrinárias ....................................................................................23
Explicação necessária .......................................................................................17
Frases para reflexão.................................................................................... 35/37
Fraternização......................................................................................................18
História se repete - conclusões (A).................................................................32
Holocausto divino .............................................................................................26
Hora decisiva......................................................................................................27
Hora presente (A) .............................................................................................24
Ideal de Aliança (O) ..........................................................................................33
Jornal O Trevo .............................................................................................. 13/16
Manual da casa conselheira ..............................................................................33
Palavras finais .....................................................................................................21
Pensamentos Construtivos (Comentando) ...................................................19
Plano Convite (Apresentação - O) .................................................................21
Retardamento evolutivo ...................................................................................26
Reunião de dirigentes .......................................................................................25
Seitas paralelas ...................................................................................................24
Tarefa da Aliança ...............................................................................................28
Tarefa maior (A) ................................................................................................28
Trabalhadores (Mensagem aos).......................................................................24
Verdades Evangélicas (Difusão das)...............................................................19
Vibrações das “22” ...........................................................................................26

                                  Momento de Aliança
Aliança Espírita Evangélica (O que é a) ........................................................40
Aliança e os Grupos Integrados (A) ..............................................................41
Mensagem do comandante ..............................................................................53

                                                   55
Revisão
Blanca Camargo

Diagramação
Cintia Aoki
Minuto de aliança

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Minuto de aliança

  • 1. Minuto de Aliança Momento de Aliança PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO G2 - CONCEITOS DE ALIANÇA
  • 4. Sumário Apresentação..........................................................................5 Missão da Aliança ..................................................................7 Valores da Aliança .................................................................9 I - Minuto de Aliança Jornal O Trevo .......................................................... 13/16 Diversos livros Comentários Evangélicos...........................................................17 Edgard Armond, Meu Pai..........................................................17 Falando ao Coração ....................................................................18 Guia do Discípulo .......................................................................20 Iniciação Espírita .........................................................................21 Mensagens e Instruções .............................................................22 Na Semeadura I ...........................................................................23 Na Semeadura II..........................................................................26 Lendo e Aprendendo - Na Semeadura III ..............................27 Respondendo e Esclarecendo ...................................................28 Verdades e Conceitos I ...............................................................28 Vivência do Espiritismo Religioso ............................................30 Frases para reflexão sobre a Aliança Espírita Evangélica .................................... 35/36 II - Momento de Aliança Jornal O Trevo O que é a Aliança Espírita Evangélica .....................................39 A Aliança e os Grupos Integrados ...........................................40 Mensagem do comandante ........................................................52 Índice por assunto ...............................................................55
  • 6. Apresentação O propósito deste Opúsculo é o de melhorar a cons- cientização e a vivência dos Conceitos de Aliança dos trabalhadores voluntários, resultado do trabalho conjunto realizado pelo Grupo Conceitos de Aliança - PE-02, do Plane- jamento Estratégico - PE da Aliança Espírita Evangélica - AEE, constituído em 2009. Uma das formas de melhorar a conscientização e a vi- vência dos Conceitos de Aliança pelos trabalhadores volun- tários é abrir oportunidades de reflexões e troca de ideias sobre esses conceitos, nos momentos em que as Casas realizam seus trabalhos, cursos, reciclagens, reuniões, confraternizações e ou- tros encontros, destinados aos dirigentes, secretários, assisten- tes, alunos e trabalhadores voluntários. Para facilitar esta vivência, o Grupo PE-02 organizou uma coletânea de frases de Edgard Armond, retiradas de seus livros e do jornal O Trevo, que nos permitem refletir sobre o que é este Ideal e como podemos vivenciá-lo. Os textos são apresentados de duas formas: MINUTO DE ALIANÇA, com frases curtas para reflexões breves, e MO- MENTO DE ALIANÇA, com textos maiores para análises 5
  • 7. mais profundas, para que as Casas possam escolher os trechos apropriados segundo o tempo destinado a essa atividade. Melhorar a conscientização de cada integrante do nosso Movimento é fundamental para o fortalecimento, aprimora- mento e crescimento dos Grupos Integrados à Aliança Espírita Evangélica, e, por conseguinte, dela própria. Segundo o ESPÍRITO DA VERDADE, “Chegastes no tempo em que se cumprirão as profecias referentes à trans- formação da Humanidade. Felizes serão os que tiverem traba- lhado o campo do Senhor com desinteresse, e movidos apenas pela caridade! Suas jornadas de trabalho serão pagas ao cêntu- plo do que tenham esperado. Felizes serão os que houverem dito a seus irmãos: Trabalhemos juntos, e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, na sua vinda, encontre a obra acabada, porque a esses o Senhor dirá: Vinde a mim, vós que sois os bons servidores, vós que soubestes calar os vossos melin- dres e as vossas discórdias, para que a obra não sofresse!” (ESE, cap.XX, item 5, “Os obreiros do Senhor”). Em outras palavras, como no HINO DA ALIANÇA, “nossas almas, nossas mãos, no trabalho redentor!” Equipe do Grupo PE-02 do Planejamento Estratégico Outubro, 2010 6
  • 8. ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA MISSÃO Efetivar o ideal de vivência do Espiritismo Religioso por meio de programas de trabalho, estudo e fraternidade para o bem da humanidade. 7
