SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 57
O Absolutismo na Inglaterra:
Inglaterra:
• O Absolutismo na Inglaterra teve início após a
  guerra das Duas Rosas. Essa guerra foi uma
  luta entre duas famílias nobres – os Lancaster
  e os York -, apoiadas por grupos rivais da
  nobreza. A guerra terminou com a ascensão
  de Henrique Tudor, apoiado pela burguesia.
• O novo monarca subiu ao trono com o nome
  de Henrique VII e fundou a dinastia Tudor. Seu
  reinado foi de 1485 a 1509.
Henrique VII:
• Henrique VIII, segundo rei da dinastia,
  governou até 1547 e conseguiu impor sua
  autoridade aos nobres, com o auxílio da
  burguesia. Fundador do anglicanismo, seu
  rompimento com a Igreja católica permitiu-lhe
  assumir o controle das propriedades
  eclesiásticas na Inglaterra.
Henrique VIII:
• Apesar de ter sido um rei com poderes
  absolutos, ter rompido com a Igreja Católica,
  criado a sua própria religião e submetido os
  nobres ingleses à sua autoridade, Henrique
  VIII ficou conhecido na história por ter se
  casado seis vezes.
1ª Esposa – Catarina de Aragão:
• Princesa espanhola, Catarina de Aragão tinha
  casado com o irmão mais velho de Henrique,
  que morreu subitamente.Em 1509, casou-se
  com Henrique VIII, num casamento arranjado
  pelo pai dele.Ficaram casados até 1533,
  quando Henrique VIII decidiu acabar com a
  influência da Igreja Católica na Inglaterra e
  ficar com as terras e tesouros que pertenciam
  à Igreja na Inglaterra.
• O principal motivo, para o papa não ter
  permitido o divórcio do rei foi o fato de
  Catarina ser tia do imperador Carlos V, que
  apoiava a Igreja no combate aos luteranos.
  Mesmo não obtendo a permissão do papa,
  Henrique VIII tomou uma iniciativa e, em
  1534, o parlamento proclamou o ato de
  supremacia em que o rei inglês criou sob seu
  poder a religião anglicana.
2ª Esposa - Ana Bolena:
• Ana Bolena: Henrique VIII conseguiu o divórcio e
  casou-se com Ana Bolena, com a qual esperava
  ter um herdeiro homem. Porém, ela, assim como
  a primeira esposa, deu-lhe uma filha que recebeu
  o nome de Elizabeth. Como não havia conseguido
  ainda ter um menino, Henrique VIII, na busca
  pelo seu objetivo, acusou Ana de adultério e ela
  acabou sendo morta por essa acusação. O
  julgamento de Ana Bolena foi uma fraude
  absoluta. Ela era, na verdade, inocente, mas foi
  condenada, e ainda assim morreu com grande
  dignidade, decapitada em 1536.
3ª Esposa - Jane Seymour:
• Jane Seymor: casou-se com Henrique VIII seis
  dias após a execução de Ana Bolena. Jane
  Seymour foi a mulher favorita de Henrique,
  tanto que ele foi enterrado a seu lado. Ela
  morreu após o parto,mas gerou Eduard VI, o
  tão esperado filho e sucessor ao trono.
4ª Esposa - Ana de Cléves:
• Princesa alemã, Henrique casou-se com ela
  por motivos políticos, em 1540. Ela não era
  bonita e tinha o rosto marcado por cicatrizes
  de varíola. O casamento foi anulado pelo
  Parlamento 6 meses depois. Ela ficou na
  Inglaterra e se comportou com grande
  dignidade. Ana recebeu uma generosa soma
  de dinheiro e era bem-vinda na corte, onde a
  chamavam de “Irmã Amada do Rei”.
5ª Esposa- Catherine Howard:
• Catherine Howard: inglesa, casou-se em 1541
  e ficou casada com Henrique por 16 meses.
  Ele estava com quase 50 anos e ela tinha,
  provavelmente, 19. Catherine Howard era
  muito indiscreta e admitiu ter tido alguns
  casos antes de se casar, um fato que
  invalidaria o matrimônio. Há indícios de que
  ela manteve amantes,durante o casamento e
  acabou pagando por isso com a cabeça.
6ª Esposa- Catherine Parr:
• Catherine Parr: inglesa, antes de se casar com
  Henrique VIII, em 1543, ela já tinha se casado
  e enviuvado duas vezes. Ainda era rainha
  quando o rei faleceu, em 1547. Catherine Parr
  foi, talvez, a mulher com quem Henrique
  deveria ter ficado junto desde o começo. Ela
  era virtuosa, esperta e leal. Enquanto foi
  rainha, Catherine Parr procurou reconciliar o
  rei com as suas duas filhas, as princesas Mary
  e Elizabeth, que ele considerava bastardas.
Castelo Tower Hill:
• Quando Elizabeth completou 13 anos de
  idade, Henrique VIII morreu e como era de se
  esperar, o seu filho, Eduard VI, assumiu o
  trono com nove anos de idade. Mas o novo rei
  tinha a saúde bem frágil e, em 1553, ele
  morreu de tuberculose. Nesse caso, a
  sucessora por direito era Mary, a primeira filha
  de Henrique com Catarina.
Eduard VI:
Mary Tudor:
• Assumindo o trono em meio a polêmicas por
  ser católica, Mary casou-se com Felipe II, rei
  da Espanha, em 1554, e mandou perseguir e
  queimar na fogueira as pessoas que eram
  contra o seu governo.
