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Marcelo da Rocha Carvalho
PsicoterapeutaCognitivo-Comportamental
Psicoterapeuta Comportamental e Cognitivo,
Especialista pela USP, Professor Convidado
da Pós-Graduação em Terapia
Comportamental e Cognitiva pela
FMUSP/AMBAN/IPq/HC. Especialista
em Terapia Racional Emotiva
Comportamental pelo Albert Ellis Institute.
marcelodarocha@globo.com
 "Depois de muitos anos recluso na prisão por
conta de abuso a menores, ato violento e
injustificável,Walter consegue a condicional.
Por uma proeza do destino, sua nova casa é em
frente a uma escola, o que vai de encontro ao
seu vergonhoso passado. Com um emprego
novo e uma namorada, ele luta para superar
seus próprios desejos e ser considerado
finalmente uma pessoa normal.”
 “Tanto a virtude como o vício estão em nosso
poder. Com efeito, sempre que está em nosso
poder o fazer, também o está o não fazer, e
sempre que está em nosso poder o não,
também está o sim; de modo que, se está em
nosso poder o realizar quando é belo,
também o estará quando é vergonhoso, e , se
está em nosso poder o não realizar quando é
belo, também estará, do mesmo modo, não
realizar quando é vergonhoso. ”
Qual foi a pior coisa que
você já fez na vida?
 Egossintônicos
 Egodistônicos
1. O paciente não é cooperativo;
2. A terapia parece não progredir;
3. O paciente considera seus problemas o resultado de causas
externas;
 Padrão inflexível e presente em várias situações pessoais
e sociais. Manifesta-se em pelo menos 2 das seguintes
áreas:
a) Cognição (formas de perceber e interpretar a si mesmo,
outras pessoas e eventos);
b) Afetividade (variedade, intensidade, da resposta e o
quanto ela é apropriada);
c) Relacionamentos interpessoais;
d) Controle de impulsos.
 Portanto, o que chamamos de “remorso”
não é mais do que insatisfação que sentimos
quanto a nós mesmos ao empregarmos mal
liberdade, ou seja, quando a utilizamos
contrariamente ao que de fato queremos
como seres humanos.
 Uma coisa é “morrer de prazer” e outra bem
diferente é o prazer consistir em morrer(...)
ou pelo menos em colocar-se“à beira da
morte”.
 “Um organismo comporta-se de determinada
maneira devido a sua estrutura atual, mas a
maior parte disso está fora do alcance da
introspecção. De momento, devemos
contentar-nos, como insiste o behaviorismo
metodológico, com a história genética e
ambiental da pessoa. O que observamos
introspectivamente são certos produtos
colaterais dessas histórias.” (In.: “Sobre o
Behaviorismo” Skinner, B.F.; p.19)
“As crianças nunca foram
muito boas em ouvir os mais
velhos, mas nunca falharam
em imitá-los”.
 Com um arreio e uma fístula(um tubo na boca)
ajuda o cachorro a ficar numa posição
adequada e colher amostras de saliva não
contaminada
 “Em maior contraste ao modelo psicanalítico, que
assume que nós somos conduzidos por motivos e
impulsos inconscientes, e à tradição
comportamental, que pressupõe que somos
governados por contingências externas, Beck
propôs que os pensamentos disfuncionais, os quais
poderiam ser prontamente trazidos para a
percepção consciente, são os responsáveis por uma
grande parte da disfunção emocional”.
 “De acordo com Beck, as pressuposições
centrais sobre o si mesmo e o mundo,
formadas do início da infância, permanecem
inconscientes devido aos mesmos
mecanismos normais, não patológicos,
através dos quais outros hábitos de
pensamento e comportamento tornam-se
automáticos”.
 “Ele treinou os pacientes a aumentar a percepção
de seu fluxo de consciência” contínuo, expondo os
pensamentos automáticos rígidos que precediam
suas respostas emocionais características. Beck,
então, ensinou aos pacientes procedimentos para
utilizar a razão a fim de combater
esses“pensamentos automáticos” disfuncionais.
Ele defendeu um diálogo ativo com os pacientes,
em vez da escuta passiva, por meio do qual ele
treinava os pacientes a desenvolver argumentos
empíricos, baseados na realidade, para combater as
distorções em seu pensamento”.
