SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
OS MECANISMOS DE DEFESA
MECANISMOS DE DEFESA 
O Ego protege a personalidade contra a ameaça ruim. 
Para isso, utiliza-se dos chamados mecanismos de 
defesa. Todos estes mecanismos podem ser 
encontrados em indivíduos saudáveis, e sua 
presença excessiva é, via de regra, indicação de 
possíveis sintomas neuróticos ou, em alguns casos 
extremos, sintomas psicóticos. Portanto, 
mecanismos de defesa são ações psicológicas que 
têm por finalidade, reduzir qualquer manifestação 
que pode colocar em perigo a integridade do Ego.
RACIONALIZAÇÃO 
É o processo de achar motivos lógicos e racionais 
aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis. É o 
processo através do qual uma pessoa apresenta uma 
explicação que é logicamente consistente ou eticamente 
aceitável para uma atitude, ação, idéia ou sentimento 
que causa angústia. Usa-se a Racionalização para 
justificar comportamentos quando, na realidade, as 
razões para esses atos não são recomendáveis.
Características da Puberdade
• Exemplo: Um aluno que, não ta 
conseguindo responder a uma questão, diz 
“isso não é interessante de saber mesmo” 
ou “não respondi porque não tive tempo de 
estudar, pois lá em casa fazem muito 
barulho.
REPRESSÃO 
• Sua essência consiste em afastar uma determinada 
coisa seja ela um evento, idéia ou percepção do 
consciente, mantendo-a à distância, no inconsciente, 
por ser algo potencialmente provocador de ansiedade. 
Estando no inconsciente não traz ameaças. Porém, o 
material reprimido continua fazendo parte da psique, 
apesar de inconsciente e continua causando problemas 
(sintomas). 
Segundo Freud, os sintomas histéricos com frequência 
têm sua origem em alguma antiga repressão. Algumas 
doenças psicossomáticas, tais como asma, artrite, 
impotência, frigidez. úlcera, etc, também poderiam estar 
relacionadas com esse mecanismo de defesa.
Exemplo: Quando a pessoa não se dá conta que está 
com raiva, mesmo que seja evidente pela fisionomia.
PROJEÇÃO 
• O ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, 
sentimentos ou intenções que a pessoa recusa em reconhecer em si 
próprio, como sendo seu e portanto, atribui (projeta) ao outro. É um 
mecanismo de defesa através do qual os aspectos da personalidade de 
um indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio externo. Além 
que afirma textualmente que “todos nós somos algo desonestos” esta, 
na realidade, tentando projetar nos demais suas próprias 
características. Ou então, dizer que “todos os homens e mulheres 
querem apenas sexo”, pode refletir sua própria projeção. 
Sempre que caracterizamos algo de fora de nós como sendo mau, 
perigoso, pervertido, imoral e assim por diante, sem reconhecermos que 
essas características podem também ser verdadeiras para nós, è 
provável que estejamos projetando. 
Pesquisas relativas à dinâmica do preconceito mostraram que as 
pessoas que tendem a estereotipar outras também revelam pouca 
percepção de seus próprios sentimentos. As pessoas que negam ter um 
determinado traço específico de personalidade são sempre mais críticas 
em relação a este traço quando o vêem nos outros.
Exemplo: O marido infiel, mostra 
suspeita da fidelidade de sua esposa.
IDENTIFICAÇÃO 
• Identificação é a capacidade de ocupar lugares e posições 
psíquicas diferentes. Primeiro há uma identificação para 
depois se formar uma identidade, que seria encontrar 
um eu, livre de ligação com qualquer objeto. O sujeito 
assimila um aspecto, uma propriedade, um atributo do 
outro e se transforma, total ou parcialmente, segundo o 
modelo desse outro. Em outras palavras, o indivíduo se 
identificado com o outro (pessoa ou objeto), cria 
internamente uma imagem ou fantasia e projeta isso 
para fora de si identificando-se com essa fantasia, 
construindo uma outra realidade psíquica. 
Conceito desenvolvido por Melanie Klein como parte de 
um fenômeno próprio aquilo que ela denominou de 
posição esquizoparanóide (SEGAL, 1975).
Exemplo: quando um filho cresce e age da 
mesma maneira opressiva que os pais.
INTROJEÇÃO 
• Significa incorporar para dentro de nós mesmos 
