O que é Afinidade e Sintonia? Como nos sintonizamos com as outras pessoas e como devemos cuidar das nossas energias e dos nosso pensamnetos para termos uma boa sintonia e afinidade com o Plano Maior.
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4. Quais as condições para que se estabeleçam os
laços de sintonia entre dois Espíritos?
Terem os mesmos interesses
Como diferenciar o que é Afinidade e o que é
Sintonia?
As duas definições são muito parecidas. São quase sinônimos.
Podemos admitir, para nosso trabalho, que são a mesma coisa,
já que as diferenças são muito sutis. Mais na área da
semântica do que na área prática.
5. Há uma lei da eletricidade que nos mostra que
"polos de polaridades opostas se atraem".
No mundo dos Espíritos, é natural que o mais
esclarecido atraia para si Espíritos que necessitem
de seu amparo, mas que, logicamente, não têm com
ele afinidade vibratória, mas necessidade de seu
suporte.
6. Jesus mesmo nos disse: "Os doentes não
precisam de médico?”
Seria essa atração natural
(‘polos opostos’)
uma "exceção" à Lei de Afinidade?
Na realidade não são só os que necessitam de amparo que
buscam os Espíritos mais esclarecidos. É o oposto. São os
mais elevados que buscam os menos elevados. Neste caso,
a sintonia dos Espíritos mais elevados é com a lei da
caridade.
7. O espiritismo enfatiza a questão energética do
ser humano, colocando o componente
energético e suas relações como tão ou mais
importante que o componente material (físico,
orgânico).
A base dos sistemas de autoajuda está na
mentalização positiva, ou seja, na geração de
energias positivas ao redor da pessoa. A natureza é
um imenso oceano de vibrações e energias, onde os
seres transitam, influenciando e sendo influenciado
por essa torrente energética e vibratória.
8. Vamos abordar a questão específica dos nossos
pensamentos e de nossa sintonia energética e
vibratória. O ser humano absorve energias das
mais diversas, de forma automática, e as
metaboliza em sua estrutura energética, que o
espiritismo denomina de “perispírito”.
A base dos sistemas de autoajuda está na
mentalização positiva, ou seja, na geração de
energias positivas ao redor da pessoa. A natureza é
um imenso oceano de vibrações e energias, onde os
seres transitam, influenciando e sendo influenciado
por essa torrente energética e vibratória.
9. Essa absorção e metabolização, faz
parte normal do funcionamento do
complexo humano, ocorrendo de
maneira automática, ou seja, é um
processo inconsciente ou
transparente, numa linguagem mais
moderna, que ocorre independente
da percepção ou decisão voluntária
da pessoa.
10. A metabolização no nosso complexo,
transforma essas energias
absorvidas em componentes
específicos da nossa “circulação
energética”, distribuindo estes em
todo o nosso organismo físico e
perispiritual, servindo como
verdadeiro “alimento” para o
complexo humano.
11. Por ser um processo automático, a
absorção de energias pelo nosso
organismo está ajustada,
naturalmente e automaticamente, ao
padrão energético e vibratório
específico do indivíduo, ou seja, ao
nível vibratório correspondente ao
seu estado mental e espiritual do
momento.
12. Isso significa dizer que as
energias absorvidas pelo
indivíduo são do mesmo padrão
vibratório em que ele se
encontra no momento, ou seja,
nosso complexo energético tem
uma espécie de “filtro”, que
deixa passar apenas as energias
com as quais afinamos e
sintonizamos.
13. Evidentemente, um estado de
desequilíbrio no nosso campo mental
e espiritual, promove imediatamente
um reajuste no nosso sistema
energético, o que nos leva também a
sintonia com determinado tipo de
energia, que passará a ser “filtrada”
para o nosso sistema energético,
incorporando-se, pela metabolização
ao sistema perispiritual e físico.
14. O equilíbrio ou o desequilíbrio no
campo mental e espiritual do indivíduo,
determina, portanto, que “qualidade”
ou “tipo” de energia será absorvido por
ele.
