SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Paulo de Tarso
Romanos 7.24-25
orque não faço o
Bem que quero,
mas o Mal que
não quero esse
orque não faço o
Bem que quero,
mas o Mal que não
quero esse faço!
Paulo de Tarso foi um dos maiores divulgadores do Evangelho
redivivo. Não conheceu o Mestre pessoalmente, não teve a
oportunidade de conviver com Jesus, aliás foi um perseguidor
ferrenho dos cristãos como Saulo, antes da sua transformação.
Mas foi o vaso escolhido!
Cumpre Paulo a árdua tarefa de universalização da nova
doutrina, libertando-a dos limites acanhados da aristocracia
judaica e levando-a aos gentios, de todas as partes do mundo
na sua época.
Nenhum outro homem teve sobre a evolução histórica do cristianismo maior
e mais decisiva influência do que Paulo de Tarso.
Antes Saulo, altivo e intransigente perseguidor dos cristãos por
não compreende-los, depois de convertido, Paulo cai por terra
rendendo-se incondicionalmente ao Cristo, assume uma só
posição, alimenta um só ideal:
Tornar Jesus conhecido, amado e servido de todos os homens.
Por amor a esse ideal deixa de perseguir e passa a ser
perseguido e condenado à morte, mas lega à Humanidade, o
maior exemplo do que autêntico cristão pode e deve realizar em
prol da evangelização do Mundo, ou seja, da libertação do
homem de suas imperfeições.
De cidade em cidade, de igreja em igreja, o convertido de
Damasco, com seu enorme prestígio, fala do Mestre,
inflamando os corações.
Mas, certa noite Paulo estava muito preocupado. Porque de cada igreja que ele fundou
chegava emissários lhe trazendo preocupações e conflitos que estavam ocorrendo nessas
igrejas.
Paulo, sozinho orou para Jesus pedindo uma inspiração para resolver tantas questões que
lhes chegavam.
E era impossível que Paulo estivesse pessoalmente em cada igreja dessas. E ainda
chegou a enviar Silas e Timóteo como seus emissários para tentar melhorar a situação
dessas igrejas, mas estava impossível administrar tudo.
E no silêncio da noite ele orou... E uma claridade muito intensa envolveu aquele
ambiente e o próprio Mestre o visitava e lhe disse:
Paulo, você não pode estar pessoalmente em cada igreja que você
fundou, mas você pode orienta-los pela força do Espírito.
Paulo então ficou com certa duvida de como fazer isso.
E o próprio Cristo lhe disse, Paulo escreva!
Leve a minha mensagem para as suas igrejas e
aqueles de Boa vontade compreenderão.
E assim o apostolo começou a escrever, também com auxilio de Silas e Timóteo as suas
Epistolas que até hoje nos alimentam com tanta sabedoria.
E nessa linha disse Paulo:
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que
habita em mim.
E o que Paulo nos quer dizer com essa frase?
O depoimento de Paulo confirma como é difícil lutar contra
o homem velho que trazemos em nós.
Paulo faz outras advertências a outras igrejas nesse mesmo
sentido:
Todas as coisas me são licitas, mas nem todas me
Convêm.
Todas as coisas me são licitas, mas nem todas Edificam.
Coríntios
E continua...
Examinai tudo, mas retendes o Bem!
Tessalonicense
Se não queremos ser mais quem somos e ainda
não somos quem gostaríamos de ser, quem
realmente somos nós?.
Tal questionamento nos conduz a enxergar de maneira clara, a
complexidade que envolve a natureza humana instituída de dois
elementos complementares, porém, distintos um do outro: corpo e
alma.
Difícil vencer o homem velho? Sim, mas não
impossível, como ele próprio revelaria, anos
depois, em uma epístola dirigida aos Gálatas, da
qual extraímos este versículo:
Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive
em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de
Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
(Gálatas, 2:20)
Seguir a lei de Deus é agir de forma
irrepreensível, observando a própria
