SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
FRIEDRICH NIETZSCHE
A transvalorilização de todos os valores
PROJETO CLÁSSICO DA FILOSOFIA
 O projeto clássico da Filosofia compromete-se:
 Admitir que a verdade deve ser o ponto de chegada e
especulações teóricas;
 Exigir que a razão revele, mediante teorias, a natureza
última das coisas,
 Reconhecer que a verdade, como meta final da
atividade filosófica, figura como indispensável e
fundamental para o homem
 Aceitar que além da verdade, outros valores morais,
como piedade, solidariedade, humildade, também são
fundamentais para a organização da vida em
sociedade.
 Concordar que em última instância, aceitar a verdade e
os demais valore morais como indispensáveis para a
vida equivale a comprometer-se com determinados
pressupostos metafísicos.
A RECUSA DE NIETZSCHE
 A filosofia por ele apresentada pode ser lida como
um novo itinerário que não aceitará como
necessários os valores morais que justificam nossa
conduta.
 Ataca todos os autores que sustentam a
necessidade dos valores morais.
 Sua estratégia seria denunciar os pressupostos da
tradição clássica e exigir o seu abandono.
A RECUSA DE NIETZSCHE
Os valores religiosos herdados de tradições muito
distantes da sociedade atual não exercem mais
função alguma na maioria dos indivíduos.
O pensamento de Sócrates e Platão impuseram um
moralismo que valoriza muito a humildade.
Condenam os valores que nos tornam o que somos:
o orgulho, a confiança e a nobreza.
Forte crítica aos pressupostos religiosos, que
invertem os valores fundamentais que permitiram
ao homem alcançar o estado de civilidade.
Sua critica ao apego que o homem desenvolveu
pelos valores morais, e como estes derivam da
aceitação de pressupostos metafísico-religiosos.
OS MORALISTAS, A VERDADE E A DENÚNCIA
DE NIETZASCHIANA
 Os valores do passado não podem ser admitidos
como parâmetros para avaliar a conduta do
homem contemporâneo.
 Acreditar que nossa meta continua sendo a mesma
que as antigas tradições é o mesmo que viver de
acordo com valores que nada importam para nós.
 Somente os covardes se escondem em valores
que, para ele, nada representam.
 Nossos velhos hábitos contaminam nossa maneira
de pensar, agir e sentir o mundo.
A PROPOSTA DE NIETZSCHE
 Ele pretende buscar um novo ponto de partida que
viabilize novos valores e que seja aceito como
referência para nossas condutas.
 Ele ataca os dois pilares do pensamento filosófico
ocidental: a verdade e a noção de bem.
 Nossa sociedade apenas poderá triunfar se
conseguir se livrar de todos os valores decorrentes
da filosofia grega e da tradição judaico-cristã.
 Essas duas tradições são ilustradas nas figuras de
Sócrates e Jesus.
 Novos valores só poderão emergir os velhos e
desgastados já estiverem devidamente enterrados.
CRÍTICAS A SÓCRATES
 Sócrates é o grande responsável pela decadência
que se instalou em Atenas no século Va.C.
 Para ele, Sócrates é o típico exemplo do sujeito
moralista, que tenta inverter os valores,
condenando o homem nobre por ser o que ele é.
 Fazendo do homem uma vítima de sua própria
consciência. No lugar de aceitar seu destino como
criatura livre e pronta para conquistar e dominar.
 O ser humano se viu preso diante das armas
usadas pelos fracos os valores morais.
CRÍTICAS A SÓCRATES.
 Sócrates,o primeiro dos moralistas, fez que os
valores defendidos pelo forte, pelo homem nobre
eram errados.
 A justiça, deveria garantir, mediante leis, os direitos
dos fracos e que o reino da força deveria ser
substituído pelo império da razão e da harmonia.
 Segundo Sócrates, a virtude é a aceitação de um
conjunto de valores que molda nossa conduta e
nos garante o convívio social.
 O guerreiro o conquistador, o forte outrora
responsável pela instauração das civilização, agora
de vê acuado e aprisionado na rede tecida pelos
filósofos moralistas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Nietzsche e sua filosofia a golpes de martelo
Nietzsche e sua filosofia a golpes de marteloNietzsche e sua filosofia a golpes de martelo
Nietzsche e sua filosofia a golpes de marteloPaloma Meneses
 
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesIntrodução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesDiego Sampaio
 
Para que serve a filosofia
Para que serve a filosofiaPara que serve a filosofia
Para que serve a filosofiasuperego
 
Jacques Derrida e Administracao
Jacques Derrida e AdministracaoJacques Derrida e Administracao
Jacques Derrida e AdministracaoMilena Mourão
 
