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Um Olhar Sobre a
Dependência Química
Medo
cansei de me enganar
Acreditando que suportaria
Que tudo passaria
Que era forte demais.
Agindo assim,
Só magoei meu coração
imaginando-o uma fortaleza.

Mas era frágil
Nunca soube superar
Sinto medo! Toque de Letra-Aline leite (18 anos)
OMS Droga é toda e qualquer
substância, natural ou sintética que,
uma vez introduzida no organismo,
modifica suas funções.
Toda droga tem seus efeitos que se apresentam
de formas diversas, em função de cada
organismo;
Drogas lícitas: energéticos, café, refrigerantes,
chocolates, álcool, tabaco.
Drogas ilícitas: maconha,cocaína/crack, ecstasy.
Todas, se usadas demasiadamente, trazem
dependência.
A humanidade sempre buscou substâncias
que produzissem alterações no humor, nas
percepções e nas sensações.
Tais alterações são fonte de prazer: promovem
euforia;
melhoram sentidos e estados já
experimentados;
elevam a concentração;
produzem mudança na perspectiva
mental, como aumento da criatividade;
Droga psicoativa ou substância psicotrópica é a
substância química que age, principalmente, no
sistema nervoso central, alterando a função
cerebral, temporariamente para :

Fins Recreacionais – Altera propositalmente a
consciência;
Fins Científicos – Altera o funcionamento da
mente;
Fins Médico-Farmacológicos – Uso como
medicação
Drogas depressoras do sistema nervoso central –
lentificam o funcionamento cerebral, reduzindo a
atividade motora, ansiedade, atenção, concentração,
capacidade de memorização, capacidade intelectual,
diminuem a temperatura, depressão respiratória e
induzem o sono.
• Lícitas: Álcool,
. Benzodiazepínicos,
barbitúricos.
Ilícitas: heroína
inalantes(solventes, colas)
Estimulantes do sistema nervoso central aceleram a atividade de determinados sistemas
neuronais, levando a um estado de alerta
exagerado, insônia e aceleração dos processos
psíquicos , como reflexos e desempenho.

• Lícitas: Xantina(café),
Nicotina, Anfetaminasfarmacodependência)
•
Ilícitas:
Cocaína/crack/merla
Perturbadoras do sistema nervoso central –
produzem uma série de distorções qualitativas
no funcionamento do cérebro, como delírios,
alucinações e alteração na senso-percepção.

• Lícitas: anticolinérgicos.
Ilícitas: Maconha, LSD,
ecstasy,Ayhuasca.
Uso ocasional (passividade) se tiver acesso a
droga, a usa, inclui a experimentação e uso
esporádico;

Uso regular/ abusivo (compra a droga) não se
inibe mais com o uso que passa a ser nocivo,
trazendo alguns prejuízos biológicos,
psicológicos, econômicos, legais ou sociais;
Dependência (instalação do vício) estado
emocional e/ou físico , caracterizado pela
urgência da droga , seja pelos efeitos positivos
ou evitação dos negativos (ausência da mesma)
Não existe mundo sem drogas e elas vem desde
a Antiguidade, em diferentes povos e ingeridas
em rituais, festas ou durante o convívio social.
Problema: Hábito