normas, atitudes, modos de agir e pensar que 
são dos outros e não verdadeiramente nossos. É 
o oposto da projeção.
Exemplo: quando está diante de uma pessoa 
importante e ela própria se atribui importância e 
brilhantismo pessoal sem o ser (comum nos puxa-sacos)
DESLOCAMENTO 
• É o mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa 
substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra 
diferente e socialmente mais aceita. Durante uma 
discussão, por exemplo, a pessoa tem um forte impulso 
em socar o outro, entretanto, acaba deslocando tal 
impulso para um copo, o qual atira ao chão.
Exemplo: quando a mulher tem uma 
experiência ruim com um homem e diz que 
todos os homens não prestam.
NEGAÇÃO 
• É a tentativa de não aceitar na consciência 
algum fato que perturba o Ego. Os adultos têm a 
tendência de fantasiar que certos 
acontecimentos não são, de fato, do jeito que 
são, ou que na verdade nunca aconteceram.
Exemplo de Negação: Uma viúva coloca a 
mesa o lugar de seu marido, e se põe a 
conversar com ele.
CONVERSÃO 
• Numa linguagem simples seria a transformação 
de uma coisa em outra. 
No caso de psique X corpo, significa a 
manifestação orgânica de um sintoma neurótico.
Exemplo: Dores de cabeça, passa-se o 
problema da mente para o corpo.
ISOLAMENTO 
• Distanciamento de uma pessoa ou objeto que 
causa desconforto por algum motivo ou isolar 
um comportamento ou pensamento 
interrompendo qualquer ligação.
Exemplo de isolamento: Um ladrão que rouba e não 
experimenta os sentimentos de culpa que estão 
ligados a esse ato. Outro exemplo seria um filho 
que, após a morte de sua mãe, fala com uma 
frequente e enorme naturalidade sobre a morte dela.
INIBIÇÃO 
• Significa impedir uma função ou alguma 
conduta.
ANULAÇÃO 
• Significa ter ações que contestam ou desfazem 
um dano que o indivíduo imagina que pode ser 
causado por seus desejos. Fazer o inverso do ato 
ou do pensamento precedente.
Exemplo: fazer o sinal da cruz para 
afastar um pensamento pecaminoso
FORMAÇÃO REATIVA 
• Esse mecanismo substitui comportamentos e 
sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo 
real. Trata-se de uma inversão clara e, em geral, 
inconsciente do verdadeiro desejo. Através da Formação 
Relativa, alguns pais são incapazes de admitir um certo 
ressentimento em relação aos filhos, acabam 
interferindo exageradamente em suas vidas, sob o 
pretexto de estarem preocupados com seu bem-estar e 
segurança (superproteção), que nesse caso é uma forma 
de punição. O esposo pleno de raiva contra sua esposa 
pode manifestar sua Formação Relativa tratando-a com 
formalidade exagerada ou ser super bem tratado na casa 
da namorada pela mãe dela, mas sentir que a futura 
“sogra” detestou a visita.
Exemplo: ódio em amor e amor em ódio .
FANTASIA 
• O indivíduo concebe em sua mente uma 
situação que satisfaz uma necessidade ou 
desejo, que na vida real não pode por 
algum motivo ser satisfeito.
Exemplo: Um homossexual que precisa 
manter o casamento e que, quando procurado pela 
esposa para o sexo, ele fantasia que esta tendo 
relações homo e não hétero durante o ato.
SUBLIMAÇÃO 
• Na impossibilidade de realização de um desejo, 
encontra um substituto aceitável por meio do 
qual pode se contentar. É uma forma de 
deslocamento e um recalque bem sucedido. A 
frustração de um relacionamento afetivo e 
sexual mal resolvido, por exemplo, é sublimado 
na paixão pela leitura ou pela arte. O chupar o 
dedo ou a chupeta para o bebê o faz se sentir 
como se estivesse mamando no seio da mãe.
Exemplo: um indivíduo com alta 
agressividade pode se tornar cirurgião, para 
o que necessita cortar tecidos sem 
hesitação; é uma forma de socializar a 
agressividade.
Bibliografia 
• www.sobreavida.com.br 
• BANOV, Márcia R. Ferramentas da psicologia 
organizacional. São Paulo: CenaUn, 2002. 
• BERGAMINI, Cecília W. Psicologia Aplicada à 
Administração de Empresa. 3. ed. São Paulo: 
Atlas, 1992. 
• VOLPI, José Henrique. Mecanismos de defesa. Artigo 
do curso de especialização em Psicologia corporal. 
Curitiba: Centro Reichiano,2008.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Alexandre Simoes
 
