O documento discute dependência química, incluindo as razões pelas quais as pessoas usam drogas, o que é dependência, como as drogas afetam o sistema nervoso central, o ciclo da dependência e diagnóstico de dependência. Também aborda tratamento, incluindo desintoxicação, terapia cognitivo-comportamental, apoio médico e familiar.
2. Por que as pessoas usam drogas ?
“ Para relaxar, pelo sentir
prazer,por fuga, para
preencher o tempo, para
fazer alguma coisa. Mas na
maioria dos casos, as pessoas
continuam a usar drogas
porque sentem que parar de
usá-las é muito difícil. ”
3. O que é dependência a uma droga?
O uso e a necessidade, tanto física quanto
psicológica, de uma substância psicoativa,
independente do conhecimento de seus efeitos
prejudiciais à saúde.
Existência de um padrão de auto-administração
que, geralmente, resulta em tolerância,
abstinência e comportamento compulsivo
para consumir a droga”.
Fonte: OMS e Associação Americana de Psiquiatria
4. Ação das drogas no S.N.C.
DROGAS DEPRESSORAS - diminuem a atividade mental de
forma que o cébrebro. funcione de forma mais lenta.
diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a
capacidade intelectual. Ex.maconha, tranqüilizantes, álcool,
cola, morfina.
DROGAS ESTIMULANTES - aumentam a atividade mental.
Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais
acelerada. Ex. nicotina, teobromina, cafeína, anfetamina,
cocaína, crack
DROGAS ALUCINÓGENAS - alteram a percepção,, fazendo
com que ele passe a manifestar pensamentos e percepçoes
delirantes, Ex. LSD, ecstasy.
5. Ciclo da dependência de drogas
Uso para prazer, melhora
da performance e
regulação do humor
Tolerância e dependência
física
Uso para auto-
medicação de sintomas
de abstinência
Abstinência da droga
produz sintomas
Benowitz NL. Med Clin North Am. 1992; 76: 423.
6. Diagnóstico de Dependência
Presença de 3 ou mais sintomas no último ano.
1. Forte desejo para consumir (compulsão);
2. Dificuldade de controlar o uso em termos de
início, término ou nível de consumo(falta de
controle);
3. Reações físicas com a retirada como:
ansiedade, distúrbio do sono, depressão e
convulsões (abstinência);
4. Necessidade de doses maiores (tolerância);
5. Abandono progressivo de outros prazeres e
interesses e aumento de tempo para uso e/ou
se recuperar dos efeitos (relevância);
6. Persistência no uso apesar das conseqüências
(perda da crítica).
7. O que é Atenção Integral?
Médico
Psicológico
Familiar
Educacional
Ocupacional
Espiritual
8. Cuidados básicos
Promoção da Saúde Corpo, Mente e
Espírito:ORAI E VIGIAIS.
Diagnóstico e Tratamento
precoces:VIGIAIS E ORAIS
Reabilitação: VIGIAIS E ORAIS
9. Tratamento das Dependências
Três fases :
1. Abordagem: AMOR EXIGENTE.
2. Desintoxicação;
3. Manutenção.
Abordagem ao paciente e sua família :
Postura do profissional de saúde abordando a
questão como um real problema de saúde;
Fazer correlações dos problemas do paciente com
a dependências.
Informação da reversibilidade do quadro.
11. Tratamento das dependências:
Terapia de grupo
Participação ativa do paciente, da família e do
profissional de saúde;
Orienta-se em metas que visam resolução do
problema;
Utilizada com eficácia no tratamento de todo os
tipos de dependências químicas;
Visa ter um tempo limitado;
As sessões são estruturadas;
Ajuda o paciente identificar, avaliar e reestruturar
os pensamentos;
Não invalida que outros trabalhos sejam realizados
em seguida, após intervenção na “crise”.
12. Tratar Individualmente ou em Grupo?
Optar por tratamento em grupo porque o
Programa usa esta interação para incentivar e
apoiar as mudanças, sem estimular a
dependência.
Optar por tratamento individual nas seguintes
situações:
Transtorno Psiquiátrico.
Características de personalidade.
Opção do paciente por individual.
13. A Desintoxicação – Onde Tratar?
DEPENDERÁ:
Intensidade do quadro;
Nível das complicações clínicas e psíquicas;
Nível da aceitação do paciente a sua
realidade;
Nível da retaguarda familiar e assistencial
existente.
