o que precisa o home para a sua salvação? Segundo o Espiritismo, a salvação é uma ação pessoal e não um julgamento exterior. A salvação ocorre quando o indivíduo se salva a si próprio, através da caridade

1. De que precisa o homem
para ser salvo?
De que precisa o homem
para ser salvo?

2. Jesus Cristo nos
assegurou que “aquele
que perseverar até o
fim será salvo”.
Segundo a Bíblia, para uma pessoa ser salva, ela
tem que crer em Cristo. A fé em Jesus é a
primeira base para a certeza da salvação.

3. Humildade e caridade, eis o que não cessa de
recomendar e o de que dá, Ele próprio, o exemplo.
Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de
combater. E não se limita a recomendar a caridade;
põe-na claramente e em termos explícitos como
condição absoluta da felicidade futura. (E.S.E cap. XV)
O Espiritismo define a salvação como uma condição moral que se
estabelece desde a existência e que prosseguirá para além desta.
Oque é preciso para ser salvo Segundo o Espiritismo?

4. Parábola do Bom Samaritano

5. “Basta o arrependimento durante a vida
para que as faltas do Espírito se apaguem e
ele ache graça diante de Deus? L.E: 999
A espiritualidade ensina que, se um criminoso disser que, cumprindo-
lhe em todo caso, expiar o seu passado, nenhuma necessidade tem de
se arrepender, a sua expiação se tornará mais longa e mais penosa,
desde que ele se torne obstinado.
Segundo O Livro dos Espíritos, o arrependimento
contribui para a melhoria do Espírito, mas ele tem que
expiar o seu passado.

6. O arrependimento apressa a reabilitação, mas não absolve.
A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia
feito o mal.

7. Carregar a Cruz não
significa necessariamente
sofrer, mas sobretudo,
desenvolver o saber e a
moral.

8. Deus perdoa?
Deus perdoa?
É evidente que Deus perdoa. A própria oração dominical,
ensinada por Jesus, fala-nos do perdão de Deus.
Ocorre que o perdão concedido pelo Pai não é exatamente o
que o homem tradicionalmente tem imaginado.
Deus perdoa ao devedor concedendo-lhe prazo ilimitado, meios
e possibilidades de resgatar seu débito.

9. O perdão de Deus é uma benção concedida por Ele,
de não atribuir a culpa pelas ofensas daqueles que
se arrependem e creem n'Ele.
O perdão é um ato da vontade, não de emoções.
Significa abrir mão para sempre do direito de mover uma
questão contra uma pessoa, ou seja, de vingar-se dela.

10. Em que consiste o
PERDÃO DE DEUS?
Para as religiões não-reencarnacionistas, o perdão de Deus
significa apagar as falhas, estimulando novas ilusões, enganos e
erros.
Nesse cenário, o indivíduo que cometeu o equívoco simplesmente se
arrepende, pede perdão a Deus e estaria livre das consequências de
seus atos e restabelecido para cometer novas ações no mal.

11. O perdão não é, portanto, uma graça concedida por Deus.
Ele concede por Amor.
Operdão de Deus baseia-se exclusivamente no seu
amor e na sua graça incondicional.

12. O perdão de Deus consiste em conceder ao devedor
todas as possibilidades de resgatar os seus débitos.
“Deus não quer que nenhum de seus filhos
pereça, mas que todos cheguem ao
arrependimento”
(II Pedro, 3:9)

13. Deus não põe limites para o Seu perdão nem para
Sua misericórdia.
“Não te digo até sete vezes, mas até setenta
vezes sete” (Mt 18,22)

14. Há necessidade do arrependimento com a consequente rogativa
de perdão.
O arrependimento é a confissão íntima da violação das leis
morais, revelando-se não só pela insatisfação com o ato
praticado, mas pelo empenho de repará-lo e não mais
incidir no mesmo cometimento.

15. Nela, o perdão de Deus não isenta o Espírito de sua responsabilidade pela
ação cruel e imoral contra o próximo, contra a natureza ou contra si mesmo.
Por isso, a incontestável importância da reencarnação, que oferece a
oportunidade para que a alma em evolução consiga depurar suas faltas e
trilhar o caminho da evolução.
Somente dessa maneira, o Espírito é capaz de se arrepender verdadeiramente,
aceitar com resiliência às provações advindas de seus atos reparando-os e
assim, trabalhar sua reforma íntima.
Contudo, a doutrina Espirita
Enxerga o perdão de uma maneira diferente.

16. O reconhecimento, o arrependimento, o remorso e a
expiação de nossas faltas não bastam para absorver-nos ou
nos salvar.
A partir do arrependimento assumimos nossos erros e passamos a
enfrentar o resgate com maior resignação.

17. Já desde esta vida poderemos ir resgatando as nossas
faltas?
Sim, reparando-as.
Mas, não creiais que as resgateis mediante algumas privações
pueris, ou distribuindo em esmolas o que possuirdes, depois que
morrerdes, quando de nada mais precisais. Deus não dá valor a
um arrependimento estéril, sempre fácil e que apenas custa o
esforço de bater no peito.

18. A perda de um dedo mínimo, quando se esteja prestando um serviço,
apaga mais faltas do que o suplício da carne suportado durante anos,
com objetivo exclusivamente pessoal. (726)
Só por meio do bem se repara o mal e a reparação nenhum
mérito apresenta, se não atinge o homem nem no seu
orgulho, nem nos seus interesses materiais.

19. De que serve, para sua justificação, que restitua, depois de
morrer, os bens mal adquiridos, quando se lhe tornaram
inúteis e deles tirou todo o proveito?
“De que lhe serve privar-se de alguns gozos fúteis, de
algumas superfluidades, se permanece integral o dano que
causou a outrem?
“De que lhe serve, finalmente, humilhar-se diante de Deus,
se, perante os homens, conserva o seu orgulho?” (L.E-720-
721)

23. Meus amigos, agradecei a Deus o haver permitido que pudésseis gozar
a luz do Espiritismo. Não é que somente os que a possuem hajam de
ser salvos; é que, ajudando-vos a compreender os ensinos do Cristo,
ela vos faz melhores cristãos.
Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam
induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são
uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade
são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam.
Paulo, o apóstolo.
Paris, 1860