 “As emoções são vistas como informativas,
na medida em que elas refletem a natureza
das tentativas dos pacientes de construir
significado a partir de suas experiências. Da
mesma forma, a resistência é vista como uma
forma de autoproteção em certos pontos da
terapia, nos quais o terapeuta ameaça os
processos básicos de organização dos
pacientes”.
Crenças Centrais
Esquemas disfuncionais
(regras, atitudes, suposições)
Situação → Pensamentos automáticos → Reações
Eu sou incompetente.
Se eu não entendo algo perfeitamente, então eu sou burro.
Ler um Livro Isso é difícil demais.
Eu jamais entenderia isso.
Emocional: Tristeza.
Comportamental:
fechar o livro.
Fisiológica: peso no
abdômen.
→ →
 Ao invés de apresentar uma teoria de esquemas
concorrente,Young(1994a) propõe um subconjunto
de esquemas denominados “esquemas
disfuncionais precoces”.
 “O modelo focado no esquema deefine esquemas
como temas amplos e persistentes, relacionados a si
mesmo e ao seu relacionamento com os outros,
desenvolvidos durante a infância e elaborados
através da vida de um pessoa, e que são
disfuncionais em grau significativo”(Young, 1994a)
 Os esquemas são essencialmente temas implícitos,
incondicionais, mantidos pelos indivíduos. Eles são
percebidos como irrefutáveis e são aceitos como
algo natural. Os esquemas servem como um
modelo para processar experiências posteriores e,
como resultado, tornam-se elaborados através da
vida e definem os comportamentos, os
pensamentos, os sentimentos do indivíduo e os seus
relacionamentos com as outras pessoas. Em
contraste com as pressuposições subjacentes, os
esquemas são geralmente incondicionais e,
portanto, muito mais rígidos.
 Os esquemas se desenvolvem como
resultado de experiências disfuncionais
contínua com os pais, os irmãos e amigos
durante a infância e se desenvolvem a
medida que as crianças tentam compreender
suas experiências e evitar um sofrimento
adicional. Essencialmente, os esquemas são
geralmente representações válidas das
experiências nocivas durante a infância.
 Os esquemas tornam-se posteriormente elaborados
no decorrer do tempo, transformando-se em
padrões profundamente arraigados de
pensamentos distorcidos e comportamentos
disfuncionais. Eles se tornam auto-perpetuadores e,
portanto, são extremamente resistentes à
mudança. Uma vez que os esquemas se
desenvolvem cedo na vida, eles se tornam
confortáveis e familiares e geralmente são centrais
ao autoconceito do indivíduo e à sua concepção do
ambiente.
 Abandono e instabilidade.
 Desconfiança ou abuso.
 Privação emocional.
 Defectividade ou vergonha.
 Isolamento social ou alienação.
 Dependência ou incompetência.
 Vulnerabilidade ao dano(ou perigo – eventos
randômicos) ou doença.
 Emaranhamento ou self
subdesenvolvido(Não individuação).
 Fracasso.
 Merecimento ou grandiosidade.
 Autocontrole ou autodisciplina insuficientes.
 Subjugação
 Auto-sacrifício.
 Busca de aprovação ou reconhecimento.
 Negatividade ou pessismo(vunerabilidade ao
erro – enventos controláveis).
 Inibição emocional.
 Padrões inflexíveis ou crítica exagerada.
 Caráter punitivo.
 São três os processos de esquema:
a. Manutenção
b. Evitação
c. Compensação
 Refere-se aos padrões de distorção cognitivas e
comportamentos disfuncionais que reforçam ou
perpetuam um esquema diretamente(p.ex.,
exagerar informações que confirmam o esquema,
envolver-se em comportamentos que são
consistentes com o esquema). Por exemplo, uma
pessoa com um esquema de Defectividade pode
tolerar amigos críticos porque ela se percebe como
defeituosa.