  • 10. VALORES PRESENTES EM NOSSA ALIANÇA u amor e fraternidade u atenção e interesse pelas pessoas u padronização (organização) u disciplina (ordem) u humildade (simplicidade, não personalismo) u integração (irmandade) u respeito pelas pessoas u interesse pelo trabalho u dinamismo no trabalho u comprometimento (ideal) u trabalho em equipe u liberdade (não ingerência) u cooperação no trabalho (compartilhar) 9
  • 12. Parte I Minuto de Aliança
  • 14. Jornal O TREVO A Aliança, em si mesma, não é uma nova sociedade espíri- ta, nem representa divisão ou competição em relação a quaisquer instituições ou sistemas mas, sim, uma realização simples, honesta e positiva de fraternização integrada à Fraternidade dos Discípulos de Jesus para efetivar-se o ideal da vivência evangélica na comunidade dos seus adeptos, com desprendimento e humildade cristãos. (Jornal O Trevo, ed. fev/1974, nº 3) A Aliança foi criada para essas realizações que devem se ca- racterizar pela coragem moral e os sacrifícios que se fizerem neces- sários, devendo todos lutar para efetivar esses esforços probatórios de realizações íntimas, visando a libertação espiritual, a ascensão a degraus mais altos na escada evolutiva, e vida mais feliz e mais ampla em mundos mais adiantados. ( Jornal O Trevo, ed. jan/1975, nº 11) A Aliança tem, como uma das suas principais metas, a frater- nização dos grupos integrados, mas isso depende, em maior parte, da capacidade de compreensão e de amor fraterno que cada mem- bro dos grupos desenvolve em si mesmo. (Jornal O Trevo, ed. nov/1975, nº 21) A Aliança procura realizar, com os meios de que dispõe, a parte do esforço que nessa movimentação lhe cabe, estabelecendo a mais íntima união e sintonia entre seus membros e deste esforço, esta reunião de hoje é um atestado eloquente. (Jornal O Trevo, ed. jan/1976, pág. 3 e 4) 13
  • 15. A Aliança tem alvos fundamentais já conhecidos de todos, a saber: a evangelização individual pela reforma íntima, e a união de todos os trabalhadores em torno ao Divino Mestre para que se possa formar, sem mais delongas, a cristandade primitiva rediviva. (Jornal O Trevo, ed. jan/1978, pág. 3) A nós, dirigentes, cabe darmos apoio, abraçar, incentivar com palavras de alegria e acompanhar sempre que possível a caminhada, nunca tirando as pedras mas, sempre ajudando a transpô-las. (Jornal O Trevo, ed. nov/2007, pág. 13) Oportunidades de praticar a caridade não nos faltam todos os dias. Quando nós mudamos nosso olhar para o que nos cerca, podemos perceber estas oportunidades e, se quisermos, podemos usá-las ao bem do próximo e de nós mesmos. (Jornal O Trevo, ed. nov/2007, pág. 18) Vamos melhorar primeiro nossa cidade. Cada um de vocês tem um grupo em um bairro, em uma cidade, vamos procurar me- lhorar a nossa cidade. Depois, vamos nos integrando uns aos outros, até conseguirmos fazer o mesmo no estado. (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 5) Nós estamos fazendo o importante, entretanto, precisamos fazer o fundamental. (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 5) Vocês não podem ver, mas uma vibração, um pensamento de carinho de vocês é uma luz na imensidão de trevas que está inva- dindo a Terra. (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 5) 14
  • 16. É preciso que, para entendermos o céu, pisemos firmes na Terra. Vamos pisar firme na Terra para que as ilusões, as belas pala- vras, não nos retirem do caminho da verdade. (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 6) Bem, qual é mesmo o objetivo da RGA? Talvez muitas res- postas sejam mais cabíveis do que a que nos ocorre agora. Mas para nós, a finalidade principal é reunir as condições de intenso convívio e intercâmbio que reforçam a chama do ideal de vivência do Espi- ritismo Religioso como essência dos nossos programas de estudo, trabalho e fraternidade. (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 7) Abençoada Aliança, cuja estrutura permite que todos nós possamos colaborar com nossa parcela de amor e trabalho, sem exi- gir de ninguém um currículo prévio de décadas de autoridade doutri- nária. Nunca precisamos temer novas ideias, pois quando o objetivo sincero é servir, não há espaço para individualismos. (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 8) Mais importante que verbalizar doutrinas é humanizar ati- tudes. Amando-vos uns aos outros, mesmo quando divergindo nas observações. É transformar as nossas casas em verdadeiros oásis de fraternidade, diante do deserto das paixões deste mundo atormenta- do de maldades e ilusões. (Jornal O Trevo, ed. mai-jun/2008, pág. 8) Não precisamos ir a tantos lugares, mas podemos cuidar da alma do nosso povo, podemos mostrar ao mundo que há uma capa- cidade maior quando nos unimos para o Bem, do que quando nos deixamos vencer pelos maus momentos de desacertos, de violência, de desrespeito. (Jornal O Trevo, ed. abr/2009, pág. 5) 15
  • 17. Trabalhemos juntos, companheiros! É preciso, realmente, fortalecer a confraternização! Esses movimentos são reconfortantes para o Plano Espiritual! (Jornal O Trevo, ed. abr/2009, pág. 5) Recebamos o Mestre em nosso próprio coração para que Ele possa nos mostrar o Caminho Certo e caminharemos, unidos, atra- vés dos tempos, encarnados e desencarnados, dando-nos as mãos para que o mundo se torne melhor, para que esses movimentos se tornem cada vez mais altruístas, mais educativos e mais fraternais. (Jornal O Trevo, ed. abr/2009, pág. 5) É natural que, na medida em que nos aprimoramos espiritual- mente e nos comprometemos com o trabalho tanto como aprendizes ou servidores ou discípulos, queiramos auxiliar todos na superação das dificuldades e dores, mas não podemos perder de vista o objetivo maior do nosso trabalho na Aliança Espírita Evangélica: evangelização e efe- tivação do ideal de vivência do Espiritismo Religioso por meio de pro- gramas de trabalho, estudo e fraternidade para o bem da humanidade. (Jornal O Trevo, ed. abr/2009, pág. 10) Não realizamos os trabalhos sozinhos; dependemos uns dos outros, e diga-se, em verdade, somente contribuímos com uma parte bem pequena dos trabalhos de caridade, que são realizados pela Es- piritualidade Superior. (Jornal O Trevo, ed. out/2009, pág. 10) 16
  • 18. Diversos livros Comentários Evangélicos Editora Aliança, 2ª Edição Explicação necessária A significação do Evangelho para o Espiritismo não deve ser simplesmente religiosa ou mística, mas iniciática: o homem encami- nhando-se pelas sendas da vida espiritual, com ponto de partida na Reforma Íntima; eliminando hábitos, vícios, e costumes perniciosos; defeitos morais, sentimentos e pensamentos incompatíveis com essa realização espiritual; e buscando adquirir virtudes próprias do homem novo, transformado, que deve, com toda sinceridade, desejar ser. E quão profundo e extraordinário é o poder do Evangelho para operar essa transformação! (Pág. 11) Edgard Armond, Meu Pai Editora Aliança, 1ª Edição Cooperando à distância; uma nova etapa Tomemos resolutos as pás do arado e não olhemos para trás; o alvo que visamos é imenso; é a redenção; e o futuro espiritual da Terra está em parte posto na união de todos nós, e o esforço co- mum, marcará o sentido e a grandeza da tarefa a executar. E enquanto as forças do mal tentam destruir os fundamentos da espiritualidade, fortifiquemo-los com o labor generoso e fecundo da nossa fé com Jesus pelo triunfo do Seu Evangelho, erguendo, por fim, baluartes sólidos e eternos da fraternidade no mundo. E que assim seja. (Pág. 186) 17