Se estamos equilibrados, harmonizados,
vibrando no bem, nosso “filtro” promove a
absorção de boas energias,
correspondentes ao nosso “patamar
vibratório”, bloqueando a absorção de
padrões energéticos “ruins”.
15. Se estamos desequilibrados,
desarmonizados, invigilantes com nossos
pensamentos, nosso patamar vibratório se
ajusta com energias “ruins”, e nosso filtro
bloqueia a absorção das energias “boas” e
promove a assimilação de energias
desequilibradas.
16. É fácil deduzir que se absorvemos um
determinado padrão energético, com uma
certa “qualidade”, seja ela positiva (boa) ou
negativa (ruim), a metabolização dessas
energias produz componentes energéticos
de qualidade similar, que se distribuem pelo
nosso organismo físico e perispiritual,
afetando-o com a qualidade inerente ao
tipo e qualidade da energia absorvida.
17. Também podemos inferir que o padrão
“vibratório e energético” absorvido, uma
vez metabolizado em nosso complexo
perispirítico, reforça o estado vibratório
(patamar) que permitiu sua absorção, ou
seja, reforçamos o estado de equilíbrio ou
desequilíbrio em que nos encontramos.
18. Por isso é necessário a vigilância constante sobre nossa
sintonia mental e espiritual, para que não nos
deixemos levar pelos pensamentos inadequados, pelas
vibrações negativas, pelos sentimentos menos dignos,
pelas emoções descontroladas, pois isso permitirá que
iniciemos um processo de absorção de energias
negativas, que por sua vez reforçam nosso estado de
desequilíbrio, o que pode, em persistindo esta
situação, colocar-nos em contato com seres
desequilibrados, causar-nos doenças e desequilíbrios
físicos, psíquicos e espirituais.
19. Em contrapartida, a vigilância para que nosso
pensamento, nossa sintonia permaneça sempre
elevada, voltada a prática do bem, do amor e da
caridade, permite que, constantemente, fiquemos
sintonizados e absorvendo as energias
equilibradas, o que reforça nosso equilíbrio e bem-
estar físico, psíquico e espiritual, trazendo a
sensação agradável de estar em sintonia com
energias elevadas. Esse é o retorno, a recompensa
imediata de quem pratica o amor e a caridade.
Traz o prazer em se praticar o bem.
20. Ao entender este mecanismo, podemos afirmar
que é muito importante que busquemos, com um
esforço constante, com muita consciência, uma
mentalização positiva para o nosso foco mental,
para os nossos pensamentos, em todas as etapas e
momentos de nossa vida, em casa, no trabalho, no
lazer, no trânsito, de modo a garantir a sintonia
com um patamar energético mais elevado, com a
conseqüente absorção e metabolização de energias
benéficas e reforçadoras de nosso comportamento
no caminho do bem.
21. De outra forma, deve ser evitado que
nosso foco mental vague em paragens
menos dignas. Temos que zelar para que
nosso pensamento não seja direcionado
para as coisas negativas e destruidoras.
Não devemos focar a negatividade, os
problemas, as inconformidades, nem
sintonizar com a desgraça, pois nesse caso
nos comportaremos como urubus, que
voam alto apenas para focalizar a carniça,
para dela se alimentar.
22. Pensamento no bem, pensamento
calmo, pensamento positivo,
pensamento criador, foco no amor e na
caridade.
Esse é o caminho da mentalização, da
sintonia e da absorção das boas
energias. Lembremo-nos que as
palavras expressam pensamentos. Que
saiam de nossas bocas as boas
palavras e de nosso coração as boas
atitudes.
23. Devemos sempre ter em mente que a
energização que nos envolverá,
depende, em cada instante, apenas de
nossa atitude mental, e que na
aplicação prática de nossa vida, a
ligação com o alto se faz na aplicação
das boas virtudes, com o exercício
constante do bem, seja em que
atividade estivermos. Nosso bem-estar
depende apenas de nós mesmos.
