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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS
CAMPUS I
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Ana Luiza
Andreia Nayara
Izabelle Menezes
Izyane Brito
Marília Layse
Millena Rodrigues
Arapiraca-AL,
2017
Esquistossomose
Barriga d'água
https://static.tuasaude.com/media/article/dc/ac/esquistossomose_22008_l.jpg
Esquistossomose
Gênero Schistosoma
mansoni.
As espécies que tem
importância
epidemiológica:
• Schistosoma
haematobium;
• S. japonicum;
• S. mansoni.
Seu hospedeiro
intermediário:
• Biomphalaria tenagophila;
• Biomphalaria straminea;
• Biomphalaria glabrata.
Classe Trematoda.
Esquistossomose
 Macho 6 a 10 mm de
comprimento e
esbranquiçado;
 Fêmea é mais comprida
que o macho e escuro
devido o ceco;
 Ambos possuem ventosas
de fixação.
http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/descomplica-blog/wp-
content/uploads/2014/11/esquitossomose.jpg
Distribuição das esquistossomose no
mundo
Fonte: NEVES, (2012) .
Distribuição das esquistossomose no
Brasil
 Cerca de 220 milhões de infetados, 800 mil mortes/ano.
Fonte: BATISTA, (2015 )
Dados complementares
 Em Alagoas
A doença é endemica em 70 dos 102 municipios do estado
 Prevalencia média em 2004 foi de 62 óbitos em 107.639
pessoas examinadas.
 Atinge municipios das zonas litoral e da mata.
http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2015/04/al-registra-no-periodo-de-tres-meses-500-casos-de-esquistossomose.html
Habitat
 Vermes adultos Sistema porta-hepático;
 Esquistossomulos – fígado (+ biomassa exponencial) as veias
terminais mesentérica inferior.
Patogenia
 FATORES:
 Carga parasitária;
 Resposta do sistema imunológico de cada paciente.
 Há correspondência direta com a carga parasitaria e a sintomatologia
FORMAS:
 Hepatoesplênica;
 Pulmonares.
• ESQUISTOSSÔMULOS
Fonte: NEVES, (2012).
Transmissão
 Tipo de transmissão:
 penetração (principalmente nas pernas e pés).
 Locais de focos peridomíciliares:
Açudes;
Reservatórios de água;
Rios, lagos e etc.
Ciclo de vida
Fonte: Filho e outros, (2011)
Ciclo de vida
1ª fase parasitária (hospedeiro intermédiario)
Ovos do S. mansoni eliminados nas fezes contato com água
doce libração de miracídios penetração em caramujos
Biomphalaria multiplicação dos miracídios esporocistos
liberação das cercarias
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Ciclo de vida
• 2ª fase parasitária: (hospedeiro definitivo)
Penetração das cercarias esquistossômulos
migração p/ tecido subcutâneo sistema porta-
hepático vermes adultos migração para veias
terminais mesentérica inferior ovoposição
tubo intestinal ( reiniciação do ciclo).
Nutrição
 Hemácias
Machos: 40.000 hemácias/ dia;
Fêmeas: 300.000 hemácias/ dia.
 Obs: Depositam 300 ovos por dia;
Vida média: 3-10 anos.
Cercaria
 É uma fase da larva, chamada também de dermatite cercariana;
 Ocorre quando penetram na pele do homem
 Caracteriza-se por apresentar:
• Sensação de comichão;
• Erupção unicariforme
• Pápulas;
• dor.
 Portanto é uma processo imunoinflamatório muito importante na imunidade
concomitante, pois, há grande destruição de cercárias e esquistossômulos
na pele e nos pulmões.
Fonte: NEVES,(2011)
Cercaria
Fonte: A TRIBUNA, (2016.)
 Fase aguda:
• Aparece em torno de 50 dias e dura até cerca de 120
dias após a infecção.
• Forma toxêmica
 doença aguda, febril, sudorese, calafrios, emagrecimento,
fenômenos alérgicos, diarreia ...
 Pode levar a morte do paciente;
O granuloma da fase crônica é benéfico para o paciente.
Fases da cercaria...
 Fase crônica:
 No intestino: diarréia mucossanguinolenta, dor
abdominal e tenesmo.