consciência, comparando o comportamento
realizado e estabelecendo um paralelo entre
o desejo de acertar e a ação perpetrada.
Enquanto o homem buscar consolações no mundo
exterior e não em Deus, viverá desnorteado e
entregue ao sabor do vento, cultivando a vaidade
e procurando a satisfação dos seus desejos,
mesmo os inconfessáveis.
Cedo ou tarde necessitará reparar justamente a falta do Dever
cumprido. Porque somos juiz e cobradores da nossa própria
consciência. Já sabemos muitas vezes por onde deviaríamos trilhar.
Emmanuel define o dever como sendo “a submissão
que nos cabe a certos princípios estabelecidos como
leis pela Sabedoria Divina, para o desenvolvimento de
nossas faculdades (…)
O dever é a obrigação moral da criatura
para consigo mesma, primeiro, e, em
seguida, para com os outros. O dever é
a lei da vida. Com ele deparamos nas
mais ínfimas particularidades, como nos
atos mais elevados. Quero aqui falar
apenas do dever moral e não do dever
que as profissões impõem.
O Dever.
Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-
se, por se achar em antagonismo com as atrações do
interesse e do coração. Não têm testemunhas as suas vitórias
e não estão sujeitas à repressão suas derrotas. O dever
íntimo do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio.
O aguilhão da consciência, guardião da probidade
interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes, mostra-se
impotente diante dos sofismas da paixão.
Fielmente observado, o dever do coração eleva o homem;
como determiná-lo, porém, com exatidão?
Onde começa ele? onde termina?
O dever principia, para cada um de vós, exatamente no ponto
em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso
próximo; acaba no limite que não desejais ninguém
transponha com relação a vós.
Deus criou todos os homens iguais para a dor. Pequenos ou
grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelas mesmas
causas, a fim de que cada um julgue em sã consciência o mal que
pode fazer.
Com relação ao bem, infinitamente vária nas suas
expressões, não é o mesmo o critério.
A igualdade em face da dor é uma sublime providência de
Deus, que quer que todos os seus filhos, instruídos pela
experiência comum, não pratiquem o mal, alegando
ignorância de seus efeitos.[...]
Lázaro.
Paris, 1863.
Evidentemente, quanto mais centrado e mais focado
na busca da virtude, mais conforme à lei de Deus
estará, ciente de que o desvio da rota terá
como consequências a estagnação, o sofrimento e
a perda das oportunidades de crescimento e
elevação, que é o objetivo central de nossa
presença no mundo.
Tal questionamento nos conduz a enxergar de
maneira clara, a complexidade que envolve a
natureza humana instituída de dois elementos
complementares, porém, distintos um do outro:
corpo e alma.
Uma época em que o mal se prolifera com uma maior
velocidade e seduz de forma sutil, despertando desejos,
necessidades pueris nos fazendo, por vezes, atender de
forma mais veemente à essência material em
detrimento da nossa essência eterna e mais valiosa
que é a espiritual. Isso nos faz lembrar uma máxima
que chama a atenção para o fato de que
“Não somos seres humanos em experiência espiritual mas sim, seres
espirituais em experiências humanas”
Fazendo enxergar de maneira mais nítida, a
necessidade do discernimento dessas duas
realidades que apontam para as diferentes
dimensões da vida e sobre como, a partir disto,
conseguirmos mais facilmente, administrar essa
dicotomia que por tantas vezes nos leva a praticar o
mal primeiramente a nós mesmos, ao invés do bem
que tanto almejamos para nós e para o outro.
Mas como também nos adverte o apóstolo Paulo:
“[...]
Não vos cansemos de fazer o bem, porque a seu
tempo ceifaremos, se não houvermos
desfalecidos”
(Gálatas, 6:9).
Fim...

