SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Drogas e
Medicamentos
Professora: Rafaela Lima
Disciplina: Química
Série: 3º ano A
Drogas
O termo droga teve origem na palavra
“droog” (holandês antigo), que significa folha
seca.
Atualmente, a medicina define droga como
sendo:
Substâncias capazes de modificar o
funcionamento dos organismos vivos, resultando
em mudanças fisiológicas ou de comportamento.
Drogas
As drogas naturais são obtidas através de
determinadas plantas, de animais e de alguns
minerais, da qual se prepara determinado
medicamento.
Medicamentos
São drogas utilizadas com finalidade
terapêutica.
Drogas Psicotrópicas
Psicotrópica vem do grego, onde “psico”
significa nosso psiquismo (o que sentimos, fazemos
e pensamos, enfim o que cada um é). E “trópica”, do
termo tropismo, que significa ter atração por. Então
psicotrópica significa atração pelo psiquismo.
Drogas psicotrópicas são substâncias que
atuam sobre o sistema nervoso central (SNC),
modificando o comportamento do usuário.
Classificação das drogas a partir de
sua ação sobre o SNC
• Depressoras da atividade do SNC;
• Estimulantes do SNC;
• Perturbadoras da atividade do SNC.
Depressoras da atividade do SNC
Efeitos:
• Diminuem a
atividade do cérebro;
• A pessoa que faz uso
desse tipo de droga
fica "desligada",
"devagar",
desinteressada pelas
coisas.
Exemplos:
• Álcool;
• Soníferos;
• Ansiolíticos (acalmam,
inibem a ansiedade);
• Opiáceos (aliviam a dor
e provocam
sonolência): morfina,
heroína, etc;
• Inalantes/solventes.
Estimulantes do SCN
Efeitos:
• Aumentam a
atividade do cérebro;
• A pessoa que utiliza
essas drogas fica
"ligada", "elétrica",
sem sono.
Exemplos:
• Cocaína;
• Crack;
• Nicotina;
• Anfetaminas.
Perturbadoras da atividade do SNC
Efeitos:
• O cérebro passa a
funcionar fora do seu
normal;
• A pessoa fica com a
mente perturbada.
Exemplos:
• De origem vegetal:
THC (maconha),
psilocibina (certos
cogumelos), lírio;
• De origem sintética:
ácido lisérgico
(LSD), ecstasy.
Drogas lícitas e ilícitas
As drogas são divididas em dois grandes
grupos, segundo o critério de legalidade perante
a Lei:
• Drogas lícitas;
• Drogas ilícitas.
Drogas lícitas
São aquelas legalizadas, produzidas e
comercializadas livremente e que são aceitas
pela sociedade.
Os dois principais exemplos de drogas
lícitas na nossa sociedade são o cigarro e o
álcool.
Outros exemplos: anorexígenos
(moderadores de apetite), benzodiazepínicos
(remédios utilizados para reduzir a ansiedade),
etc.
Drogas ilícitas
A cocaína, a maconha, o crack, a heroína,
etc., são drogas ilícitas, ou seja, são drogas cuja
comercialização é proibida pela legislação.
Além disso, as mesmas não são
socialmente aceitas.
São conhecidas como “drogas pesadas” e
causam forte dependência.
Por que as drogas viciam?
As drogas acionam o “sistema de
recompensa” do cérebro, uma área encarregada
de receber estímulos de prazer e transmitir essa
sensação para o corpo todo. Isso vale para todos
os tipos de prazer: drogas, bebidas, comida,
poder, imponência, reconhecimento alheio,
superação e vitória.
Sistema de recompensa
Sistema de recompensa
Evolutivamente, o homem criou essa área
de recompensa e é nela que as drogas interferem.
Por uma espécie de curto circuito, elas provocam
uma ilusão química de prazer que induz a pessoa
a repetir seu uso compulsivamente. Com a
repetição do consumo, perdem o significado
todas as fontes naturais de prazer e só interessa
aquele imediato propiciado pela droga, mesmo
que isso comprometa e ameace a vida do
usuário.
Por que algumas pessoas não
ficam viciadas?
Os fatores relacionados ao
desenvolvimento da dependência química são
variados. O fator genético está bem estabelecido.
Pessoas com alterações em genes específicos
possuem um risco maior de desenvolver a
dependência.
Por que algumas pessoas não
ficam viciadas?
Outro fator importante é o ambiental.
Indivíduos com estrutura emocional desadaptada
à vida cotidiana, associada à dificuldade de
aprendizado com a experiência e elaboração das
frustrações, são mais propensos a iniciar e dar
continuidade ao uso de substâncias psicoativas
diversas.
Síndrome de abstinência
Conjunto característico de sinais e sintomas
que ocorrem após a interrupção (ou, em alguns
casos, diminuição) do consumo de uma droga.
A síndrome de abstinência varia de acordo
com a droga consumida.
Síndrome de abstinência
As drogas produzem sintomas de
abstinência emocionais, produzidas por todas as
drogas;
Abstinência física, que ocorrem geralmente
com álcool, opiáceos e tranquilizantes.
Sintomas de abstinência
emocionais
• Ansiedade;
• Irritabilidade;
• Dores de cabeça;
• Depressão;
• Inquietação;
• Insônia;
• Falta de concentração;
• Isolamento social.
Sintomas de abstinência física
• Sudorese;
• Taquicardia;
• Aperto no peito;
• Tremores;
• Coração acelerado;
• Tensão muscular;
• Dificuldade em respirar;
• Náuseas, vômitos ou
diarreia.
Sintomas de abstinência perigosos
Abstinência de álcool e tranquilizantes
causam sintomas perigosos, são eles:
• Convulsões graves;
• Ataques cardíacos;
• Derrames ou infartos;
• Alucinações;
• Delirium tremens.
Atividade avaliativa
• Formar grupos de 5 pessoas;
• Cada grupo irá apresentar sobre um tipo de
droga a escolha do grupo;
• Devem nos informar: uma breve história sobre
o uso dessa droga, sua classificação, os efeitos
que ela causa e suas consequências, quais seus
sintomas de abstinência.
Temas
• Álcool;
• Heroína;
• Nicotina;
• Cocaína;
• Maconha;
• Cloud nine;
• Solvente/inalante.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Drogas e Medicamentos

