Apresentação acadêmica de trabalho na unidade curricular de ressonância magnética. Referenciando os autores Gustavo Felix Marconi1; Tulio Augusto Alves Macedo2. Demonstrando que a excelência do conhecimento anatômico normal e diferenças anatômicas, angulações, posicionamentos, podem minimizar erros de diagnósticos associados as armadilhas das imagens obtidas
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Artefatos e armadilhas na ressonância magnética do ombro1
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Artefatos e armadilhas na ressonânciaArtefatos e armadilhas na ressonância
magnética do ombromagnética do ombro
Acadêmica: Noara ThomazAcadêmica: Noara Thomaz
2. A RM é o método de escolha para exames de ombro, por suaA RM é o método de escolha para exames de ombro, por sua
capacidade de avaliação dos tecidos moles e facilidade decapacidade de avaliação dos tecidos moles e facilidade de
aquisição em vários planos, por não utilizar radiação ionizante eaquisição em vários planos, por não utilizar radiação ionizante e
alta capacidade de demonstrar os tendões, os músculos ealta capacidade de demonstrar os tendões, os músculos e
cartilagens, ossos, entre outras estruturas. mas devido a suacartilagens, ossos, entre outras estruturas. mas devido a sua
anatomia, artefatos produzidos e escolha dos protocolo utilizadoanatomia, artefatos produzidos e escolha dos protocolo utilizado
podem ocorrer armadilhas que dificultam o diagnóstico.podem ocorrer armadilhas que dificultam o diagnóstico.
A escolha pela RMA escolha pela RM
3. Este artigo tem como objetivo ser uma referênciaEste artigo tem como objetivo ser uma referência
fidedigna de relatórios precisos que possibilitam evitarfidedigna de relatórios precisos que possibilitam evitar
erros nos diagnósticos, descrevendo os artefatos eerros nos diagnósticos, descrevendo os artefatos e
armadilhas mais relevantes na rotina diária da RM doarmadilhas mais relevantes na rotina diária da RM do
ombro aliados ao conhecimento anatômico dosombro aliados ao conhecimento anatômico dos
profissionais.profissionais.
OBJETIVOOBJETIVO
4. Se trata de um artigo de revisão, onde foi realizada
uma compilação de achados de imagens de
Ressonância Magnética, que podem simular lesões.
METODOLOGIAMETODOLOGIA
5. Armadilhas de imagemArmadilhas de imagem
Variantes anatômicas normais (falta de conhecimentoVariantes anatômicas normais (falta de conhecimento
médico)médico)
Características do processo físico de aquisição de imagemCaracterísticas do processo físico de aquisição de imagem
Posicionamento do paciente.Posicionamento do paciente.
CAUSAS DE FALSO-POSITIVOCAUSAS DE FALSO-POSITIVO
8. Variações no local da fixação tendínea, no aspecto doVariações no local da fixação tendínea, no aspecto do
complexo bicipitolabral.complexo bicipitolabral.
No bíceps braquial as variações são referentes ao númeroNo bíceps braquial as variações são referentes ao número
de ventres musculares, cabeças supranumerários e ade ventres musculares, cabeças supranumerários e a
ausência da cabeça longa ou curta é rara.ausência da cabeça longa ou curta é rara.
TENDÕESTENDÕES
9.
10. Este artefato refere-se ao aumento de sinal nasEste artefato refere-se ao aumento de sinal nas
sequências com tempo de eco curto ( T1 ou DP spin-eco)sequências com tempo de eco curto ( T1 ou DP spin-eco)
Ocorre em imagens de RM de tecidos com fibras deOcorre em imagens de RM de tecidos com fibras de
colágeno bem ordenadas em uma direção (tendão oucolágeno bem ordenadas em uma direção (tendão ou
cartilagem hialina).cartilagem hialina).
Este artefato manifesta-se quando as fibras fazem umEste artefato manifesta-se quando as fibras fazem um
ângulo de cerca de 54,7° com o campo magnéticoângulo de cerca de 54,7° com o campo magnético
ARTEFATO ÂNGULO MÁGICOARTEFATO ÂNGULO MÁGICO
11.
12. As imagens ponderadas em T2 são muito úteis para
distinguir artefato de ângulo mágico de tendinose ou
rotura parcial.
A área de sinal alto dentro do tendão não persiste ou é
atenuada em imagens ponderadas em T2 com TE longo.
MANGUITO ROTADORMANGUITO ROTADOR
13.
14.
15. A armadilha do pequeno sulco de
osso desnudo entre a inserção
óssea e a cartilagem articular .
