7. • Depois do fim da Guerra dos Cem Anos (1337
– 1453) contra a França, um novo conflito
aconteceu entre a nobreza da Inglaterra. Esse
conflito durou 30 anos e ficou conhecido
como: A Guerra das Duas Rosas.
8. • A Guerra das Duas Rosas teve como principal
consequência, o início do Absolutismo na
Inglaterra. Essa guerra foi uma luta entre duas
famílias nobres – os Lancaster e os York -,
apoiadas por grupos rivais da nobreza.
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12. • A guerra terminou quando Henrique Tudor,
descendente da família Lancaster e apoiado
pela burguesia, casou-se com Elizabeth de
York e assumiu o trono da Inglaterra.
17. • O novo monarca subiu ao trono com o nome
de Henrique VII e fundou a dinastia Tudor. Seu
reinado foi de 1485 a 1509. A guerra
enfraqueceu a nobreza da Inglaterra, dando
ao novo rei, uma facilidade em dominar os
nobres ingleses.
21. • O herdeiro do trono da Inglaterra era Arthur,
o Príncipe de Gales, que era casado com a
princesa espanhola Catarina de Aragão, filha
dos famosos reis católicos, D. Fernando de
Aragão e D. Isabel de Castela.
26. • Com a morte de Arthur, seu irmão Henrique
se torna herdeiro do trono da Inglaterra e
para manter a aliança com a Espanha, casa-se
com sua cunhada, Catarina de Aragão.
28. • Henrique VIII nasceu na Inglaterra, em 28 de
junho de 1491. Ainda não tinha 18 anos
quando se tornou rei, em 1509. Ele foi o
segundo rei da dinastia Tudor e governou a
Inglaterra até 1547.
29. • Apesar de ter sido um rei com poderes
absolutos, ter rompido com a Igreja Católica,
criado a sua própria religião e submetido os
nobres ingleses à sua autoridade, Henrique
VIII ficou conhecido na história por ter se
casado seis vezes.
32. • Princesa espanhola, Catarina de Aragão tinha
casado com o irmão mais velho de Henrique,
que morreu aos 15 anos. Em 1509, Catarina
se casou com Henrique VIII, num casamento
arranjado pelo pai dele.
33. • O casamento durou até 1533, quando
Henrique VIII decidiu acabar com a influência
da Igreja Católica na Inglaterra e ficar com as
terras e tesouros que pertenciam à Igreja na
Inglaterra.
34. • O principal motivo, para o papa não ter
permitido o divórcio do rei foi o fato de
Catarina ser tia do imperador Carlos V, que
apoiava a Igreja no combate aos luteranos.
38. • Mesmo não tendo a permissão do papa,
Henrique VIII tomou uma iniciativa e, em
1534, o parlamento proclamou o ato de
supremacia em que o rei inglês criou sob seu
poder a religião anglicana.
42. • Ana Bolena: Henrique VIII conseguiu o
divórcio e casou-se com Ana Bolena, com a
qual esperava ter um herdeiro homem.
Porém, ela, assim como a primeira esposa,
deu-lhe uma filha que recebeu o nome de
Elizabeth.
43. • Como não havia conseguido ainda ter um
menino, Henrique VIII, pediu o divórcio. Como
Ana recusou, ele a acusou de adultério e ela
acabou sendo condenada à morte. O
julgamento de Ana Bolena foi uma fraude
absoluta. Ela era, na verdade, inocente, mas
foi condenada, e ainda assim morreu com
grande dignidade, decapitada em 1536.
49. • Jane Seymor: casou-se com Henrique VIII seis
dias após a execução de Ana Bolena. Jane
Seymour foi a mulher favorita de Henrique,
tanto que ele foi enterrado a seu lado. Ela
morreu após o parto,mas gerou Eduard VI, o
tão esperado filho e sucessor ao trono.
54. • Princesa alemã, Henrique casou-se com ela
por motivos políticos, em 1540. Ela não era
bonita e tinha o rosto marcado por cicatrizes
de varíola. O casamento foi anulado pelo
Parlamento 6 meses depois.
55. • Ela ficou na Inglaterra e se comportou com
grande dignidade. Ana recebeu uma generosa
soma de dinheiro e era bem-vinda na corte,
onde a chamavam de “Irmã Amada do Rei”.
58. • Catherine Howard: inglesa, casou-se em 1541
e ficou casada com Henrique por 1 ano e 4
meses. Ele estava com quase 50 anos e ela
tinha, provavelmente, 19.
59. • Catherine Howard era muito indiscreta e
admitiu ter tido alguns casos antes de se
casar, um fato que invalidaria o matrimônio.
Há indícios de que ela teve amantes durante o
casamento e por isso foi julgada e condenada
à morte.