I seminário de educação física
I seminário de educação físicaI seminário de educação física
I seminário de educação físicaadaniloferreira
 
Situação de aprendizagem drogas
Situação de aprendizagem drogasSituação de aprendizagem drogas
Situação de aprendizagem drogasMARIENUSA CAMPOS
 
Curtir Sem Drogas
Curtir Sem DrogasCurtir Sem Drogas
Curtir Sem Drogasivanaferraz
 
Criminologia as drogas - uneb - jacobina
Criminologia   as drogas - uneb - jacobinaCriminologia   as drogas - uneb - jacobina
Criminologia as drogas - uneb - jacobinaUrbano Felix Pugliese
 
O QUE SÃO DROGAS? Prof. Noe Assunção
O QUE SÃO DROGAS? Prof. Noe AssunçãoO QUE SÃO DROGAS? Prof. Noe Assunção
O QUE SÃO DROGAS? Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
As drogas podem ser tanto naturais quanto sintéticas
As drogas podem ser tanto naturais quanto sintéticasAs drogas podem ser tanto naturais quanto sintéticas
As drogas podem ser tanto naturais quanto sintéticasFrancisca Santos
 
dependencia-quimica-160217163618 (1).pptx
dependencia-quimica-160217163618 (1).pptxdependencia-quimica-160217163618 (1).pptx
dependencia-quimica-160217163618 (1).pptxMillaCorreia1
 
Drogas - trabalho 7a.H - Bruno Washington
Drogas - trabalho 7a.H - Bruno WashingtonDrogas - trabalho 7a.H - Bruno Washington
Drogas - trabalho 7a.H - Bruno WashingtonSoraia Silva
 
2 toxicodependência
2   toxicodependência2   toxicodependência
2 toxicodependênciaJoão Silva
 
Drogas e medicamentos
Drogas e medicamentosDrogas e medicamentos
Drogas e medicamentos8Egrupo3
 
Apresentação de Slides
Apresentação de SlidesApresentação de Slides
Apresentação de Slidesdrogasquedroga
 
Liberdade é viver sem drogas.
Liberdade é viver sem drogas.Liberdade é viver sem drogas.
Liberdade é viver sem drogas.Jocilaine Moreira
 
Drogas sil e camila
Drogas sil e camilaDrogas sil e camila
Drogas sil e camila-
 

Semelhante a Drogas e Medicamentos (20)