Vício

Vida orientada apenas pelo uso das SPA’s:
situações de risco
sentidos e reflexos +
comprometidos.
Critérios para Diagnóstico da
Dependência Química
Compulsão ou perda do controle desejo
incontrolável de consumir uma substância.
Tolerância necessidade de quantidade cada vez
maior da substância para obter o mesmo efeito
de antes.
Síndrome de abstinência surgimento de
sintomas de desconforto, físicos e psíquicos,
quando o consumo é interrompido ou reduzido.
Evitação da síndrome de abstinência Consiste no
uso continuado da substância a fim de evitar o
surgimento dos sintomas de abstinência.
Saliência do consumo Utilizar a substância vai se
tornando mais importante do que tudo o que o
indivíduo valorizava.
Estreitamento do repertório É o consumo
dissociado de eventos sociais. Não se utiliza mais a
droga por ocasião de eventos. Usa-se pela
necessidade de aliviar sintomas de abstinência.
Dependência física = neuro-adaptação do
organismo à droga , não depende da
vontade.
Dependência Psicológica = uso contínuo ou
periódico para obter satisfação emocional,
prazer e alívio dos sintomas da abstinência.
Dependência → vínculo do sujeito com a
substância.
Quadro Clínico depende do tipo de droga
consumida, comorbidades, dosagem,
intervalo de consumo, existência de
tolerância.
Dependência química é um transtorno
cerebral como qualquer outro problema
psiquiátrico ou neurológico.
podem desempenhar um papel importante nesse
processo:
 Características hereditárias;
 Fatores psicossociais;
 Fatores culturais;
 Fatores ambientais.
Motivações para o uso
• Curiosidade,
• Fuga dos problemas,
frustrações,
• Fuga do tédio,
• Busca de prazer
• Desinibir, vencer timidez e
insegurança
• Aceitação entre iguais pressão dos companheiros
• alívio da dor(física e/ou
emocional,
• Desafiar a morte,
• Experimentar emoções
novas
Fatores de proteção e risco
Fatores de Risco: são aquelas circunstâncias
sociais ou características pessoais que tornam a
pessoa mais vulnerável a assumir
comportamentos arriscados, dificuldade de
interação social, vulnerabilidade de laços sociais
Fatores de Proteção: são aqueles que
contrabalançam as vulnerabilidades, tornando a
pessoa com menos chances de assumir estes
comportamentos.
Fator de Risco
Fator de Proteção.
Encontram-se em todo domínio da vida do
adolescente:
Nos próprios indivíduos;
Na família;
Nos pares;
Na escola;
Na comunidade.
Falta de informação, saúde precária,
problemas psicossociais, transtornos
psiquiátricos/psicológicos e fácil acesso às
drogas
Maior Vulnerabilidade.
Fatores Individuais
De risco:
insegurança
insatisfação com a vida
Comprometimento da
saúde física e/ou mental
curiosidade
busca de prazer

De proteção:
autonomia
auto-estima
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habilidades sociais
vínculos positivos com
pessoas, instituições e
valores
habilidades para resolver
problemas
Fatores familiares
De risco:
pais que fazem uso de
drogas
pais que sofrem de
doenças mentais
Conflito e/ou violência
familiar

De Proteção:
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afetividade familiar
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e estabelecidas;
Respeito a hierarquia
familiar (experiência)
Critério na aplicação de
disciplina.
Fatores escolares
De risco:
baixo desempenho escolar
falta de vínculos com a
aprendizagem
exclusão social

De proteção:
Adaptação no ambiente
escolar – vínculos afetivos;
Forte ligação com escola;
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regras disciplinares
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estimulação para o bom
desempenho escolar
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De risco:
• violência
• desvalorização das
autoridades
• descrença nas
instituições
• falta de recursos para
prevenção, atendimento
e falta de oportunidade
de trabalho e lazer.
• Fragilidade das relações
institucionais de saúde e
de educação.

De proteção:
• Educação formal
valorizada
• Participação em grupos
sociais, culturais e lazer
• informações adequadas
sobre drogas e seus
efeitos
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acompanhamento nas
unidades de saúde
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Fatores de Risco x Relacionamento familiar

Disponibilidade de compra;
Propaganda incentivadora, mostra só o prazer
que a drogas causa;
Prazer intenso que leva o indivíduo a repetir o
uso.
Monitoramento por parte dos pais com orientação
e regras leva o adolescente ao autocontrole e,
filhos compreendendo que estão sendo
orientados e não impedidos de sua liberdade,
terão força suficiente para dizer NÃO.
A família é uma equipe, com papéis e objetivos,
as tarefas devem ser distribuídas entre todos,
bem como os problemas deverão ser
solucionados por ela própria, assim como a
escola. Quando unidos, ajudam o adolescente a
ser mais seguro e a pedir auxilio quando
necessário.