DoençAs PsicossomáTicas
DoençAs PsicossomáTicasDoençAs PsicossomáTicas
DoençAs PsicossomáTicas
enfermagem
 
Desenvolvimento Psicossexual
Desenvolvimento PsicossexualDesenvolvimento Psicossexual
Desenvolvimento Psicossexual
Kivya Damasceno
 

Mais procurados (20)

Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidadeSaúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
 
Psicanálise
PsicanálisePsicanálise
Psicanálise
 
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
 
Palestra Setembro Amarelo
Palestra Setembro AmareloPalestra Setembro Amarelo
Palestra Setembro Amarelo
 
Slide apresentação carl rogers
Slide apresentação carl rogersSlide apresentação carl rogers
Slide apresentação carl rogers
 
DoençAs PsicossomáTicas
DoençAs PsicossomáTicasDoençAs PsicossomáTicas
DoençAs PsicossomáTicas
 
Aula - Introdução à Psicologia 1
Aula - Introdução à Psicologia 1Aula - Introdução à Psicologia 1
Aula - Introdução à Psicologia 1
 
Introdução à Psicologia: História da Psicologia
Introdução à Psicologia: História da PsicologiaIntrodução à Psicologia: História da Psicologia
Introdução à Psicologia: História da Psicologia
 
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPE
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPEAula sobre Psicanalise/Freud - FPE
Aula sobre Psicanalise/Freud - FPE
 
Psicologia social
Psicologia socialPsicologia social
Psicologia social
 
TCC - Terapia cognitivo-comportamental
TCC - Terapia cognitivo-comportamentalTCC - Terapia cognitivo-comportamental
TCC - Terapia cognitivo-comportamental
 
Psicologia Analítica
Psicologia AnalíticaPsicologia Analítica
Psicologia Analítica
 
Desenvolvimento Psicossexual
Desenvolvimento PsicossexualDesenvolvimento Psicossexual
Desenvolvimento Psicossexual
 
Id.Ego.Super
Id.Ego.SuperId.Ego.Super
Id.Ego.Super
 
Introdução à fenomenologia
Introdução à fenomenologiaIntrodução à fenomenologia
Introdução à fenomenologia
 
O que é a psicologia
O que é a psicologiaO que é a psicologia
O que é a psicologia
 
ESTUDO DIRIGIDO - PSICOSSOMÁTICA
ESTUDO DIRIGIDO - PSICOSSOMÁTICAESTUDO DIRIGIDO - PSICOSSOMÁTICA
ESTUDO DIRIGIDO - PSICOSSOMÁTICA
 
Aula de psicologia
Aula de psicologiaAula de psicologia
Aula de psicologia
 
As sete escolas da psicanálise
As sete escolas da psicanáliseAs sete escolas da psicanálise
As sete escolas da psicanálise
 
Introdução ao estudo dos processos psicológicos básicos
Introdução ao estudo dos processos psicológicos básicosIntrodução ao estudo dos processos psicológicos básicos
Introdução ao estudo dos processos psicológicos básicos
 

