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HISTÓRIA CULTURAL E HISTORIOGRAFIA
Desafios para a historiografia frente à Diversidade cultural
Willian Nogueira Costa
Prof. Orientador: Vinicius Rajão Da Fonseca
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (HID636) – Trabalho de Graduação
12/05/2020
RESUMO
O que é História? O que é cultura?a historiografia passou por mudanças significativas até chegar
ao método que hoje é aceito. O rigor científico que outrora era gritado por uma geração de
escritores, principalmente pelo viés positivista, hoje não tem o mesmo significado. Não que esse
rigor tenha deixado de existir, mas passou por mudanças na forma de considerar as fontes para o
seu objeto de pesquisa.
Palavras-chave: História Cultural. História. Diversidade Cultural.
1 INTRODUÇÃO
No trabalho que se segue é apresentada uma discussão a cerca dos métodos e dificuldades
existentes, nos dias atuais, para se descrever e esmiuçar a história cultural. Vale lembrar que não é
intuito deste trabalho definir o que é história cultural, até porque, essa definição precisaria de uma
longa e intensa pesquisa para tal, por mais que tenhamos a frente algumas referências que fazem
menção, mas, a rigor, não entraremos nessa seara.
Ao final é apresentado, como forme de possibilitar e trazer uma práxis ao aporte teórico
disponível neste trabalho, um dialogo com um profissional que trabalha na memoria fonográfica do
Estado, o Sr. Carlos Luz.
2 O HISTORIADOR E O SEU OBJETO
Algumas décadas atrás havia certa tendência na escrita da história, pautada pelo Positivismo.
Eram considerados válidos somente documentos Oficiais e, a história, além de partir de um viés
institucional, considerava somente a história dos vencedores em relação aos perdedores.
A partir do séc. XX temos o surgimento da Escola de Annales. Segundo Porto (2010), “A
primeira geração, liderada por Marc Bloch e lucien Febvre, compreende o período entre 1929 e
1946.” (PORTO, 2010 p. 133).
A Escola de Annales traz uma crítica aos métodos até então utilizados para a historiografia.
Eles ampliam e expandem a forma de se escrever a história, pensando em diferentes fontes. É na
Universidade de Estraburgo, França, que estes dois pensadores se conhecem e iniciam esse grande
movimento historiográfico pensando a renovação da História. Segundo Jean Glénisson
Na sua origem, sabemo-lo, situa-se uma vontade de reação contra a história positivista, um
cuidado de ampliação em todas as direções: o historiador “quer-se e faz-se economista,
sociólogo, antropólogo, demógrafo, psicólogo, linguista”. (GLÉNISSON, 1979, p. 230).
Neste momento a Historia passa a ser pensada de maneira mais ampla, isso se deve também
ao fato de que, no grupo de Marc Bloch e lucien Febvre existiam outros profissionais de diferentes
campos e ciências, a revista Annales d'histoire économique et sociale é o elemento motriz. Até esse
momento, podemos observar um desprendimento da forma tradicional de se fazer a história.
Febre (1953) diz q a história se faz com documentos escritos, mas, que se não houver
documentos escritos, ainda assim, ela pode ser feita. Com isso, nota-se o desprendimento da linha
positivista que delimita as fontes para a escrita da história.
É de suma importância neste momento pontuar o que é história, bem como, o que é cultura.
Sobre a definição de história vamos usar a definição de Carr (1996)
Portanto, minha primeira resposta à pergunta “Que é história?” é que ela se constitui de um
processo continuo de interação entre o historiador e seus fatos, um dialogo interminável
entre o presente e o passado. (CARR, 1996, pag. 54)
Quanto à definição de cultura, a produção desta se dá “através da interação social dos
indivíduos, que elaboram seus modos de pensar e sentir constroem seus valores, manejam suas
identidades e diferenças e estabelecem suas rotinas”, como ressalta Isaura Botelho (2001, p.2).
Peter Burke (2005) informa que “a História Cultural pode ser dividida em quatro momentos:
a fase “clássica”; a fase da “história social da arte”, que começou na década de 1930; a descoberta
da história da cultura popular, na década de 1960; e a “nova história cultural”“. (BURKE, 2005, pp.
15-16)
O homem é um ser em construção e todo seu conhecimento vem da observação do espaço a
sua volta. Neste aspecto, temos em Luria que
A grande maioria de conhecimentos, habilidades e procedimentos do comportamento de
que dispõe o homem não é o resultado de sua experiência própria, mas adquiridos pela
assimilação da experiência histórico‐social de gerações. Este traço diferencia radicalmente
a atividade consciente do homem do comportamento animal. (LURIA, 1991, p.73).