 Refere-se às estratégias cognitivas,
comportamentais ou emocionais através das quais
o indivíduo tenta evitar a ativação de um esquema e
o intenso afeto relacionado(p.ex., a pessoa se distrai
dos pensamentos sobre assuntos relacionados com
o esquema ou evita situações que provavelmente
ativariam o esquema). P.ex., um paciente com
esquema de Fracasso pode evitar trabalhar no seu
projeto porque acredita que será mal avaliado. Ao
agir assim, ele torna provável a obtenção de uma
avaliação negativa, reforçando assim ainda mais o
esquema.(profecia auto-realizante)
 Refere-se a comportamentos ou cognições que
supercompensam um esquema; eles parecem ser opostos ao
que alguém esperaria a partir de um conhecimento de seus
esquemas iniciais. As compensações dos esquema
representam tentativas funcionais iniciais da criança para
aliviar e enfrentar a dor de maus-tratos precoces pelos pais,
irmãos e amigos. Entretanto, quando estendidas para a vida
adulta, estas se tornam muito extremadas para serem
funcionais num ambiente mais saudável e, portanto, passam
dos limites. P.ex., um indivíduo com esquema de Privação
Emocional, que demanda volumes excessivos de atenção,
pode, de fato, alienar os outros e no final sentir-se ainda
mais privado.
 Representa um grupo de esquemas que estão
atualmente ativos para um indivíduo em particular.
Young define um modo de esquema com “uma
faceta do self, que envolve um agrupamento natural
de esquemas e processos do esquema, que não foi
completamente integrado a outras facetas”.
 São mais ou menos desligados um do outro e os
pacientes podem apresentar diferentes cognições,
comportamentos e emoções em cada modo.
 Uma vez que os modos de esquemas são mais ou
menos isolados uns dos outros, e já que os pacientes
com transtornos de personalidade apresentam
diferentes cognições, comportamentos e emoções
em cada modo, o terapeuta deve utilizar diferentes
estratégias de tratamento em resposta a cada
modo. O objetivo terapêutico é eliminar os modos
não saudáveis, e, ao mesmo tempo, desenvolver,
nutrir e integrar modos saudáveis.
A  B  C
A(evento ativador)  B(Crenças)  C(Conseqüências)
 “Compartilhar uma experiência comum pode
ser sinal do mais genuíno elo entre duas
pessoas, ou da mais abjeta sujeição”.
 “(...)tudo o que fazes aos
outros, fazes também a ti
mesmo”.
 Todos os que querem se isentar de sua
responsabilidade acreditam no irresistível,
naquilo que escraviza irremediavelmente,
seja propaganda, droga, apetite, suborno,
ameaça, maneira de ser... o que for .
 “O ‘inconsciente’ é aquilo que não
comunicamos a nós mesmo, ou uns aos
outros. Podemos comunicar algo a alguém
sem comunicá-lo a nós mesmo”.
 (...) “Se, por exemplo, em estado de ódio, o
senhor enfrenta objetivamente a sua
imagem, o ódio reflui e recrudesce, em
tremendas multiplicações: e o senhor vê,
então, que, de fato, só se odeia é a si
mesmo”.(...)
1. Explicação do papel da cognições.
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3. Colaboração
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1. Auto derrotismo
2. Dependência
3. Atribuição errônea
a. Análise do comportamento ofensivo:
conceitualização do problema.
b. Avaliação do grau de mudança e
necessidade de terapia.
c. A própria terapia.
Decisional Balance - Weighing the Pros versus Cons for
each Stage of Change
Cons
Pros
Atividade
Física
Alimentação
Equilibrada
Relaxamento Modificação
dos Pensamentos
 Bandura, Albert – Modificação do
Comportamento. Interamericana, Rio de
Janeiro, 1979.
 Bandura, Albert e col. – TEORIA SOCIAL COGNITIVA:
Conceitos básicos, Artmed, 2008.
 Barlow, David (Org.) – “MANUAL CLÍNICO DOS
TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS”, Artes Médicas,
1999;
 Beck, A. e col – “TERAPIA COGNITIVA DA
DEPRESSÃO”, Artes Médicas, 1979/1997;
 Burka, J. e Yuen, L. – PROCRASTINAÇÃO : POR QUE
ADIAMOS AS DECISÕES? Nobel, São Paulo, 1991.
 Caballo,V. – MANUAL DETÉCNICAS DETERAPIA E
MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO. Ed. Santos, 1996.
 Caballo,V.E. – Manual de avaliação e treinamento das
habilidades sociais. Ed. Santos, 2003.
 Ellis, Albert – COMOVIVER COM UM NEURÓTICO: em casa
e no trabalho. Artenova, 1976.