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Paulo de Tarso e o dever moral

Dragões bestas - pragas e trombetas
Dragões   bestas - pragas e trombetasDragões   bestas - pragas e trombetas
Dragões bestas - pragas e trombetasDiego Fortunatto
 
Quem domina a sua mente
Quem domina a sua menteQuem domina a sua mente
Quem domina a sua menteVilma Longuini
 
A Corrupção dos Últimos Dias - Lição 9 - 3º Trimestre de 2015
A Corrupção dos Últimos Dias - Lição 9 - 3º Trimestre de 2015A Corrupção dos Últimos Dias - Lição 9 - 3º Trimestre de 2015
A Corrupção dos Últimos Dias - Lição 9 - 3º Trimestre de 2015Pr. Andre Luiz
 
Leis psíquicas.pptx
Leis psíquicas.pptxLeis psíquicas.pptx
Leis psíquicas.pptxM.R.L
 
A melhor posição de um homem
A melhor posição de um homemA melhor posição de um homem
A melhor posição de um homemCarla Machado
 
De nada vale a fé sem obras
De nada vale a fé sem obrasDe nada vale a fé sem obras
De nada vale a fé sem obrasHelio Cruz
 
De nada vale a fé sem obras
De nada vale a fé sem obrasDe nada vale a fé sem obras
De nada vale a fé sem obrasHelio Cruz
 
001c - Quiem somos
001c - Quiem somos001c - Quiem somos
001c - Quiem somosOrdineGesu
 
Físico psicológico ou espiritual Alcione Emerich.pdf
Físico psicológico ou espiritual Alcione Emerich.pdfFísico psicológico ou espiritual Alcione Emerich.pdf
Físico psicológico ou espiritual Alcione Emerich.pdfBillyIbn1
 
Andando pelo Caminho da Santidade
Andando pelo Caminho da SantidadeAndando pelo Caminho da Santidade
Andando pelo Caminho da SantidadeIBMemorialJC
 
Estudos doutrinários no metodismo
Estudos doutrinários no metodismoEstudos doutrinários no metodismo
Estudos doutrinários no metodismoPaulo Dias Nogueira
 
DUREZA DA LEI NOS DEIXA SEM GRAÇA - VÓL III
 DUREZA DA LEI NOS DEIXA SEM GRAÇA - VÓL III DUREZA DA LEI NOS DEIXA SEM GRAÇA - VÓL III
DUREZA DA LEI NOS DEIXA SEM GRAÇA - VÓL IIICristiane Patricio
 
Livre arbítrio e lei de causa e efeito
Livre arbítrio e lei de causa e efeitoLivre arbítrio e lei de causa e efeito
Livre arbítrio e lei de causa e efeitoAilton Guimaraes
 
Seminário - 52º Encontro de Evangelhização de Espíritos (Julho 2015) - Sac...
Seminário - 52º Encontro de Evangelhização de Espíritos (Julho 2015) - Sac...Seminário - 52º Encontro de Evangelhização de Espíritos (Julho 2015) - Sac...
Seminário - 52º Encontro de Evangelhização de Espíritos (Julho 2015) - Sac...cak_sacramento
 
C. S. Lewis, Mero cristianismo (São Paulo: Quadrante, 1997)
C. S. Lewis, Mero cristianismo (São Paulo: Quadrante, 1997)C. S. Lewis, Mero cristianismo (São Paulo: Quadrante, 1997)
C. S. Lewis, Mero cristianismo (São Paulo: Quadrante, 1997)João Pereira
 
Impossível para os homens, possível para deus
Impossível para os homens, possível para deusImpossível para os homens, possível para deus
Impossível para os homens, possível para deusHugo Machado
 

Semelhante a Paulo de Tarso e o dever moral (20)

Dragões bestas - pragas e trombetas
Dragões   bestas - pragas e trombetasDragões   bestas - pragas e trombetas
Dragões bestas - pragas e trombetas
 
Quem domina a sua mente
Quem domina a sua menteQuem domina a sua mente
Quem domina a sua mente
 
A Corrupção dos Últimos Dias - Lição 9 - 3º Trimestre de 2015
A Corrupção dos Últimos Dias - Lição 9 - 3º Trimestre de 2015A Corrupção dos Últimos Dias - Lição 9 - 3º Trimestre de 2015
A Corrupção dos Últimos Dias - Lição 9 - 3º Trimestre de 2015
 
Leis psíquicas.pptx
Leis psíquicas.pptxLeis psíquicas.pptx
Leis psíquicas.pptx
 
A melhor posição de um homem
A melhor posição de um homemA melhor posição de um homem
A melhor posição de um homem
 
De nada vale a fé sem obras
De nada vale a fé sem obrasDe nada vale a fé sem obras
De nada vale a fé sem obras
 
De nada vale a fé sem obras
De nada vale a fé sem obrasDe nada vale a fé sem obras
De nada vale a fé sem obras
 