 No fígado: As alterações hepáticas típicas surgem a partir
do início da oviposição e formação de granulomas. Em
consequência, teremos um quadro evolutivo.
 Outros localizações: Coração direito, na pele, pâncreas,
testículos, ovários, baço (muito raro) e apêndice cecal.
Fonte: NEVES, (2011).
Fonte: FERNANDES, (2002).
Diagnóstico
 Teste de anticorpos para verificar sinais de infecção;
 Biópsia do tecido;
 Hemograma completo para verificação de sinais de anemia;
 Contagem de eosinófilos para medir o número de determinadas
células brancas;
 Testes de função renal;
 Testes de função hepática;
 Exame de fezes para observar ovos de parasitas;
 Urina tipo I para observar ovos do parasita.;
http://www.grupoescolar.com/pesquisa/microscopio.html
Tratamento
Praziquantel
 Droga escolhida para o tratamento de todas as espécies de esquistossomo,
sendo eficaz na cisticercose.
 Mecanismo de ação:
 Atua alterando a homeostasia do ciclo do cálcio nas células do vermes.
 Atua também nas formas imaturas e as cercárias
Efeitos colateral:
Tontura;
Erupção cutâneas;
Febre.
http://www.alexcopharma.net/En/Products.aspx?type=92
OXAMNIQUINA
 Mostra-se ativa contra Schistossoma mansoni afetando formas maduras e
imaturas.
 Administração das doses do rémedio:
+ de 18 anos, dose única (15 mg/kg);
- de 18 anos são dividida em duas doses diárias orais de (10 mg/kg), após a
refeição.
 Mecanismo de ação
Consite no efeito anti-colinérgico no qual aumenta a mortalidade do
parasita.
 Efeitos colaterais
Tontura, cefaleia transitórias cuja a ocorrência é relatada em 30-95% dos
pacientes.
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Controle/profilaxia
 O que o governo pode fazer para controlar a proliferação desse
parasita?
- Identificar e tratar os hospedeiros;
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- Controlar a população de caramujos que são vetores deste
parasita.
Curiosidade
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Referências
NEVES, DP. Parasitologia Humana,11a edição, 2011.
FILHO, A.S.A; et al. Neuroesquistossomose. Rev. Brasileira
de Neurologia e Psiquiatria, p. 165-209, 2015.
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  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS CAMPUS I CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Ana Luiza Andreia Nayara Izabelle Menezes Izyane Brito Marília Layse Millena Rodrigues Arapiraca-AL, 2017
  • 3. Esquistossomose Gênero Schistosoma mansoni. As espécies que tem importância epidemiológica: • Schistosoma haematobium; • S. japonicum; • S. mansoni. Seu hospedeiro intermediário: • Biomphalaria tenagophila; • Biomphalaria straminea; • Biomphalaria glabrata. Classe Trematoda.
  • 4. Esquistossomose  Macho 6 a 10 mm de comprimento e esbranquiçado;  Fêmea é mais comprida que o macho e escuro devido o ceco;  Ambos possuem ventosas de fixação. http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/descomplica-blog/wp- content/uploads/2014/11/esquitossomose.jpg
  • 5. Distribuição das esquistossomose no mundo Fonte: NEVES, (2012) .
  • 6. Distribuição das esquistossomose no Brasil  Cerca de 220 milhões de infetados, 800 mil mortes/ano. Fonte: BATISTA, (2015 )
  • 7. Dados complementares  Em Alagoas A doença é endemica em 70 dos 102 municipios do estado  Prevalencia média em 2004 foi de 62 óbitos em 107.639 pessoas examinadas.  Atinge municipios das zonas litoral e da mata.
  • 9. Habitat  Vermes adultos Sistema porta-hepático;  Esquistossomulos – fígado (+ biomassa exponencial) as veias terminais mesentérica inferior.
  • 10. Patogenia  FATORES:  Carga parasitária;  Resposta do sistema imunológico de cada paciente.  Há correspondência direta com a carga parasitaria e a sintomatologia FORMAS:  Hepatoesplênica;  Pulmonares. • ESQUISTOSSÔMULOS Fonte: NEVES, (2012).
  • 11. Transmissão  Tipo de transmissão:  penetração (principalmente nas pernas e pés).  Locais de focos peridomíciliares: Açudes; Reservatórios de água; Rios, lagos e etc.