Compilado do Centro Espírita Luz Eterna – CELE
Sociedade Espírita Fraternidade – SEF
Autor: Carlos Augusto Parchen
Fonte: Harmonia Espiritual
24. Ora, os bons têm afinidade com os bons e os maus
com os maus (Livro dos Médiuns – 227)
25. -Na Terra, as criaturas humanas muitas vezes revelam as suas
afinidades nos interesses materiais, que podem dissimular a
verdadeira posição moral da personalidade; no mundo dos Espíritos
elevados, porém, as afinidades legítimas se revelam sem qualquer
artifício pelos sentimentos mais puros.
O Consolador – Francisco C. Xavier
(Emmanuel) pág. 108.
26. Gostamos de nos reunir com pessoas afins porque nos
entendemos melhor com elas, mas nem por isso pensamos e
vivemos exatamente da mesma maneira.
Se assim fosse, a evolução teria de estagnar. Nossos filhos mais afins, mais
ligados a nós podem tomar caminhos diferentes do nosso. E devemos respeitar-
lhes o desejo de novas experiências, sem que isso importe em rompimento
conosco.
Cada Espírito deve ter a jurisdição de si mesmo.
27. É por isso que Emmanuel nos lembra o amor sem
apego, sem intenções de sujeição, para que não
criemos problemas à liberdade de ação e de
experiências dos filhos casados. Devemos
ampará-los, auxiliá-los e não torturá-los com as
nossas exigências egoístas.
( Na Era do Espírito - J. Herculano Pires - pág.
136)
28. A afeição espiritual é a única resistente no domínio do Espírito. Na
Terra e nas esferas do trabalho corporal, concorre para o avanço moral
do Espírito encarnado que, sob a influência simpática, realiza milagres
de abnegação e de devotamento aos seres amados. Aqui, nas
moradas celestes, ela é a satisfação completa de todas as aspirações
e a maior felicidade que o Espírito possa desfrutar.
(Revista Espírita Allan Kardec - pág. 52)
A afinidade é "uma faixa de união" em que nos integramos uns com os
outros. Francisco C. Xavier
29. Livro dos Espíritos – Afinidades
Basta estarmos pensando em um dado tema ou
assunto, para, de imediato, atrair os Espíritos em
sintonia com o tema?
Com certeza.
30. Duas perguntas correlatas:
Quando não gostamos de alguém, podemos dizer que isto também
é um processo de sintonia? Gostaria de saber se as antipatias
seguem o mesmo princípio das afinidades.
Quando não gostamos de alguém, o processo é de antipatia. Na realidade, a lei que
rege os dois processos é a mesma: interesses iguais se atraem (simpatia), interesses
diferentes se repelem (antipatia).
31. Como romper afinidades que nos fazem mal
Na realidade, não há afinidade que nos faz mal.
O que temos, no caso, é uma sintonia com uma determinada
situação, causada pelas nossas imperfeições, que atraem
Espíritos que se aproveitam dessa imperfeição para nos
causarem danos.
A única forma de afastá-los da nossa ambiência espiritual é
modificá-la, modificando os nossos pensamentos e atos.
32. A prece sincera também é um recurso extremamente
válido para atrair os bons espíritos que nos suprirão das
forças necessárias para resistirmos às nossas
tendências inferiores. Com relação a lembrança das
vidas passadas, no estado de encarnado, ela não é um
estado natural, visto que esta lembrança mais
atrapalharia do que nos ajudaria.
33. Na questão 392 de "O Livro dos Espíritos", os
Espíritos nos esclarecem que, esquecido do
seu passado, o encarnado é mais senhor de si.
Esta é uma lei natural que provém de Deus e
que, portanto, é sábia e age a nosso favor.
(A lembrança de vidas passadas ajudaria no processo de rompimento ou prejudicaria
ainda mais?)