  • 19. Falando ao Coração Editora Aliança, 1ª Edição Escola de Aprendizes do Evangelho Programa diferente, métodos diferentes de ensino e diferen- tes finalidades: em vez de formação de uma hierarquia dominante no setor intelectual, ou de bens, riquezas, poderes e posições materiais, a conquista de melhores sentimentos, de virtudes morais, bens do Espírito, capacidade de sacrifício pelos semelhantes, coragem para renunciar inclusive ao bem-estar físico quando necessário. (Pág. 17) Fraternização A AEE não é uma instituição comum, de rotina: foi criada para efetivar com segurança, sinceridade e despreendimento, a tarefa de evangelizar, espiritualizar, pela reforma íntima, os alunos que de- sejam se tornar futuramente verdadeiros discípulos do Divino Mes- tre, integrando-se na FDJ, campo aberto e livre para as exemplifica- ções na Terra dos ensinamentos do Divino Mestre. (Pág. 34) A AEE visa formar trabalhadores espiritualizados, libertos da cegueira e do fanatismo científico ou religioso, aptos portanto a difundirem, em espírito e verdade, os esclarecimentos herdados e a orientação espiritual redentora aos que habitam este predestinado país que é o nosso imenso Brasil. (Pág. 34) O que se exige é a vivência evangélica, revivendo-se assim o espírito de renúncia e de sacrifício dos primitivos cristãos, que vive- ram e morreram para que a promessa de redenção oferecida por Jesus se tornasse efetiva e real. (Pág. 47) 18
  • 20. Difusão das verdades evangélicas Somos todos membros da Aliança Espírita Evangélica e tra- balhamos para sua mesma finalidade, que é justamente esta, a saber: esclarecer espiritualmente o maior número possível de pessoas e ex- pandir o Cristianismo verdadeiro, cuja meta fundamental é a reden- ção da humanidade. (Pág. 42) Esclarecimento espiritual Apoiando-se na estrutura da própria Doutrina Espírita, que comporta a existência de diferentes setores de opiniões ou preferên- cias (aparentemente divergentes, mas solidárias entre si na unidade da Codificação), e que se manifestam ora na for0rec; meta feirde 19
  • 21. Na execução do trabalho de dar testemunho dos ensinamen- tos do Divino Mestre é essencial que o façamos com amor e espírito de fraternidade. O importante não é o resultado mesmo do trabalho, que passa a depender de outras interferências, mas sim o fato de havermos cum- prido nossa tarefa com sinceridade, humildade e desprendimento. (Pág. 88) A unidade em Deus Vibração das 22 horas Por isso é que Jesus disse que o amor ao próximo era a maior verdade e a mais alta realização espiritual ao nosso alcance. Portanto, quando vibramos nessa sintonia, estaremos nos unindo a Deus; quando realizamos o Bem, com desprendimento pessoal, entramos na corrente universal e, pelo amor verdadeiro, nos unimos a Deus nosso Criador. Esta é a meta maior. (Pág. 136) ***** Guia do Discípulo Editora Aliança, 4ª Edição Conhecimentos, comentários e conselhos O amor é que é a marca denunciadora de nossa posição, pois é o sentimento que mais aproxima os homens de Deus; e o mais che- gado ao Pai é aquele que mais ama e tudo dá, sem esperar retribui- ção. O amor verdadeiramente desinteressado e espiritual é aquele que se estende a todos, indistintamente, na mais fraternal esponta- neidade, abrangendo a humanidade como um todo. (Pág. 47 - item IX) Conhecimentos, comentários e conselhos Eis como um dedicado Instrutor enumera as exigências neces- sárias para se viver fraternalmente e evangelicamente: “Pensar mais, 20
  • 22. falar menos. Agir mais, criticar menos. Amar mais, exigir menos. Pro- duzir mais e vangloriar-se menos.” A modéstia, diz ele, o recato, a honestidade, a ponderação, a humildade, a paciência, o trabalho, o perdão e a caridade, são as bases fundamentais da reforma íntima in- dispensável a todos os que querem apressar sua evolução espiritual. (Pág. 48 - item X) Auto-aprimoramento As atividades que desenvolvemos conscientemente, no uso do livre arbítrio, são de nosso inteiro e pessoal interesse, cada um agindo como quiser, no tempo que desejar, pois que a Deus somente interessa o resultado do nosso trabalho e suas consequências, boas ou más, em relação aos nossos semelhantes. Na devida e justa apuração de valores e méritos, o homem vale pelo que produz de benefícios para a coletividade, visando seu escla- recimento espiritual, instruindo-a e aperfeiçoando-a para a redenção. (Pág. 57 - item X) Palavras finais Dizem os Instrutores Espirituais que “a era da fraternidade já está sendo construída na Terra pelas almas que trabalham em silen- cio na difusão das verdades evangélicas”. (Pág. 63 - item X) ***** Iniciação Espírita Editora Aliança, 5ª Edição Apresentação – O plano convite Em certas épocas, como a atual, o esforço individual isolado, por mais sincero que seja, não basta nem corresponde às necessida- des gerais: somente organismos coletivos poderosos, fortificados na fé, dotados de espírito de renúncia e de sacrifício e apoiados pelo 21
  • 23. Alto poderão fazer frente às necessidades humanas, inspirar confian- ça e auxiliar a evolução. (Pág. 5 - item IV) É urgente a formação de legiões de trabalhadores de boa von- tade para agirem nos momentos oportunos como instrumentos cons- cientes, humildes e disciplinados, dos Espíritos Diretores do mundo, auxiliares do Cristo. (Pág. 5 - item V) Toda prioridade agora é dada ao Espiritismo Religioso (sem menosprezo dos demais setores doutrinários), com as realizações individuais rigorosamente fixadas na Reforma Íntima compulsória, fundamento que é o principal da espiritualização dirigida e aceita. (Pág. 5 - item VII) Mensagens e Instruções Editora Aliança, 2ª Edição Novas EAEs O Plano Espiritual superior indica a conveniência da irma- nação das Casas novas e independentes, formando uma aliança só- lida e responsável, destinada a garantir a expansão das Escolas com base nas diretrizes iniciais de 1950 e integração na Fraternidade dos Discípulos de Jesus, cuja sede será naquela que melhores condições oferecer o momento. O Venerável Razin pede que seja transmitida a todas a seguin- te mensagem: “Os olhos do Divino Mestre Jesus estão voltados para os novos baluartes da evangelização e Seu misericordioso coração vibra de amor para todos os trabalhadores que, nesses novos e pre- 22
  • 24. ciosos redutos de trabalho construtivos, reafirmam-lhe sua fidelidade e devotamento cristãos. Espera que a difusão prossiga no mesmo ritmo anterior, com a mesma pureza de sentimentos, o mesmo idealismo, boa vontade e capa- cidade de resistência às forças desagregadoras do mal”. Os trabalhadores porém deverão ter sempre em vista que o meritório esforço deve ser isento de personalismo e de vaidade, sentimentos esses que anulam em grande parte o merecimento do trabalho no campo individual. (Cap. 4 - Out/1973 - pág. 19) Na Semeadura I Editora Aliança, 2ª Edição Exigências doutrinárias Verdadeiramente espírita é aquele que, primeiramente, evan- gelizou-se pela reforma íntima e passou, em seguida, a viver segundo os ensinamentos recebidos, no campo coletivo, em bem do próximo; mas não esses que somente pregam, mandam fazer, mas não fazem... (Pág. 43) EAE do Razin Cada escola que se abre, por mais humilde que seja, é um forte farol que se acende e um núcleo poderoso de aglutinação de necessitados de luz espiritual que vagam, muitas vezes, sem rumo certo, no tumulto do mundo exterior e que para ali acorrem ávidos de conhecimentos maiores e mais verdadeiras diretrizes para suas vidas, quantas vezes atormentadas e tristes; e quantos, desencanta- dos de teorias fantasiosas, promessas falazes e pregações inócuas, anseiam por segurança e diretrizes espirituais verdadeiras; e quantos também aspiram por caminhos retos, mesmo quando trabalhosos, que os conduzem a metas espirituais de redenção. (Cap. 13 - pág. 47) 23