Semelhante a Os mecanismos de defesa

Análise do filme: O lenhador, um olhar cognitivo.
Análise do filme: O lenhador, um olhar cognitivo.Análise do filme: O lenhador, um olhar cognitivo.
Análise do filme: O lenhador, um olhar cognitivo.
Marcelo da Rocha Carvalho
 
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
Natália Martins
 
Género e Diversidade nas Escolas
Género e Diversidade nas EscolasGénero e Diversidade nas Escolas
Género e Diversidade nas Escolas
Michele Pó
 
As distorções cognitivas pensamentos e atitudes que levam ao conflito
As distorções cognitivas pensamentos e atitudes que levam ao conflitoAs distorções cognitivas pensamentos e atitudes que levam ao conflito
As distorções cognitivas pensamentos e atitudes que levam ao conflito
Marcelo Costa
 

Semelhante a Os mecanismos de defesa (20)

Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a Psicanálise
 
Análise do filme: O lenhador, um olhar cognitivo.
Análise do filme: O lenhador, um olhar cognitivo.Análise do filme: O lenhador, um olhar cognitivo.
Análise do filme: O lenhador, um olhar cognitivo.
 
Personalidade na organização
Personalidade na organizaçãoPersonalidade na organização
Personalidade na organização
 
A Psicologia Analitica de Jung parte 2
A Psicologia Analitica de Jung  parte 2A Psicologia Analitica de Jung  parte 2
A Psicologia Analitica de Jung parte 2
 
Análise transacional para o desenvolvimento pessoal e/ou da empresa
Análise transacional para o desenvolvimento pessoal e/ou da empresaAnálise transacional para o desenvolvimento pessoal e/ou da empresa
Análise transacional para o desenvolvimento pessoal e/ou da empresa
 
Personalidade
PersonalidadePersonalidade
Personalidade
 
Ebook-Os-Tipos-Psicológicos.pdf
Ebook-Os-Tipos-Psicológicos.pdfEbook-Os-Tipos-Psicológicos.pdf
Ebook-Os-Tipos-Psicológicos.pdf
 
Aula 2 psicologia apostila
Aula 2   psicologia apostilaAula 2   psicologia apostila
Aula 2 psicologia apostila
 
Arquétipos
ArquétiposArquétipos
Arquétipos
 
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
5 slides psicanalise_desejo_desencadeador_+processo_humano_todos
 
PROJEÇÕES e a LEI DO ESPELHO .
PROJEÇÕES e a  LEI DO ESPELHO . PROJEÇÕES e a  LEI DO ESPELHO .
PROJEÇÕES e a LEI DO ESPELHO .
 
Assertividade pdf
Assertividade pdfAssertividade pdf
Assertividade pdf
 
Assertividade
AssertividadeAssertividade
Assertividade
 
Assertividade
AssertividadeAssertividade
Assertividade
 
Saúde emocional da mulher
Saúde emocional da mulherSaúde emocional da mulher
Saúde emocional da mulher
 
Auto iluminação
Auto iluminação Auto iluminação
Auto iluminação
 
Autoconsciência
AutoconsciênciaAutoconsciência
Autoconsciência
 
O FENOMENO DA PROJEÇÃO
O FENOMENO DA PROJEÇÃOO FENOMENO DA PROJEÇÃO
O FENOMENO DA PROJEÇÃO
 
Género e Diversidade nas Escolas
Género e Diversidade nas EscolasGénero e Diversidade nas Escolas
Género e Diversidade nas Escolas
 
As distorções cognitivas pensamentos e atitudes que levam ao conflito
As distorções cognitivas pensamentos e atitudes que levam ao conflitoAs distorções cognitivas pensamentos e atitudes que levam ao conflito
As distorções cognitivas pensamentos e atitudes que levam ao conflito
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 

