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O Absolutismo
Mapa da Europa:
• O absolutismo foi uma doutrina ou regime
político caracterizado pela concentração de
todos os poderes do governo numa só pessoa.
O absolutismo surge na Europa no século XVI
para estabelecer o poder real absoluto em
reação ao feudalismo que caracterizou
diversas monarquias europeias ao longo dos
séculos XVI, XVII e XVIII, em Portugal, França,
Inglaterra e Prússia.
• Segundo o absolutismo, o poder soberano do
Estado é absoluto (isto é, não depende de
qualquer outra autoridade), indivisível (ou
seja, é inteiramente do rei) e perpétuo. Sendo
legitimado pelo direito divino, o absolutismo
não tinha limites, somente deveria manter os
bons costumes e as leis fundamentais do
reino.
Luís XIV:
A origem do Absolutismo:
• No final da Idade Média (séculos XIV e XV),
ocorreu uma forte centralização política nas
mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou
muito neste processo, pois interessava a ela
um governo forte e capaz de organizar a
sociedade.
• Portanto, a burguesia forneceu apoio político
e financeiro aos reis, que em troca, criaram
um sistema administrativo eficiente,
unificando moedas e impostos e melhorando
a segurança dentro de seus reinos.
Burgueses:
• Nesta época, o rei concentrava praticamente
todos os poderes. Criava leis sem autorização
ou aprovação política da sociedade.
• Criava impostos, taxas e obrigações de acordo
com seus interesses econômicos. Agia em
assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a
controlar o clero (Igreja) em algumas regiões.
Os burgueses e o rei:
O Clero:
• Todos os luxos e gastos da corte eram
mantidos pelos impostos e taxas pagos,
principalmente, pela população mais pobre.
Os pobres não tinham nenhum poder político
para exigir ou negociar qualquer benefício.
• Os reis usavam a força e a violência de seus
exércitos para reprimir, prender ou até
mesmo matar qualquer pessoa que fosse
contrária aos seus interesses ou suas leis.
• Vários filósofos também apoiavam e
justificavam o absolutismo.
Os Teóricos do Absolutismo:
• Entre os principais teóricos do absolutismo
estão: Maquiavel, que escreveu o clássico
livro “O Príncipe”, Thomas Hobbes, autor de
“Leviatã”, e Jacques Bossuet, que
escreveu “Política retirada da Sagrada
Escritura”.
•
• O italiano Maquiavel (1469 – 1527)ficou
conhecido principalmente pelas suas frases
simbólicas para retratar o governo ideal. Ele
defendeu que o Estado para atingir os seus
objetivos não deveria medir esforços, pois “os
fins justificam os meios”.
Maquiavel:
• Uma das alternativas para construir um
governo forte seria a separação entre moral e
política, já que os interesses do Estado
deveriam ser superiores a quaisquer valores
culturais e sociais da nação.
• Maquiavel criou a tese de que o Príncipe (o
Líder político) deveria aprender a ser mau
para conseguir manter o poder e, além disso,
defendeu um governo em que os indivíduos
eram vistos como súditos, que deveriam
apenas cumprir ordens.
Thomas Hobbes:
• Thomas Hobbes (1588 – 1679) foi um dos
teóricos mais radicais do absolutismo. Ele
defendeu a tese de que “o homem era o lobo
do homem”, afirmando que os seres humanos
nasciam ruins e egoístas por natureza. Esse
pessimismo perante a humanidade o levou a
propor um acordo político em que as pessoas
conseguiriam conquistar paz e felicidade.
• Esse acordo dizia que, para a humanidade
viver em harmonia, ela deveria renunciar aos
seus direitos e transferi-los a um soberano
cujo papel era conter a ousadia do homem em
seu estado de natureza. Hobbes legitimou a
existência do poder do rei afirmando que era
através dele que as pessoas não viveriam em
um cenário de caos e guerra.