34. Vamos por partes.
Uma pessoa encarnada portadora de possibilidades mediúnicas
se dispõe a utilizá-la em uma determinada direção
(independente de ser boa ou má esta direção). Em função da
direção que ele decide optar, entrará em sintonia com a faixa
vibratória daqueles que têm os mesmos interesses.
Já está feita a conexão necessária.
Como entender a afinidade e sintonia nos processos de intercâmbio
mediúnico?
35. Qual é exatamente o mecanismo de atração entre dois Espíritos? Como se
reconhece ou se sente um Espírito afim?
Há algum processo físico que explique a afinidade espiritual?
Existem dois tipos de atração. A atração física é regida por leis materiais e que
nada tem a ver com a atração por sentimentos. Entre Espíritos que têm
interesses iguais a atração é por sentimentos. Podemos ter afinidades e
sintonias com pessoas com as quais não temos a menor atração física e
podemos ter atração física com pessoas com as quais não temos nenhuma
afinidade, o que mostra que as origens das duas atrações são diferentes. Uma
é material, a outra é de ordem espiritual.
36. Pessoas que gostamos, digamos, de graça, tiveram algum relacionamento
conosco em vidas anteriores ou esta simpatia pode se desenvolver na
presente vida?
Na questão 387 de "O Livro dos Espíritos", os Espíritos nos dizem
que dois Espíritos que se ligam bem naturalmente se procuram um
ao outro sem que se tenham conhecido como homens.
Não necessariamente a simpatia se forma nas vidas passadas. Pode também se
formar por interesses iguais nesta própria existência.
37. Como explicar relacionamentos que pareciam em sintonia
e acabam com grande desarmonia entre o casal?
É o velho problema da atração física sem que haja identidade de
sentimentos. Todas as atrações baseadas na matéria são, por definição,
instáveis, já que o elemento material é instável. Um relacionamento
construído apenas em cima de uma atração física é fadado ao insucesso,
já que esta atração, mais cedo ou mais tarde, terá o seu objeto mudado
por um outro mais a frente que o atraia mais.
38. As relações construídas não só na atração
física, que é importante, como também na área
do sentimento, tendem a ser mais duradouras
porque são sustentadas por valores espirituais
que, por definição, são estáveis.
39. Estamos rodeados de testemunhas espirituais que
nos assistem, e atraímos outras tantas pela sintonia
dos nossos sentimentos. O Espírito envolvido na
carne recebe do próprio ambiente impulsos de
magnetismo inferior a todos os momentos. É
preciso orar e vigiar permanentemente. Essas
forças aparecem aos homens como barreira para
cercear suas forças para o bem.
40. Devemos lutar, não contra o mal, que não merece atenção
nem desperdício de tempo, mas, lutar na sequência do bem
comum, aprimorando, com as qualidades espirituais, a árvore
do amor que se encontra em nosso coração. Busquemos
sempre o melhor, e nessa procura, Jesus aparece com as Suas
mãos que nos encorajam a batalhar com nós mesmos,
aliviando ou fazendo desaparecer as nossas tensões, no que se
refere à nossa consciência.
41. Os bons Espíritos têm suas lutas no chão do planeta e ainda procuram inspirar
os homens para torná-los bons também. Os Espíritos puros inspiram os bons,
mesmo desencarnados, e eles, fortalecidos ajudam os encarnados. Sabemos
que os homens fazem o bem e o mal, entretanto, a Doutrina dos Espíritos,
como sendo a volta de Jesus, vem nos ajudar a compreender a necessidade de
diminuir o mal, investindo no bem cada vez mais, para que ele domine os
nossos sentimentos na sua amplitude. Se queres paz, trabalha pela paz alheia;
se queres amor, não te esqueças de amar, porque, se é dando que recebemos,
a inteligência nos pede para doar o quanto pudermos.
O Livro dos Espíritos comentado pelo Espírito Miramez
Questão 486 comentada - CAPÍTULO 27
https://www.mensagemespirita.com.br/md/ad/afeicao-dos-bons-espiritos