A escola de Annales alterou o percurso dos métodos até então utilizados pela História. Para
Barros a escola de Annales estava
Conservando o milenar projeto de Heródoto de estudar as mudanças humanas, mas
buscando conciliar esse projeto com as ambições de cientificidade trazidas pelas diversas
ciências sociais que começavam a se afirmar nos primórdios do século XX com sua
proposta de captar a regularidade social, os Annales teriam encontrado uma solução
peculiar e única: enquadrar a mudança histórica na moldura da “longa duração” (BARROS,
2010, p. 97).
A historiografia proposta pelos Annales representa uma Nova História em oposição a Velha
História. Sobre isso, Barros diz.
Frequentemente, quase como um sinônimo para o movimento dos Annales ou para o tipo
de historiografia que este movimento pretende ter inaugurado, é empregada a expressão
“Nova História” em seu sentido ampliado, o que inclui tanto a Escola dos Annales
propriamente dita como a corrente à qual, a partir dos anos 1970, muitos se referem
também como Nouvelle Histoire, mas agora em sentido mais restrito. (BARROS, 2010, p.
76).
Ainda em Barros, Por outro lado
uma vez que os mais recentes historiadores da Nouvelle Histoire muito habitualmente
reivindicam uma herança historiográfica que remete às duas primeiras gerações dos
Annales, não é raro o uso da expressão “Escola dos Annales” de modo a abarcar as diversas
gerações de historiadores que tem como referência a Revista dos Annales, sendo este o uso
que lhe empresta Peter Burke em seu ensaio de 1990 intitulado “A Escola dos Annales”.
(BARROS, 2010, p. 76-77).
E como ocorrem as pesquisas nos dias de hoje, levando em consideração a variedade de
grupos, tanto nos mesmo espaços físicos, como nas redes sociais? As redes sociais aproximam os
indivíduos, dando voz, inclusive, aqueles que por algum motivo não atuam ou não se expressam
através das relações sociais físicas. Para estes, as redes sociais são como um sopro de coragem para
expor aquilo que pensam. Oliveira esclarece que
As análises realizadas no campo da História nos levam a compreender um mundo rico em
diversidade cultural e social, convidando-nos a enveredar por novos caminhos. Estes
caminhos de pesquisas são também um campo marcado pelas fronteiras do conhecimento.
(OLIVEIRA, [2010?], p.6)
O historiador possui um vasto campo de observações e objetos, porém, necessita delimitar o
seu campo de visão e de atuação, pois incorre em entrar em áreas muitas vezes o qual não possuiria
conteúdo teórico para dissecar os pormenores abordados em sua pesquisa.
Com a globalização, os indivíduos ficaram expostos a milhares de informações sobre tudo e
todos. A questão aqui é a origem destas informações, pois, muitas não são confiáveis ou, não tem
fundamentação cientifica, teórica, e, por essa carga de milhares de informações a todo instante, as
pessoas tendem a formar opiniões e posições equivocadas, sem amparo da verdade. Essa formação
de pensamento do homem em relação as informações irreais nos mostra como a formação do
pensamento do indivíduo é tão volátil, como fluído ou como um líquido. Podemos observar essa
comparação em Bauman (2001, p. 8) “Essas são razões para considerar “fluidez” ou “liquidez”
como metáforas adequadas quando queremos captar a natureza da presente fase, nova de muitas
maneiras, na história da modernidade”.
Claro que o historiador, no ato de observar e descrever os diferentes espaços, o fará com
rigor científico e métodos. Bauman ainda explica:
Os fluidos se movem facilmente. Eles “fluem”, “escorrem”, “esvaem-se”, “respingam”,
“transbordam”, “vazam”, “inundam”, “borrifam”, “pingam”; são “filtrados”, “destilados”;
diferentemente dos sólidos, não são facilmente contidos — contornam certos obstáculos,
dissolvem outros e invadem ou inundam seu caminho. Do encontro com sólidos emergem
intactos, enquanto os sólidos que encontraram, se permanecem sólidos, são alterados —
ficam molhados ou encharcados. A extraordinária mobilidade dos fluidos é o que os associa
à idéia de “leveza”. Há líquidos que, centímetro cúbico por centímetro cúbico, são mais
pesados que muitos sólidos, mas ainda assim tendemos a vê-los como mais leves, menos
“pesados” que qualquer sólido. Associamos “leveza” ou “ausência de peso” à mobilidade e
à inconstância: sabemos pela prática que quanto mais leves viajamos, com maior facilidade
e rapidez nos movemos. ( BAUMAN, 2001, p. 8)
O historiador deve vislumbrar e dissecar todas as ramificações no momento de compor sua
observação quanto ao seu objeto de estudo. Em se tratando de uma historiografia da História
Cultural, principalmente, estar atento as diversidades de um determinado grupo.