Comunicação efetiva e afetuosa com a finalidade
de esclarecer e solucionar conflitos. Conversar
sobre sexo, drogas, álcool e outros problemas
variados com o intuito de orientar.
Reflexões para os adolescentes
Reflita sobre o presente em relação ao futuro
estabeleça objetivos e tente as possibilidades
cumpra com suas responsabilidades e reflita, sempre, a
longo prazo;
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Integre-se à família-acolha e seja acolhido;
Estabeleça confiança nos seus relacionamentos dentro
da família e na escola;
Apesar dos problemas e mudanças, a adolescência
pode ser divertida, sem necessidade de alterar o
comportamento através de qualquer substância.
Posturas sobre o abuso de SPA’s
Proibicionista:
Concentra-se na redução da oferta;
Informações difundidas com base no medo e
apelo moral → persuasão p/ abstinência. Além
disso seguem o modelo educativo de
aprendizado passivo (informações pontuais
em forma de palestras) “Diga não às drogas”
Redução de danos
Procura fornecer informações mesmo aos
que não querem ou conseguem abandonar o
uso.
Acolhe e cuida, sem preconceito, quem não
adota a abstinência.
Uso de material individual para consumo da
droga ( seringa, cachimbos, canudos, etc )→
usuários são vulneráveis a contaminação por
hepatites B e C e HIV.
Drogas → prejuízo do autocuidado →
relaxamento no uso de preservativos e ↑DST’s
Focou-se mais no autocuidado,
desestimulando preconceito e segregação.
Concentra-se menos no perigo e mais no
uso racional e responsável , permitindo ao
sujeito qualidade de vida.
Estratégias de ação-Intervenção
Entender o adolescente em seu contexto;
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Favorecer troca de experiências;
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Facilitar o acesso ao serviço de saúde;
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Ênfase no Tratamento
• Distinguir uso abusivo dos demais;
• Discenir problemas relacionados ao uso de
droga dos conflitos próprios da adolescência;
• Histórico familiar do uso de drogas e
transtornos mentais;
• Identificar presença de quadro de abstinência;
• Identificar principais transtornos, ansiedade,
depressão, déficit de atenção/hiperatividade,
relacionadas ao uso de drogas;
• Encaminhar, quando necessário, para
atendimento especializado.
• O foco principal da escola deve ser a reflexão, contribuindo
para a visão crítica das situações e dos problemas e
desenvolvendo a autonomia e capacidade de escolha dos
adolescentes.
• O trabalho de prevenção na escola não surge de uma
necessidade localizada, não pretende reprimir os
adolescentes, nem ensiná-los a “dizer não às drogas” nem
fazer terrorismo. Não visa acumular mais uma tarefa para o
professor.
• A prevenção ao abuso de drogas é uma tarefa integrante da
sua função educacional, fazendo parte do seu projeto
pedagógico. Quando compartilhada pelos educadores, pode
ser percebida num contexto de construção da
responsabilidade social do grupo de alunos.
modelo
Conhecimento
científico

objetivo

ação

informações de modo
imparcial e científico, a
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jovens podem tomar
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Oficinas e debates
Filme: O informantecom profissionais de 1999
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Leitura de livros;
johnny –

Educação Afetiva Jovens mais
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mente, estão menos
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sugestóes

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sobre drogas Lygia
R. Aratangy
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orientação
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afetividade e a autoestima; atividades
grupais organizadas
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alternativas

Oferta de desafios,
prazeres e
realizações
proporcionadas
por outros meios
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drogas

Orientação escolar
p/ alunos mais
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Práticas esportivas
desafiadoras;
Atividades
artísticas

Torneios
esportivos e
gestão de hortas
comunitárias;
Atividade de
monitoria ou ajuda
mutua.

Educação para
saúde

Educação a serviço
de uma vida
saudável.

Formar cidadãos
conscientes dos
riscos que os
cercam e que
possam escolher
uma vida saudável.

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gerais e de
relevante
importância.

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Formação integral
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prevenção ao uso
indevido de drogas

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pré-escola e que
envolvam pais e
comunidade.

Autorizar o
professor,
credibilizar o
conhecimento e
respeitar o aluno;
Oferta de serviços
de saúde, na
relação professor –
aluno e pais nas
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/multimedia/adolescente/drogas2.swf
http://www.brasilescola.com/drogas/
http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad24.pdf
http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/dependencia_criterios.htm
http://www.dependenciaquimica.inf.br/?pg=prevencao&pr=3
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=14578%3Aprogram
a-saude-nas-escolas&Itemid=817
http://www.cebrid.epm.br/index.php
http://www.uniad.org.br/desenvolvimento/index.php/publicacoes
O verdadeiro lugar de nascimento é aquele
em que lançamos um olhar , verdadeiro,
sobre nós mesmos.
Marguerite Yourcenar
Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas
CAPS ad II
Av. Antônio Emerick,94 – 2ªandar
fone: (13)35611993
Maria José E. Junqueira D. Alcalá Cravo
Psicóloga CRP 06/53.267
(13)997012019
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Um olhar sobre a dependência química.