14. Tratamento da Intoxicação Aguda
Os pacientes com intoxicação aguda por drogas
devem ser observados e monitorados em um
serviço de emergência até a remissão dos sintomas.
Os principais objetivos do tratamento são a
redução da irritabilidade do sistema nervoso
simpático e dos sintomas psicóticos, enquanto
acelera-se a excreção da droga.
Diazepam ou haloperidol são preferíveis para o
tratamento da agitação, mas pode haver
necessidade de contenção física.
15. Síndrome de Abstinência
A gravidade dos sintomas de abstinência
subsequentes à interrupção do uso de vícios
“pesados” em pacientes com dependência
complicada, são graves e prolongadas no
primeiro mês, sem tratamento medicamentoso.
Medidas comportamentais com ou sem
medicamentos associadas ao suporte
psicológico, familiar, ocupacional e espiritual
16. Tratamento de Dependências
Uma técnica é a retirada gradual do vício;
Reduzir um quarto da dose por semana até a
retirada, em torno de 6 a 8 semanas;
Retirar 50% da dose nas primeiras 2 semanas;
SUBSTITUIÇÃO POR OUTRA FONTE DE
PRAZER OU DE APAZIGAMENTO DA MENTE.
Medidas farmacológicas, suporte psicológico ,
mudanças comportamentais, apoio familiar,
apoio espiritual: ORAI E VIGIAIS
17. Apoio Medicamentoso
Objetivos
Minimizar os sintomas da síndrome de
abstinência.
Contenção da compulsão.
Afastamento da situação de condicionamento.
Deve ser sempre utilizado com a abordagem
cognitivo comportamental.
Sempre necessário o trabalho espiritual e
moral.
18. Abordagem Cognitiva Comportamental
Modelo de intervenção centrado na mudança
de crenças e comportamentos que levam um
indivíduo a lidar com uma determinada
situação.
É o eixo central do tratamento
médico/psicológico, com ou sem o apoio
medicamentoso.
19. Identificação dos vícios
Realizamos habitualmente, atividades, pensamentos e
sentimentos de forma subsconsciente.
A repetição cria fixação da mente ou seja
condicionamentos: HÁBITOS, compulsões
Compulsões são hábitos automáticos: VICIAÇÕES da
mente.
As viciações da mente são uma busca pelo prazer ou pelo
alívio de algum mal estar: compulsividade de compras,
sexo, comidas, drogas lícitas e ilícitas etc.
20. Desindentificação dos Vícios
Viciações necessitam ser disciplinados pelo esforço e
vontade CONSCIENTE.
Superar o prazer e o alívio pelas SENSAÇÕES.
Despertar a consciência do dever de transcender os
sentidos e os instintos primitivos.
Cultivar o DIVINO em nós, impresso na essência do
nosso ser.
Substituir as sensações e os instintos primitivos por
OUTROS PRAZERES.
21. Prazeres Positivos
Ajudar, ser útil.
Contemplar o belo.
Cultivar a alegria.
Superar-se.
Amar a sí mesmo
Amar a Deus.
Amar ao próximo.
22. Para refletirmos
“A gente se liberta de um hábito ou
vício atirando-o pela janela ou
fazendo-o descer a escada, degrau
por degrau” .
W.Cury
23.
24. Dependência psicológica
“Deixando de usar a droga privaria o espetáculo
de seu interesse, a comida de seu sabor, o
trabalho matinal de sua vivacidade e frescor. A
vida se tornaria empobrecida.”
“Para deixar de usar drogas seria necessário
reduzir o vício a não mais do que ele mesmo:
algo que se queima por sí mesmo”
Adaptado de Jean Paul
Sartre
25. Teste de Fagerström
1) Quanto tempo após acordar você fuma o
primeiro cigarro?
Dentro de 5 minutos = 3
Entre 6-30 minutos = 2
Entre 31-60 minutos = 1
Após 60 minutos = 0
2) Você acha difícil não fumar em lugares
proibidos como igrejas, cinemas, ônibus,
etc?
Sim = 1
Não = 0
26. Teste de Fagerström
3) Qual o cigarro do dia que traz mais satisfação?
O primeiro da manhã= 1
Outros = 0
4) Quantos cigarros você fuma por dia?
Menos de 10 = 0
De 11 a 20 = 1
De 21 a 30 = 2
Mais de 31 = 3
5) Você fuma mais freqüentemente pela manhã?
Sim = 1
Não = 0
27. Teste de Fagerström
6) Você fuma mesmo doente, quando precisa
ficar de cama?