• Vários países da Europa enfrentaram verdadeiras
  crises em relação às reformas religiosas que se
  espalhavam pelo velho continente, entre elas,
  podemos destacar o Luteranismo, na Alemanha,
  e o Calvinismo, na Suíça. Em meio a esse cenário
  de luta entre católicos e reformistas, a atual
  rainha inglesa suspeitava que sua irmã, Elizabeth,
  estava incentivando revoltas contra seu governo
  e, por isso, deu ordem para prendê-la na torre de
  Londres.
Torre de Londres – Castelo Tower Hill:
• Porém, Mary morreu em 1558 e o direito ao
  trono ficou com Elizabeth. Surpreendendo em
  seu governo, a nova rainha adotou medidas
  para melhorar a economia inglesa e também
  de impedir possíveis invasões de países
  inimigos.
Elizabeth I:
• Elizabeth I (1533-1603), rainha da Inglaterra e
  da Irlanda (1558-1603), filha de Henrique VIII
  e de Ana Bolena. Ela foi a última
  representante da dinastia Tudor a ocupar o
  trono da Inglaterra.
• Dentre as importantes características de governo
  de Elizabeth, destacaram-se os investimentos na
  indústria inglesa, a expansão econômica através
  da Companhia das Índias e o desenvolvimento no
  campo das Artes e da Literatura, como as
  publicações dos romances de alguns autores,
  entre eles, William Shakespeare, Edmund
  Spenser e Christopher Marlowe. Com essas
  atitudes, a rainha inglesa inaugurou um
  momento áureo para a sua nação.
Globe Theatre – Teatro de
      Shakespeare:
Shakespeare:
• A rainha Elizabeth I, que reinou de 1558 a
  1603, conseguiu aumentar ainda mais o poder
  real. Completou a obra de Henrique VIII, seu
  pai, consolidando a Igreja anglicana e
  perseguindo os adeptos de outras religiões.
  Foi durante seu reinado que teve início a
  colonização inglesa na América do Norte.
• Além disso, ela tomou medidas pragmáticas
  tentando assimilar características também do
  calvinismo para não dividir o reino por
  questões de crença, estabeleceu acordos para
  evitar possíveis conflitos e deu voz aos
  católicos no parlamento para que não
  houvesse uma guerra civil.
• Mesmo assim, ocorreram confrontos
  religiosos com os católicos, como o de 1569,
  que foi violentamente punido. A rainha
  Elizabeth, além de enfrentar uma delicada
  relação com a Igreja Católica, teve um duro
  confronto imposto pelo rei espanhol Felipe II,
  que acabou perdendo a guerra.
• Além disso, o reinado da rainha Elizabeth
  (1533 – 1603) destacou-se pelo apoio que
  recebeu de seus súditos e por complementar
  a obra reformista de seu pai, Henrique VIII,
  exigindo que o Anglicanismo fosse tomado
  novamente com a religião oficial da Inglaterra,
  já que sua irmã Mary tinha colocado o
  catolicismo novamente como religião oficial
  do país.
• Neste período, a Inglaterra estava dividida
  pelo conflito religioso, economicamente
  instável e em guerra com a França. Seu
  Parlamento aprovou a lei religiosa que mais
  tarde se converteria na base da doutrina da
  igreja anglicana da Inglaterra.
• Diante do declínio do comércio inglês e do
  domínio marítimo espanhol, que impedia a
  expansão britânica, Elizabeth tomou medidas
  drásticas: patrocinou a pirataria semi-oficial
  dos corsários Francis Drake e John Hawkins,
  que passaram a lhe trazer o ouro capturado
  dos galeões espanhóis.
Francis Drake:
John Hawkins:
• Assim, Elizabeth melhorou a economia
  inglesa, mas aumentou a rivalidade com a
  Espanha de Filipe II. Em 1588, ele lança a
  Invencível Armada contra a Inglaterra, mas as
  pesadas naves espanholas são derrotadas
  pelas embarcações inglesas, mais leves e sob
  melhor comando.
Filipe II:
A invencível Armada:
• Um exemplo da supremacia comercial inglesa,
  nascida da política mercantilista de Elizabeth,
  foi a criação, em 1600, da Companhia das
  Índias Orientais, que atuaria nas mais
  distantes regiões do mundo.
• Ao mesmo tempo, os proprietários de terras,
  ameaçados pela crescente prosperidade dos
  comerciantes, defendiam-se explorando ainda
  mais os lavradores. A pobreza aumentou de
  tal forma, que foram criadas leis para internar
  os indigentes.
• Um dos problemas enfrentados por Elizabeth I
  foi sua prima Mary Stuart da Escócia. Mary
  Stuart tinha educação francesa e católica e era
  considerada uma ameaça tanto para a Escócia
  protestante como para a Inglaterra, cujo trono
  ambicionava. Mary Stuart foi decapitada por
  ordem de sua prima Elizabeth I.
Elizabeth I:
Mary Stuart:
• No final do reinado, grandes gastos e abuso do
  poder contribuíram para o declínio da
  popularidade de Elizabeth I. Não faltam
  tentativas de rebelião e atentados à vida da
  rainha, mas a ordem social é mantida pelo
  terror.
Elizabeth:

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

AULA - INGLATERRA: DO ABSOLUTISMO A REVOLUÇÃO GLORIOSA
AULA - INGLATERRA: DO ABSOLUTISMO A REVOLUÇÃO GLORIOSAAULA - INGLATERRA: DO ABSOLUTISMO A REVOLUÇÃO GLORIOSA
AULA - INGLATERRA: DO ABSOLUTISMO A REVOLUÇÃO GLORIOSADouglas Barraqui
 
Absolutismo inglês e frânces
Absolutismo inglês e frâncesAbsolutismo inglês e frânces
Absolutismo inglês e frâncesMariano Rubio
 
Absolutismo francês e a Revolução francesa
Absolutismo francês e a Revolução francesaAbsolutismo francês e a Revolução francesa
Absolutismo francês e a Revolução francesaJorge Miklos
 
Idade Média parte 2 (Formação do Estado Nacional Português, Espanhol, Inglês ...
Idade Média parte 2 (Formação do Estado Nacional Português, Espanhol, Inglês ...Idade Média parte 2 (Formação do Estado Nacional Português, Espanhol, Inglês ...
Idade Média parte 2 (Formação do Estado Nacional Português, Espanhol, Inglês ...Marcos Mamute
 
Guerra Civil Inglesa
Guerra Civil Inglesa Guerra Civil Inglesa
Guerra Civil Inglesa Thiago Bro
 
Dinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair AguilarDinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
156 abcd formação dos estados nacionais frança
156 abcd formação dos estados nacionais frança156 abcd formação dos estados nacionais frança
156 abcd formação dos estados nacionais françacristianoperinpissolato
 