A prática de fazer o bem
A prática de fazer o bemA prática de fazer o bem
A prática de fazer o bem
 
001c - Quiem somos
001c - Quiem somos001c - Quiem somos
001c - Quiem somos
 
Físico psicológico ou espiritual Alcione Emerich.pdf
Físico psicológico ou espiritual Alcione Emerich.pdfFísico psicológico ou espiritual Alcione Emerich.pdf
Físico psicológico ou espiritual Alcione Emerich.pdf
 
Andando pelo Caminho da Santidade
Andando pelo Caminho da SantidadeAndando pelo Caminho da Santidade
Andando pelo Caminho da Santidade
 
Estudos doutrinários no metodismo
Estudos doutrinários no metodismoEstudos doutrinários no metodismo
Estudos doutrinários no metodismo
 
DUREZA DA LEI NOS DEIXA SEM GRAÇA - VÓL III
 DUREZA DA LEI NOS DEIXA SEM GRAÇA - VÓL III DUREZA DA LEI NOS DEIXA SEM GRAÇA - VÓL III
DUREZA DA LEI NOS DEIXA SEM GRAÇA - VÓL III
 
Espiritualidade crista
Espiritualidade cristaEspiritualidade crista
Espiritualidade crista
 
Livre arbítrio e lei de causa e efeito
Livre arbítrio e lei de causa e efeitoLivre arbítrio e lei de causa e efeito
Livre arbítrio e lei de causa e efeito
 
Seminário - 52º Encontro de Evangelhização de Espíritos (Julho 2015) - Sac...
Seminário - 52º Encontro de Evangelhização de Espíritos (Julho 2015) - Sac...Seminário - 52º Encontro de Evangelhização de Espíritos (Julho 2015) - Sac...
Seminário - 52º Encontro de Evangelhização de Espíritos (Julho 2015) - Sac...
 
Epa
Epa Epa
Epa
 
Curso de férias: Namoro
Curso de férias: NamoroCurso de férias: Namoro
Curso de férias: Namoro
 
C. S. Lewis, Mero cristianismo (São Paulo: Quadrante, 1997)
C. S. Lewis, Mero cristianismo (São Paulo: Quadrante, 1997)C. S. Lewis, Mero cristianismo (São Paulo: Quadrante, 1997)
C. S. Lewis, Mero cristianismo (São Paulo: Quadrante, 1997)
 
Impossível para os homens, possível para deus
Impossível para os homens, possível para deusImpossível para os homens, possível para deus
Impossível para os homens, possível para deus
 

Mais de M.R.L

Arrependimento e expiação... como se define
Arrependimento e expiação... como se defineArrependimento e expiação... como se define
Arrependimento e expiação... como se defineM.R.L
 
Olhos de ver.pptx
Olhos de ver.pptxOlhos de ver.pptx
Olhos de ver.pptxM.R.L
 
Reflexões para o ano novo.pptx
Reflexões para o ano novo.pptxReflexões para o ano novo.pptx
Reflexões para o ano novo.pptxM.R.L
 
A Mulher Hemorroíssa.pptx
A Mulher Hemorroíssa.pptxA Mulher Hemorroíssa.pptx
A Mulher Hemorroíssa.pptxM.R.L
 
Parabola da Grande Ceia.pptx
Parabola da Grande Ceia.pptxParabola da Grande Ceia.pptx
Parabola da Grande Ceia.pptxM.R.L
 
Quem me segue não anda nas trevas.pdf
Quem  me segue não anda nas trevas.pdfQuem  me segue não anda nas trevas.pdf
Quem me segue não anda nas trevas.pdfM.R.L
 
Sermão do Monte.pdf
Sermão do Monte.pdfSermão do Monte.pdf
Sermão do Monte.pdfM.R.L
 
Os primeiros lugares.pptx
Os primeiros lugares.pptxOs primeiros lugares.pptx
Os primeiros lugares.pptxM.R.L
 
codigo penal da vida futura.pptx
codigo penal da vida futura.pptxcodigo penal da vida futura.pptx
codigo penal da vida futura.pptxM.R.L
 