Sim= 1
Não= 0
Grau de Dependência:
0 - 2 pontos = muito baixo
3 - 4 pontos = baixo
5 pontos = médio
6 - 7 pontos = elevado
8 - 10 pontos= muito elevado
28. Situações Potenciais para o Uso
do Apoio Medicamentoso
Fumantes de 20 ou mais cigarros por dia;
Quem fuma o 1º cigarro até 30 minutos após
acordar e fuma, no mínimo 10 cigarros por dia;
Teste de Fagerström igual ou maior do que
“score” 5;
Quem tentou parar com abordagem cognitivo-
comportamental, e não conseguiu devido aos
sintomas de abstinência insuportáveis;
29. Alcoolismo
Estatísticas no Brasil e no mundo sugerem uma
prevalência de 5-10% da população adulta;
9 - 32% dos leitos ocupados em hospitais gerais
no Brasil apresentam padrão de consumo abusivo
de álcool;
Alta prevalência X Baixo registro diagnóstico.
30. As Bebidas Alcoólicas
O etanol (álcool etílico ) é uma substância psicoativa
com capacidade de produzir alterações no SNC,
modificando o comportamento de quem usa e por ter
efeito prazeroso, induz à repetição;
São obtidas a partir de dois processos : fermentação e
destilação;
O teor alcoólico é medido em graus Gay-Lussac (GL)
que equivale ao volume em ml de etanol / 100 ml da
bebida;
CERVEJA : 4 - 5 graus GL
VINHO : 8 - 14 graus GL
DESTILADAS : 40 - 50 graus GL
31. Contra-indicação Absoluta ao Uso
de Álcool
Indivíduos que manejam veículos ou máquinas
industriais;
Gestantes principalmente no primeiro trimestre;
Mulheres em fase de aleitamento;
Crianças;
Pacientes em uso de determinadas medicações
com efeito sobre o SNC ou com comprovada
reação adversa desta associação.
32. Dependência aos
Benzodiazepínicos (BZDs)
Amplamente prescritos no tratamento dos
transtornos ansiosos durante todos os anos 70,
como uma opção segura e de baixa toxicidade.
O consumo em larga escala ao final dos anos 70
permitiu a detecção de potencial risco de
dependência entre os usuários.
Hoje os BDZs possuem indicações precisas para
controle da ansiedade e co-adjuvante dos
principais transtornos psiquiátricos, mas
continuam sendo prescritos de modo
indiscriminado.2
33. Problemas no Uso de BZDs
Sonolência excessiva diurna (“ressaca”)
Piora da coordenação motora fina;
Piora da memória (amnésia);
Tontura, zumbidos;
Quedas e risco de acidentes no trânsito;
Reação Paradoxal, excitação, agressividade e
desinibição, mais freqüente em crianças, idosos e
deficientes mentais;
Anestesia Emocional, indiferença afetiva a eventos
da vida;
50% de quem usa por mais de um ano, usam por 5 a
10 anos.
34. Sinais Maiores da Síndrome de
Abstinência por BDZ
Convulsões
Alucinações
Delirium
35. Custos sócio-econômicos do uso
por 1 ano ou mais
Risco aumentado de acidentes: no tráfego, em
casa, no trabalho;
Risco aumentado de overdose em combinação
com outras drogas;
Risco aumentado de tentativas de suicídio,
especialmente em depressão;
Risco de atitudes anti-sociais e contribuição
para problemas na interação interpessoal;
Redução da capacidade de trabalho,
desemprego;
Custo com internações, consultas, exames.
36. Sinais Menores da Síndrome de
Abstinência por BDZ
Tremores, Sudorese e Palpitações;
Letargia;
Anorexia, Náuseas e Vômitos;
Sintomas gripais;
Cefaléia e Dores musculares;
Insônia, Irritabilidade e Dificuldade de
concentração;
Inquietação, Agitação e Pesadelos;
Prejuízo da memória;
Despersonalização/desrealização.
37. Dependência de Drogas Ilícitas
- Cocaína
Ingerida ou aspirada, a cocaína age sobre o
sistema nervoso periférico, inibindo a
reabsorção, pelos nervos, da norepinefrina
Assim, ela potencializa os efeitos da
estimulação dos nervos.
A cocaína é também um estimulante do sistema
nervoso central, agindo sobre ele com efeito
similar ao das anfetaminas.
O efeito da cocaína pode levar a um aumento de
excitabilidade, ansiedade, elevação da pressão
sangüínea, náusea e até mesmo alucinações.