 Ellis, A. & Lange, A. – FIQUE FRIO! Ed. Best Seller, 1997.
 Ellis, A. – OVERCOMING DESTRUTIVE BELIEFS, FEELINGS
AND BEHAVIORS. Prometheus Books, 2001.
 Goldberg, E. – O CÉREBRO EXECUTIVO: Lobos frontais e a
mente Civilizada. Imago, 2002.
 Gonçalves, O. –TERAPIAS COGNITVAS: teorias e práticas.
Biblioteca das Ciências do Homem, 2000.
 Everly, G. & Rosenfeld, R. (1979)THE NATURE AND
TREATMENT OFTHE STRESS RESPONSE, NewYork:
Plenum Press.
 Hawton, K. e col – “TERAPIA COGNITIVA-
COMPORTAMENTAL DOSTRANSTORNOS PSIQUIÁTRICO
– UM GUIA PRÁTICO”, Martins Fontes, 1997;
 Knapp, P. –TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NA
PRÁTICA PSIQUIÁTRICA. Artmed, 2004.
 Krumboltz, J. e Krumboltz, H. – Modificação do
Comportamento Infantil. EPU, São Paulo, 1977.
 Lipp, Marilda(org) – “O Stress está dentro de você” – Editora
Contexto, 2000.
 Lipp, M. E. N. (2000 ) INVENTÁRIO DE SINTOMAS PARA
ADULTOS DE LIPP. São Paulo: Casa do Psicólogo.
 Lipp, M. e Malagris, L. – O STRESS EMOCIONAL E SEU
TRATAMENTO. In: Rangé, B. – PSICOTERAPIA COGNITVO-
COMPORTAMENTAIS: um diálogo com a psiquiatria. Artmed,
2001.
 Seligman, M. – “DESAMPARO: SOBRE DEPRESSÃO,
DESENVOLVIMENTO E MORTE”. Hucitec-Edusp, 1977.
 Young, Jeffrey – “TERAPIA COGNITIVA DOTRANSTORNOS
DE PERSONALIDADE: UMA ABORDAGEM FOCADA NO
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Análise do filme: O lenhador, um olhar cognitivo.

  • 1. Marcelo da Rocha Carvalho PsicoterapeutaCognitivo-Comportamental
  • 2. Psicoterapeuta Comportamental e Cognitivo, Especialista pela USP, Professor Convidado da Pós-Graduação em Terapia Comportamental e Cognitiva pela FMUSP/AMBAN/IPq/HC. Especialista em Terapia Racional Emotiva Comportamental pelo Albert Ellis Institute. marcelodarocha@globo.com
  • 3.  "Depois de muitos anos recluso na prisão por conta de abuso a menores, ato violento e injustificável,Walter consegue a condicional. Por uma proeza do destino, sua nova casa é em frente a uma escola, o que vai de encontro ao seu vergonhoso passado. Com um emprego novo e uma namorada, ele luta para superar seus próprios desejos e ser considerado finalmente uma pessoa normal.”
  • 4.  “Tanto a virtude como o vício estão em nosso poder. Com efeito, sempre que está em nosso poder o fazer, também o está o não fazer, e sempre que está em nosso poder o não, também está o sim; de modo que, se está em nosso poder o realizar quando é belo, também o estará quando é vergonhoso, e , se está em nosso poder o não realizar quando é belo, também estará, do mesmo modo, não realizar quando é vergonhoso. ”
  • 5. Qual foi a pior coisa que você já fez na vida?
  • 7. 1. O paciente não é cooperativo; 2. A terapia parece não progredir; 3. O paciente considera seus problemas o resultado de causas externas;  Padrão inflexível e presente em várias situações pessoais e sociais. Manifesta-se em pelo menos 2 das seguintes áreas: a) Cognição (formas de perceber e interpretar a si mesmo, outras pessoas e eventos); b) Afetividade (variedade, intensidade, da resposta e o quanto ela é apropriada); c) Relacionamentos interpessoais; d) Controle de impulsos.
  • 8.  Portanto, o que chamamos de “remorso” não é mais do que insatisfação que sentimos quanto a nós mesmos ao empregarmos mal liberdade, ou seja, quando a utilizamos contrariamente ao que de fato queremos como seres humanos.  Uma coisa é “morrer de prazer” e outra bem diferente é o prazer consistir em morrer(...) ou pelo menos em colocar-se“à beira da morte”.