Drogas revisado
Drogas revisadoDrogas revisado
Drogas revisado
 
I seminário de educação física
I seminário de educação físicaI seminário de educação física
I seminário de educação física
 
Situação de aprendizagem drogas
Situação de aprendizagem drogasSituação de aprendizagem drogas
Situação de aprendizagem drogas
 
Curtir Sem Drogas
Curtir Sem DrogasCurtir Sem Drogas
Curtir Sem Drogas
 
Criminologia as drogas - uneb - jacobina
Criminologia   as drogas - uneb - jacobinaCriminologia   as drogas - uneb - jacobina
Criminologia as drogas - uneb - jacobina
 
Drogas e Seus Efeitos.pdf
Drogas e Seus Efeitos.pdfDrogas e Seus Efeitos.pdf
Drogas e Seus Efeitos.pdf
 
O QUE SÃO DROGAS? Prof. Noe Assunção
O QUE SÃO DROGAS? Prof. Noe AssunçãoO QUE SÃO DROGAS? Prof. Noe Assunção
O QUE SÃO DROGAS? Prof. Noe Assunção
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
As drogas podem ser tanto naturais quanto sintéticas
As drogas podem ser tanto naturais quanto sintéticasAs drogas podem ser tanto naturais quanto sintéticas
As drogas podem ser tanto naturais quanto sintéticas
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
dependencia-quimica-160217163618 (1).pptx
dependencia-quimica-160217163618 (1).pptxdependencia-quimica-160217163618 (1).pptx
dependencia-quimica-160217163618 (1).pptx
 
Drogas - trabalho 7a.H - Bruno Washington
Drogas - trabalho 7a.H - Bruno WashingtonDrogas - trabalho 7a.H - Bruno Washington
Drogas - trabalho 7a.H - Bruno Washington
 
Drogas e suas consequencias
Drogas e suas consequenciasDrogas e suas consequencias
Drogas e suas consequencias
 
2 toxicodependência
2   toxicodependência2   toxicodependência
2 toxicodependência
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
Dependências
DependênciasDependências
Dependências
 
Drogas e medicamentos
Drogas e medicamentosDrogas e medicamentos
Drogas e medicamentos
 
Apresentação de Slides
Apresentação de SlidesApresentação de Slides
Apresentação de Slides
 
Liberdade é viver sem drogas.
Liberdade é viver sem drogas.Liberdade é viver sem drogas.
Liberdade é viver sem drogas.
 
Drogas sil e camila
Drogas sil e camilaDrogas sil e camila
Drogas sil e camila
 

Último

aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 

Último (13)

aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 

Drogas e Medicamentos

  • 1. Drogas e Medicamentos Professora: Rafaela Lima Disciplina: Química Série: 3º ano A
  • 2. Drogas O termo droga teve origem na palavra “droog” (holandês antigo), que significa folha seca. Atualmente, a medicina define droga como sendo: Substâncias capazes de modificar o funcionamento dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento.
  • 3. Drogas As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais, da qual se prepara determinado medicamento.
  • 4. Medicamentos São drogas utilizadas com finalidade terapêutica.
  • 5. Drogas Psicotrópicas Psicotrópica vem do grego, onde “psico” significa nosso psiquismo (o que sentimos, fazemos e pensamos, enfim o que cada um é). E “trópica”, do termo tropismo, que significa ter atração por. Então psicotrópica significa atração pelo psiquismo. Drogas psicotrópicas são substâncias que atuam sobre o sistema nervoso central (SNC), modificando o comportamento do usuário.
  • 6. Classificação das drogas a partir de sua ação sobre o SNC • Depressoras da atividade do SNC; • Estimulantes do SNC; • Perturbadoras da atividade do SNC.
  • 7. Depressoras da atividade do SNC Efeitos: • Diminuem a atividade do cérebro; • A pessoa que faz uso desse tipo de droga fica "desligada", "devagar", desinteressada pelas coisas. Exemplos: • Álcool; • Soníferos; • Ansiolíticos (acalmam, inibem a ansiedade); • Opiáceos (aliviam a dor e provocam sonolência): morfina, heroína, etc; • Inalantes/solventes.
  • 8. Estimulantes do SCN Efeitos: • Aumentam a atividade do cérebro; • A pessoa que utiliza essas drogas fica "ligada", "elétrica", sem sono. Exemplos: • Cocaína; • Crack; • Nicotina; • Anfetaminas.
  • 9. Perturbadoras da atividade do SNC Efeitos: • O cérebro passa a funcionar fora do seu normal; • A pessoa fica com a mente perturbada. Exemplos: • De origem vegetal: THC (maconha), psilocibina (certos cogumelos), lírio; • De origem sintética: ácido lisérgico (LSD), ecstasy.
  • 10. Drogas lícitas e ilícitas As drogas são divididas em dois grandes grupos, segundo o critério de legalidade perante a Lei: • Drogas lícitas; • Drogas ilícitas.
  • 11. Drogas lícitas São aquelas legalizadas, produzidas e comercializadas livremente e que são aceitas pela sociedade. Os dois principais exemplos de drogas lícitas na nossa sociedade são o cigarro e o álcool. Outros exemplos: anorexígenos (moderadores de apetite), benzodiazepínicos (remédios utilizados para reduzir a ansiedade), etc.
  • 12. Drogas ilícitas A cocaína, a maconha, o crack, a heroína, etc., são drogas ilícitas, ou seja, são drogas cuja comercialização é proibida pela legislação. Além disso, as mesmas não são socialmente aceitas. São conhecidas como “drogas pesadas” e causam forte dependência.
  • 13. Por que as drogas viciam? As drogas acionam o “sistema de recompensa” do cérebro, uma área encarregada de receber estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o corpo todo. Isso vale para todos os tipos de prazer: drogas, bebidas, comida, poder, imponência, reconhecimento alheio, superação e vitória.
  • 15. Sistema de recompensa Evolutivamente, o homem criou essa área de recompensa e é nela que as drogas interferem. Por uma espécie de curto circuito, elas provocam uma ilusão química de prazer que induz a pessoa a repetir seu uso compulsivamente. Com a repetição do consumo, perdem o significado todas as fontes naturais de prazer e só interessa aquele imediato propiciado pela droga, mesmo que isso comprometa e ameace a vida do usuário.
  • 16. Por que algumas pessoas não ficam viciadas? Os fatores relacionados ao desenvolvimento da dependência química são variados. O fator genético está bem estabelecido. Pessoas com alterações em genes específicos possuem um risco maior de desenvolver a dependência.
  • 17. Por que algumas pessoas não ficam viciadas? Outro fator importante é o ambiental. Indivíduos com estrutura emocional desadaptada à vida cotidiana, associada à dificuldade de aprendizado com a experiência e elaboração das frustrações, são mais propensos a iniciar e dar continuidade ao uso de substâncias psicoativas diversas.
  • 18. Síndrome de abstinência Conjunto característico de sinais e sintomas que ocorrem após a interrupção (ou, em alguns casos, diminuição) do consumo de uma droga. A síndrome de abstinência varia de acordo com a droga consumida.
  • 19. Síndrome de abstinência As drogas produzem sintomas de abstinência emocionais, produzidas por todas as drogas; Abstinência física, que ocorrem geralmente com álcool, opiáceos e tranquilizantes.
  • 20. Sintomas de abstinência emocionais • Ansiedade; • Irritabilidade; • Dores de cabeça; • Depressão; • Inquietação; • Insônia; • Falta de concentração; • Isolamento social.
  • 21. Sintomas de abstinência física • Sudorese; • Taquicardia; • Aperto no peito; • Tremores; • Coração acelerado; • Tensão muscular; • Dificuldade em respirar; • Náuseas, vômitos ou diarreia.
  • 22. Sintomas de abstinência perigosos Abstinência de álcool e tranquilizantes causam sintomas perigosos, são eles: • Convulsões graves; • Ataques cardíacos; • Derrames ou infartos; • Alucinações; • Delirium tremens.
  • 23.
  • 24. Atividade avaliativa • Formar grupos de 5 pessoas; • Cada grupo irá apresentar sobre um tipo de droga a escolha do grupo; • Devem nos informar: uma breve história sobre o uso dessa droga, sua classificação, os efeitos que ela causa e suas consequências, quais seus sintomas de abstinência.
  • 25. Temas • Álcool; • Heroína; • Nicotina; • Cocaína; • Maconha; • Cloud nine; • Solvente/inalante.