Allah não é Deus de Israel, Allah não é Deus dos cristãos e Judeus.
Allah não é Deus de Israel, Allah não é Deus dos cristãos e Judeus.Allah não é Deus de Israel, Allah não é Deus dos cristãos e Judeus.
Allah não é Deus de Israel, Allah não é Deus dos cristãos e Judeus.Fábio Henrique
 
Mundo Das Ideias de Platão
Mundo Das Ideias de PlatãoMundo Das Ideias de Platão
Mundo Das Ideias de PlatãoErika Bataglia
 
5 filosofia e ciencia
5 filosofia e ciencia 5 filosofia e ciencia
5 filosofia e ciencia Erica Frau
 
Friedrich nietzsche
Friedrich nietzscheFriedrich nietzsche
Friedrich nietzscheKelly Maria
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasAula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasLeandro Nazareth Souto
 
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristótelesTiago Kestering Pereira
 
História da filosofia antiga
História da filosofia antigaHistória da filosofia antiga
História da filosofia antigarafaforte
 
Weber a Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo
Weber   a Ética Protestante e o Espírito do CapitalismoWeber   a Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo
Weber a Ética Protestante e o Espírito do CapitalismoLucio Braga
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medievalJanimara
 

Mais procurados (20)

Nietzsche e sua filosofia a golpes de martelo
Nietzsche e sua filosofia a golpes de marteloNietzsche e sua filosofia a golpes de martelo
Nietzsche e sua filosofia a golpes de martelo
 
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesIntrodução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeias
 
Para que serve a filosofia
Para que serve a filosofiaPara que serve a filosofia
Para que serve a filosofia
 
Jacques Derrida e Administracao
Jacques Derrida e AdministracaoJacques Derrida e Administracao
Jacques Derrida e Administracao
 
Allah não é Deus de Israel, Allah não é Deus dos cristãos e Judeus.
Allah não é Deus de Israel, Allah não é Deus dos cristãos e Judeus.Allah não é Deus de Israel, Allah não é Deus dos cristãos e Judeus.
Allah não é Deus de Israel, Allah não é Deus dos cristãos e Judeus.
 
Filosofia política
Filosofia políticaFilosofia política
Filosofia política
 
Mundo Das Ideias de Platão
Mundo Das Ideias de PlatãoMundo Das Ideias de Platão
Mundo Das Ideias de Platão
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Mito da Caverna de Platão
Mito da Caverna de PlatãoMito da Caverna de Platão
Mito da Caverna de Platão
 
5 filosofia e ciencia
5 filosofia e ciencia 5 filosofia e ciencia
5 filosofia e ciencia
 
Nietzsche
NietzscheNietzsche
Nietzsche
 
Friedrich nietzsche
Friedrich nietzscheFriedrich nietzsche
Friedrich nietzsche
 
Aula 3 - A Razão
Aula 3 - A RazãoAula 3 - A Razão
Aula 3 - A Razão
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasAula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
 
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
 
História da filosofia antiga
História da filosofia antigaHistória da filosofia antiga
História da filosofia antiga
 
Weber a Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo
Weber   a Ética Protestante e o Espírito do CapitalismoWeber   a Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo
Weber a Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo
 
Filosofia e Mito
Filosofia e MitoFilosofia e Mito
Filosofia e Mito
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 

Destaque

Modelo de empresa mario
Modelo de empresa marioModelo de empresa mario
Modelo de empresa mariomariorgonzalz
 
HI_NEWSLETTER 15_January 2015_Road to Revolution
HI_NEWSLETTER 15_January 2015_Road to RevolutionHI_NEWSLETTER 15_January 2015_Road to Revolution
HI_NEWSLETTER 15_January 2015_Road to RevolutionCorinne Murcia Giudicelli
 
Cm6.01 part1 processus_creatifs_ing
Cm6.01 part1 processus_creatifs_ingCm6.01 part1 processus_creatifs_ing
Cm6.01 part1 processus_creatifs_ingidigroupe6
 
Minimum Viable Product (MVP) Testing
Minimum Viable Product (MVP) TestingMinimum Viable Product (MVP) Testing
Minimum Viable Product (MVP) TestingElaine Chen
 
Entrepreneurial product development
Entrepreneurial product developmentEntrepreneurial product development
Entrepreneurial product developmentElaine Chen
 

Destaque (10)

JYOTSANA RESUME
JYOTSANA RESUMEJYOTSANA RESUME
JYOTSANA RESUME
 
Ammattitude
AmmattitudeAmmattitude
Ammattitude
 
nauman - signed
nauman - signednauman - signed
nauman - signed
 
Modelo de empresa mario
Modelo de empresa marioModelo de empresa mario
Modelo de empresa mario
 
Catu chaves e tecnologia em seguranç1
Catu chaves e tecnologia em seguranç1Catu chaves e tecnologia em seguranç1
Catu chaves e tecnologia em seguranç1
 