Jacques Bossuet:
• Jacques Bossuet (1627 – 1704) foi o teórico
responsável por envolver política e religião em
suas ideias. Ele usou o princípio de que o
poder real era também o poder divino, pois os
monarcas eram representantes de Deus na
Terra. Por isso, os reis tinham que ter controle
total da sociedade.
• Por isso, os reis não poderiam ser
questionados quanto às suas práticas
políticas. Assim, o monarca possuía o direito
divino de governar e o súdito que se voltasse
contra ele estaria questionando as verdades
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Absolutismo

  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. • O absolutismo foi uma doutrina ou regime político caracterizado pela concentração de todos os poderes do governo numa só pessoa. O absolutismo surge na Europa no século XVI para estabelecer o poder real absoluto em reação ao feudalismo que caracterizou diversas monarquias europeias ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII, em Portugal, França, Inglaterra e Prússia.
  • 7.
  • 8. • Segundo o absolutismo, o poder soberano do Estado é absoluto (isto é, não depende de qualquer outra autoridade), indivisível (ou seja, é inteiramente do rei) e perpétuo. Sendo legitimado pelo direito divino, o absolutismo não tinha limites, somente deveria manter os bons costumes e as leis fundamentais do reino.
  • 9.
  • 11. A origem do Absolutismo: • No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessava a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade.
  • 12.
  • 13. • Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.
  • 15. • Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. • Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero (Igreja) em algumas regiões.
  • 16. Os burgueses e o rei:
  • 18. • Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Os pobres não tinham nenhum poder político para exigir ou negociar qualquer benefício.
  • 19.
  • 20.
  • 21. • Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos seus interesses ou suas leis. • Vários filósofos também apoiavam e justificavam o absolutismo.
  • 22. Os Teóricos do Absolutismo: • Entre os principais teóricos do absolutismo estão: Maquiavel, que escreveu o clássico livro “O Príncipe”, Thomas Hobbes, autor de “Leviatã”, e Jacques Bossuet, que escreveu “Política retirada da Sagrada Escritura”. •
  • 23.
  • 24. • O italiano Maquiavel (1469 – 1527)ficou conhecido principalmente pelas suas frases simbólicas para retratar o governo ideal. Ele defendeu que o Estado para atingir os seus objetivos não deveria medir esforços, pois “os fins justificam os meios”.
  • 26. • Uma das alternativas para construir um governo forte seria a separação entre moral e política, já que os interesses do Estado deveriam ser superiores a quaisquer valores culturais e sociais da nação.
  • 27. • Maquiavel criou a tese de que o Príncipe (o Líder político) deveria aprender a ser mau para conseguir manter o poder e, além disso, defendeu um governo em que os indivíduos eram vistos como súditos, que deveriam apenas cumprir ordens.
  • 29. • Thomas Hobbes (1588 – 1679) foi um dos teóricos mais radicais do absolutismo. Ele defendeu a tese de que “o homem era o lobo do homem”, afirmando que os seres humanos nasciam ruins e egoístas por natureza. Esse pessimismo perante a humanidade o levou a propor um acordo político em que as pessoas conseguiriam conquistar paz e felicidade.
  • 30. • Esse acordo dizia que, para a humanidade viver em harmonia, ela deveria renunciar aos seus direitos e transferi-los a um soberano cujo papel era conter a ousadia do homem em seu estado de natureza. Hobbes legitimou a existência do poder do rei afirmando que era através dele que as pessoas não viveriam em um cenário de caos e guerra.
  • 32. • Jacques Bossuet (1627 – 1704) foi o teórico responsável por envolver política e religião em suas ideias. Ele usou o princípio de que o poder real era também o poder divino, pois os monarcas eram representantes de Deus na Terra. Por isso, os reis tinham que ter controle total da sociedade.
  • 33. • Por isso, os reis não poderiam ser questionados quanto às suas práticas políticas. Assim, o monarca possuía o direito divino de governar e o súdito que se voltasse contra ele estaria questionando as verdades eternas de Deus.