1. Saúde Mental
Dependência Química
Professora: Maria Paula
Alunas: Camila Correia Martins
Joelma de Jesus Conceição
Josileia Trindade Barros
Persilia Conceição
Graciele Aparecida Narciso Ferreira
2. DEPENDÊNCIA QUÍMICA
“Segundo definição da OMS, dependência química é
estado caracterizado pelo uso descontrolado de uma
ou mais substância química psicoativas com
repercussões negativas em uma ou mais áreas da
vida ao individuo.”
3. MOTIVADORES E CAUSAS DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA:
A dependência química se inicia quando as drogas são utilizadas para
suprir necessidades do organismo ou emocionais. Entenda quais são
seus motivadores.
A dependência química é uma doença crônica, multifatorial e pode se dar
em diversos níveis, desde aquela pessoa que usa drogas com muita
frequência voluntariamente àquela pessoa que não tem controle algum
sobre o uso dessas substâncias e é totalmente dependente delas.
É importante notar que a dependência química é uma doença de
implicâncias físicas, comportamentais e psicológicas, sendo iniciada
quando as drogas são utilizadas como forma de suprir alguma
necessidade do organismo ou por necessidade emocional. Há diversos
fatores e motivadores que podem fazer com que uma pessoa comece a
utilizar drogas. Entre os mais comuns, é possível citar:
4. PROBLEMAS EMOCIONAIS E PSICOLÓGICOS
A falta de orientação psicológica e amparo emocional pode levar à
depressão e/ou à vontade de fugir dos problemas. Há em nossa sociedade
uma grande quantidade de pessoas que ainda não aprendeu a lidar com
suas emoções. Para elas, situações corriqueiras em nossa vida podem
representar grandes desafios psicológicos, tais como:
● Frustrações no emprego ou na escola
● Decepções amorosas
● Busca pela aprovação dos pais ou de amigos
● Um trauma ou choque psicológico
Talvez a pessoa precise de alguém de confiança para desabafar, mas não
encontre, ou talvez sua insegurança e medo de ser julgado podem fazer
com que ela guarde os problemas consigo e não fale sobre eles. Em
adição, a falta de autoconhecimento pode levar à má interpretação das
causas de sua angústia, levando-a a se manifestar através de rebelião,
raiva ou isolamento.
5. BUSCA PELO ALÍVIO
Há inúmeras situações em que qualquer coisa que possa “aliviar” o
sentimento sem ter que lidar com ele diretamente se torna uma solução
fácil e prazerosa para essa pessoa. O entorpecente que altera a percepção
da realidade e o pensamento faz o usuário esquecer momentaneamente
das frustrações, dos problemas, responsabilidades e compromissos.
Alguns podem se libertar das inseguranças e ansiedades que tanto
machucam aqueles que não conseguem lidar com as emoções.
CURIOSIDADE
Há ainda uma causa mais alarmante: a curiosidade sentida na
adolescência sobre a sensação nova que as drogas causam. Muitas vezes,
o usuário não possui um motivador psicológico, uma frustração ou um
problema com que não saiba lidar. Ele apenas quer conhecer mais, quer
se divertir, experimentar e conhecer várias coisas novas. Há, por exemplo,
jovens que não tiveram liberdade em sua adolescência, e quando passam
a experimentar o livre-arbítrio sem nenhum tipo de supervisão, não
sabem lidar com a falta de limites e buscam aproveitar o “tempo perdido”,
aproveitando o máximo de experiências possíveis, muitas vezes
desconhecendo as consequências de suas experimentações.