Almeida compreende a diversidade como
sendo resultante do conjunto de percepções que temos um dos outros e que nos distingue
como um eu individualizado e um eu coletivo; e que, além disso, é a parte do processo de
alteridade social e cultural, acredito que essa diversidade é o corolário da demarcação das
diferentes formas de ver, compreender, interpretar, de ser e de agir no mundo. Tal
demarcação não se dá fora das representações que temos do outro, da posição do sujeito e
também não se dá fora do campo de estruturação de hierarquia e posições de classe, do
acesso ao capital cultural e social, e de uma construção imaginária do outro, mediada pela
linguagem. A diversidade traz o conteúdo da diferença geralmente estruturada em um
campo semântico de oposições binarias: bom/mau, selvagem/civilizado, incluído/ excluído,
o que marca as diferenças pela desigualdade. (ALMEIDA, 2005, p. 24-25)
No que se refere aos direitos humanos, essa constante socialização de diferentes grupos
culturais possibilita um fortalecimento de minorias, de grupos considerados excluídos. Essa
vivência no mesmo espaço dá voz a diferentes grupos, isso é um efeito da comunicação rápida e da
facilidade de acesso a diferentes plataformas de comunicação.
Neste sentido, a escrita desse fazer histórico se torna bem mais complexa, porque, por vezes,
essa mistura de grupos, de diferentes credos, raças, de costumes diferentes, de grupos sociais
distintos, exige do historiador, uma formação ampla e, porque não, diferentes capacitações para que
se possa permear a essência do objeto observado. Almeida faz uma analise interessante sobre essa
interação:
Assim sendo, a vida cotidiana é produto histórico, e as experiências que nos permitem
expressar a consciência de si mesmo, dos outros e do mundo são adquiridas no cotidiano
junto à interação social. Sendo produto histórico, o cotidiano está estreitamente vinculado
aos movimentos que provocam rupturas e continuidades nas organizações sociais, culturais,
morais, ética, enfim. (ALMEIDA, 2005, p. 30)
Delimitar o seu campo de pesquisa, criticidade e cautela, são fundamentais para não conter
vícios na forma de se observar e descrever o seu objeto de pesquisa, esses atributos são essenciais
ao historiador.
A diversidade cultural existe e para captar esses aspectos tão peculiares a cada grupo,
buscando a compreensão das bases com compõem e os caracterizam, além da metodologia do
observador frente ao seu objeto, temos, por parte das Instituições, Políticas Públicas que agregam e
incluem as minorias.
Ainda sobre diversidade cultural, Gomes (2014).
Muitos movimentos sociais têm reivindicado a diferença em suas lutas por reconhecimento.
O movimento feminista, que questiona o padrão masculino como referência, o movimento
negro, que se afirma como tal em oposição ao “branco”, os movimentos LGBTs, que
propõem outras formas de viver a sexualidade fora dos parâmetros da heterossexualidade,
os movimentos indígenas que demarcam seu modo de vida fora do paradigma da
modernidade. Esta reivindicação da diferença é importante para tais grupos e comunidades,
pois contribuem para o reconhecimento das experiências comuns de opressão e para uma
representação positiva destes mesmos sujeitos. A reivindicação da diferença – e também da
identidade – destes grupos tem funcionado como uma estratégia política para lutar contra
sistemas históricos de dominação e opressão. (GOMES, 2014).
Com relação a isso, Barbalho (2007) expõe que
A questão que se coloca é como uma política pública de cultura além de trabalhar com as
identidades e a diversidade, pode incorporar as diferenças. Como lidar com as
manifestações culturais que não se encaixam harmoniosamente como peças de um quebra-
cabeça porque suas arestas não permitem (BARBALHO, 2007, p. 57).
Porém, observa-se que as politicas públicas atuais têm tratado com respeito e atenção às
diferenças e as divergências existentes entre os grupos de identidades diferentes. Isso é resultado de
um longo trabalho, conquistas da Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como de nossa
Constituição Cidadã de 1988.
3 MATERIAL E MÉTODOS
No decorrer dos estágios, durante o curso de graduação, pude observar essa diversidade
cultural, econômica-social, existentes em um mesmo grupo. Como os estágios foram feitos em
escolas Públicas, o perímetro de localização das residências dos alunos era grande, mas, se tratava
de uma região de periferia.
Para estas observações ocorridas nos estágios, como forma de compreender os diferentes
grupos localizados no mesmo espaço e, observar se definitivamente eram respeitadas as diferenças
em sua totalidade, assim como preconizados em nossa Constituição Federal (1988) em seu artigo 5º
que diz “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” ou ainda “Dar
tratamento isonômico às partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais,
na exata medida de suas desigualdades”. (NERY JUNIOR, 1999, p. 42).
Ainda em nossa Constituição Federal (1988) em seu Preambulo, é descrito o motivo desta
Carta Magna, que é:
[...] assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-
estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade
fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na
ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias [...] (BRASIL,
1988).