38. Por que a cocaína vicia?
A dependência à cocaína está relacionada as suas
propriedades psicoestimulantes e ação anestésica
local.
A dopamina e outros neurotransmissores “são as
recompensas” do cérebro e o aumento gerado pelo
bloqueio de recaptação feito pela cocaína, pode ser
responsável pelo grande potencial de dependência
da droga.
A cocaína causa um excesso de neurotransmissor,
fato biológico cuja correlação psicológica é uma
sensação de magnificência, euforia, prazer,
excitação sexual, a "Sindrome de Popeye.
39. Evolução para a Dependência
Emagrecimento, insônia, sangramento do nariz e
corisa persistente, lesão da mucosa nasal e tecidos
nasais, podendo inclusive causar perfuração do
septo podem surgir em alguns meses ou mesmo
semanas.
Doses elevadas consumidas regularmente causam
palidez, suor frio, desmaios, convulsões e parada
respiratória.
Afeta especialmente as áreas motoras, produzindo
agitação intensa.
A ação no corpo é breve, durando cerca de meia
hora, e a droga é rapidamente metabolizada pelo
organismo.
40. Síndrome de Abstinência à
Cocaína
O uso prolongado da cocaína pode fazer com
que o cérebro se adapte a ela, de forma que ele
começa a depender da droga para funcionar
normalmente diminuindo os níveis de
dopamina no neurônio.
Se o indivíduo parar de usar cocaína, já não
existe dopamina suficiente nas sinapses e então
ele experimenta o oposto do prazer - fadiga,
depressão e humor alterado.
41. Tratamento da Síndrome de
Abstinência à Cocaína/Crack.
Ao contrário da gravidade do quadro, os
sintomas de abstinência subsequentes à
interrupção do uso de cocaína/crack em
pacientes com dependência de cocaína
complicada, são graves e prolongadas leves no
primeiro mês, sem tratamento medicamentoso.
Medidas comportamentais com ou sem
medicamentos associadas ao suporte
psicológico, familiar, ocupacional e espiritual
42. Evidências para a dependência de
maconha
A crença a respeito de que a maconha não levava à tolerância
e que não havia sintomas de abstinência foi mudado com um
estudo em 1976.
Doses de THC foram ministradas a voluntários por 4
semanas, ao fim destas relatavam que "a maconha era muito
mais fraca."
A síndrome de abstinência tem se apresentado com
inquietude, ansiedade, disforia, irritabilidade, insônia,
anorexia, tremores musculares, aumento dos reflexos,
alterações de batimentos cardíacos, pressão sanguínea,
suores e diarréia.
A síndrome pode aparecer em torno de 10 horas de
abstinência e atingir seu pico por volta das 48 horas e só
diminuem após 3 semanas.
43. Tratamento do abuso de maconha
O abuso da maconha deve ser tratado como o das
outras drogas, com o suporte psicológico daqueles que
os cercam (amigos, família, etc.) e de profissionais da
área de saúde.
Programas de prevenção auxiliam as pessoas a se
tornarem mais seguras e não usarem as drogas como
forma de escapar de seus problemas.
44. Ecstasy
O metileno-dioxi-metanfetamina (MDMA),
conhecido como ecstasy, é um tipo de anfetamina
que, diferentemente das outras, pode produzir
efeitos parecidos aos provocados pelos
alucinógenos (tem dois componentes, um com
efeito estimulante e outro alucinógeno).
O comprimido pode conter efedrina, ketamina
(um anestésico de uso veterinário), cafeína e
cocaína, além do MDMA.
45. Efeitos do Ecstasy
Os efeitos podem começar em até uma hora e
durar até seis e alguns podem continuar por 32
horas.
Em dose baixa, 1 comprimido, causa:
Bem-estar e afetuosidade com outras pessoas;
Ansiedade e paranóia (medo de ser machucada);
Aumento na pressão sanguínea e da temperatura
corporal;
Sudorese intensa e desidratação;
Náuseas;
Ranger de dentes ou aperto da mandíbula.
46. Efeitos do Ecstasy em Altas Doses
– mais de 2 comprimidos
Alucinações (visual, olfativa, tátil ou auditiva);
Sensação de que está flutuando;
Falar ou fazer coisas inadequadas ao contexto;
Vômitos;
Perda do apetite;
Depressão após cessar a intoxicação (pode ocorrer
mesmo em pequenas quantidades);
Sensação de dores musculares;
Dificuldade de concentração, principalmente após
cessar a intoxicação
47. Ecstasy e Dependência
Existe evidência científica de dependência por ecstasy.