Afinidade e sintonia.pptx
Afinidade e sintonia.pptxAfinidade e sintonia.pptx
Afinidade e sintonia.pptxM.R.L
 
Aparelhos utilizados em reunião mediunica.pptx
Aparelhos utilizados em reunião mediunica.pptxAparelhos utilizados em reunião mediunica.pptx
Aparelhos utilizados em reunião mediunica.pptxM.R.L
 
Mulheres que seguiram Jesus.pptx
Mulheres que seguiram Jesus.pptxMulheres que seguiram Jesus.pptx
Mulheres que seguiram Jesus.pptxM.R.L
 
Organizações do mal para afastar os trabalhadores das casas espiritas.pptx
Organizações do mal para afastar os trabalhadores das casas espiritas.pptxOrganizações do mal para afastar os trabalhadores das casas espiritas.pptx
Organizações do mal para afastar os trabalhadores das casas espiritas.pptxM.R.L
 
Ataques a centros espiritas.pptx
Ataques a centros espiritas.pptxAtaques a centros espiritas.pptx
Ataques a centros espiritas.pptxM.R.L
 
O bem e o mal.pptx
O bem e o mal.pptxO bem e o mal.pptx
O bem e o mal.pptxM.R.L
 
aparelhos reunião mediunicaa.pptx
aparelhos reunião mediunicaa.pptxaparelhos reunião mediunicaa.pptx
aparelhos reunião mediunicaa.pptxM.R.L
 
Arrogância.pptx
Arrogância.pptxArrogância.pptx
Arrogância.pptxM.R.L
 
Renova-me.pptx
Renova-me.pptxRenova-me.pptx
Renova-me.pptxM.R.L
 
Eclosão da mediunidade.pptx
Eclosão da mediunidade.pptxEclosão da mediunidade.pptx
Eclosão da mediunidade.pptxM.R.L
 
Evangelho no lar.pptx
Evangelho no lar.pptxEvangelho no lar.pptx
Evangelho no lar.pptxM.R.L
 

Mais de M.R.L (20)

Arrependimento e expiação... como se define
Arrependimento e expiação... como se defineArrependimento e expiação... como se define
Arrependimento e expiação... como se define
 
Olhos de ver.pptx
Olhos de ver.pptxOlhos de ver.pptx
Olhos de ver.pptx
 
Reflexões para o ano novo.pptx
Reflexões para o ano novo.pptxReflexões para o ano novo.pptx
Reflexões para o ano novo.pptx
 
A Mulher Hemorroíssa.pptx
A Mulher Hemorroíssa.pptxA Mulher Hemorroíssa.pptx
A Mulher Hemorroíssa.pptx
 
Parabola da Grande Ceia.pptx
Parabola da Grande Ceia.pptxParabola da Grande Ceia.pptx
Parabola da Grande Ceia.pptx
 
Quem me segue não anda nas trevas.pdf
Quem  me segue não anda nas trevas.pdfQuem  me segue não anda nas trevas.pdf
Quem me segue não anda nas trevas.pdf
 
Sermão do Monte.pdf
Sermão do Monte.pdfSermão do Monte.pdf
Sermão do Monte.pdf
 
Os primeiros lugares.pptx
Os primeiros lugares.pptxOs primeiros lugares.pptx
Os primeiros lugares.pptx
 
codigo penal da vida futura.pptx
codigo penal da vida futura.pptxcodigo penal da vida futura.pptx
codigo penal da vida futura.pptx
 
Afinidade e sintonia.pptx
Afinidade e sintonia.pptxAfinidade e sintonia.pptx
Afinidade e sintonia.pptx
 
Aparelhos utilizados em reunião mediunica.pptx
Aparelhos utilizados em reunião mediunica.pptxAparelhos utilizados em reunião mediunica.pptx
Aparelhos utilizados em reunião mediunica.pptx
 
Mulheres que seguiram Jesus.pptx
Mulheres que seguiram Jesus.pptxMulheres que seguiram Jesus.pptx
Mulheres que seguiram Jesus.pptx
 
Organizações do mal para afastar os trabalhadores das casas espiritas.pptx
Organizações do mal para afastar os trabalhadores das casas espiritas.pptxOrganizações do mal para afastar os trabalhadores das casas espiritas.pptx
Organizações do mal para afastar os trabalhadores das casas espiritas.pptx
 