  • 9.  “Um organismo comporta-se de determinada maneira devido a sua estrutura atual, mas a maior parte disso está fora do alcance da introspecção. De momento, devemos contentar-nos, como insiste o behaviorismo metodológico, com a história genética e ambiental da pessoa. O que observamos introspectivamente são certos produtos colaterais dessas histórias.” (In.: “Sobre o Behaviorismo” Skinner, B.F.; p.19)
  • 10. “As crianças nunca foram muito boas em ouvir os mais velhos, mas nunca falharam em imitá-los”.
  • 11.  Com um arreio e uma fístula(um tubo na boca) ajuda o cachorro a ficar numa posição adequada e colher amostras de saliva não contaminada
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.  “Em maior contraste ao modelo psicanalítico, que assume que nós somos conduzidos por motivos e impulsos inconscientes, e à tradição comportamental, que pressupõe que somos governados por contingências externas, Beck propôs que os pensamentos disfuncionais, os quais poderiam ser prontamente trazidos para a percepção consciente, são os responsáveis por uma grande parte da disfunção emocional”.
  • 16.  “De acordo com Beck, as pressuposições centrais sobre o si mesmo e o mundo, formadas do início da infância, permanecem inconscientes devido aos mesmos mecanismos normais, não patológicos, através dos quais outros hábitos de pensamento e comportamento tornam-se automáticos”.
  • 17.  “Ele treinou os pacientes a aumentar a percepção de seu fluxo de consciência” contínuo, expondo os pensamentos automáticos rígidos que precediam suas respostas emocionais características. Beck, então, ensinou aos pacientes procedimentos para utilizar a razão a fim de combater esses“pensamentos automáticos” disfuncionais. Ele defendeu um diálogo ativo com os pacientes, em vez da escuta passiva, por meio do qual ele treinava os pacientes a desenvolver argumentos empíricos, baseados na realidade, para combater as distorções em seu pensamento”.
  • 18.  “As emoções são vistas como informativas, na medida em que elas refletem a natureza das tentativas dos pacientes de construir significado a partir de suas experiências. Da mesma forma, a resistência é vista como uma forma de autoproteção em certos pontos da terapia, nos quais o terapeuta ameaça os processos básicos de organização dos pacientes”.
  • 19. Crenças Centrais Esquemas disfuncionais (regras, atitudes, suposições) Situação → Pensamentos automáticos → Reações Eu sou incompetente. Se eu não entendo algo perfeitamente, então eu sou burro. Ler um Livro Isso é difícil demais. Eu jamais entenderia isso. Emocional: Tristeza. Comportamental: fechar o livro. Fisiológica: peso no abdômen. → →
  • 20.  Ao invés de apresentar uma teoria de esquemas concorrente,Young(1994a) propõe um subconjunto de esquemas denominados “esquemas disfuncionais precoces”.  “O modelo focado no esquema deefine esquemas como temas amplos e persistentes, relacionados a si mesmo e ao seu relacionamento com os outros, desenvolvidos durante a infância e elaborados através da vida de um pessoa, e que são disfuncionais em grau significativo”(Young, 1994a)
  • 21.  Os esquemas são essencialmente temas implícitos, incondicionais, mantidos pelos indivíduos. Eles são percebidos como irrefutáveis e são aceitos como algo natural. Os esquemas servem como um modelo para processar experiências posteriores e, como resultado, tornam-se elaborados através da vida e definem os comportamentos, os pensamentos, os sentimentos do indivíduo e os seus relacionamentos com as outras pessoas. Em contraste com as pressuposições subjacentes, os esquemas são geralmente incondicionais e, portanto, muito mais rígidos.
  • 22.  Os esquemas se desenvolvem como resultado de experiências disfuncionais contínua com os pais, os irmãos e amigos durante a infância e se desenvolvem a medida que as crianças tentam compreender suas experiências e evitar um sofrimento adicional. Essencialmente, os esquemas são geralmente representações válidas das experiências nocivas durante a infância.