64. • Catherine Parr: inglesa, antes de se casar com
Henrique VIII, em 1543, ela já tinha se casado
e enviuvado duas vezes. Ainda era rainha
quando o rei faleceu, em 1547. Ela era
virtuosa, inteligente, leal. Catherine Parr
procurou reconciliar o rei com as suas duas
filhas, as princesas Mary e Elizabeth, que ele
considerava bastardas.
75. • Quando Elizabeth completou 13 anos de
idade, Henrique VIII morreu e como era de se
esperar, o seu filho, Eduard VI, assumiu o
trono com nove anos de idade.
78. • Mas Eduard VI tinha a saúde bem frágil e, em
1553, ele morreu de tuberculose. Nesse caso,
a sucessora por direito era Mary, a primeira
filha de Henrique com Catarina.
81. • Assumindo o trono em meio a polêmicas por
ser católica, Mary casou-se com Felipe II, rei
da Espanha, em 1554, e mandou perseguir e
queimar na fogueira as pessoas que eram
contra o seu governo.
84. • Vários países da Europa enfrentaram
verdadeiras crises em relação às reformas
religiosas que se espalhavam pelo velho
continente, entre elas, podemos destacar o
Luteranismo, na Alemanha, e o Calvinismo, na
Suíça.
85. • Em meio a esse cenário de luta entre católicos
e reformistas, Mary suspeitava que sua irmã,
Elizabeth, estava incentivando revoltas contra
seu governo e, por isso, deu ordem para
prendê-la na torre de Londres.
88. • Porém, Mary morreu em 1558, possivelmente
de câncer no útero e sua irmã Elizabeth
herdou o trono. Surpreendendo em seu
governo, a nova rainha adotou medidas para
melhorar a economia inglesa e também de
impedir possíveis invasões de países inimigos.
91. • Elizabeth I (1533-1603), rainha da Inglaterra e
da Irlanda (1558-1603), filha de Henrique VIII
e de Ana Bolena. Ela foi a última
representante da dinastia Tudor a ocupar o
trono da Inglaterra.
92. • Dentre as importantes características de
governo de Elizabeth, destacaram-se os
investimentos na indústria inglesa, a expansão
econômica através da Companhia das Índias e
o desenvolvimento no campo das Artes e da
Literatura, como as publicações dos romances
de alguns autores, entre eles, William
Shakespeare.
95. • A rainha Elizabeth I, que reinou de 1558 a
1603, conseguiu aumentar ainda mais o poder
real. Completou a obra de Henrique VIII, seu
pai, consolidando a Igreja anglicana e
perseguindo os adeptos de outras religiões.
Foi durante seu reinado que teve início a
colonização inglesa na América do Norte.
101. • Neste período, a Inglaterra estava dividida
pelo conflito religioso, economicamente
instável e em guerra com a França. Seu
Parlamento aprovou a lei religiosa que mais
tarde se converteria na base da doutrina da
igreja anglicana da Inglaterra.
102. • Diante do declínio do comércio inglês e do
domínio marítimo espanhol, que impedia a
expansão britânica, Elizabeth tomou medidas
drásticas: patrocinou a pirataria semi-oficial
dos corsários Francis Drake e John Hawkins,
que passaram a lhe trazer o ouro capturado
dos galeões espanhóis.
114. • Assim, Elizabeth melhorou a economia
inglesa, mas aumentou a rivalidade com a
Espanha de Filipe II. Em 1588, ele lança a
Invencível Armada contra a Inglaterra, mas as
pesadas naves espanholas são derrotadas
pelas embarcações inglesas, mais leves e sob
melhor comando.
123. • Um exemplo da supremacia comercial inglesa,
nascida da política mercantilista de Elizabeth,
foi a criação, em 1600, da Companhia das
Índias Orientais, que atuaria nas mais
distantes regiões do mundo.
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127. • Ao mesmo tempo, os proprietários de terras,
ameaçados pela crescente prosperidade dos
comerciantes, defendiam-se explorando ainda
mais os lavradores. A pobreza aumentou de
tal forma, que foram criadas leis para internar
os indigentes.
128. • Um dos problemas enfrentados por Elizabeth I
foi sua prima Mary Stuart da Escócia. Mary
Stuart tinha educação francesa e católica e era
considerada uma ameaça tanto para a Escócia
protestante como para a Inglaterra, cujo trono
ambicionava. Mary Stuart foi decapitada por
ordem de sua prima Elizabeth I.
133. • No final do reinado, grandes gastos e abuso
do poder contribuíram para o declínio da
popularidade de Elizabeth I. Não faltam
tentativas de rebelião e atentados à vida da
rainha, mas a ordem social é mantida pelo
terror.
136. • Como Elizabeth I morreu sem deixar
herdeiros, porque nunca se casou ou teve
filhos, quem assumiu o trono foi seu primo o
rei da Escócia: Jaime I.