Ataques a centros espiritas.pptx
Ataques a centros espiritas.pptxAtaques a centros espiritas.pptx
Ataques a centros espiritas.pptx
 
O bem e o mal.pptx
O bem e o mal.pptxO bem e o mal.pptx
O bem e o mal.pptx
 
aparelhos reunião mediunicaa.pptx
aparelhos reunião mediunicaa.pptxaparelhos reunião mediunicaa.pptx
aparelhos reunião mediunicaa.pptx
 
Arrogância.pptx
Arrogância.pptxArrogância.pptx
Arrogância.pptx
 
Renova-me.pptx
Renova-me.pptxRenova-me.pptx
Renova-me.pptx
 
Eclosão da mediunidade.pptx
Eclosão da mediunidade.pptxEclosão da mediunidade.pptx
Eclosão da mediunidade.pptx
 
Evangelho no lar.pptx
Evangelho no lar.pptxEvangelho no lar.pptx
Evangelho no lar.pptx
 

Último

Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .Steffany69
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxLennySilva15
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaSammis Reachers
 

Último (14)

Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 

Paulo de Tarso e o dever moral

  • 1. Paulo de Tarso Romanos 7.24-25 orque não faço o Bem que quero, mas o Mal que não quero esse orque não faço o Bem que quero, mas o Mal que não quero esse faço!
  • 2. Paulo de Tarso foi um dos maiores divulgadores do Evangelho redivivo. Não conheceu o Mestre pessoalmente, não teve a oportunidade de conviver com Jesus, aliás foi um perseguidor ferrenho dos cristãos como Saulo, antes da sua transformação. Mas foi o vaso escolhido! Cumpre Paulo a árdua tarefa de universalização da nova doutrina, libertando-a dos limites acanhados da aristocracia judaica e levando-a aos gentios, de todas as partes do mundo na sua época.
  • 3. Nenhum outro homem teve sobre a evolução histórica do cristianismo maior e mais decisiva influência do que Paulo de Tarso. Antes Saulo, altivo e intransigente perseguidor dos cristãos por não compreende-los, depois de convertido, Paulo cai por terra rendendo-se incondicionalmente ao Cristo, assume uma só posição, alimenta um só ideal: Tornar Jesus conhecido, amado e servido de todos os homens.
  • 4. Por amor a esse ideal deixa de perseguir e passa a ser perseguido e condenado à morte, mas lega à Humanidade, o maior exemplo do que autêntico cristão pode e deve realizar em prol da evangelização do Mundo, ou seja, da libertação do homem de suas imperfeições.
  • 5. De cidade em cidade, de igreja em igreja, o convertido de Damasco, com seu enorme prestígio, fala do Mestre, inflamando os corações.
  • 6. Mas, certa noite Paulo estava muito preocupado. Porque de cada igreja que ele fundou chegava emissários lhe trazendo preocupações e conflitos que estavam ocorrendo nessas igrejas. Paulo, sozinho orou para Jesus pedindo uma inspiração para resolver tantas questões que lhes chegavam. E era impossível que Paulo estivesse pessoalmente em cada igreja dessas. E ainda chegou a enviar Silas e Timóteo como seus emissários para tentar melhorar a situação dessas igrejas, mas estava impossível administrar tudo.
  • 7. E no silêncio da noite ele orou... E uma claridade muito intensa envolveu aquele ambiente e o próprio Mestre o visitava e lhe disse: Paulo, você não pode estar pessoalmente em cada igreja que você fundou, mas você pode orienta-los pela força do Espírito. Paulo então ficou com certa duvida de como fazer isso.
  • 8. E o próprio Cristo lhe disse, Paulo escreva! Leve a minha mensagem para as suas igrejas e aqueles de Boa vontade compreenderão. E assim o apostolo começou a escrever, também com auxilio de Silas e Timóteo as suas Epistolas que até hoje nos alimentam com tanta sabedoria.
  • 9. E nessa linha disse Paulo: Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. E o que Paulo nos quer dizer com essa frase? O depoimento de Paulo confirma como é difícil lutar contra o homem velho que trazemos em nós.
  • 10. Paulo faz outras advertências a outras igrejas nesse mesmo sentido: Todas as coisas me são licitas, mas nem todas me Convêm. Todas as coisas me são licitas, mas nem todas Edificam. Coríntios E continua... Examinai tudo, mas retendes o Bem! Tessalonicense