Guerra Civil Inglesa - Iluminismo
Guerra Civil Inglesa - IluminismoGuerra Civil Inglesa - Iluminismo
Guerra Civil Inglesa - IluminismoThiago Bro
 

Mais procurados (16)

O absolutismo na frança
O absolutismo na françaO absolutismo na frança
O absolutismo na frança
 
Absolutismo inglês
Absolutismo inglêsAbsolutismo inglês
Absolutismo inglês
 
O absolutismo na frança
O absolutismo na françaO absolutismo na frança
O absolutismo na frança
 
Absolutismo na Espanha
Absolutismo na EspanhaAbsolutismo na Espanha
Absolutismo na Espanha
 
AULA - INGLATERRA: DO ABSOLUTISMO A REVOLUÇÃO GLORIOSA
AULA - INGLATERRA: DO ABSOLUTISMO A REVOLUÇÃO GLORIOSAAULA - INGLATERRA: DO ABSOLUTISMO A REVOLUÇÃO GLORIOSA
AULA - INGLATERRA: DO ABSOLUTISMO A REVOLUÇÃO GLORIOSA
 
O absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterraO absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterra
 
Absolutismo inglês e frânces
Absolutismo inglês e frâncesAbsolutismo inglês e frânces
Absolutismo inglês e frânces
 
Absolutismo (resumo)
Absolutismo (resumo)Absolutismo (resumo)
Absolutismo (resumo)
 
Absolutismo francês e a Revolução francesa
Absolutismo francês e a Revolução francesaAbsolutismo francês e a Revolução francesa
Absolutismo francês e a Revolução francesa
 
Idade Média parte 2 (Formação do Estado Nacional Português, Espanhol, Inglês ...
Idade Média parte 2 (Formação do Estado Nacional Português, Espanhol, Inglês ...Idade Média parte 2 (Formação do Estado Nacional Português, Espanhol, Inglês ...
Idade Média parte 2 (Formação do Estado Nacional Português, Espanhol, Inglês ...
 
Absolutismo
AbsolutismoAbsolutismo
Absolutismo
 
Crise dos séculos XIV e XV 2019
Crise dos séculos XIV e XV 2019Crise dos séculos XIV e XV 2019
Crise dos séculos XIV e XV 2019
 
Guerra Civil Inglesa
Guerra Civil Inglesa Guerra Civil Inglesa
Guerra Civil Inglesa
 
Dinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair AguilarDinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
 
156 abcd formação dos estados nacionais frança
156 abcd formação dos estados nacionais frança156 abcd formação dos estados nacionais frança
156 abcd formação dos estados nacionais frança
 
Guerra Civil Inglesa - Iluminismo
Guerra Civil Inglesa - IluminismoGuerra Civil Inglesa - Iluminismo
Guerra Civil Inglesa - Iluminismo
 

Semelhante a O Absolutismo na Inglaterra sob os Tudor

Revolução inglesa.pptx
Revolução inglesa.pptxRevolução inglesa.pptx
Revolução inglesa.pptxJosinoNunes
 
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSARevisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSAJanaína Bindá
 
REVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA na Europa
REVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA  na EuropaREVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA  na Europa
REVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA na EuropaRicardo Diniz campos
 
Revoluções na inglaterra. puritana e gloriosa
Revoluções na inglaterra. puritana e  gloriosaRevoluções na inglaterra. puritana e  gloriosa
Revoluções na inglaterra. puritana e gloriosaRicardo Diniz campos
 
Revoluções Inglesas - século XVII
Revoluções Inglesas - século XVIIRevoluções Inglesas - século XVII
Revoluções Inglesas - século XVIIValéria Shoujofan
 
As rev. inglesas do século xvii rev. puritana 2017
As rev. inglesas do século xvii   rev. puritana 2017As rev. inglesas do século xvii   rev. puritana 2017
As rev. inglesas do século xvii rev. puritana 2017Nelia Salles Nantes
 
A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVII
A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVIIA REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVII
A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVIIIsabella Silva
 
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismocristianoperinpissolato
 
revolucao-inglesa.pdf
revolucao-inglesa.pdfrevolucao-inglesa.pdf
revolucao-inglesa.pdfcaroDorino
 