  • 1. Um Olhar Sobre a Dependência Química
  • 2. Medo cansei de me enganar Acreditando que suportaria Que tudo passaria Que era forte demais. Agindo assim, Só magoei meu coração imaginando-o uma fortaleza. Mas era frágil Nunca soube superar Sinto medo! Toque de Letra-Aline leite (18 anos)
  • 3. OMS Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, uma vez introduzida no organismo, modifica suas funções. Toda droga tem seus efeitos que se apresentam de formas diversas, em função de cada organismo; Drogas lícitas: energéticos, café, refrigerantes, chocolates, álcool, tabaco. Drogas ilícitas: maconha,cocaína/crack, ecstasy. Todas, se usadas demasiadamente, trazem dependência.
  • 4. A humanidade sempre buscou substâncias que produzissem alterações no humor, nas percepções e nas sensações. Tais alterações são fonte de prazer: promovem euforia; melhoram sentidos e estados já experimentados; elevam a concentração; produzem mudança na perspectiva mental, como aumento da criatividade;
  • 5. Droga psicoativa ou substância psicotrópica é a substância química que age, principalmente, no sistema nervoso central, alterando a função cerebral, temporariamente para : Fins Recreacionais – Altera propositalmente a consciência; Fins Científicos – Altera o funcionamento da mente; Fins Médico-Farmacológicos – Uso como medicação
  • 6. Drogas depressoras do sistema nervoso central – lentificam o funcionamento cerebral, reduzindo a atividade motora, ansiedade, atenção, concentração, capacidade de memorização, capacidade intelectual, diminuem a temperatura, depressão respiratória e induzem o sono. • Lícitas: Álcool, . Benzodiazepínicos, barbitúricos. Ilícitas: heroína inalantes(solventes, colas)
  • 7. Estimulantes do sistema nervoso central aceleram a atividade de determinados sistemas neuronais, levando a um estado de alerta exagerado, insônia e aceleração dos processos psíquicos , como reflexos e desempenho. • Lícitas: Xantina(café), Nicotina, Anfetaminasfarmacodependência) • Ilícitas: Cocaína/crack/merla
  • 8. Perturbadoras do sistema nervoso central – produzem uma série de distorções qualitativas no funcionamento do cérebro, como delírios, alucinações e alteração na senso-percepção. • Lícitas: anticolinérgicos. Ilícitas: Maconha, LSD, ecstasy,Ayhuasca.
  • 9. Uso ocasional (passividade) se tiver acesso a droga, a usa, inclui a experimentação e uso esporádico; Uso regular/ abusivo (compra a droga) não se inibe mais com o uso que passa a ser nocivo, trazendo alguns prejuízos biológicos, psicológicos, econômicos, legais ou sociais; Dependência (instalação do vício) estado emocional e/ou físico , caracterizado pela urgência da droga , seja pelos efeitos positivos ou evitação dos negativos (ausência da mesma)
  • 10. Não existe mundo sem drogas e elas vem desde a Antiguidade, em diferentes povos e ingeridas em rituais, festas ou durante o convívio social. Problema: Hábito Vício Vida orientada apenas pelo uso das SPA’s: situações de risco sentidos e reflexos + comprometidos.
  • 11. Critérios para Diagnóstico da Dependência Química Compulsão ou perda do controle desejo incontrolável de consumir uma substância. Tolerância necessidade de quantidade cada vez maior da substância para obter o mesmo efeito de antes. Síndrome de abstinência surgimento de sintomas de desconforto, físicos e psíquicos, quando o consumo é interrompido ou reduzido.
  • 12. Evitação da síndrome de abstinência Consiste no uso continuado da substância a fim de evitar o surgimento dos sintomas de abstinência. Saliência do consumo Utilizar a substância vai se tornando mais importante do que tudo o que o indivíduo valorizava. Estreitamento do repertório É o consumo dissociado de eventos sociais. Não se utiliza mais a droga por ocasião de eventos. Usa-se pela necessidade de aliviar sintomas de abstinência.
  • 13. Dependência física = neuro-adaptação do organismo à droga , não depende da vontade. Dependência Psicológica = uso contínuo ou periódico para obter satisfação emocional, prazer e alívio dos sintomas da abstinência. Dependência → vínculo do sujeito com a substância. Quadro Clínico depende do tipo de droga consumida, comorbidades, dosagem, intervalo de consumo, existência de tolerância.