  • 25. Seitas Paralelas ... a finalidade principal da Doutrina Espírita é ajudar os homens a evoluírem a Deus, conquistando virtudes morais, evangelizando-se, desprendendo-se do mundo material e lutando pela sua redenção. (Pág. 49) Investidura de discípulos Quando uma turma de Servidores é promovida a Discípulos, é o mesmo que abrir caminhos novos em muitas direções, amplian- do por muitas partes as atividades construtivas da evangelização; é como raios luminosos que partem de um mesmo centro, para ilumi- nar regiões escuras e necessitadas. A Escola de Aprendizes do Evangelho foi organizada de ma- neira a poder funcionar em qualquer parte, na mesma integral e har- mônica estrutura, sem outro condicionamento que a presença de interessados no próprio encaminhamento e preparação espiritual; sem outras particularidades ou exigências como, da mesma forma, independe de opiniões pessoais ou filiações. (Cap. 16 - pág. 55) Mensagem aos trabalhadores A Aliança é construída sobre a rocha do Evangelho, a rocha do amor aos semelhantes, amor que é a lei maior, a mesma que pre- sidiu a Criação Divina. (Cap. 21 - pág. 69) A hora presente Para oferecer auxílios nesses esforços e estabelecer uma área livre de injunções particulares e ambições pessoais, foi criada a Alian- ça Espírita Evangélica, que se esforça em todos os sentidos para atin- gir condições de organismo padrão na formação e na exemplificação evangélica, merecendo, portanto, todo apoio dos trabalhadores de 24
  • 26. boa vontade, como instrumento legítimo em nossos meios do Plano Espiritual Superior. (Cap. 26 - pág. 83) Reunião de dirigentes A Aliança tem um grande papel a desempenhar neste terreno de fraternização. Já andou um bom trecho do seu caminho, mas deve prosseguir aprimorando esforços em todos os escalões, para re- alizar o mais possível as exemplificações em espírito e verdade, para que sua tarefa se complete. E essa exemplificação deve ser demons- trada primeiramente em si mesma, na convivência dos familiares e dos próprios colaboradores. (Cap. 33 - pág. 101) Mas, de qualquer forma, nossa tarefa maior será preservar a Aliança na sua atual estruturação específica, porque o Evangelho deve ser difundido o mais possível e de forma objetiva e realista. A Aliança crescerá com o tempo, não importando quanto, porque é um dos mais legítimos e respeitáveis esforços que se pode fazer para a espiritualização efetiva de nossos semelhantes. Os Grupos devem manter-se unidos, ativos, operantes, man- tendo ao mesmo tempo a integridade da Aliança, da qual são colu- nas vivas de sustentação, enquanto que ela é a cobertura maior e o elo poderoso que a todos firmemente une, porque não há no seu seio ambições materiais ou funcionais, e segundas intenções, fatores sempre divisionistas, e a tarefa de todos é justamente esta de acolher, preparar e encaminhar pra a redenção todos quantos lhe batem às portas, por desejarem acelerar ou aperfeiçoar sua evolução com as servidões, os esforços, a renúncia e os sacrifícios que esse aperfeiço- amento exige. (Cap. 38 – pág. 112) ***** 25
  • 27. Na Semeadura II Editora Aliança, 2ª Edição Cooperação valiosa O que ocorria naquele tempo com os essênios, visando a cobertura das tarefas santificantes de Jesus, ocorre também hoje em nossos dias, com os esforços da Aliança Espírita Evangélica e instruções espíritas de elevada condição moral, que se devotam à difusão do Evangelho Redentor e sua vivência nas diferentes áreas da coletividade. (Pág. 18 – item 16) Retardamento evolutivo A Aliança Espírita Evangélica já se lançou nesse caminho (doutrina evolucionista, que tem condições para se colocar à frente de um movimento de evangelização coletiva) dando testemunho de sua fé e sua fidelidade à tarefa redentora do Cristo planetário. Luta com naturais dificuldades, com o apoio de companheiros idealistas e bem intencionados e com o auxílio que nunca falta, do Plano Maior. (Pág. 20 – item 19) Vibrações das “22” Às 22 horas, diariamente, quando soa o momento marcado pelo Plano Espiritual para se efetivar a “vibração pelo Bem Univer- sal”, os companheiros inscritos na Aliança Espírita Evangélica, onde quer que estejam, concentram-se e unem-se em pensamento uns com os outros, visando o bem dos semelhantes. (Pág. 28 – item 34) Holocausto divino A Aliança Espírita Evangélica foi criada justamente para aju- dar, como puder, para que essa recomendação (“amai-vos uns aos outros como eu vos amei”) seja cumprida e o Evangelho de Jesus cul- tuado e vivido em espírito e verdade, testemunhado no mundo por 26
  • 28. discípulos conscientizados dessa tarefa idealista e compenetrados da necessidade e do dever dessa testemunhação. (Pág. 34 – item 46) Hora decisiva A Aliança Espírita Evangélica na sua opção pelo setor religio- so, devota-se especialmente às realizações da reforma íntima e hoje, muito embora seja uma pequena vela inflada de leve, transformar-se- á amanhã em grande nave, que acolherá todos aqueles que possuem o ideal de servir a humanidade com desprendimento, indicando-lhes os caminhos certos da grande rota que leva ao Reino que o Divino Mestre oferece aos seus seguidores, nesta hora difícil de decisão, re- núncias e testemunhos. (Pág. 44 – item 63) ***** Lendo e Aprendendo - Na Semeadura III Editora Aliança, 1ª Edição Finalidade da Aliança Espírita Evangélica Esta instituição, tendo sido criada para corporificar os ensi- namentos do Espiritismo no setor religioso e assegurar o funciona- mento das Escolas de Aprendizes do Evangelho e da Fraternidade dos Discípulos de Jesus, assumiu ante Jesus o compromisso de dar testemunho de exemplares realizações, mantendo com rigor a pure- za do ensino das práticas, das regras e dos princípios estabelecidos na primitiva Iniciação Espírita de 1950, primando por uma adminis- tração fiel e produtiva, sem maiores preocupações com o número de alunos ou de trabalhos, mas visando, sobretudo a qualidade e demonstrando assim fidelidade às diretrizes aprovadas pelo Alto na- quela época. (Pág. 88 – item 167) 27
  • 29. Mensagem de Razin para dirigentes As atividades dos trabalhadores nos grupos integrados con- tam com o apoio do Alto e esperamos que obtenham êxito, deven- do contudo serem executados com cuidado e amplo sentimento de amor evangélico para que os trabalhadores aprimorem seus senti- mentos, intensificando sua reforma moral que é sempre incompleta. (Pág. 97 – item 181) ***** Respondendo e Esclarecendo Editora Aliança, 2ª Edição A AEE foi criada em 1973 para difundir e testemunhar o Espiritismo Religioso, agremiando em seus quadros os grupos e cen- tros espíritas que possuem o mesmo ideal doutrinário e se compro- metem a aceitar e seguir os seus programas de trabalho e de ensino. (Pág. 144) ***** Verdades e Conceitos I Editora Aliança, 1ª Edição Tarefa da Aliança ... a Aliança Espírita Evangélica (...), desenvolve suas ativida- des inteiramente dedicada à difusão religiosa, pela reforma íntima compulsória, nas Escolas de Aprendizes do Evangelho, ... (Pág. 12/13) A tarefa maior Criaram-se, a partir de 1940, como base fundamental, en- tre outros organismos orientadores, as Escolas de Aprendizes do 28