Foi notório, durante os estágios, que as instituições estavam aptas e focadas no atendimento
de todo esse grupo multicultural, respeitando as individualidades, porém, comprometida com o
cumprimento de seu projeto politico pedagógico, garantido assim a prevalência e respeito aos
Direitos humanos do cidadão.··.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante de todo o exposto, fica claro que as minorias têm levantado sua voz e bandeira com
intuito de garantir direitos por iguais. Direitos estes que, já são garantidos na Declaração Universal
dos Direitos humanos, bem como, salvaguardados por nossa Carta Magna.
Ora, se estes direitos já são garantidos por Lei, porque a necessidade de se discutir as
diferenças? Porque tanta dificuldade em se delimitar as características de um mesmo grupo? Como
identificar um indivíduo que se adapta e se assemelha a diversas culturas diferentes, assimilando e
se inserindo, ora aqui, ora ali?
Em tudo o que foi exposto acima, verifica-se que, para uma analise critica e objetiva,
considerando todas as particularidades e segregações que se originam do objeto de pesquisa, nota-se
que o observador deve possuir competências vastas e suficientes para a compreensão e para que
assim desenvolva o trabalho historiográfico.
5 CONCLUSÃO
Para que o Historiador possa atuar de forma objetiva e, ainda assim, considerar todos os
elementos que surgem ao redor de seu objeto, no aspecto da história cultural, ele precisa de
métodos. Estes métodos são embasados pelo rigor científico, porem, ainda assim, amparados pela
perspectiva da escola de Annales.
A história cultural olha para as tradições, costumes, e toda experiência do homem e, devido
a isso que se justificam as inúmeras áreas que se destinam a estudar os diferentes campos culturais,
até por uma questão de aprofundar e chegar a arque do objeto de estudo.
No que concerne à prática dos Estudos Culturais, a teoria é indispensável, pois, é a partir
dela que se pode haver uma discussão crítica e metodológica.
Portanto, esperava-se, com este texto, trazer aspectos que devem estar claros no momento da
escrita, observação, discussão, da história cultural, deixando claro que somente sobre um viés
metodológico-cientifico é possível discutir e expor sobre. Espera-se, com tudo, que novas práticas
possam ser desenvolvidas.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Carmem. Lúcia de. Da igualdade de direitos ao direito a diferença: interfaces no
cotidiano de uma escola plural. Uberlândia. 2005. Disponível em: <
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/13722/1/CLAlmeida1DISSPRT.pdf> acesso em: 01
jun. 2020.
BARBALHO, Alexandre. Políticas Culturais no Brasil: identidade e diversidade sem diferença.
In: RUBIM, A. e BARBALHO, A. (orgs.) Políticas Culturais no Brasil. Salvador: EDUFBA, 2007.
BARROS, José D'Assunção. A Escola dos Annales e a crítica ao Historicismo e ao Positivismo.
Revista Territórios & Fronteiras, vol.3, jan/jun 2010 Cuiabá: UFMT, 2010. Disponível em:
http://www.ppghis.com/territorios&fronteiras/index. php/v03n02/article/viewFile/56 /55, Acesso
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BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2001, 255p.
BOTELHO, Isaura. Dimensões da cultura e políticas públicas. São Paulo em Perspectiva, São
Paulo, v. 15, n. 2, 2001. Disponível em:
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
88392001000200011&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 05 jun. 2020
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 01 abr. 2020.
BURKE, Peter. O que é história cultural. São Paulo: Jorge Zahar, 2005.
CARR, E.H. Que é história. 7 reim. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FEBVRE, Lucien. Combats pour l'histoire. Paris: Armand Colin, 1953.
GLÉNISSON, Jean. Iniciação aos estudos históricos. 3. Ed. São Paulo; Rio de Janeiro: DIFEL,
1979.
GOMES, Weslaine Wellida. A diversidade cultural e o direito à igualdade e à diferença. 2014.
Disponível em: <http://www.observatoriodadiversidade.org.br/revista/edicao_001/Revista-ODC-
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LURIA, A. R. Curso de psicologia geral. v. 1 e 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.
NERY JÚNIOR, Nélson. Princípios do processo civil à luz da Constituição Federal. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1999.
OLIVEIRA, Gilberto Abreu de. História, cultura e diversidade: limites e possibilidades na
pesquisa em educação. Portal de revistas cientificas da PUC Goiás. [S.I.] [2010?]. Disponível em:
<http://seer.pucgoias.edu.br/files/journals/7/articles/2886/submission/review/2886-8603-1-RV.pdf>
Acesso em 01 abr. 2020.