Revolução inglesa (Revolução Puritana)
Revolução inglesa (Revolução Puritana)Revolução inglesa (Revolução Puritana)
Revolução inglesa (Revolução Puritana)AleckVictor
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesaAleckVictor
 

Semelhante a O Absolutismo na Inglaterra sob os Tudor (20)

O absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterraO absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterra
 
O absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterraO absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterra
 
O absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterraO absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterra
 
O absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterraO absolutismo na inglaterra
O absolutismo na inglaterra
 
Revolução inglesa.pptx
Revolução inglesa.pptxRevolução inglesa.pptx
Revolução inglesa.pptx
 
Trabalho de alunos clébio
Trabalho de alunos   clébioTrabalho de alunos   clébio
Trabalho de alunos clébio
 
O absolutismo
O absolutismoO absolutismo
O absolutismo
 
O absolutismo
O absolutismoO absolutismo
O absolutismo
 
O absolutismo
O absolutismoO absolutismo
O absolutismo
 
O ab solutismo
O ab solutismoO ab solutismo
O ab solutismo
 
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSARevisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
Revisão 7º ano ASSUNTO: REFORMA E CONTRARREFORMA RELIGIOSA
 
REVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA na Europa
REVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA  na EuropaREVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA  na Europa
REVOLUÇÕES, INGLESA,PURITANA, GLORIOSA na Europa
 
Revoluções na inglaterra. puritana e gloriosa
Revoluções na inglaterra. puritana e  gloriosaRevoluções na inglaterra. puritana e  gloriosa
Revoluções na inglaterra. puritana e gloriosa
 
Revoluções Inglesas - século XVII
Revoluções Inglesas - século XVIIRevoluções Inglesas - século XVII
Revoluções Inglesas - século XVII
 
As rev. inglesas do século xvii rev. puritana 2017
As rev. inglesas do século xvii   rev. puritana 2017As rev. inglesas do século xvii   rev. puritana 2017
As rev. inglesas do século xvii rev. puritana 2017
 
A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVII
A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVIIA REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVII
A REVOLUÇÃO INGLESA DO SÉCULO XVII
 
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
161 abcd reforma e contrareforma anglicanismo
 
revolucao-inglesa.pdf
revolucao-inglesa.pdfrevolucao-inglesa.pdf
revolucao-inglesa.pdf
 
Revolução inglesa (Revolução Puritana)
Revolução inglesa (Revolução Puritana)Revolução inglesa (Revolução Puritana)
Revolução inglesa (Revolução Puritana)
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 

Mais de historiando

Os negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniaOs negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniahistoriando
 
O pri meiro reinado
O pri meiro reinadoO pri meiro reinado
O pri meiro reinadohistoriando
 
O império bizantino
O império bizantinoO império bizantino
O império bizantinohistoriando
 
A guerra fria final
A guerra fria   finalA guerra fria   final
A guerra fria finalhistoriando
 
Os francos, imp. carolingio
Os francos, imp. carolingioOs francos, imp. carolingio
Os francos, imp. carolingiohistoriando
 
A revolução cubana
A revolução cubanaA revolução cubana
A revolução cubanahistoriando
 
A independência do brasil
A independência do brasilA independência do brasil
A independência do brasilhistoriando
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilhistoriando
 
Roma antiga da república ao império
Roma antiga   da república ao impérioRoma antiga   da república ao império
Roma antiga da república ao impériohistoriando
 
A república romana
A república romanaA república romana
A república romanahistoriando
 
Reinos africanos
Reinos africanosReinos africanos
Reinos africanoshistoriando
 
História da áfrica
História da áfricaHistória da áfrica
História da áfricahistoriando
 
A guerra do vietnã
A guerra do vietnãA guerra do vietnã
A guerra do vietnãhistoriando
 
A guerra fria 1945 a 1989
A guerra fria   1945 a 1989A guerra fria   1945 a 1989
A guerra fria 1945 a 1989historiando
 