  • 30. Evangelho, a Fraternidade dos Discípulos de Jesus e, ultimamente, a Aliança Espírita Evangélica, que orientam, encaminham e preparam os que se dispõem a cooperar para a redenção do maior número possível de irmãos nossos, ainda carentes de compreensão e de co- nhecimento espirituais verdadeiros. (Pág. 34) Tarefa da Aliança A Aliança Espírita Evangélica não é simplesmente uma insti- tuição espírita, que executa programas pré-estabelecidos no campo da difusão doutrinária e da preparação de discípulos de Jesus; como seu próprio nome o indica, tem como finalidade também o campo religioso, levantar o ser humano, apontar-lhe rumos certos e reunir adeptos e servidores na defesa e testemunhação dos ensinamentos de Jesus – o Cristo planetário – que visam ao esclarecimento espiri- tual e à redenção da humanidade. Na execução dessa elevada tarefa não se desvia, não disputa, nada ambiciona. Não há nem pode haver, portanto, pensamento al- gum, atitude ou ação individual que vise a interesses pessoais, ambi- ções simplesmente humanas, mundanas; muito mais alto se colocam seus dirigentes, comprometidos como estão ante Jesus, na defesa e execução dessas elevadas e dignificantes finalidades espirituais. (Pág. 62, publicado também no O Trevo – abr/1979, nº 62) Os dias atuais estão passando com mais rapidez que nunca, aproximando-nos dos momentos emocionantes do selecionamento cíclico de penetração no 3º milênio cristão e, como uma inspiração que vem de cima, derrama-se sobre o mundo e penetra nas almas a advertência do Divino Mestre, feita há quase dois mil anos: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por Mim”, afir- mação que no Apocalipse de João se confirmou quando, entre todas as Potências espirituais presentes, Ele, o Cordeiro, foi o único julgado digno de abrir o Livro da Vida e quebrar os selos cósmicos que der- 29
  • 31. ramariam sobre o mundo os terríveis elementos de julgamento final; e o mesmo único que poderia abrir as portas da Jerusalém celeste aos seguidores fiéis que venceram a si mesmos na luta pela evangelização. Estes são os pensamentos que devem preocupar preferente- mente as mentes e os corações dos aprendizes e discípulos, muito longe e muito acima, portanto, dos mesquinhos interesses munda- nos comuns, mesmo porque, quando se inscrevem nas Escolas de Aprendizes e ao fim do curso, quando ingressam na Fraternidade dos Discípulos cerram-se para eles as portas das futilidades e dos interesses passageiros da vida comum, passando a viver desde já em esfera mais elevada, de sentido mais universal, mais próximos, por fim, do coração do Divino Redentor. (O Trevo – abr/1979, nº 62) ***** Vivência do Espiritismo Religioso Editora Aliança, 6ª Edição Apresentação Nesta exposição minuciosa e clara, a Aliança se faz vista, sen- tida e acessível a todos aqueles que, dentro de seus quadros, desejam integrar-se nas hostes fiéis, aguerridas e vitoriosas, conduzidas pelo Cristo para as glórias da redenção, após o transcurso deste século, rumo à vida maior, mais feliz e espiritualizada da futura humanidade planetária. E na desorientação geral do mundo, com o coração voltado para o futuro, na esperança de próxima vitória de luz contra as trevas, levantemos bem alto a bandeira cristã com o lema das grandes bata- lhas, a bandeira da cruz, com o dístico milenar: in hoc signo vinces (com este sinal vencerás). (Pág. 17) 30
  • 32. A Aliança é um ideal de vivência espírita consubstanciado em um programa de trabalho e fraternização. A Aliança, em si mesma, não é uma nova sociedade espíri- ta, nem representa divisão ou competição em relação a quaisquer instituições ou sistemas, mas sim uma realização simples, honesta e positiva de fraternização integrada para se efetivar o ideal de vivên- cia evangélica na comunidade dos adeptos, com desprendimento e humildade cristãos. Estas são as bases que assegurarão sua sobrevi- vência e crescimento. Difundir ... o Espiritismo Religioso como revivescência na atualidade do Cristianismo Primitivo, agremiando em torno dessa finalidade instituições espíritas que comunguem os mesmos ideais. O modelo de trabalho da Aliança é diferente. Ao valorizar o auxílio mútuo entre grupos, a atuação em equipe e a descentraliza- ção, nossa estrutura reflete muito mais uma escala de valores huma- nos do que um modo de organização. O combate ao personalismo, grande inimigo da atividade de voluntariado em geral, e no campo religioso em particular, é mais intenso quando a estrutura privilegia o trabalho em grupo. A nossa tarefa é das mais complexas e de suma importância. Estamos reestruturando caráter, formando personalidades novas ca- pazes de exemplificar a vivência evangélica com toda a sua pureza, nos tempos conturbados em que vivemos, sem no entanto permitir- mos que o fanatismo e a incompreensão venham turbar as mentes e os corações dos Aprendizes. Lembremos que estamos revivendo os primeiros tempos do Cristianismo e que, se não temos mais que enfrentar perseguições e 31
  • 33. feras, temos, no entanto, que nos defrontar com um mundo onde tudo e todos nos convidam à materialidade, iludindo os sentidos, infiltrando ideias de violência, desrespeito e intolerância nas mentes mais precavidas. Estamos vivendo nos “tempos” que Jesus anunciou, em que até “os justos seriam tentados” e que hoje, mais do que nunca, a vi- gilância e a oração devem estar presentes em nós, justamente com a nossa vivência evangélica e o nosso desejo intenso de fazer o melhor. Cuidemos, pois, para que os conceitos do mundo sejam com- pletamente reformulados face aos ensinamentos do Evangelho na nossa maneira de agir, e, com firmeza e muito amor, vamos ajudar aos Aprendizes a compreender que não mais podemos condescen- der com nossos erros e fraquezas se é realmente que desejamos ser Discípulos de Jesus. E, sobre esse panorama espiritual elevado, que a todos be- neficia, acrescentam-se ainda as interferências do Plano Espiritual Superior, cujos influxos estimuladores valem como poderoso auxílio à evangelização buscada nos termos recomendados pelo Divino Ins- trutor Jesus. Nesse trabalho, o instrutor é elemento relevante e sua tare- fa jamais se poderá confundir com as dissertações frias de matéria intelectual, que atinge mais o cérebro que o coração, com desprezo evidente do elemento místico - o poderoso estimulador e mantene- dor da fé. ***** A história se repete – conclusões Criaturas reformadas e dedicadas ao trabalho proporcionam aos olhos perplexos da humanidade materialista exemplos de eleva- 32
  • 34. do poder de contágio. Como você pode depreender, prezado con- frade, os efeitos são amplos e imensuráveis; uma autêntica onda de espiritualidade que sai das Casas Espíritas e invade a multidão, pro- duzindo efeitos alvissareiros. (Pág. 37) O ideal de Aliança Kardec pôs no frontispício dos livros da codificação três pa- lavras: Trabalho – Solidariedade – Tolerância. Atenta ao alerta do codificador, a AEE cria a cada dia novas frentes de trabalho, incen- tivando em todos os seus componentes o espírito de solidariedade, abrindo creches, albergues, lares-escola, caravanas de evangelização e auxílio, centros espíritas com assistência espiritual intensa e, no setor da tolerância, estamos todos nos esforçando para vivermos em paz com aqueles que não pensam como nós. O que vale mais? Falar em Kardec ou viver o que Kardec nos ensinou? (Cap. X - pág. 248) Manual da casa conselheira ... Tudo indica que os modelos de trabalho evoluem quanto mais se distanciam do individual e se focalizam na atuação em equi- pe. Mas isso não é uma descoberta, não é uma novidade. Desde a criação da Aliança, escolhemos como lema uma frase que reflete isso: confraternizar para melhor servir. O que está ficando cada vez mais claro é que o trabalho em equipe é um caminho seguro para exercitar fraternidade. (Cap. X - pág. 251) 33
  • 36. Frases para reflexão sobre a Aliança Espírita Evangélica “EFETIVAR O IDEAL DE VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO.” “A ALIANÇA SOMOS NÓS.” “ALIANÇA, UM FOCO DE LUZ TOCANDO CORAÇÕES.” “CONFRATERNIZAR PARA MELHOR SERVIR.” “ELABORAR UM PROGRAMA DE AUXILIO MÚTUO COM EQUIPES DE EXPOSITORES, DIRIGENTES E TRABALHADORES QUE IRIAM ASSIM COMPARTILHAR DE UM PROGRAMA DE PA- DRONIZAÇÃO PARA JUNTOS FAZER O QUE SOZINHOS NÃO TE- RIAM CONDIÇÕES DE REALIZAR.” “FAZERMOS JUNTOS O QUE SOZINHOS NÃO TERIA- MOS CONDIÇÕES DE REALIZAR.” “A VERDADEIRA FORÇA DE NOSSA UNIÃO NÃO VEM DA PADRONIZAÇÃO, MAS SIM DA NOSSA UNIÃO E FIDELIDADE, POIS A PADRONIZAÇÃO É CONSEQUÊNCIA DE TUDO ISSO.” “UNIR ESFORÇOS PARA TRABALHAR NO MESMO IDE- AL E ATINGÍ-LO.” “COMPREENDER SEU PRÓPRIO PAPEL NA DIVULGA- ÇÃO DA DOUTRINA.” “EXEMPLIFICAR O IDEAL PARA OS OUTROS.” “VIVÊNCIA PRÁTICA DO GUIA DO DISCÍPULO.” 35