  • 12. Ciclo de vida Fonte: Filho e outros, (2011)
  • 13. Ciclo de vida 1ª fase parasitária (hospedeiro intermédiario) Ovos do S. mansoni eliminados nas fezes contato com água doce libração de miracídios penetração em caramujos Biomphalaria multiplicação dos miracídios esporocistos liberação das cercarias Forma infectante para o homem
  • 14. Ciclo de vida • 2ª fase parasitária: (hospedeiro definitivo) Penetração das cercarias esquistossômulos migração p/ tecido subcutâneo sistema porta- hepático vermes adultos migração para veias terminais mesentérica inferior ovoposição tubo intestinal ( reiniciação do ciclo).
  • 15. Nutrição  Hemácias Machos: 40.000 hemácias/ dia; Fêmeas: 300.000 hemácias/ dia.  Obs: Depositam 300 ovos por dia; Vida média: 3-10 anos.
  • 16. Cercaria  É uma fase da larva, chamada também de dermatite cercariana;  Ocorre quando penetram na pele do homem  Caracteriza-se por apresentar: • Sensação de comichão; • Erupção unicariforme • Pápulas; • dor.  Portanto é uma processo imunoinflamatório muito importante na imunidade concomitante, pois, há grande destruição de cercárias e esquistossômulos na pele e nos pulmões.
  • 19.  Fase aguda: • Aparece em torno de 50 dias e dura até cerca de 120 dias após a infecção. • Forma toxêmica  doença aguda, febril, sudorese, calafrios, emagrecimento, fenômenos alérgicos, diarreia ...  Pode levar a morte do paciente; O granuloma da fase crônica é benéfico para o paciente. Fases da cercaria...
  • 20.  Fase crônica:  No intestino: diarréia mucossanguinolenta, dor abdominal e tenesmo.  No fígado: As alterações hepáticas típicas surgem a partir do início da oviposição e formação de granulomas. Em consequência, teremos um quadro evolutivo.  Outros localizações: Coração direito, na pele, pâncreas, testículos, ovários, baço (muito raro) e apêndice cecal.
  • 23. Diagnóstico  Teste de anticorpos para verificar sinais de infecção;  Biópsia do tecido;  Hemograma completo para verificação de sinais de anemia;  Contagem de eosinófilos para medir o número de determinadas células brancas;  Testes de função renal;  Testes de função hepática;  Exame de fezes para observar ovos de parasitas;  Urina tipo I para observar ovos do parasita.; http://www.grupoescolar.com/pesquisa/microscopio.html
  • 24. Tratamento Praziquantel  Droga escolhida para o tratamento de todas as espécies de esquistossomo, sendo eficaz na cisticercose.  Mecanismo de ação:  Atua alterando a homeostasia do ciclo do cálcio nas células do vermes.  Atua também nas formas imaturas e as cercárias Efeitos colateral: Tontura; Erupção cutâneas; Febre. http://www.alexcopharma.net/En/Products.aspx?type=92
  • 25. OXAMNIQUINA  Mostra-se ativa contra Schistossoma mansoni afetando formas maduras e imaturas.  Administração das doses do rémedio: + de 18 anos, dose única (15 mg/kg); - de 18 anos são dividida em duas doses diárias orais de (10 mg/kg), após a refeição.  Mecanismo de ação Consite no efeito anti-colinérgico no qual aumenta a mortalidade do parasita.  Efeitos colaterais Tontura, cefaleia transitórias cuja a ocorrência é relatada em 30-95% dos pacientes. http://www.buladeremedio.com.br/mansil- indicado-para-o-tratamento-oral-do- esquistossomos.html
  • 26. Controle/profilaxia  O que o governo pode fazer para controlar a proliferação desse parasita? - Identificar e tratar os hospedeiros; - Saneamento básico, ou seja, água e esgoto; - Educar a população em relação ao assunto; - Controlar a população de caramujos que são vetores deste parasita.
  • 28. Referências NEVES, DP. Parasitologia Humana,11a edição, 2011. FILHO, A.S.A; et al. Neuroesquistossomose. Rev. Brasileira de Neurologia e Psiquiatria, p. 165-209, 2015.