A 2ª guerra mundial do dia d ao fim da g na europa - 2013
A 2ª guerra mundial  do dia d ao fim da g na europa - 2013A 2ª guerra mundial  do dia d ao fim da g na europa - 2013
A 2ª guerra mundial do dia d ao fim da g na europa - 2013historiando
 
O holocausto e as bombas atômica
O holocausto e as bombas atômicaO holocausto e as bombas atômica
O holocausto e as bombas atômicahistoriando
 

Mais de historiando (20)

Os negros no brasil colônia
Os negros no brasil colôniaOs negros no brasil colônia
Os negros no brasil colônia
 
Os iorubás
Os iorubásOs iorubás
Os iorubás
 
O pri meiro reinado
O pri meiro reinadoO pri meiro reinado
O pri meiro reinado
 
Os árabes
Os árabesOs árabes
Os árabes
 
O império bizantino
O império bizantinoO império bizantino
O império bizantino
 
A guerra fria final
A guerra fria   finalA guerra fria   final
A guerra fria final
 
Os francos, imp. carolingio
Os francos, imp. carolingioOs francos, imp. carolingio
Os francos, imp. carolingio
 
A revolução cubana
A revolução cubanaA revolução cubana
A revolução cubana
 
O reino de kush
O reino de kushO reino de kush
O reino de kush
 
A independência do brasil
A independência do brasilA independência do brasil
A independência do brasil
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
Roma antiga da república ao império
Roma antiga   da república ao impérioRoma antiga   da república ao império
Roma antiga da república ao império
 
A república romana
A república romanaA república romana
A república romana
 
Roma antiga
Roma antigaRoma antiga
Roma antiga
 
Reinos africanos
Reinos africanosReinos africanos
Reinos africanos
 
História da áfrica
História da áfricaHistória da áfrica
História da áfrica
 
A guerra do vietnã
A guerra do vietnãA guerra do vietnã
A guerra do vietnã
 
A guerra fria 1945 a 1989
A guerra fria   1945 a 1989A guerra fria   1945 a 1989
A guerra fria 1945 a 1989
 
A 2ª guerra mundial do dia d ao fim da g na europa - 2013
A 2ª guerra mundial  do dia d ao fim da g na europa - 2013A 2ª guerra mundial  do dia d ao fim da g na europa - 2013
A 2ª guerra mundial do dia d ao fim da g na europa - 2013
 
O holocausto e as bombas atômica
O holocausto e as bombas atômicaO holocausto e as bombas atômica
O holocausto e as bombas atômica
 