Branding Magazine Roundtable 8.5.15[2]
Branding Magazine Roundtable 8.5.15[2]Branding Magazine Roundtable 8.5.15[2]
Branding Magazine Roundtable 8.5.15[2]
 
HI_NEWSLETTER 15_January 2015_Road to Revolution
HI_NEWSLETTER 15_January 2015_Road to RevolutionHI_NEWSLETTER 15_January 2015_Road to Revolution
HI_NEWSLETTER 15_January 2015_Road to Revolution
 
Cm6.01 part1 processus_creatifs_ing
Cm6.01 part1 processus_creatifs_ingCm6.01 part1 processus_creatifs_ing
Cm6.01 part1 processus_creatifs_ing
 
Minimum Viable Product (MVP) Testing
Minimum Viable Product (MVP) TestingMinimum Viable Product (MVP) Testing
Minimum Viable Product (MVP) Testing
 
Entrepreneurial product development
Entrepreneurial product developmentEntrepreneurial product development
Entrepreneurial product development
 

Semelhante a A transvalorilização de todos os valores por Friedrich Nietzsche

Semelhante a A transvalorilização de todos os valores por Friedrich Nietzsche (20)

Friedrich nietzsche
Friedrich  nietzscheFriedrich  nietzsche
Friedrich nietzsche
 
Prova etica
Prova eticaProva etica
Prova etica
 
A moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos Contemporâneos
A moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos ContemporâneosA moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos Contemporâneos
A moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos Contemporâneos
 
Introdução1545522
Introdução1545522Introdução1545522
Introdução1545522
 
éTica cristã 2010.2 puc-rio
éTica cristã 2010.2 puc-rioéTica cristã 2010.2 puc-rio
éTica cristã 2010.2 puc-rio
 
Etica2
Etica2Etica2
Etica2
 
Max weber
Max weberMax weber
Max weber
 
Max weber
Max weberMax weber
Max weber
 
SLIDES - TEMPOS HISTÓRICOS - ÉTICA.ppt
SLIDES - TEMPOS HISTÓRICOS - ÉTICA.pptSLIDES - TEMPOS HISTÓRICOS - ÉTICA.ppt
SLIDES - TEMPOS HISTÓRICOS - ÉTICA.ppt
 
éTica geral-e-profissional-13
éTica geral-e-profissional-13éTica geral-e-profissional-13
éTica geral-e-profissional-13
 
Esboço de artigo científico ética
Esboço de artigo científico   éticaEsboço de artigo científico   ética
Esboço de artigo científico ética
 
6 etica e cidadania filosofia
6 etica e cidadania   filosofia6 etica e cidadania   filosofia
6 etica e cidadania filosofia
 
6 etica e cidadania filosofia
6 etica e cidadania   filosofia6 etica e cidadania   filosofia
6 etica e cidadania filosofia
 
Ética nas Organizações
Ética nas OrganizaçõesÉtica nas Organizações
Ética nas Organizações
 
O que é ética
O que é éticaO que é ética
O que é ética
 
Ideologia e adorno
Ideologia e adornoIdeologia e adorno
Ideologia e adorno
 
Filosofia Geral e do Direito Aula 07.pptx
Filosofia Geral e do Direito Aula 07.pptxFilosofia Geral e do Direito Aula 07.pptx
Filosofia Geral e do Direito Aula 07.pptx
 
Cap 4 max weber
Cap 4  max weberCap 4  max weber
Cap 4 max weber
 
PALESTRA - ÉTICA
PALESTRA - ÉTICA PALESTRA - ÉTICA
PALESTRA - ÉTICA
 
Ética 3º ano
Ética   3º anoÉtica   3º ano
Ética 3º ano
 

Mais de Milton Fabiano Silva

Mais de Milton Fabiano Silva (11)

Platão e a teoria das ideias
Platão e a teoria das ideiasPlatão e a teoria das ideias
Platão e a teoria das ideias
 
Filosofias helenisticas
Filosofias helenisticasFilosofias helenisticas
Filosofias helenisticas
 
Aristoteles bases do pensamento logico e cientifico
Aristoteles bases do pensamento logico e cientificoAristoteles bases do pensamento logico e cientifico
Aristoteles bases do pensamento logico e cientifico
 
O movimento sofista capítulo 6
O movimento sofista capítulo 6O movimento sofista capítulo 6
O movimento sofista capítulo 6
 
O movimento sofista capítulo 6
O movimento sofista capítulo 6O movimento sofista capítulo 6
O movimento sofista capítulo 6
 
Airtóteteles visão política
Airtóteteles visão políticaAirtóteteles visão política
Airtóteteles visão política
 
Tales de mileto
Tales de miletoTales de mileto
Tales de mileto
 
Maquiavel fundador dopensamentopolíticomoderno.
Maquiavel fundador dopensamentopolíticomoderno.Maquiavel fundador dopensamentopolíticomoderno.
Maquiavel fundador dopensamentopolíticomoderno.
 