PORTO, Maria Emília Monteiro. Cultura Histórica pós anos 70: entre dois paradigmas. In:
CURY, Cláudia Engler; FLORES, Elio Chaves; CORDEIRO JR, Raimundo Barroso. Cultura
histórica e historiografia: legados e contribuições do século 20, João Pessoa, editora
universitária/UFPB, 2010. p. 131-146.

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  • 1. HISTÓRIA CULTURAL E HISTORIOGRAFIA Desafios para a historiografia frente à Diversidade cultural Willian Nogueira Costa Prof. Orientador: Vinicius Rajão Da Fonseca Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso (HID636) – Trabalho de Graduação 12/05/2020 RESUMO O que é História? O que é cultura?a historiografia passou por mudanças significativas até chegar ao método que hoje é aceito. O rigor científico que outrora era gritado por uma geração de escritores, principalmente pelo viés positivista, hoje não tem o mesmo significado. Não que esse rigor tenha deixado de existir, mas passou por mudanças na forma de considerar as fontes para o seu objeto de pesquisa. Palavras-chave: História Cultural. História. Diversidade Cultural. 1 INTRODUÇÃO No trabalho que se segue é apresentada uma discussão a cerca dos métodos e dificuldades existentes, nos dias atuais, para se descrever e esmiuçar a história cultural. Vale lembrar que não é intuito deste trabalho definir o que é história cultural, até porque, essa definição precisaria de uma longa e intensa pesquisa para tal, por mais que tenhamos a frente algumas referências que fazem menção, mas, a rigor, não entraremos nessa seara. Ao final é apresentado, como forme de possibilitar e trazer uma práxis ao aporte teórico disponível neste trabalho, um dialogo com um profissional que trabalha na memoria fonográfica do Estado, o Sr. Carlos Luz. 2 O HISTORIADOR E O SEU OBJETO Algumas décadas atrás havia certa tendência na escrita da história, pautada pelo Positivismo. Eram considerados válidos somente documentos Oficiais e, a história, além de partir de um viés institucional, considerava somente a história dos vencedores em relação aos perdedores.
  • 2. A partir do séc. XX temos o surgimento da Escola de Annales. Segundo Porto (2010), “A primeira geração, liderada por Marc Bloch e lucien Febvre, compreende o período entre 1929 e 1946.” (PORTO, 2010 p. 133). A Escola de Annales traz uma crítica aos métodos até então utilizados para a historiografia. Eles ampliam e expandem a forma de se escrever a história, pensando em diferentes fontes. É na Universidade de Estraburgo, França, que estes dois pensadores se conhecem e iniciam esse grande movimento historiográfico pensando a renovação da História. Segundo Jean Glénisson Na sua origem, sabemo-lo, situa-se uma vontade de reação contra a história positivista, um cuidado de ampliação em todas as direções: o historiador “quer-se e faz-se economista, sociólogo, antropólogo, demógrafo, psicólogo, linguista”. (GLÉNISSON, 1979, p. 230). Neste momento a Historia passa a ser pensada de maneira mais ampla, isso se deve também ao fato de que, no grupo de Marc Bloch e lucien Febvre existiam outros profissionais de diferentes campos e ciências, a revista Annales d'histoire économique et sociale é o elemento motriz. Até esse momento, podemos observar um desprendimento da forma tradicional de se fazer a história. Febre (1953) diz q a história se faz com documentos escritos, mas, que se não houver documentos escritos, ainda assim, ela pode ser feita. Com isso, nota-se o desprendimento da linha positivista que delimita as fontes para a escrita da história. É de suma importância neste momento pontuar o que é história, bem como, o que é cultura. Sobre a definição de história vamos usar a definição de Carr (1996) Portanto, minha primeira resposta à pergunta “Que é história?” é que ela se constitui de um processo continuo de interação entre o historiador e seus fatos, um dialogo interminável entre o presente e o passado. (CARR, 1996, pag. 54) Quanto à definição de cultura, a produção desta se dá “através da interação social dos indivíduos, que elaboram seus modos de pensar e sentir constroem seus valores, manejam suas identidades e diferenças e estabelecem suas rotinas”, como ressalta Isaura Botelho (2001, p.2). Peter Burke (2005) informa que “a História Cultural pode ser dividida em quatro momentos: a fase “clássica”; a fase da “história social da arte”, que começou na década de 1930; a descoberta da história da cultura popular, na década de 1960; e a “nova história cultural”“. (BURKE, 2005, pp. 15-16)