  • 37. “É A FORÇA ESPIRITUAL DO ENCONTRO NA RGA QUE MANTÉM ESSA SEMENTE SEMEANDO O AMOR PARA UM MUNDO MELHOR.” “ALIANÇA É UM IDEAL DE AÇÃO, PENSAMENTO E SEN- TIMENTO.” “COMO VOCÊ SE SENTE AGINDO NA AEE, NA DIVUL- GAÇÃO DO BEM?” “QUE FAZER PARA MANTER ESSE FOCO DE LUZ TOCAN- DO CORAÇÕES, E SEMEANDO AMOR E CONHECIMENTO?” “VAMOS ALIANÇAR JUNTOS.” “EVANGELIZAR EM MASSA, PREPARAR CRISTÃOS PARA O MUNDO.” “COMO SENTIMOS ESSE FOCO DE LUZ, QUE É A NOS- SA AEE, ATRAVÉS DO AMPARO ESPIRITUAL, DA FÉ, DA ESPE- RANÇA, DA FRATERNIDADE?” “DESPERTAMOS PARA O NOSSO EU CRÍSTICO COM OS NOSSOS CORAÇÕES PULSANDO NUM MESMO IDEAL.” “MILHARES DE DISCÍPULOS PROCURAM A VERDADE E O AMOR, ATRAVÉS DA INICIAÇÃO ESPIRITUAL, VIVIDA NAS ESCOLAS DE APRENDIZES DO EVANGELHO.” “COMO DISCÍPULOS, COMO PODEMOS MANTER E AM- PLIAR ESTE FOCO DE LUZ QUE É A NOSSA AEE?” “A AEE É COMO SE FOSSE UMA BÚSSOLA QUE NOR- TEIA NOSSOS PASSOS E CORAÇÕES.” “TODOS UNIDOS POR UM SÓ IDEAL.” “COMO PODEMOS SOMAR PARA REAVIVAR SEMPRE ESSE FOCO DE LUZ QUE É A NOSSA AEE PARA UM MUNDO MELHOR?” 36
  • 40. Momento de Aliança O que é a Aliança Espírita Evangélica Ao completar-se sua organização, torna-se necessário o se- guinte esclarecimento: A Aliança, em si mesma, não é uma nova sociedade espíri- ta, nem representa divisão ou competição em relação a quaisquer instituições ou sistemas mas, sim, uma realização simples, honesta e positiva de fraternização integrada na Fraternidade dos Discípulos de Jesus para efetivar-se o ideal da vivência evangélica na comunidade dos adeptos, com desprendimento e humildades cristãos. Estas são as bases que assegurarão sua sobrevivência e crescimento. A DIREÇÃO (Jornal O Trevo, ed. fev/1974, nº 3) 39
  • 41. A Aliança e os Grupos Integrados A Aliança Espírita Evangélica adota integralmente o Estatuto Moral da Fraternidade dos Discípulos de Jesus, elaborado ao tempo da criação desta, com as ressalvas de caráter administrativo e funcio- nal que distinguem instituições separadas e com os acrescentamentos que se referem ao seu próprio funcionamento e finalidade como segue: Nos Grupos Integrados, a Aliança é representada pelas Esco- las de Aprendizes do Evangelho filiadas à Fraternidade dos Discípu- los de Jesus e, desta forma, integra-se no pensamento e nas diretrizes da Cúpula Dirigente do Espiritismo em nosso país. A presença da Aliança se dará sem nenhuma interferência na organização, na administração e no funcionamento dos Grupos Integrados. As Escolas de Aprendizes constituirão, entre seus membros, um Núcleo de ligação com a Aliança e anualmente, na sede desta, se reunirão com o objetivo de congraçamento e fraternização. Os detalhes dessas reuniões serão divulgados pela Aliança através do “Trevo”, seu órgão de publicidade. Nessas reuniões anuais, se processarão, em sentido amplo e geral, a solenidade da investidura e da inclusão dos servidores no quadro geral de discípulos. Em cada Grupo, os núcleos se organizarão com elementos próprios, com um dirigente e três membros renováveis trianualmente. A DIREÇÃO (Jornal O Trevo, ed. mar-abr/1974, nº 4) 40
  • 42. Nestes dias em que, em largas áreas do campo espírita, pre- dominam as tendências de doutrina-teoria, doutrina-filosofia e dou- trina-literatura e conquanto sejam amplamente necessários à cultura geral e aos conhecimentos doutrinários, isso não quer dizer que se lhes dê a primazia dos “primeiros lugares” em relação ao mais funda- mental que, no momento, são as atividades do campo religioso, com autopreparação, adestramento nos trabalhos, realizações concretas no campo do Bem aos semelhantes. A Aliança foi criada para essas realizações, que devem se ca- racterizar pela coragem moral e os sacrifícios que se fizerem neces- sários, devendo todos lutar para efetivar esses esforços probatórios de realizações íntimas, visando a libertação espiritual, a ascensão a degraus mais altos na escada evolutiva, e vida mais feliz e mais ampla em mundos mais adiantados. Mas, para isso, é também necessário que o tempo precioso desta encarnação não seja malbaratado em desviamentos fantasiosos e ambi- ções materiais vazias de sentido espiritual e de capacidade redentora. Caminhemos, pois, nesses rumos, indiferentes às dificuldades e tropeços, para que todos, dirigentes e cooperadores, realizem seus ideais, edifiquem suas obras e dignifiquem suas vidas, projetando-as desde já para os campos da eternidade. (Jornal O Trevo, ed. jan/1975, nº 11) 41
  • 43. A Aliança tem, como uma de suas principais metas, a fra- ternização dos grupos integrados, mas isso depende, em sua maior parte, da capacidade de compreensão e de amor fraterno que cada membro dos grupos desenvolva em si mesmo. A união dos grupos, somente no terreno administrativo, fun- cional, não resolve o problema da fraternização, que tem caráter ex- clusivamente individual: mas, no campo coletivo, essa fraternização é exigível dos grupos, para que haja unidade e integração verdadeira nos Planos Maiores. A direção da Aliança tem compromissos para estabelecer essa fraternização entre os grupos, além das atividades simples- mente administrativas que, todavia, desenvolve, visando o êxito do esforço comum; mas, essa parte da fraternização, depende inteira- mente da compreensão e da participação dos Grupos Integrados. A boa vontade, a competência, e o dinamismo desenvolvidos até aqui vem fazendo seu trabalho mas este deve agora ser completa- do com a fraternização individual na área dos Grupos e a coletiva, na dos Grupos entre si, dentro da Aliança, nos termos da coordenação estabelecida por esta. A Aliança tem grande papel a desempenhar neste terreno; já andou um bom caminho mas, para atingir seu alvo maior e levar a bom termo a transcendente tarefa, deve firmar-se mais e mais, cada dia que passa, na exemplificação do “amai-vos uns aos outros”, em espírito e verdade, como Jesus recomendou. E essa exemplificação deve ser demonstrada primeiramente nela mesma. Quando chegarmos a este ponto – e é urgente que se chegue – poderemos então dizer que a Aliança está consolidada, dentro das bases estabelecidas no Evangelho do Divino Mestre. (Jornal O Trevo, ed. nov/1975, nº 21) 42
  • 44. Na desorientação e nas incertezas que reinam no mundo de hoje e cujos reflexos já se fazem sentir em nosso país, a Aliança des- pontou como uma luz tênue na sua criação há dois anos. Uma luz imprecisa e vacilante que logo, porém, se transfor- mou em uma força positiva, em franco avanço para o futuro, um farol que já ilumina longe, como uma realidade bem visível e pro- missora. Uma instituição espírita que fraternalmente oferece e dis- tribui benefícios preciosos a almas sedentas de uma espiritualidade operante, duradoura e definitiva, e somente o Evangelho de Jesus tem capacidade para tornar efetiva. A Aliança tem alvos fundamentais já bem conhecidos de todos, a saber: a evangelização individual pela reforma íntima, e a união de todos os trabalhadores em torno ao Divino Mestre para que se possa formar, sem mais delongas, a cristandade primitiva rediviva. (Jornal O Trevo, ed. jan/1976, pág. 3) 43