O Absolutismo na Inglaterra sob os Tudor

  • 1. O Absolutismo na Inglaterra:
  • 3. • O Absolutismo na Inglaterra teve início após a guerra das Duas Rosas. Essa guerra foi uma luta entre duas famílias nobres – os Lancaster e os York -, apoiadas por grupos rivais da nobreza. A guerra terminou com a ascensão de Henrique Tudor, apoiado pela burguesia.
  • 4.
  • 5. • O novo monarca subiu ao trono com o nome de Henrique VII e fundou a dinastia Tudor. Seu reinado foi de 1485 a 1509.
  • 7. • Henrique VIII, segundo rei da dinastia, governou até 1547 e conseguiu impor sua autoridade aos nobres, com o auxílio da burguesia. Fundador do anglicanismo, seu rompimento com a Igreja católica permitiu-lhe assumir o controle das propriedades eclesiásticas na Inglaterra.
  • 9. • Apesar de ter sido um rei com poderes absolutos, ter rompido com a Igreja Católica, criado a sua própria religião e submetido os nobres ingleses à sua autoridade, Henrique VIII ficou conhecido na história por ter se casado seis vezes.
  • 10. 1ª Esposa – Catarina de Aragão:
  • 11. • Princesa espanhola, Catarina de Aragão tinha casado com o irmão mais velho de Henrique, que morreu subitamente.Em 1509, casou-se com Henrique VIII, num casamento arranjado pelo pai dele.Ficaram casados até 1533, quando Henrique VIII decidiu acabar com a influência da Igreja Católica na Inglaterra e ficar com as terras e tesouros que pertenciam à Igreja na Inglaterra.
  • 12. • O principal motivo, para o papa não ter permitido o divórcio do rei foi o fato de Catarina ser tia do imperador Carlos V, que apoiava a Igreja no combate aos luteranos. Mesmo não obtendo a permissão do papa, Henrique VIII tomou uma iniciativa e, em 1534, o parlamento proclamou o ato de supremacia em que o rei inglês criou sob seu poder a religião anglicana.
  • 13. 2ª Esposa - Ana Bolena:
  • 14. • Ana Bolena: Henrique VIII conseguiu o divórcio e casou-se com Ana Bolena, com a qual esperava ter um herdeiro homem. Porém, ela, assim como a primeira esposa, deu-lhe uma filha que recebeu o nome de Elizabeth. Como não havia conseguido ainda ter um menino, Henrique VIII, na busca pelo seu objetivo, acusou Ana de adultério e ela acabou sendo morta por essa acusação. O julgamento de Ana Bolena foi uma fraude absoluta. Ela era, na verdade, inocente, mas foi condenada, e ainda assim morreu com grande dignidade, decapitada em 1536.
  • 15. 3ª Esposa - Jane Seymour:
  • 16. • Jane Seymor: casou-se com Henrique VIII seis dias após a execução de Ana Bolena. Jane Seymour foi a mulher favorita de Henrique, tanto que ele foi enterrado a seu lado. Ela morreu após o parto,mas gerou Eduard VI, o tão esperado filho e sucessor ao trono.
  • 17. 4ª Esposa - Ana de Cléves:
  • 18. • Princesa alemã, Henrique casou-se com ela por motivos políticos, em 1540. Ela não era bonita e tinha o rosto marcado por cicatrizes de varíola. O casamento foi anulado pelo Parlamento 6 meses depois. Ela ficou na Inglaterra e se comportou com grande dignidade. Ana recebeu uma generosa soma de dinheiro e era bem-vinda na corte, onde a chamavam de “Irmã Amada do Rei”.
  • 20. • Catherine Howard: inglesa, casou-se em 1541 e ficou casada com Henrique por 16 meses. Ele estava com quase 50 anos e ela tinha, provavelmente, 19. Catherine Howard era muito indiscreta e admitiu ter tido alguns casos antes de se casar, um fato que invalidaria o matrimônio. Há indícios de que ela manteve amantes,durante o casamento e acabou pagando por isso com a cabeça.
  • 22. • Catherine Parr: inglesa, antes de se casar com Henrique VIII, em 1543, ela já tinha se casado e enviuvado duas vezes. Ainda era rainha quando o rei faleceu, em 1547. Catherine Parr foi, talvez, a mulher com quem Henrique deveria ter ficado junto desde o começo. Ela era virtuosa, esperta e leal. Enquanto foi rainha, Catherine Parr procurou reconciliar o rei com as suas duas filhas, as princesas Mary e Elizabeth, que ele considerava bastardas.
  • 24.
  • 25. • Quando Elizabeth completou 13 anos de idade, Henrique VIII morreu e como era de se esperar, o seu filho, Eduard VI, assumiu o trono com nove anos de idade. Mas o novo rei tinha a saúde bem frágil e, em 1553, ele morreu de tuberculose. Nesse caso, a sucessora por direito era Mary, a primeira filha de Henrique com Catarina.
  • 28. • Assumindo o trono em meio a polêmicas por ser católica, Mary casou-se com Felipe II, rei da Espanha, em 1554, e mandou perseguir e queimar na fogueira as pessoas que eram contra o seu governo.