6. PREDISPOSIÇÃO BIOLÓGICA
Também existem ainda motivadores hereditários e biológicos, que
aumentam as possibilidades de uma pessoa usuária de drogas se
tornar viciada nessas substâncias. Ou seja, um motivador para uma
pessoa que apenas experimentou uma droga voltar a utilizá-la, ainda
que tenha consumido na primeira vez apenas para “descobrir coisas
novas”. Uma das características de predisposição biológica para a
dependência química é o aumento da tolerância orgânica, ou seja, a
capacidade cada vez maior do indivíduo de consumir determinada
substância sem que ela surta o efeito no organismo. Ou seja, conforme
a tolerância orgânica aumenta, há uma série de consequências:
● Aumenta a necessidade que o usuário tem de consumir a droga para
atingir o efeito esperado
● Quando o efeito não é atingido mesmo com um consumo alto, o
usuário passa a usar drogas de efeitos mais fortes
● Essas práticas podem se repetir formando, assim, um ciclo vicioso,
que termina com consequências catastróficas, muitas vezes
culminando em uma overdose, doenças, levando o usuário a cometer
delitos ou até mesmo à morte.
7. SINTOMAS DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA
• Desejo incontrolável de consumir a substância
química
• Necessidade de doses cada vez maiores e mais
frequentes
• Crises de abstinência diante da privação ou
diminuição do consumo
• Mudanças significativas nas atitudes e no
comportamento
• Distanciamento da família, dos amigos e dos
afazeres
• Endividamento
• Descuido da aparência, da higiene e da saúde
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10. Conceito
Droga é qualquer substância que, natural ou não, uma vez introduzida no
organismo, modifica suas funções. O termo “droga” envolve os
analgésicos, estimulantes, alucinógenos e tranquilizante, além do álcool
e substâncias voláteis.
11. Drogas ilícitas
Drogas ilícitas são substâncias proibidas de ser produzidas,
comercializadas e consumidas. Tais substâncias podem ser
estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema nervoso
central, o que, perceptivelmente, altera em grande escala o
organismo. São drogas ilícitas: maconha, cocaína, crack,
êxtase, LSD, inalantes, heroína, morfina, chá de cogumelo,
anfetaminas e outras.
12. Tipos de droga
• Estimulantes - Aumentam deixando os
estímulos atividade cerebral, nervosos
mais rápidos. Excitam especialmente as
áreas sensorial e motora. Nesse grupo
estão as anfetaminas, a cocaína
(produzida das folhas da planta da coca,
Erytroxylum coca) e seus derivados,
como o crack.
• Perturbadoras – São substâncias que
fazem o cérebro funcionar de uma
maneira diferente, muitas vezes com
efeito alucinógeno. Não alteram a
velocidade dos estímulos cerebrais,
mas causam perturbações na mente do
usuário. Incluem a maconha, o haxixe
(produzidos da planta Cannabis sativa),
os solventes orgânicos (como a cola de
sapateiro) e o LSD (ácido lisérgico).
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16. Drogas Lícitas
As drogas lícitas são substâncias que podem ser produzidas,
comercializadas e consumidas sem algum problema. Apesar de
trazerem prejuízos aos órgãos do corpo são liberadas por lei e aceitas
pela sociedade. São consideradas drogas lícitas qualquer substância
que contenha álcool, nicotina, cafeína, medicamentos sem prescrição
médica, anorexígenos, anabolizantes e outros. Numa pesquisa
realizada pela Organização Mundial de Saúde notou-se quão grande é
o mercado das drogas permitidas, pois essas promovem maior
necessidade ao usuário e maior custo, já que são encontradas em todos
os bairros espalhados pelas cidades.
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21. Cabe a enfermagem junto a sua equipe durante
a internação de um dependente químico,
prestar cuidados, higiene, promover a saúde e
o conforto do paciente, manter um diálogo
positivo e preservar de sua própria segurança.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA
PACIENTES DEPENDENTES QUÍMICOS
22. ONDE PROCURAR AJUDA?
Unidades básicas de saúde ou centros de saúde (SUS)
Onde farão a primeira avaliação para q ele inicie o
tratamento.
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
Onde oferece aos usuários atendimento psiquiátrico,
distribuição de medicação e apoio a família:
Centro de Referência de Assistencial Social (CRAS)
Oferece serviços e da proteção básica social em locais
que apresentem risco social.
Viva Voz (132)
Atende o cidadão com dúvidas sobre quaisquer tipo de
droga. Funciona 24 h, durante todos os dias. Recursos
disponíveis na comunidade com grupos de apoio:
Narcóticos Anônimos (NA) e Alcoólicos Anônimos (AA).