  • 14. Dependência química é um transtorno cerebral como qualquer outro problema psiquiátrico ou neurológico. podem desempenhar um papel importante nesse processo:  Características hereditárias;  Fatores psicossociais;  Fatores culturais;  Fatores ambientais.
  • 15. Motivações para o uso • Curiosidade, • Fuga dos problemas, frustrações, • Fuga do tédio, • Busca de prazer • Desinibir, vencer timidez e insegurança • Aceitação entre iguais pressão dos companheiros • alívio da dor(física e/ou emocional, • Desafiar a morte, • Experimentar emoções novas
  • 16. Fatores de proteção e risco Fatores de Risco: são aquelas circunstâncias sociais ou características pessoais que tornam a pessoa mais vulnerável a assumir comportamentos arriscados, dificuldade de interação social, vulnerabilidade de laços sociais Fatores de Proteção: são aqueles que contrabalançam as vulnerabilidades, tornando a pessoa com menos chances de assumir estes comportamentos. Fator de Risco Fator de Proteção.
  • 17. Encontram-se em todo domínio da vida do adolescente: Nos próprios indivíduos; Na família; Nos pares; Na escola; Na comunidade. Falta de informação, saúde precária, problemas psicossociais, transtornos psiquiátricos/psicológicos e fácil acesso às drogas Maior Vulnerabilidade.
  • 18. Fatores Individuais De risco: insegurança insatisfação com a vida Comprometimento da saúde física e/ou mental curiosidade busca de prazer De proteção: autonomia auto-estima cooperação habilidades sociais vínculos positivos com pessoas, instituições e valores habilidades para resolver problemas
  • 19. Fatores familiares De risco: pais que fazem uso de drogas pais que sofrem de doenças mentais Conflito e/ou violência familiar De Proteção: Diálogo, monitoramento e afetividade familiar Regras de condutas claras e estabelecidas; Respeito a hierarquia familiar (experiência) Critério na aplicação de disciplina.
  • 20. Fatores escolares De risco: baixo desempenho escolar falta de vínculos com a aprendizagem exclusão social De proteção: Adaptação no ambiente escolar – vínculos afetivos; Forte ligação com escola; Critérios na aplicação de regras disciplinares Prazer em aprender, estimulação para o bom desempenho escolar Descobrir possibilidades; Desenvolver potencialidades;
  • 21. Fatores Sociais De risco: • violência • desvalorização das autoridades • descrença nas instituições • falta de recursos para prevenção, atendimento e falta de oportunidade de trabalho e lazer. • Fragilidade das relações institucionais de saúde e de educação. De proteção: • Educação formal valorizada • Participação em grupos sociais, culturais e lazer • informações adequadas sobre drogas e seus efeitos • Bom acolhimento e acompanhamento nas unidades de saúde • consciência comunitária e mobilização social.
  • 22. Fatores de Risco x Relacionamento familiar Disponibilidade de compra; Propaganda incentivadora, mostra só o prazer que a drogas causa; Prazer intenso que leva o indivíduo a repetir o uso. Monitoramento por parte dos pais com orientação e regras leva o adolescente ao autocontrole e, filhos compreendendo que estão sendo orientados e não impedidos de sua liberdade, terão força suficiente para dizer NÃO.
  • 23. A família é uma equipe, com papéis e objetivos, as tarefas devem ser distribuídas entre todos, bem como os problemas deverão ser solucionados por ela própria, assim como a escola. Quando unidos, ajudam o adolescente a ser mais seguro e a pedir auxilio quando necessário. Comunicação efetiva e afetuosa com a finalidade de esclarecer e solucionar conflitos. Conversar sobre sexo, drogas, álcool e outros problemas variados com o intuito de orientar.
  • 24. Reflexões para os adolescentes Reflita sobre o presente em relação ao futuro estabeleça objetivos e tente as possibilidades cumpra com suas responsabilidades e reflita, sempre, a longo prazo; Decida o que fazer em relação às drogas e o álcool; Integre-se à família-acolha e seja acolhido; Estabeleça confiança nos seus relacionamentos dentro da família e na escola; Apesar dos problemas e mudanças, a adolescência pode ser divertida, sem necessidade de alterar o comportamento através de qualquer substância.