Último (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 

Os mecanismos de defesa

  • 2. MECANISMOS DE DEFESA O Ego protege a personalidade contra a ameaça ruim. Para isso, utiliza-se dos chamados mecanismos de defesa. Todos estes mecanismos podem ser encontrados em indivíduos saudáveis, e sua presença excessiva é, via de regra, indicação de possíveis sintomas neuróticos ou, em alguns casos extremos, sintomas psicóticos. Portanto, mecanismos de defesa são ações psicológicas que têm por finalidade, reduzir qualquer manifestação que pode colocar em perigo a integridade do Ego.
  • 3.
  • 4. RACIONALIZAÇÃO É o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis. É o processo através do qual uma pessoa apresenta uma explicação que é logicamente consistente ou eticamente aceitável para uma atitude, ação, idéia ou sentimento que causa angústia. Usa-se a Racionalização para justificar comportamentos quando, na realidade, as razões para esses atos não são recomendáveis.
  • 6. • Exemplo: Um aluno que, não ta conseguindo responder a uma questão, diz “isso não é interessante de saber mesmo” ou “não respondi porque não tive tempo de estudar, pois lá em casa fazem muito barulho.
  • 7. REPRESSÃO • Sua essência consiste em afastar uma determinada coisa seja ela um evento, idéia ou percepção do consciente, mantendo-a à distância, no inconsciente, por ser algo potencialmente provocador de ansiedade. Estando no inconsciente não traz ameaças. Porém, o material reprimido continua fazendo parte da psique, apesar de inconsciente e continua causando problemas (sintomas). Segundo Freud, os sintomas histéricos com frequência têm sua origem em alguma antiga repressão. Algumas doenças psicossomáticas, tais como asma, artrite, impotência, frigidez. úlcera, etc, também poderiam estar relacionadas com esse mecanismo de defesa.
  • 8. Exemplo: Quando a pessoa não se dá conta que está com raiva, mesmo que seja evidente pela fisionomia.
  • 9. PROJEÇÃO • O ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções que a pessoa recusa em reconhecer em si próprio, como sendo seu e portanto, atribui (projeta) ao outro. É um mecanismo de defesa através do qual os aspectos da personalidade de um indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio externo. Além que afirma textualmente que “todos nós somos algo desonestos” esta, na realidade, tentando projetar nos demais suas próprias características. Ou então, dizer que “todos os homens e mulheres querem apenas sexo”, pode refletir sua própria projeção. Sempre que caracterizamos algo de fora de nós como sendo mau, perigoso, pervertido, imoral e assim por diante, sem reconhecermos que essas características podem também ser verdadeiras para nós, è provável que estejamos projetando. Pesquisas relativas à dinâmica do preconceito mostraram que as pessoas que tendem a estereotipar outras também revelam pouca percepção de seus próprios sentimentos. As pessoas que negam ter um determinado traço específico de personalidade são sempre mais críticas em relação a este traço quando o vêem nos outros.
  • 10. Exemplo: O marido infiel, mostra suspeita da fidelidade de sua esposa.
  • 11. IDENTIFICAÇÃO • Identificação é a capacidade de ocupar lugares e posições psíquicas diferentes. Primeiro há uma identificação para depois se formar uma identidade, que seria encontrar um eu, livre de ligação com qualquer objeto. O sujeito assimila um aspecto, uma propriedade, um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, segundo o modelo desse outro. Em outras palavras, o indivíduo se identificado com o outro (pessoa ou objeto), cria internamente uma imagem ou fantasia e projeta isso para fora de si identificando-se com essa fantasia, construindo uma outra realidade psíquica. Conceito desenvolvido por Melanie Klein como parte de um fenômeno próprio aquilo que ela denominou de posição esquizoparanóide (SEGAL, 1975).
  • 12. Exemplo: quando um filho cresce e age da mesma maneira opressiva que os pais.