  • 45. Nas esferas espirituais superiores agrupam-se hoje, em torno a Jesus, colaboradores vindos de muitas partes do globo, avoluman- do as hostes do poderoso exército do Cristo, na sua luta do bem contra o mal, da luz contra as trevas, cabendo assim a todos os traba- lhadores encarnados mas, principalmente aos espíritas, a obrigação de se unirem igualmente e lutarem igualmente pelos mesmos altos objetivos de fraternidade universal. A Aliança procura realizar, com os meios de que dispõe, a parte do esforço que nessa movimentação lhe cabe, estabelecendo a mais íntima união e sintonia entre seus membros e deste esforço, esta reunião de hoje é um atestado eloquente. Além dos atendimentos materiais e espirituais comuns, ela oferece a paz, a união, o amor, e em suas fileiras ninguém luta em busca de interesses meramente mundanos; trabalha intensamente pela multiplicação das Escolas de Aprendizes do Evangelho e de Médiuns, visando à formação de combatentes ágeis, corajosos e des- prendidos, devotados ao bem e a Jesus, aptos à testemunhação na Terra do Consolador prometido por ele à posteridade. (Jornal O Trevo, ed. jan/1976) 44
  • 46. A Aliança Espírita Evangélica não é uma instituição comum, de rotina: foi criada para efetivar com segurança, sinceridade e des- prendimento, a tarefa de evangelizar, espiritualizar pela reforma íntima os alunos que desejam se tornar, futuramente, verdadeiros discípulos do Divino Mestre, integrando-se na Fraternidade dos Dis- cípulos de Jesus, campo aberto e livre para as exemplificações na Terra dos ensinamentos do Divino Mestre. Visa formar trabalhadores espiritualizados, libertos da ce- gueira e do fanatismo científico ou religioso, aptos, portanto, a difundirem, em espírito e verdade, os esclarecimentos herdados e a orientação espiritual redentora aos que habitam este predestinado país que é o nosso imenso Brasil. (Aos Aprendizes CMT, Edgard Armond, Editora Aliança) (Jornal O Trevo, ed. set/1976, pág. 2) 45
  • 47. A tendência natural dos adeptos de uma crença é permanecerem nela, vivendo da melhor forma possível, sem esforço demasiado, num intercâmbio de interesses recíprocos. No Espiritismo, esta mentalidade de certa forma também ainda existe: quando o esforço ou o devotamento são intensos, pas- sa por ser fanatismo; quando é profundo e sistemático, exigindo renúncia e sacrifício, é taxado por alguns de misticismo. Há sempre um padrão médio de atividades que marca, para todos, o ritmo aceitável, sem indicar desinteresse ou excesso. Essa “política” é boa para viver a vida comum da sociedade, mas incompatível com o ideal legítimo da evolução conscientizada e autoconduzida. O Espiritismo, sendo a Terceira Revelação, é uma reformu- lação do Cristianismo Primitivo para a nossa época e, na assimila- ção mais profunda dos ensinamentos de Jesus, não há lugar para cálculos ou artifícios, tudo devendo ser feito com devotamento, amor aos semelhantes e sinceridade plena na sua aceitação, com- preensão e exemplificação no meio social. No Espiritismo Religioso, nos dias difíceis e evocativos que vivemos, o ideal imperativo é o do “máximo” e não o do “menor” esforço. 46
  • 48. No Cristianismo Primitivo, esse máximo levava até ao tes- temunho da morte, como Jesus mesmo deu exemplo e seus após- tolos e milhares de seguidores também o deram; mas, nos nossos dias, tudo é diferente e o máximo que se pede é somente o “amor a Deus e aos semelhantes”, esforço que depende unicamente de nossa vontade, nosso ideal de servir para progredir na espirituali- zação própria. Para orientar mais especificamente os adeptos nesse terreno delicado e decisivo de nossa vida atual, foi criada, há três anos, a Aliança Espírita Evangélica, que indica e orienta os esforços a fazer nesse sentido, sem sacrifícios fora do comum, ajudando os aprendi- zes a se prepararem para os testemunhos dentro das possibilidades de cada um e, dessa forma, não havendo impossibilidades na prepa- ração, salvo as da própria vontade. (Jornal O Trevo, ed. dez/1976, nº 34) 47
  • 49. O comandante Armond é de opinião que a Aliança já está con- solidada em seu aspecto administrativo. Isto é, já tem uma estrutura funcional adequada ao desenvolvimento de seu trabalho. Agora, diz o comandante, a tarefa é a de viver os objetivos para os quais a Aliança foi fundada: a exemplificação dos ensinamentos do Divino Mestre. Esta é a tarefa que cada um de nós – alunos, trabalhadores, dirigentes dos Grupos Integrados – devemos colocar como prioritária. Armond acha, também, que não devemos nos preocupar com o número de grupos integrados ao programa da Aliança. Diz ele que o importante é manter vivo e dinâmico este programa, porque chegará o momento em que a avalancha de sofredores crescerá em proporções gigantescas, em busca do Espiritismo religioso. Esta será a hora da Aliança e, para tanto, deveremos estar preparados intima- mente, vivenciando o Evangelho. (Jornal O Trevo, ed. dez/1977, nº 46) 48
  • 50. As condições especialíssimas que determinaram a fundação da Aliança Espírita Evangélica, sua organização e finalidades específicas e seus programas de realizações no campo do Espiritismo Religioso, conferem-lhe condições para solicitar aos Grupos Integrados que aprimorem as qualidades pessoais dos seus trabalhadores na fé, no idealismo, na perseverança, na renúncia e no sacrifício, do que aliás, têm dado testemunho e os credenciam desde já para as exemplificações solicitadas pelo Alto. Sob os olhares compassivos do Divino Mestre, aqui deixamos nossas preces para que, no caso de se efetivarem as circunstâncias que motivaram o apelo de Bezerra, nosso irmão maior, estejamos todos preparados para atendê-lo prontamente em todos os Grupos, com a maior solicitude. E que assim seja. Edgard Armond (Jornal O Trevo, ed. dez/1977, nº 46) 49
  • 51. Na quinta-feira, dia 13 de dezembro, às 19h30, na rua Ge- nebra, foi solenemente instalada a IIª Reunião Geral. A prece de abertura coube... O Comandante Edgard Armond enviou sua mensagem a to- dos os companheiros da Aliança, em pronunciamento gravado em vídeo-tape (que vai transcrito na íntegra nesta mesma edição de “O Trevo”). A prece de encerramento da reunião inicial coube ao repre- sentante do Grupo Espírita Socorristas de Maria, de Cuiabá. O Plano Espiritual, na ocasião, transmitiu a seguinte mensagem: “Que a paz do Divino Mestre envolva-nos, irmãos! A nossa noite, espiritualmente, se encontra em festa. Uma festa em que se canta a música do plano superior espiritual, pois que sentimos a sinceridade, o amor fraterno que une as criaturas que aqui, hoje, se reúnem em nome do Senhor. Meus queridos irmãos, gostaria de lhes fazer uma pequena recordação de que maneira foi criada, como se iniciou, e porque a Aliança tem este nome: ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA. Ela foi batizada com este nome, meus irmãos, porque teria aque- le sentido de um elo, que teria sempre a oportunidade de crescer. Outros elos se uniriam e muitos outros... e, então, se formaria uma grande corrente. E, realmente, assim o foi. Os elos se uniram e uma grande corrente se formou, atingindo países distantes, com aquele mesmo desejo e ideal daquela pregação que Jesus deixou, a pregação sincera, amorosa e fraterna daquele Evangelho que Ele nos legou. 50
  • 52. Meus queridos irmãos, Aliança quer dizer união; união quer dizer amor; amor quer dizer força. E é indispensável que haja amor, entendimento, fraternidade, tolerância, compreensão e caridade. Essa é a meta e este o trabalho. A Aliança cresce, torna-se uma cor- rente poderosa e forte. De um pequenino agrupamento, hoje se forma um poderio e o plano espiritual conta com cada um desses elementos que fazem parte destes elos. E é indispensável que, dentro desta união, que esses elos cresçam, se fortaleçam, se robusteçam. Eles serão fortes, eles vencerão e crescerão. Se expandirão cada vez mais, atingindo maior distância e as distâncias se encontram nos mo- mentos de prece, nos momentos de união maravilhosa e fraterna como se faz esta noite. E é por isso, meus queridos irmãos, que sentimo-nos feli- zes por sentirmos que vocês compreenderam o verdadeiro sentido da palavra ALIANÇA... ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA é aquela que nós esperamos que cada um de vocês tenha a oportuni- dade de pregar, de expandir, crescer e, acima de tudo, unir. Que a Paz os envolva agora e sempre!” (Jornal O Trevo, ed. jan/1980, pág. 3) 51