  • 3. O homem é um ser em construção e todo seu conhecimento vem da observação do espaço a sua volta. Neste aspecto, temos em Luria que A grande maioria de conhecimentos, habilidades e procedimentos do comportamento de que dispõe o homem não é o resultado de sua experiência própria, mas adquiridos pela assimilação da experiência histórico‐social de gerações. Este traço diferencia radicalmente a atividade consciente do homem do comportamento animal. (LURIA, 1991, p.73). A escola de Annales alterou o percurso dos métodos até então utilizados pela História. Para Barros a escola de Annales estava Conservando o milenar projeto de Heródoto de estudar as mudanças humanas, mas buscando conciliar esse projeto com as ambições de cientificidade trazidas pelas diversas ciências sociais que começavam a se afirmar nos primórdios do século XX com sua proposta de captar a regularidade social, os Annales teriam encontrado uma solução peculiar e única: enquadrar a mudança histórica na moldura da “longa duração” (BARROS, 2010, p. 97). A historiografia proposta pelos Annales representa uma Nova História em oposição a Velha História. Sobre isso, Barros diz. Frequentemente, quase como um sinônimo para o movimento dos Annales ou para o tipo de historiografia que este movimento pretende ter inaugurado, é empregada a expressão “Nova História” em seu sentido ampliado, o que inclui tanto a Escola dos Annales propriamente dita como a corrente à qual, a partir dos anos 1970, muitos se referem também como Nouvelle Histoire, mas agora em sentido mais restrito. (BARROS, 2010, p. 76). Ainda em Barros, Por outro lado uma vez que os mais recentes historiadores da Nouvelle Histoire muito habitualmente reivindicam uma herança historiográfica que remete às duas primeiras gerações dos Annales, não é raro o uso da expressão “Escola dos Annales” de modo a abarcar as diversas gerações de historiadores que tem como referência a Revista dos Annales, sendo este o uso que lhe empresta Peter Burke em seu ensaio de 1990 intitulado “A Escola dos Annales”. (BARROS, 2010, p. 76-77). E como ocorrem as pesquisas nos dias de hoje, levando em consideração a variedade de grupos, tanto nos mesmo espaços físicos, como nas redes sociais? As redes sociais aproximam os indivíduos, dando voz, inclusive, aqueles que por algum motivo não atuam ou não se expressam através das relações sociais físicas. Para estes, as redes sociais são como um sopro de coragem para expor aquilo que pensam. Oliveira esclarece que As análises realizadas no campo da História nos levam a compreender um mundo rico em diversidade cultural e social, convidando-nos a enveredar por novos caminhos. Estes
  • 4. caminhos de pesquisas são também um campo marcado pelas fronteiras do conhecimento. (OLIVEIRA, [2010?], p.6) O historiador possui um vasto campo de observações e objetos, porém, necessita delimitar o seu campo de visão e de atuação, pois incorre em entrar em áreas muitas vezes o qual não possuiria conteúdo teórico para dissecar os pormenores abordados em sua pesquisa. Com a globalização, os indivíduos ficaram expostos a milhares de informações sobre tudo e todos. A questão aqui é a origem destas informações, pois, muitas não são confiáveis ou, não tem fundamentação cientifica, teórica, e, por essa carga de milhares de informações a todo instante, as pessoas tendem a formar opiniões e posições equivocadas, sem amparo da verdade. Essa formação de pensamento do homem em relação as informações irreais nos mostra como a formação do pensamento do indivíduo é tão volátil, como fluído ou como um líquido. Podemos observar essa comparação em Bauman (2001, p. 8) “Essas são razões para considerar “fluidez” ou “liquidez” como metáforas adequadas quando queremos captar a natureza da presente fase, nova de muitas maneiras, na história da modernidade”. Claro que o historiador, no ato de observar e descrever os diferentes espaços, o fará com rigor científico e métodos. Bauman ainda explica: Os fluidos se movem facilmente. Eles “fluem”, “escorrem”, “esvaem-se”, “respingam”, “transbordam”, “vazam”, “inundam”, “borrifam”, “pingam”; são “filtrados”, “destilados”; diferentemente dos sólidos, não são facilmente contidos — contornam certos obstáculos, dissolvem outros e invadem ou inundam seu caminho. Do encontro com sólidos emergem intactos, enquanto os sólidos que encontraram, se permanecem sólidos, são alterados — ficam molhados ou encharcados. A extraordinária mobilidade dos fluidos é o que os associa à idéia de “leveza”. Há líquidos que, centímetro cúbico por centímetro cúbico, são mais pesados que muitos sólidos, mas ainda assim tendemos a vê-los como mais leves, menos “pesados” que qualquer sólido. Associamos “leveza” ou “ausência de peso” à mobilidade e à inconstância: sabemos pela prática que quanto mais leves viajamos, com maior facilidade e rapidez nos movemos. ( BAUMAN, 2001, p. 8) O historiador deve vislumbrar e dissecar todas as ramificações no momento de compor sua observação quanto ao seu objeto de estudo. Em se tratando de uma historiografia da História Cultural, principalmente, estar atento as diversidades de um determinado grupo. Almeida compreende a diversidade como sendo resultante do conjunto de percepções que temos um dos outros e que nos distingue como um eu individualizado e um eu coletivo; e que, além disso, é a parte do processo de alteridade social e cultural, acredito que essa diversidade é o corolário da demarcação das diferentes formas de ver, compreender, interpretar, de ser e de agir no mundo. Tal demarcação não se dá fora das representações que temos do outro, da posição do sujeito e também não se dá fora do campo de estruturação de hierarquia e posições de classe, do acesso ao capital cultural e social, e de uma construção imaginária do outro, mediada pela
