1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO – UFOP
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
CURSO ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMACAO
FREDERICO JEHÁR OLIVEIRA QUINTÃO
Alunos (as): Hugo Oliveira Andrade Quinto 14.2.1474
Ketheryn Rocha Fernandes 14.2.1183
PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Ouro Preto
2 de outubro de 2014
2. Introdução
Na vida laboratorial de um estudante aprende-se várias técnicas, uma delas é a titulação.
Para que tal procedimento seja efetuado de maneira correta é necessário que se observe
outros fatores como o ponto de equivalência, que se refere ao momento exato em que o
titulado reagiu completamente com o titulante. Outro ponto é a validação de um
resultado analítico, para que ocorra tal validação é necessário que o titulante seja um
reagente puro (99,9%, ou mais) em um volume conhecido de solução, não pode ser
higroscópico e não pode reagir facilmente com as substâncias presente no ar, nesse caso
o reagente será chamado de padrão primário. Portanto, após observação desses fatores
pode-se começar o processo de titulação com uma maior segurança de que o resultado
terá uma maior confiabilidade. [1], [2]
Objetivo
Nessa prática, tem-se o objetivo de aprender a se fazer uma titulação, aprender a
certificar-se de que o resultado da mesma terá um maior grau de confiabilidade e
aumentar as habilidades laboratoriais.
Parte experimental
Parte A
Foi pipetado 10 mL hidrogenoftalato de potássio num frasco de erlenmeyer de 250 mL.
Após tal procedimento adicionou-se quatro gotas de fenolftaleína e completou-se o
recipiente com água destilada ate que ele atingi-se 50 mL. Depois a bureta de 25 mL foi
preenchida com uma solução de hidróxido de sódio. Com tudo pronto foi titulado gota a
gota de NaOH até o aparecimento da cor rosa claro na solução contida no erlenmeyer. O
processo de titulação foi repetido mais duas vezes. Após tal fato, fez-se média
aritmética das três titulações e obteve-se o resultado de 10,6 mL, o qual foi dado como
valor final.
Parte B
Foi pipetado 10 mL ácido clorídrico num frasco de erlenmeyer de 250 mL. Após tal
procedimento adicionou-se quatro gotas de fenolftaleína e completou-se o recipiente
com água destilada até que ele atingi-se 50 mL. Depois a bureta de 25 mL foi
preenchida com uma solução de hidróxido de sódio. Com tudo pronto foi titulado gota a
3. gota de NaOH até o aparecimento da cor rosa claro na solução contida no erlenmeyer. O
processo de titulação foi repetido mais duas vezes. Após tal fato fez-se média aritmética
das três titulações e obteve-se o resultado de 10,7 mL, o qual foi dado como valor final.
Cálculos
Parte 1
Média = (10,5ml + 10,6 ml + 10,7ml)/3 = 10,6 ml
C(NaOH) = (0,1000 x 10) / 10,6 = 0,0943mol/L de NaOH
Parte 2
Média = (10,5 + 10,9 + 10,6) / 3 = 10,66 ml
C(HCl) = (0,0943 + 10,66) / 10 = 0,1005mol/L de HCl
Conclusão
Diante do que foi apresentado, é possível concluir que quando uma solução é
padronizada, estará se determinando sua concentração real. Infere-se também que a
análise volumétrica, a concentração ou massa da amostra são determinadas a partir do
volume da solução titulante de concentração conhecida. Caso ocorra qualquer tipo de
erro na concentração da solução titulante, é bem provável que também ocorra um erro
na análise.
Bibliografia
[1] UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, Padronização de soluções. Disponível
em: < http://www.ufpa.br/quimicanalitica/spadronizacao.htm > Acesso em: 1 out.2014
[2] INFOESCOLA, Substâncias e soluções padrões. Disponível em: <
http://www.infoescola.com/quimica/substancias-e-solucoes-padroes/ > Acesso em: 1
out.2014
4. Exercícios
1) A padronização tem por objetivo indicar a concentração real de determinado
soluto em uma solução. É importantíssimo ter conhecimento sobre a
concentração real quando a solução for usada para fins quantitativos, como por
exemplo, em titulações.
2) Um padrão primário é uma substância empregada como titulante em uma análise
volumétrica, esta deve possuir algumas características indispensáveis: deve ser
de fácil obtenção, purificação, dessecação e conservação; as impurezas devem
ser facilmente identificáveis em ensaios qualitativos conhecidos; o teor de
impurezas não deve ser superior a 0,01 - 0,02%; a substância não deve ser
higroscópica ou eflorescente; a substância deve possuir elevado Kps, de modo a
formar uma solução perfeita; a substância deve possuir elevado peso molecular;
a substância deve ser sólida.
3) C(HClO4) = [C(NaOH) x V(NaOH)] / V(HClO4)
0,115mol/L = (0,05L x 0,0875mol/L) / V(HClO4)
V(HClO4) = 0,03804ml
4) Como tem 2 íons OH- no Mg(OH)2, precisa de 2 íons H+ pra neutralizá-los,
então são 2 mols de HCl por mol de Mg(OH)2. Como o Mg(OH)2 tem 58g/mol
(calculando pela tabela), em 2,87g tem aproximadamente 0,05 mols .Então
precisaremos de 0,1mol de HCl. Como em 1L tem 0,128 mol, em 780mL terá
0,1mol.
Massa molar Mg(OH)2=58g
2HCl + Mg(OH)2 ---> MgCl2 + 2H2O
Mols Mg(OH)2 2.87/58=0.05mol
2mol HCl-----------1mol Mg(OH)2
x------------------------0.05mol
x=0.1mol
0.128mol--------------1L
5. 0.1mol------------------x
x=0.78L
Resposta: 780mL de HCl
5) AgNO3(aq) + KCl(aq) AgCl(s) + HNO3(aq)
Massa molar KCl = 74,55 g/mol
1 mol de KCl ----- 74,55 g
X -------------- 0,785g
X – 0,011 mol de KCl = 0,011 mols de Cl-
1 mol de AgNO3 ------ 1 mol de KCl
X ----------- 0,011 mol de KCl
X = 0,011 mol de AgNO3
C = 0,011 mol / 0,0258L = 0,41 mol/L de AgNO3
6) A massa necessária de HCl é :
m = MM * M * V
m = 36,45g/mol * 0,108mol/L * 0,0453L
m = 0,18g
Por estequiometria, 36,45g de HCl neutraliza 56g de KOH
36,45g de HCl ------- 56g de KOH
0,18g de HCl --------- x
x = 0,276g