A presença deste sulco não deve
ser confundida com uma lesão
condral ou mesmo uma rotura
parcial
16. O ligamento glenoumeral inferior é o principal e maior ligamento estabilizador do ombro.
Estabiliza o úmero em rotação interna e externa durante a abdução. Contém duas bandas
distintas: anterior e posterior, que formam o recesso axilar da cápsula articular.
O ligamento glenoumeral médio estabiliza o ombro em abdução e pode ter grande espectro de
variações anatômicas. Pode se fixar ao labrum antero superior, geralmente logo abaixo da
origem do ligamento glenoumeral superior, ou se fixar na porção anterior do colo da escápula.
Neste caso, não deve ser confundido com lesão capsular associada a instabilidade anterior.
A associação de espessamento do LGUM e ausência do labrum antero superior é chamada de
complexo de Buford e é uma condição normal.
Ligamento glenoumeral superior pode se apresentar espesso quando LGUM está ausente.Ligamento glenoumeral superior pode se apresentar espesso quando LGUM está ausente.
VARIAÇÕES DA CÁPSULA E DOS
LIGAMENTOS GLENOUMERAIS
17.
18. O local onde a cápsula pode se inserir podem ser
confundidos com frouxidão capsular pós-trauma.
CÁPSULA SINOVIALCÁPSULA SINOVIAL
19. São comuns;São comuns;
Costumam ocorrer na metade superior do labrum, perto
da inserção de muitas das estruturas estabilizadoras
capsulares;
Podem ser facilmente confundidas com uma afecção
labral ou capsular.
VARIAÇÕES DO LABRUMVARIAÇÕES DO LABRUM
20.
21. Um sulco sublabral normal deve ter uma largura e profundidade
semelhantes.
Nas imagens coronais, o sulco é paralelo ao contorno da glenoide
Anormalidade de sinal além do sulco é suspeita para rotura
A intensidade de sinal intermediária pode ser observada na interface
do lábio e glenoide. O sinal intermediário é consistente com uma
zona de transição histológica entre a cartilagem hialina e tecido
fibroso ou fibrocartilaginoso, o que também não deve ser confundido
com lesão
22.
23. O recesso subescapular se comunica livremente com a
articulação glenoumeral por meio de vários possíveis
forames sinoviais, localizados entre os ligamentos
glenoumerais. Normalmente não há comunicação entre
a articulação glenoumeral e a bursa subcoracoide em
ombros normais, mas em alguns casos pode existir sem
que seja patológico.
RECESSOS ARTICULARES E BURSASRECESSOS ARTICULARES E BURSAS
24. Os tendões supraespinal e infraespinal são mais bem visualizados com o ombro
em rotação externa.
Ficam fora do plano padrão em imagens coronal e sagital quando o úmero é
rodado internamente ou excessivamente rodado externamente.
Nesta condição, o aumento da sobreposição dos tendões pode dificultar o
diagnóstico de possíveis lesões
Em rotação interna exagerada, pode haver um falso espessamento
Este posicionamento também pode resultar na intensidade de sinal anormal nos
tendões supraespinal e infraespinal, provavelmente devido ao efeito do ângulo
mágico.
VARIAÇÕES DE POSIÇÃOVARIAÇÕES DE POSIÇÃO
25. A rotação interna também pode dificultar a avaliação
do tendão infraespinal, já que interposição das fibras
musculares e fibras colágenas é mais bem observada
com o ombro em rotação externa. Isto é devido a
posição dos tendões do manguito rotador paralela ao
plano da secção de imagens coronais oblíquas
26.
27. Com base em sua forma, o acrômio foi classificado em quatro
tipos:
tipo 1 (linear ou plano);
tipo 2 (curvo);
tipo 3 (ganchoso);
tipo 4 (invertido) que é caracterizado por uma superfície inferior
convexa ou apontando para cima.
Essas variações morfológicas do acrômio podem ser vistas tanto
nas radiografias em Y da escápula quanto nas imagens sagitais
oblíquas na RM.
ACRÔMIOACRÔMIO
28.
29. Depois dos 25 anos de idade, a nãoDepois dos 25 anos de idade, a não fusão pode resultar na formação
de um ossículo acessório, chamado de os acromiale, o qual é melhor
identificado nas imagens axiais de RM, onde é vista uma falha entre
a medula contendo gordura do acrômio distal e o osso não fundido
As imagens demonstram uma “segunda articulação
acromioclavicular”, onde o os acromiale é visto articulando com a
clavícula. É importante identificar essa condição porque ela
desempenha um papel no desenvolvimento de sintomas de impacto
do ombro e também podem ocasionar lesões degenerativas.