  • 5. linguagem. A diversidade traz o conteúdo da diferença geralmente estruturada em um campo semântico de oposições binarias: bom/mau, selvagem/civilizado, incluído/ excluído, o que marca as diferenças pela desigualdade. (ALMEIDA, 2005, p. 24-25) No que se refere aos direitos humanos, essa constante socialização de diferentes grupos culturais possibilita um fortalecimento de minorias, de grupos considerados excluídos. Essa vivência no mesmo espaço dá voz a diferentes grupos, isso é um efeito da comunicação rápida e da facilidade de acesso a diferentes plataformas de comunicação. Neste sentido, a escrita desse fazer histórico se torna bem mais complexa, porque, por vezes, essa mistura de grupos, de diferentes credos, raças, de costumes diferentes, de grupos sociais distintos, exige do historiador, uma formação ampla e, porque não, diferentes capacitações para que se possa permear a essência do objeto observado. Almeida faz uma analise interessante sobre essa interação: Assim sendo, a vida cotidiana é produto histórico, e as experiências que nos permitem expressar a consciência de si mesmo, dos outros e do mundo são adquiridas no cotidiano junto à interação social. Sendo produto histórico, o cotidiano está estreitamente vinculado aos movimentos que provocam rupturas e continuidades nas organizações sociais, culturais, morais, ética, enfim. (ALMEIDA, 2005, p. 30) Delimitar o seu campo de pesquisa, criticidade e cautela, são fundamentais para não conter vícios na forma de se observar e descrever o seu objeto de pesquisa, esses atributos são essenciais ao historiador. A diversidade cultural existe e para captar esses aspectos tão peculiares a cada grupo, buscando a compreensão das bases com compõem e os caracterizam, além da metodologia do observador frente ao seu objeto, temos, por parte das Instituições, Políticas Públicas que agregam e incluem as minorias. Ainda sobre diversidade cultural, Gomes (2014). Muitos movimentos sociais têm reivindicado a diferença em suas lutas por reconhecimento. O movimento feminista, que questiona o padrão masculino como referência, o movimento negro, que se afirma como tal em oposição ao “branco”, os movimentos LGBTs, que propõem outras formas de viver a sexualidade fora dos parâmetros da heterossexualidade, os movimentos indígenas que demarcam seu modo de vida fora do paradigma da modernidade. Esta reivindicação da diferença é importante para tais grupos e comunidades, pois contribuem para o reconhecimento das experiências comuns de opressão e para uma representação positiva destes mesmos sujeitos. A reivindicação da diferença – e também da identidade – destes grupos tem funcionado como uma estratégia política para lutar contra sistemas históricos de dominação e opressão. (GOMES, 2014).
  • 6. Com relação a isso, Barbalho (2007) expõe que A questão que se coloca é como uma política pública de cultura além de trabalhar com as identidades e a diversidade, pode incorporar as diferenças. Como lidar com as manifestações culturais que não se encaixam harmoniosamente como peças de um quebra- cabeça porque suas arestas não permitem (BARBALHO, 2007, p. 57). Porém, observa-se que as politicas públicas atuais têm tratado com respeito e atenção às diferenças e as divergências existentes entre os grupos de identidades diferentes. Isso é resultado de um longo trabalho, conquistas da Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como de nossa Constituição Cidadã de 1988. 3 MATERIAL E MÉTODOS No decorrer dos estágios, durante o curso de graduação, pude observar essa diversidade cultural, econômica-social, existentes em um mesmo grupo. Como os estágios foram feitos em escolas Públicas, o perímetro de localização das residências dos alunos era grande, mas, se tratava de uma região de periferia. Para estas observações ocorridas nos estágios, como forma de compreender os diferentes grupos localizados no mesmo espaço e, observar se definitivamente eram respeitadas as diferenças em sua totalidade, assim como preconizados em nossa Constituição Federal (1988) em seu artigo 5º que diz “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” ou ainda “Dar tratamento isonômico às partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades”. (NERY JUNIOR, 1999, p. 42). Ainda em nossa Constituição Federal (1988) em seu Preambulo, é descrito o motivo desta Carta Magna, que é: [...] assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem- estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias [...] (BRASIL, 1988). Foi notório, durante os estágios, que as instituições estavam aptas e focadas no atendimento de todo esse grupo multicultural, respeitando as individualidades, porém, comprometida com o