  • 23.  Os esquemas tornam-se posteriormente elaborados no decorrer do tempo, transformando-se em padrões profundamente arraigados de pensamentos distorcidos e comportamentos disfuncionais. Eles se tornam auto-perpetuadores e, portanto, são extremamente resistentes à mudança. Uma vez que os esquemas se desenvolvem cedo na vida, eles se tornam confortáveis e familiares e geralmente são centrais ao autoconceito do indivíduo e à sua concepção do ambiente.
  • 24.  Abandono e instabilidade.  Desconfiança ou abuso.  Privação emocional.  Defectividade ou vergonha.  Isolamento social ou alienação.
  • 25.  Dependência ou incompetência.  Vulnerabilidade ao dano(ou perigo – eventos randômicos) ou doença.  Emaranhamento ou self subdesenvolvido(Não individuação).  Fracasso.
  • 26.  Merecimento ou grandiosidade.  Autocontrole ou autodisciplina insuficientes.
  • 27.  Subjugação  Auto-sacrifício.  Busca de aprovação ou reconhecimento.
  • 28.  Negatividade ou pessismo(vunerabilidade ao erro – enventos controláveis).  Inibição emocional.  Padrões inflexíveis ou crítica exagerada.  Caráter punitivo.
  • 29.  São três os processos de esquema: a. Manutenção b. Evitação c. Compensação
  • 30.  Refere-se aos padrões de distorção cognitivas e comportamentos disfuncionais que reforçam ou perpetuam um esquema diretamente(p.ex., exagerar informações que confirmam o esquema, envolver-se em comportamentos que são consistentes com o esquema). Por exemplo, uma pessoa com um esquema de Defectividade pode tolerar amigos críticos porque ela se percebe como defeituosa.
  • 31.  Refere-se às estratégias cognitivas, comportamentais ou emocionais através das quais o indivíduo tenta evitar a ativação de um esquema e o intenso afeto relacionado(p.ex., a pessoa se distrai dos pensamentos sobre assuntos relacionados com o esquema ou evita situações que provavelmente ativariam o esquema). P.ex., um paciente com esquema de Fracasso pode evitar trabalhar no seu projeto porque acredita que será mal avaliado. Ao agir assim, ele torna provável a obtenção de uma avaliação negativa, reforçando assim ainda mais o esquema.(profecia auto-realizante)
  • 32.  Refere-se a comportamentos ou cognições que supercompensam um esquema; eles parecem ser opostos ao que alguém esperaria a partir de um conhecimento de seus esquemas iniciais. As compensações dos esquema representam tentativas funcionais iniciais da criança para aliviar e enfrentar a dor de maus-tratos precoces pelos pais, irmãos e amigos. Entretanto, quando estendidas para a vida adulta, estas se tornam muito extremadas para serem funcionais num ambiente mais saudável e, portanto, passam dos limites. P.ex., um indivíduo com esquema de Privação Emocional, que demanda volumes excessivos de atenção, pode, de fato, alienar os outros e no final sentir-se ainda mais privado.
  • 33.  Representa um grupo de esquemas que estão atualmente ativos para um indivíduo em particular. Young define um modo de esquema com “uma faceta do self, que envolve um agrupamento natural de esquemas e processos do esquema, que não foi completamente integrado a outras facetas”.  São mais ou menos desligados um do outro e os pacientes podem apresentar diferentes cognições, comportamentos e emoções em cada modo.
  • 34.  Uma vez que os modos de esquemas são mais ou menos isolados uns dos outros, e já que os pacientes com transtornos de personalidade apresentam diferentes cognições, comportamentos e emoções em cada modo, o terapeuta deve utilizar diferentes estratégias de tratamento em resposta a cada modo. O objetivo terapêutico é eliminar os modos não saudáveis, e, ao mesmo tempo, desenvolver, nutrir e integrar modos saudáveis.
  • 35. A  B  C A(evento ativador)  B(Crenças)  C(Conseqüências)
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.  “Compartilhar uma experiência comum pode ser sinal do mais genuíno elo entre duas pessoas, ou da mais abjeta sujeição”.
  • 43.  “(...)tudo o que fazes aos outros, fazes também a ti mesmo”.
  • 44.
  • 45.  Todos os que querem se isentar de sua responsabilidade acreditam no irresistível, naquilo que escraviza irremediavelmente, seja propaganda, droga, apetite, suborno, ameaça, maneira de ser... o que for .