30. Uma chanfradura normal pode ser confundida com lesão, pois se
apresenta como hipersinal na junção da cabeça e diáfise
proximal. Esta é uma armadilha potencial em RM.
Esta distinção torna-se importante em pacientes com histórico
de instabilidade glenoumeral, porque a presença de uma lesão
de Hill-Sachs pode justificar o tratamento cirúrgico.
Defeitos de Hill-Sachs são vistos nas imagens axiais e
distinguido de tecido normal conforme a localização do achado.
ÚMEROÚMERO
31. A estabilidade da cavidade glenóide é obtida pelos ligamentos
glenoumerais, labrum e manguito rotador, o que proporciona
maior amplitude de movimento da articulação glenoumeral.
Pode ter diferentes formas quando vista no plano sagital:
arredondada, oval, em forma de lágrima ou em forma de pera.
A forma baseia-se nas variações da aparência da incisura
glenoide, que pode ser proeminente, pequena ou ausente
GLENOIDEGLENOIDE
32. Pode se apresentar mais côncava na porção inferior;
Sua borda posterior pode variar em forma e configuração, em três tipos:
1) pontuda (normal);
2) arredondada (em J);
3) deficiência óssea em forma triangular (delta) .
As formas J e delta estão associadas com instabilidade posterior atraumática.
Na RM, a distinção entre as diferentes formas do labrum posterior pode ser
difícil porque há uma mistura do hiposinal entre o osso cortical da glenoide e
o tecido fibroso.
33.
34. Área de osso subcondral espessado (tubérculo de Ossaki)
com cartilagem sobrejacente afilada pode ser confundida
com área de desgaste ou perda condral. Mas é um defeito de
espessura que pode ser apenas uma variante anatômica não
patológica.
35. A medula óssea é normalmente observado na região da cabeça
e do colo umeral com sinal heterogêneo.
Em pacientes adultos, medula vermelha pode ser vista
fisiologicamente abaixo da cicatriz fisária, com sinal
ligeiramente hipointenso nas imagens ponderadas em T1.
A medula vermelha não deve ser confundida com processos
infiltrativos, nódulos ou tumores. Nos processos infiltrativos, o
sinal de medula torna-se nitidamente baixo, hipointenso em
relação ao músculo
MEDULA ÓSSEAMEDULA ÓSSEA
36.
37. A maior parte das causas de falso-positivos em laudos médicos é a falta de conhecimentoA maior parte das causas de falso-positivos em laudos médicos é a falta de conhecimento
das variações anatômicas, as quais podem simular lesões. Um médico experiente, aliadodas variações anatômicas, as quais podem simular lesões. Um médico experiente, aliado
a uma boa execução do procedimento, com o objetivo de diminuir artefatos, utilizando asa uma boa execução do procedimento, com o objetivo de diminuir artefatos, utilizando as
características do processo físico de aquisição de imagem e posicionamento do pacientecaracterísticas do processo físico de aquisição de imagem e posicionamento do paciente
corretos, pode beneficiar pacientes e evitar muitos erros.corretos, pode beneficiar pacientes e evitar muitos erros.
O artigo foi demonstrou maiores distinções de variáveis anatômicas.O artigo foi demonstrou maiores distinções de variáveis anatômicas.
Ficou evidente que o conhecimento anatômico, fisiológico normal ou patológico eFicou evidente que o conhecimento anatômico, fisiológico normal ou patológico e
posicionamento correto para a execução dos procedimentos em RM são fatoresposicionamento correto para a execução dos procedimentos em RM são fatores
relevantes para qualidade da imagem diagnóstica e no auxílio aos médicos que irãorelevantes para qualidade da imagem diagnóstica e no auxílio aos médicos que irão
analisar essas imagens para bom prognóstico dos pacientes.analisar essas imagens para bom prognóstico dos pacientes.
Não foram descritos a quantidade de exames compilados nem as sequências utilizadasNão foram descritos a quantidade de exames compilados nem as sequências utilizadas
nas imagens apresentadas no presente artigo.nas imagens apresentadas no presente artigo.
Não apresenta conclusões, parece interminado.Não apresenta conclusões, parece interminado.
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
38.
39. PROJEÇÕES REALIZADAS SOBRE ARTIGOPROJEÇÕES REALIZADAS SOBRE ARTIGO
PUBLICADO:PUBLICADO:
Artefatos e armadilhas na ressonânciaArtefatos e armadilhas na ressonância
magnética do ombromagnética do ombro
Autho(rs):Autho(rs): Gustavo Felix MarconiGustavo Felix Marconi11
; Tulio; Tulio
Augusto Alves MacedoAugusto Alves Macedo22
REFERÊNCIAREFERÊNCIA