  • 25. Posturas sobre o abuso de SPA’s Proibicionista: Concentra-se na redução da oferta; Informações difundidas com base no medo e apelo moral → persuasão p/ abstinência. Além disso seguem o modelo educativo de aprendizado passivo (informações pontuais em forma de palestras) “Diga não às drogas”
  • 26. Redução de danos Procura fornecer informações mesmo aos que não querem ou conseguem abandonar o uso. Acolhe e cuida, sem preconceito, quem não adota a abstinência. Uso de material individual para consumo da droga ( seringa, cachimbos, canudos, etc )→ usuários são vulneráveis a contaminação por hepatites B e C e HIV. Drogas → prejuízo do autocuidado → relaxamento no uso de preservativos e ↑DST’s
  • 27. Focou-se mais no autocuidado, desestimulando preconceito e segregação. Concentra-se menos no perigo e mais no uso racional e responsável , permitindo ao sujeito qualidade de vida.
  • 28. Estratégias de ação-Intervenção Entender o adolescente em seu contexto; Criar vinculo com o mesmo; Favorecer troca de experiências; Incentivar atividades que promovam saúde; Ofertar informações sobre o problema; Disponibilizar recursos institucionais; Facilitar o acesso ao serviço de saúde; Discutir possibilidade de aderir ao tratamento; Estimular qualidade de vida.
  • 29. Ênfase no Tratamento • Distinguir uso abusivo dos demais; • Discenir problemas relacionados ao uso de droga dos conflitos próprios da adolescência; • Histórico familiar do uso de drogas e transtornos mentais; • Identificar presença de quadro de abstinência; • Identificar principais transtornos, ansiedade, depressão, déficit de atenção/hiperatividade, relacionadas ao uso de drogas; • Encaminhar, quando necessário, para atendimento especializado.
  • 30. • O foco principal da escola deve ser a reflexão, contribuindo para a visão crítica das situações e dos problemas e desenvolvendo a autonomia e capacidade de escolha dos adolescentes. • O trabalho de prevenção na escola não surge de uma necessidade localizada, não pretende reprimir os adolescentes, nem ensiná-los a “dizer não às drogas” nem fazer terrorismo. Não visa acumular mais uma tarefa para o professor. • A prevenção ao abuso de drogas é uma tarefa integrante da sua função educacional, fazendo parte do seu projeto pedagógico. Quando compartilhada pelos educadores, pode ser percebida num contexto de construção da responsabilidade social do grupo de alunos.
  • 31. modelo Conhecimento científico objetivo ação informações de modo imparcial e científico, a partir das quais os jovens podem tomar decisões fundamentadas e conscientes sobre drogas Oficinas e debates Filme: O informantecom profissionais de 1999 saúde; Meu nome não é Leitura de livros; johnny – Educação Afetiva Jovens mais estruturados e menos vulneráveis,psicologica mente, estão menos sujeitos ao abuso de drogas sugestóes Discussão de filmes. Livros: Drgas – Mitos e Verdades Beatriz Calini Doces venenos:conversas e desconversas sobre drogas Lygia R. Aratangy Desenvolver: Auto-estima, Interação grupal; Capacidade decisória; Tolerância à orientação educacional para desenvolver a afetividade e a autoestima; atividades grupais organizadas
  • 32. Oferta de alternativas Oferta de desafios, prazeres e realizações proporcionadas por outros meios que não incluam o consumo de drogas Orientação escolar p/ alunos mais jovens; Práticas esportivas desafiadoras; Atividades artísticas Torneios esportivos e gestão de hortas comunitárias; Atividade de monitoria ou ajuda mutua. Educação para saúde Educação a serviço de uma vida saudável. Formar cidadãos conscientes dos riscos que os cercam e que possam escolher uma vida saudável. Educação de temas gerais e de relevante importância. Modificação das Formação integral condições de ensino do jovem, não apenas na prevenção ao uso indevido de drogas Ações iniciadas na pré-escola e que envolvam pais e comunidade. Autorizar o professor, credibilizar o conhecimento e respeitar o aluno; Oferta de serviços de saúde, na relação professor – aluno e pais nas
  • 34. O verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos um olhar , verdadeiro, sobre nós mesmos. Marguerite Yourcenar
  • 35. Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas CAPS ad II Av. Antônio Emerick,94 – 2ªandar fone: (13)35611993 Maria José E. Junqueira D. Alcalá Cravo Psicóloga CRP 06/53.267 (13)997012019 maria.alcala@uol.com.br