O documento discute vários tópicos relacionados a drogas e medicamentos, incluindo: 1) a definição de drogas e sua classificação de acordo com seu efeito no sistema nervoso central; 2) exemplos de drogas depressoras, estimulantes e perturbadoras; 3) a distinção entre drogas lícitas e ilícitas; 4) os mecanismos neurológicos por trás do vício em drogas e porque algumas pessoas não ficam viciadas; 5) sintomas de abstinência emocional e física.
2. Drogas
O termo droga teve origem na palavra
“droog” (holandês antigo), que significa folha
seca.
Atualmente, a medicina define droga como
sendo:
Substâncias capazes de modificar o
funcionamento dos organismos vivos, resultando
em mudanças fisiológicas ou de comportamento.
3. Drogas
As drogas naturais são obtidas através de
determinadas plantas, de animais e de alguns
minerais, da qual se prepara determinado
medicamento.
5. Drogas Psicotrópicas
Psicotrópica vem do grego, onde “psico”
significa nosso psiquismo (o que sentimos, fazemos
e pensamos, enfim o que cada um é). E “trópica”, do
termo tropismo, que significa ter atração por. Então
psicotrópica significa atração pelo psiquismo.
Drogas psicotrópicas são substâncias que
atuam sobre o sistema nervoso central (SNC),
modificando o comportamento do usuário.
6. Classificação das drogas a partir de
sua ação sobre o SNC
• Depressoras da atividade do SNC;
• Estimulantes do SNC;
• Perturbadoras da atividade do SNC.
7. Depressoras da atividade do SNC
Efeitos:
• Diminuem a
atividade do cérebro;
• A pessoa que faz uso
desse tipo de droga
fica "desligada",
"devagar",
desinteressada pelas
coisas.
Exemplos:
• Álcool;
• Soníferos;
• Ansiolíticos (acalmam,
inibem a ansiedade);
• Opiáceos (aliviam a dor
e provocam
sonolência): morfina,
heroína, etc;
• Inalantes/solventes.
8. Estimulantes do SCN
Efeitos:
• Aumentam a
atividade do cérebro;
• A pessoa que utiliza
essas drogas fica
"ligada", "elétrica",
sem sono.
Exemplos:
• Cocaína;
• Crack;
• Nicotina;
• Anfetaminas.
9. Perturbadoras da atividade do SNC
Efeitos:
• O cérebro passa a
funcionar fora do seu
normal;
• A pessoa fica com a
mente perturbada.
Exemplos:
• De origem vegetal:
THC (maconha),
psilocibina (certos
cogumelos), lírio;
• De origem sintética:
ácido lisérgico
(LSD), ecstasy.
10. Drogas lícitas e ilícitas
As drogas são divididas em dois grandes
grupos, segundo o critério de legalidade perante
a Lei:
• Drogas lícitas;
• Drogas ilícitas.
11. Drogas lícitas
São aquelas legalizadas, produzidas e
comercializadas livremente e que são aceitas
pela sociedade.
Os dois principais exemplos de drogas
lícitas na nossa sociedade são o cigarro e o
álcool.
Outros exemplos: anorexígenos
(moderadores de apetite), benzodiazepínicos
(remédios utilizados para reduzir a ansiedade),
etc.
12. Drogas ilícitas
A cocaína, a maconha, o crack, a heroína,
etc., são drogas ilícitas, ou seja, são drogas cuja
comercialização é proibida pela legislação.
Além disso, as mesmas não são
socialmente aceitas.
São conhecidas como “drogas pesadas” e
causam forte dependência.
13. Por que as drogas viciam?
As drogas acionam o “sistema de
recompensa” do cérebro, uma área encarregada
de receber estímulos de prazer e transmitir essa
sensação para o corpo todo. Isso vale para todos
os tipos de prazer: drogas, bebidas, comida,
poder, imponência, reconhecimento alheio,
superação e vitória.
15. Sistema de recompensa
Evolutivamente, o homem criou essa área
de recompensa e é nela que as drogas interferem.
Por uma espécie de curto circuito, elas provocam
uma ilusão química de prazer que induz a pessoa
a repetir seu uso compulsivamente. Com a
repetição do consumo, perdem o significado
todas as fontes naturais de prazer e só interessa
aquele imediato propiciado pela droga, mesmo
que isso comprometa e ameace a vida do
usuário.
16. Por que algumas pessoas não
ficam viciadas?
Os fatores relacionados ao
desenvolvimento da dependência química são
variados. O fator genético está bem estabelecido.
Pessoas com alterações em genes específicos
possuem um risco maior de desenvolver a
dependência.
17. Por que algumas pessoas não
ficam viciadas?
Outro fator importante é o ambiental.
Indivíduos com estrutura emocional desadaptada
à vida cotidiana, associada à dificuldade de
aprendizado com a experiência e elaboração das
frustrações, são mais propensos a iniciar e dar
continuidade ao uso de substâncias psicoativas
diversas.
18. Síndrome de abstinência
Conjunto característico de sinais e sintomas
que ocorrem após a interrupção (ou, em alguns
casos, diminuição) do consumo de uma droga.
A síndrome de abstinência varia de acordo
com a droga consumida.
19. Síndrome de abstinência
As drogas produzem sintomas de
abstinência emocionais, produzidas por todas as
drogas;
Abstinência física, que ocorrem geralmente
com álcool, opiáceos e tranquilizantes.
20. Sintomas de abstinência
emocionais
• Ansiedade;
• Irritabilidade;
• Dores de cabeça;
• Depressão;
• Inquietação;
• Insônia;
• Falta de concentração;
• Isolamento social.
21. Sintomas de abstinência física
• Sudorese;
• Taquicardia;
• Aperto no peito;
• Tremores;
• Coração acelerado;
• Tensão muscular;
• Dificuldade em respirar;
• Náuseas, vômitos ou
diarreia.
22. Sintomas de abstinência perigosos
Abstinência de álcool e tranquilizantes
causam sintomas perigosos, são eles:
• Convulsões graves;
• Ataques cardíacos;
• Derrames ou infartos;
• Alucinações;
• Delirium tremens.
23.
24. Atividade avaliativa
• Formar grupos de 5 pessoas;
• Cada grupo irá apresentar sobre um tipo de
droga a escolha do grupo;
• Devem nos informar: uma breve história sobre
o uso dessa droga, sua classificação, os efeitos
que ela causa e suas consequências, quais seus
sintomas de abstinência.