Os casos sao de usuários com múltiplas drogas.
Algumas combinações podem ser perigosas, como
consumir outras anfetaminas, ou cocaína, que
potencializam os efeitos sobre o coração e também
podem aumentar a ansiedade e a paranóia.
Misturar com outros alucinógenos pode causar
psicose.
48. Epidemiologia do Uso de BZD
50 milhões de pessoas fazem uso diário de BZDs,
mais em mulheres > 50 anos, com problemas
médicos e psiquiátricos crônicos.
Os BZDs são responsáveis por cerca de 50% de
toda a prescrição psicotrópicos.
Atualmente 10% dos adultos recebem prescrições
de BZDs, a maioria destas feitas por clínicos e
estima-se que todo clínico tenha clientes
dependentes de BZDs.
50% gostariam de parar o uso, e 30% pensam que
o uso é estimulado pelos médicos.
49. Diagnóstico de Alcoolismo
Deve ser investigado em todos os indivíduos que
procurem atendimento, em face da alta prevalência;
Investigar quadros clínicos que possam estar
associados ao alcoolismo;
Utilizar as 4 perguntas abaixo - questionário Cage :
1. Alguma vez sentiu que deveria diminuir ou parar de beber
?
2. As pessoas o/a aborrecem porque criticam o seu modo de
beber ?
3. Você se sente culpado/a pela maneira com que bebe ?
4. Costuma beber pela manhã para diminuir o “nervosismo”
ou a ressaca ?
Duas respostas afirmativas - altamente indicativo de alcoolismo.
50. Dependência de Drogas Ilícitas
- Maconha
Os usuários de doses elevadas de canábis podem
desenvolver uma dependência física caracterizada
por sintomas de abstinência leve e tolerância.
Entretanto, na prática clínica é mais fácil
evidenciar o padrão de uso compulsivo entre os
usuários “pesados” de canábis.
Aliás, o padrão de uso compulsivo é mais comum
nos usuários das preparações com maior
concentração de delta-9-THC (por ex. “haxixe”).
51. Diagnóstico e Tratamento
Utilização de protocolos testados e/ou roteiros
adaptados, pela alta prevalência, sempre pesquisar;
Estratégias para os principais problemas:
1. Tabagismo;
2. Alcoolismo;
3. Benzodiazepínicos;
4. Drogas Ilícitas.
52. Promoção da Saúde
Contrabalançar Autonomia x Proteção.
Direito individual versus Risco coletivo.
Os múltiplos saberes.
Hábitos de Vida, a cultura familiar e seus valores.
A interferência da propaganda;
A questão lúdica da droga.
53. Prevenção
Conceito de risco, fatores de risco e grupo de risco;
Dimensionamento do problema na área de atuação
e as prioridades para intervenção, planejamento;
Atividades nos domicílios, na comunidade e seus
aparelhos, nas escolas, nos ambientes de trabalho,
nas unidades de saúde e nos centros culto a Deus.
A questão legal e os limites de uso;
Experimentação/Uso Social(Uso
Reacreacional)/Abuso/ Vício Funcional/Vício
Disfuncional .
54. DROGAS
Enfoques para o Tratamento
Lugar que a droga ocupa na vida do
usuário(Crenças);
A dependência das drogas envolve riscos à vida
do usuário, o que sugere uma intervenção ;
Na dependência de drogas, o indivíduo não “se
submete” ao tratamento, participa do processo;
Deixar de usar drogas é o primeiro passo
O segundo passo é manter a abstinência
O que possibilita o alcance dessas metas é a
mudança de comportamento.
56. Tratamento do drogadicção
Três fases :
1. Abordagem;
2. Desintoxicação;
3. Manutenção.
Abordagem ao paciente e sua família :
Postura do profissional de saúde abordando a
questão como um real problema de saúde;
Fazer correlações dos problemas do paciente como
uso das drogas;
Informação da reversibilidade do quadro.
57. Roteiro para o Tratamento
Identificar o grau da dependência;
Identificar distúrbios de personalidade e
“deficit”de carácter, personalidade, espiritualidade
e inteligência;
Identificar necessidades de tratamento de outros
diagnósticos psiquiátricos associados;
Avaliar a dinâmica familiar, apoio ou dificuldades;
Identificar possibilidades de adaptação social e
problemas ocupacionais;
Identificar e tratar complicações clínicas.