Capitulo 4 a sociologia de florestan fernandes
Capitulo 4 a sociologia de florestan fernandesCapitulo 4 a sociologia de florestan fernandes
Capitulo 4 a sociologia de florestan fernandes
 
Sociologia no brasil
Sociologia no brasilSociologia no brasil
Sociologia no brasil
 
Maquiavel os fins justificamo os meios.
Maquiavel os fins justificamo os meios.Maquiavel os fins justificamo os meios.
Maquiavel os fins justificamo os meios.
 

Último

JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 

Último (20)

JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 

A transvalorilização de todos os valores por Friedrich Nietzsche

  • 2. PROJETO CLÁSSICO DA FILOSOFIA  O projeto clássico da Filosofia compromete-se:  Admitir que a verdade deve ser o ponto de chegada e especulações teóricas;  Exigir que a razão revele, mediante teorias, a natureza última das coisas,  Reconhecer que a verdade, como meta final da atividade filosófica, figura como indispensável e fundamental para o homem  Aceitar que além da verdade, outros valores morais, como piedade, solidariedade, humildade, também são fundamentais para a organização da vida em sociedade.  Concordar que em última instância, aceitar a verdade e os demais valore morais como indispensáveis para a vida equivale a comprometer-se com determinados pressupostos metafísicos.
  • 3. A RECUSA DE NIETZSCHE  A filosofia por ele apresentada pode ser lida como um novo itinerário que não aceitará como necessários os valores morais que justificam nossa conduta.  Ataca todos os autores que sustentam a necessidade dos valores morais.  Sua estratégia seria denunciar os pressupostos da tradição clássica e exigir o seu abandono.
  • 4. A RECUSA DE NIETZSCHE Os valores religiosos herdados de tradições muito distantes da sociedade atual não exercem mais função alguma na maioria dos indivíduos. O pensamento de Sócrates e Platão impuseram um moralismo que valoriza muito a humildade. Condenam os valores que nos tornam o que somos: o orgulho, a confiança e a nobreza. Forte crítica aos pressupostos religiosos, que invertem os valores fundamentais que permitiram ao homem alcançar o estado de civilidade. Sua critica ao apego que o homem desenvolveu pelos valores morais, e como estes derivam da aceitação de pressupostos metafísico-religiosos.
  • 5. OS MORALISTAS, A VERDADE E A DENÚNCIA DE NIETZASCHIANA  Os valores do passado não podem ser admitidos como parâmetros para avaliar a conduta do homem contemporâneo.  Acreditar que nossa meta continua sendo a mesma que as antigas tradições é o mesmo que viver de acordo com valores que nada importam para nós.  Somente os covardes se escondem em valores que, para ele, nada representam.  Nossos velhos hábitos contaminam nossa maneira de pensar, agir e sentir o mundo.
  • 6. A PROPOSTA DE NIETZSCHE  Ele pretende buscar um novo ponto de partida que viabilize novos valores e que seja aceito como referência para nossas condutas.  Ele ataca os dois pilares do pensamento filosófico ocidental: a verdade e a noção de bem.  Nossa sociedade apenas poderá triunfar se conseguir se livrar de todos os valores decorrentes da filosofia grega e da tradição judaico-cristã.  Essas duas tradições são ilustradas nas figuras de Sócrates e Jesus.  Novos valores só poderão emergir os velhos e desgastados já estiverem devidamente enterrados.
  • 7. CRÍTICAS A SÓCRATES  Sócrates é o grande responsável pela decadência que se instalou em Atenas no século Va.C.  Para ele, Sócrates é o típico exemplo do sujeito moralista, que tenta inverter os valores, condenando o homem nobre por ser o que ele é.  Fazendo do homem uma vítima de sua própria consciência. No lugar de aceitar seu destino como criatura livre e pronta para conquistar e dominar.  O ser humano se viu preso diante das armas usadas pelos fracos os valores morais.
  • 8. CRÍTICAS A SÓCRATES.  Sócrates,o primeiro dos moralistas, fez que os valores defendidos pelo forte, pelo homem nobre eram errados.  A justiça, deveria garantir, mediante leis, os direitos dos fracos e que o reino da força deveria ser substituído pelo império da razão e da harmonia.  Segundo Sócrates, a virtude é a aceitação de um conjunto de valores que molda nossa conduta e nos garante o convívio social.  O guerreiro o conquistador, o forte outrora responsável pela instauração das civilização, agora de vê acuado e aprisionado na rede tecida pelos filósofos moralistas.