  • 29. • Vários países da Europa enfrentaram verdadeiras crises em relação às reformas religiosas que se espalhavam pelo velho continente, entre elas, podemos destacar o Luteranismo, na Alemanha, e o Calvinismo, na Suíça. Em meio a esse cenário de luta entre católicos e reformistas, a atual rainha inglesa suspeitava que sua irmã, Elizabeth, estava incentivando revoltas contra seu governo e, por isso, deu ordem para prendê-la na torre de Londres.
  • 30. Torre de Londres – Castelo Tower Hill:
  • 31. • Porém, Mary morreu em 1558 e o direito ao trono ficou com Elizabeth. Surpreendendo em seu governo, a nova rainha adotou medidas para melhorar a economia inglesa e também de impedir possíveis invasões de países inimigos.
  • 33. • Elizabeth I (1533-1603), rainha da Inglaterra e da Irlanda (1558-1603), filha de Henrique VIII e de Ana Bolena. Ela foi a última representante da dinastia Tudor a ocupar o trono da Inglaterra.
  • 34. • Dentre as importantes características de governo de Elizabeth, destacaram-se os investimentos na indústria inglesa, a expansão econômica através da Companhia das Índias e o desenvolvimento no campo das Artes e da Literatura, como as publicações dos romances de alguns autores, entre eles, William Shakespeare, Edmund Spenser e Christopher Marlowe. Com essas atitudes, a rainha inglesa inaugurou um momento áureo para a sua nação.
  • 35. Globe Theatre – Teatro de Shakespeare:
  • 37. • A rainha Elizabeth I, que reinou de 1558 a 1603, conseguiu aumentar ainda mais o poder real. Completou a obra de Henrique VIII, seu pai, consolidando a Igreja anglicana e perseguindo os adeptos de outras religiões. Foi durante seu reinado que teve início a colonização inglesa na América do Norte.
  • 38. • Além disso, ela tomou medidas pragmáticas tentando assimilar características também do calvinismo para não dividir o reino por questões de crença, estabeleceu acordos para evitar possíveis conflitos e deu voz aos católicos no parlamento para que não houvesse uma guerra civil.
  • 39. • Mesmo assim, ocorreram confrontos religiosos com os católicos, como o de 1569, que foi violentamente punido. A rainha Elizabeth, além de enfrentar uma delicada relação com a Igreja Católica, teve um duro confronto imposto pelo rei espanhol Felipe II, que acabou perdendo a guerra.
  • 40. • Além disso, o reinado da rainha Elizabeth (1533 – 1603) destacou-se pelo apoio que recebeu de seus súditos e por complementar a obra reformista de seu pai, Henrique VIII, exigindo que o Anglicanismo fosse tomado novamente com a religião oficial da Inglaterra, já que sua irmã Mary tinha colocado o catolicismo novamente como religião oficial do país.
  • 41. • Neste período, a Inglaterra estava dividida pelo conflito religioso, economicamente instável e em guerra com a França. Seu Parlamento aprovou a lei religiosa que mais tarde se converteria na base da doutrina da igreja anglicana da Inglaterra.
  • 42. • Diante do declínio do comércio inglês e do domínio marítimo espanhol, que impedia a expansão britânica, Elizabeth tomou medidas drásticas: patrocinou a pirataria semi-oficial dos corsários Francis Drake e John Hawkins, que passaram a lhe trazer o ouro capturado dos galeões espanhóis.
  • 45. • Assim, Elizabeth melhorou a economia inglesa, mas aumentou a rivalidade com a Espanha de Filipe II. Em 1588, ele lança a Invencível Armada contra a Inglaterra, mas as pesadas naves espanholas são derrotadas pelas embarcações inglesas, mais leves e sob melhor comando.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51. • Um exemplo da supremacia comercial inglesa, nascida da política mercantilista de Elizabeth, foi a criação, em 1600, da Companhia das Índias Orientais, que atuaria nas mais distantes regiões do mundo.
  • 52. • Ao mesmo tempo, os proprietários de terras, ameaçados pela crescente prosperidade dos comerciantes, defendiam-se explorando ainda mais os lavradores. A pobreza aumentou de tal forma, que foram criadas leis para internar os indigentes.
  • 53. • Um dos problemas enfrentados por Elizabeth I foi sua prima Mary Stuart da Escócia. Mary Stuart tinha educação francesa e católica e era considerada uma ameaça tanto para a Escócia protestante como para a Inglaterra, cujo trono ambicionava. Mary Stuart foi decapitada por ordem de sua prima Elizabeth I.
  • 56. • No final do reinado, grandes gastos e abuso do poder contribuíram para o declínio da popularidade de Elizabeth I. Não faltam tentativas de rebelião e atentados à vida da rainha, mas a ordem social é mantida pelo terror.