  • 53. Mensagem do Comandante Após as reuniões em grupo, para melhor entrosamento entre os participantes, todos se juntaram para o programa comum. Inicialmen- te, foi lida mensagem especial do comandante Edgard Armond, cuja íntegra é a seguinte: “Caros confrades, Como oportunidade que sempre surge nas reuniões coletivas da Aliança, trago-vos também hoje minha palavra de fraternal estímulo e congratulações, por vos reunirdes mais uma vez com o intuito sadio e nobre de fraternização, palavra positiva que traduz expressivamente o sentimento evangélico enaltecido pelo Divino Mestre quando disse: “pelo muito que vos amardes uns aos outros, provareis que sois meus discípulos”. Já temos afirmado várias vezes que, pelas suas consequências, a união sincera e fraterna dos Grupos Integrados transcende ao sentido das palavras, porque significa mais precisamente que essa unidade é essencial e deve existir em todos os escalões da Aliança, da qual os Grupos são as próprias colunas de sustentação. E esta unidade, por outro lado, torna cada dia mais forte e po- deroso o próprio Espiritismo Nacional, porque a Aliança em si mesma, por sua essencial finalidade, é uma reafirmação prática do título dado ao nosso país de Pátria do Evangelho. Ela não é um simples centro que se abre ou se fecha sem maio- res consequências, mas uma realização espiritual padrão que existe e permanece, como testemunho vivo e operante da vivência evangélica. 52
  • 54. Nunca é demais repetir para aprendizes, discípulos e trabalha- dores em geral, que uma das maiores possibilidades de êxito da nossa Doutrina, na sua tarefa cósmica de auxiliar e orientar a humanidade da Terra, cresce de vulto e valor nos dias que correm devido à rápida de- sagregação do mundo e a aproximação dos acontecimentos terríveis do selecionamento espiritual da humanidade, na parte final deste século, para o advento do 3º milênio cristão. Qual o maior êxito da Doutrina nesse selecionamento de va- lores espirituais que a apresentação ao Tribunal Divino de frutos abundantes de seu trabalho nas almas humanas, pelas transformações morais exigidas pelo próprio Divino Mestre nas pregações de seus en- sinamentos redentores? Pois a Aliança, pela sua essencial finalidade evangélica, é uma antecipação e um aprimoramento desse esforço de reforma moral, que a Doutrina deve generalizar agora para poder apresentar, nesse tempo a vir, o maior número possível de beneficiados redimidos pelo Evangelho. Todos nós, como espíritas verdadeiros, poderemos comparti- lhar desses benefícios pelo nosso próprio esforço, sincero e humilde, vencendo nossas provas, expiando nossos resgates cármicos, realizando com firmeza nossa reforma íntima conscientemente, convictamente e purificando nossas almas à luz dos ensinamentos redentores do Evan- gelho, num impulso geral, em todas as casas espíritas. Somente então o Espiritismo poderá oferecer ao Divino Mestre os resultados esperados pelo seu imenso coração, vendo que não foram em vão.” (Jornal O Trevo, ed. abr/1980, nº 74) 53
  • 56. Índice por assunto Minuto de Aliança Aliança Espírita Evangélica (Finalidade da) ..................................................27 Apresentação......................................................................................................30 Auto-aprimoramento ........................................................................................21 Conhecimentos, comentários e conselhos ....................................................20 Conhecimentos, comentários e conselhos ....................................................20 Cooperando à distância ....................................................................................17 Cooperação valiosa ...........................................................................................26 Deus (A unidade em) ........................................................................................20 Discípulos (Investidura de) ..............................................................................24 EAEs (Novas)....................................................................................................22 EAE do Razin....................................................................................................23 Esclarecimento espiritual .................................................................................19 Escola de Aprendizes do Evangelho .............................................................18 Exigências doutrinárias ....................................................................................23 Explicação necessária .......................................................................................17 Frases para reflexão.................................................................................... 35/37 Fraternização......................................................................................................18 História se repete - conclusões (A).................................................................32 Holocausto divino .............................................................................................26 Hora decisiva......................................................................................................27 Hora presente (A) .............................................................................................24 Ideal de Aliança (O) ..........................................................................................33 Jornal O Trevo .............................................................................................. 13/16 Manual da casa conselheira ..............................................................................33 Palavras finais .....................................................................................................21 Pensamentos Construtivos (Comentando) ...................................................19 Plano Convite (Apresentação - O) .................................................................21 Retardamento evolutivo ...................................................................................26 Reunião de dirigentes .......................................................................................25 Seitas paralelas ...................................................................................................24 Tarefa da Aliança ...............................................................................................28 Tarefa maior (A) ................................................................................................28 Trabalhadores (Mensagem aos).......................................................................24 Verdades Evangélicas (Difusão das)...............................................................19 Vibrações das “22” ...........................................................................................26 Momento de Aliança Aliança Espírita Evangélica (O que é a) ........................................................40 Aliança e os Grupos Integrados (A) ..............................................................41 Mensagem do comandante ..............................................................................53 55