  • 46.
  • 47.
  • 48.  “O ‘inconsciente’ é aquilo que não comunicamos a nós mesmo, ou uns aos outros. Podemos comunicar algo a alguém sem comunicá-lo a nós mesmo”.
  • 49.  (...) “Se, por exemplo, em estado de ódio, o senhor enfrenta objetivamente a sua imagem, o ódio reflui e recrudesce, em tremendas multiplicações: e o senhor vê, então, que, de fato, só se odeia é a si mesmo”.(...)
  • 50.
  • 51. 1. Explicação do papel da cognições. 2. Desenvolvimento da confiança. 3. Colaboração 1. Padrões cognitivos comuns na interação com trangressores.
  • 52. 1. Auto derrotismo 2. Dependência 3. Atribuição errônea
  • 53. a. Análise do comportamento ofensivo: conceitualização do problema. b. Avaliação do grau de mudança e necessidade de terapia. c. A própria terapia.
  • 54.
  • 55. Decisional Balance - Weighing the Pros versus Cons for each Stage of Change Cons Pros
  • 57.  Bandura, Albert – Modificação do Comportamento. Interamericana, Rio de Janeiro, 1979.  Bandura, Albert e col. – TEORIA SOCIAL COGNITIVA: Conceitos básicos, Artmed, 2008.  Barlow, David (Org.) – “MANUAL CLÍNICO DOS TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS”, Artes Médicas, 1999;  Beck, A. e col – “TERAPIA COGNITIVA DA DEPRESSÃO”, Artes Médicas, 1979/1997;  Burka, J. e Yuen, L. – PROCRASTINAÇÃO : POR QUE ADIAMOS AS DECISÕES? Nobel, São Paulo, 1991.
  • 58.  Caballo,V. – MANUAL DETÉCNICAS DETERAPIA E MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO. Ed. Santos, 1996.  Caballo,V.E. – Manual de avaliação e treinamento das habilidades sociais. Ed. Santos, 2003.  Ellis, Albert – COMOVIVER COM UM NEURÓTICO: em casa e no trabalho. Artenova, 1976.  Ellis, A. & Lange, A. – FIQUE FRIO! Ed. Best Seller, 1997.  Ellis, A. – OVERCOMING DESTRUTIVE BELIEFS, FEELINGS AND BEHAVIORS. Prometheus Books, 2001.
  • 59.  Goldberg, E. – O CÉREBRO EXECUTIVO: Lobos frontais e a mente Civilizada. Imago, 2002.  Gonçalves, O. –TERAPIAS COGNITVAS: teorias e práticas. Biblioteca das Ciências do Homem, 2000.  Everly, G. & Rosenfeld, R. (1979)THE NATURE AND TREATMENT OFTHE STRESS RESPONSE, NewYork: Plenum Press.  Hawton, K. e col – “TERAPIA COGNITIVA- COMPORTAMENTAL DOSTRANSTORNOS PSIQUIÁTRICO – UM GUIA PRÁTICO”, Martins Fontes, 1997;  Knapp, P. –TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NA PRÁTICA PSIQUIÁTRICA. Artmed, 2004.  Krumboltz, J. e Krumboltz, H. – Modificação do Comportamento Infantil. EPU, São Paulo, 1977.  Lipp, Marilda(org) – “O Stress está dentro de você” – Editora Contexto, 2000.
  • 60.  Lipp, M. E. N. (2000 ) INVENTÁRIO DE SINTOMAS PARA ADULTOS DE LIPP. São Paulo: Casa do Psicólogo.  Lipp, M. e Malagris, L. – O STRESS EMOCIONAL E SEU TRATAMENTO. In: Rangé, B. – PSICOTERAPIA COGNITVO- COMPORTAMENTAIS: um diálogo com a psiquiatria. Artmed, 2001.  Seligman, M. – “DESAMPARO: SOBRE DEPRESSÃO, DESENVOLVIMENTO E MORTE”. Hucitec-Edusp, 1977.  Young, Jeffrey – “TERAPIA COGNITIVA DOTRANSTORNOS DE PERSONALIDADE: UMA ABORDAGEM FOCADA NO ESQUEMA”. ArtMed, 2003.