  • 13. INTROJEÇÃO • Significa incorporar para dentro de nós mesmos normas, atitudes, modos de agir e pensar que são dos outros e não verdadeiramente nossos. É o oposto da projeção.
  • 14. Exemplo: quando está diante de uma pessoa importante e ela própria se atribui importância e brilhantismo pessoal sem o ser (comum nos puxa-sacos)
  • 15. DESLOCAMENTO • É o mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra diferente e socialmente mais aceita. Durante uma discussão, por exemplo, a pessoa tem um forte impulso em socar o outro, entretanto, acaba deslocando tal impulso para um copo, o qual atira ao chão.
  • 16. Exemplo: quando a mulher tem uma experiência ruim com um homem e diz que todos os homens não prestam.
  • 17. NEGAÇÃO • É a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego. Os adultos têm a tendência de fantasiar que certos acontecimentos não são, de fato, do jeito que são, ou que na verdade nunca aconteceram.
  • 18. Exemplo de Negação: Uma viúva coloca a mesa o lugar de seu marido, e se põe a conversar com ele.
  • 19. CONVERSÃO • Numa linguagem simples seria a transformação de uma coisa em outra. No caso de psique X corpo, significa a manifestação orgânica de um sintoma neurótico.
  • 20. Exemplo: Dores de cabeça, passa-se o problema da mente para o corpo.
  • 21. ISOLAMENTO • Distanciamento de uma pessoa ou objeto que causa desconforto por algum motivo ou isolar um comportamento ou pensamento interrompendo qualquer ligação.
  • 22. Exemplo de isolamento: Um ladrão que rouba e não experimenta os sentimentos de culpa que estão ligados a esse ato. Outro exemplo seria um filho que, após a morte de sua mãe, fala com uma frequente e enorme naturalidade sobre a morte dela.
  • 23. INIBIÇÃO • Significa impedir uma função ou alguma conduta.
  • 24. ANULAÇÃO • Significa ter ações que contestam ou desfazem um dano que o indivíduo imagina que pode ser causado por seus desejos. Fazer o inverso do ato ou do pensamento precedente.
  • 25. Exemplo: fazer o sinal da cruz para afastar um pensamento pecaminoso
  • 26. FORMAÇÃO REATIVA • Esse mecanismo substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real. Trata-se de uma inversão clara e, em geral, inconsciente do verdadeiro desejo. Através da Formação Relativa, alguns pais são incapazes de admitir um certo ressentimento em relação aos filhos, acabam interferindo exageradamente em suas vidas, sob o pretexto de estarem preocupados com seu bem-estar e segurança (superproteção), que nesse caso é uma forma de punição. O esposo pleno de raiva contra sua esposa pode manifestar sua Formação Relativa tratando-a com formalidade exagerada ou ser super bem tratado na casa da namorada pela mãe dela, mas sentir que a futura “sogra” detestou a visita.
  • 27. Exemplo: ódio em amor e amor em ódio .
  • 28. FANTASIA • O indivíduo concebe em sua mente uma situação que satisfaz uma necessidade ou desejo, que na vida real não pode por algum motivo ser satisfeito.
  • 29. Exemplo: Um homossexual que precisa manter o casamento e que, quando procurado pela esposa para o sexo, ele fantasia que esta tendo relações homo e não hétero durante o ato.
  • 30. SUBLIMAÇÃO • Na impossibilidade de realização de um desejo, encontra um substituto aceitável por meio do qual pode se contentar. É uma forma de deslocamento e um recalque bem sucedido. A frustração de um relacionamento afetivo e sexual mal resolvido, por exemplo, é sublimado na paixão pela leitura ou pela arte. O chupar o dedo ou a chupeta para o bebê o faz se sentir como se estivesse mamando no seio da mãe.
  • 31. Exemplo: um indivíduo com alta agressividade pode se tornar cirurgião, para o que necessita cortar tecidos sem hesitação; é uma forma de socializar a agressividade.
  • 32. Bibliografia • www.sobreavida.com.br • BANOV, Márcia R. Ferramentas da psicologia organizacional. São Paulo: CenaUn, 2002. • BERGAMINI, Cecília W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1992. • VOLPI, José Henrique. Mecanismos de defesa. Artigo do curso de especialização em Psicologia corporal. Curitiba: Centro Reichiano,2008.