  • 11. Se não queremos ser mais quem somos e ainda não somos quem gostaríamos de ser, quem realmente somos nós?. Tal questionamento nos conduz a enxergar de maneira clara, a complexidade que envolve a natureza humana instituída de dois elementos complementares, porém, distintos um do outro: corpo e alma.
  • 12. Difícil vencer o homem velho? Sim, mas não impossível, como ele próprio revelaria, anos depois, em uma epístola dirigida aos Gálatas, da qual extraímos este versículo: Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. (Gálatas, 2:20)
  • 13. Seguir a lei de Deus é agir de forma irrepreensível, observando a própria consciência, comparando o comportamento realizado e estabelecendo um paralelo entre o desejo de acertar e a ação perpetrada.
  • 14. Enquanto o homem buscar consolações no mundo exterior e não em Deus, viverá desnorteado e entregue ao sabor do vento, cultivando a vaidade e procurando a satisfação dos seus desejos, mesmo os inconfessáveis. Cedo ou tarde necessitará reparar justamente a falta do Dever cumprido. Porque somos juiz e cobradores da nossa própria consciência. Já sabemos muitas vezes por onde deviaríamos trilhar.
  • 15. Emmanuel define o dever como sendo “a submissão que nos cabe a certos princípios estabelecidos como leis pela Sabedoria Divina, para o desenvolvimento de nossas faculdades (…)
  • 16. O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os outros. O dever é a lei da vida. Com ele deparamos nas mais ínfimas particularidades, como nos atos mais elevados. Quero aqui falar apenas do dever moral e não do dever que as profissões impõem. O Dever.
  • 17. Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir- se, por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração. Não têm testemunhas as suas vitórias e não estão sujeitas à repressão suas derrotas. O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio. O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes, mostra-se impotente diante dos sofismas da paixão.
  • 18. Fielmente observado, o dever do coração eleva o homem; como determiná-lo, porém, com exatidão? Onde começa ele? onde termina? O dever principia, para cada um de vós, exatamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo; acaba no limite que não desejais ninguém transponha com relação a vós.
  • 19. Deus criou todos os homens iguais para a dor. Pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue em sã consciência o mal que pode fazer. Com relação ao bem, infinitamente vária nas suas expressões, não é o mesmo o critério. A igualdade em face da dor é uma sublime providência de Deus, que quer que todos os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não pratiquem o mal, alegando ignorância de seus efeitos.[...] Lázaro. Paris, 1863.
  • 20. Evidentemente, quanto mais centrado e mais focado na busca da virtude, mais conforme à lei de Deus estará, ciente de que o desvio da rota terá como consequências a estagnação, o sofrimento e a perda das oportunidades de crescimento e elevação, que é o objetivo central de nossa presença no mundo.
  • 21. Tal questionamento nos conduz a enxergar de maneira clara, a complexidade que envolve a natureza humana instituída de dois elementos complementares, porém, distintos um do outro: corpo e alma.
  • 22. Uma época em que o mal se prolifera com uma maior velocidade e seduz de forma sutil, despertando desejos, necessidades pueris nos fazendo, por vezes, atender de forma mais veemente à essência material em detrimento da nossa essência eterna e mais valiosa que é a espiritual. Isso nos faz lembrar uma máxima que chama a atenção para o fato de que “Não somos seres humanos em experiência espiritual mas sim, seres espirituais em experiências humanas”
  • 23. Fazendo enxergar de maneira mais nítida, a necessidade do discernimento dessas duas realidades que apontam para as diferentes dimensões da vida e sobre como, a partir disto, conseguirmos mais facilmente, administrar essa dicotomia que por tantas vezes nos leva a praticar o mal primeiramente a nós mesmos, ao invés do bem que tanto almejamos para nós e para o outro.
  • 24. Mas como também nos adverte o apóstolo Paulo: “[...] Não vos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecidos” (Gálatas, 6:9). Fim...