  • 7. cumprimento de seu projeto politico pedagógico, garantido assim a prevalência e respeito aos Direitos humanos do cidadão.··. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Diante de todo o exposto, fica claro que as minorias têm levantado sua voz e bandeira com intuito de garantir direitos por iguais. Direitos estes que, já são garantidos na Declaração Universal dos Direitos humanos, bem como, salvaguardados por nossa Carta Magna. Ora, se estes direitos já são garantidos por Lei, porque a necessidade de se discutir as diferenças? Porque tanta dificuldade em se delimitar as características de um mesmo grupo? Como identificar um indivíduo que se adapta e se assemelha a diversas culturas diferentes, assimilando e se inserindo, ora aqui, ora ali? Em tudo o que foi exposto acima, verifica-se que, para uma analise critica e objetiva, considerando todas as particularidades e segregações que se originam do objeto de pesquisa, nota-se que o observador deve possuir competências vastas e suficientes para a compreensão e para que assim desenvolva o trabalho historiográfico. 5 CONCLUSÃO Para que o Historiador possa atuar de forma objetiva e, ainda assim, considerar todos os elementos que surgem ao redor de seu objeto, no aspecto da história cultural, ele precisa de métodos. Estes métodos são embasados pelo rigor científico, porem, ainda assim, amparados pela perspectiva da escola de Annales. A história cultural olha para as tradições, costumes, e toda experiência do homem e, devido a isso que se justificam as inúmeras áreas que se destinam a estudar os diferentes campos culturais, até por uma questão de aprofundar e chegar a arque do objeto de estudo. No que concerne à prática dos Estudos Culturais, a teoria é indispensável, pois, é a partir dela que se pode haver uma discussão crítica e metodológica. Portanto, esperava-se, com este texto, trazer aspectos que devem estar claros no momento da escrita, observação, discussão, da história cultural, deixando claro que somente sobre um viés
  • 8. metodológico-cientifico é possível discutir e expor sobre. Espera-se, com tudo, que novas práticas possam ser desenvolvidas. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Carmem. Lúcia de. Da igualdade de direitos ao direito a diferença: interfaces no cotidiano de uma escola plural. Uberlândia. 2005. Disponível em: < https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/13722/1/CLAlmeida1DISSPRT.pdf> acesso em: 01 jun. 2020. BARBALHO, Alexandre. Políticas Culturais no Brasil: identidade e diversidade sem diferença. In: RUBIM, A. e BARBALHO, A. (orgs.) Políticas Culturais no Brasil. Salvador: EDUFBA, 2007. BARROS, José D'Assunção. A Escola dos Annales e a crítica ao Historicismo e ao Positivismo. Revista Territórios & Fronteiras, vol.3, jan/jun 2010 Cuiabá: UFMT, 2010. Disponível em: http://www.ppghis.com/territorios&fronteiras/index. php/v03n02/article/viewFile/56 /55, Acesso em 16 abr.2020. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, 255p. BOTELHO, Isaura. Dimensões da cultura e políticas públicas. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 15, n. 2, 2001. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 88392001000200011&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 05 jun. 2020 BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 01 abr. 2020. BURKE, Peter. O que é história cultural. São Paulo: Jorge Zahar, 2005. CARR, E.H. Que é história. 7 reim. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FEBVRE, Lucien. Combats pour l'histoire. Paris: Armand Colin, 1953. GLÉNISSON, Jean. Iniciação aos estudos históricos. 3. Ed. São Paulo; Rio de Janeiro: DIFEL, 1979. GOMES, Weslaine Wellida. A diversidade cultural e o direito à igualdade e à diferença. 2014. Disponível em: <http://www.observatoriodadiversidade.org.br/revista/edicao_001/Revista-ODC- 001-11.pdf >. Acesso em: 01 abr. 2020. LURIA, A. R. Curso de psicologia geral. v. 1 e 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. NERY JÚNIOR, Nélson. Princípios do processo civil à luz da Constituição Federal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. OLIVEIRA, Gilberto Abreu de. História, cultura e diversidade: limites e possibilidades na pesquisa em educação. Portal de revistas cientificas da PUC Goiás. [S.I.] [2010?]. Disponível em:
  • 9. <http://seer.pucgoias.edu.br/files/journals/7/articles/2886/submission/review/2886-8603-1-RV.pdf> Acesso em 01 abr. 2020. PORTO, Maria Emília Monteiro. Cultura Histórica pós anos 70: entre dois paradigmas. In: CURY, Cláudia Engler; FLORES, Elio Chaves; CORDEIRO JR, Raimundo Barroso. Cultura histórica e historiografia: legados e contribuições do século 20, João Pessoa, editora universitária/UFPB, 2010. p. 131-146.