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SEQUÊNCIA DE REVISÃO
Sociologia
Tempos Modernos
Tempos de Sociologia
Capítulos 19 e 20
Material desenvolvido pela Editora do Brasil, não avaliado pelo MEC.
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Participação política,
direitos e democracia
Capítulo
19
A vida escrita de um país
Assembleia Nacional
Constituinte: sessão do
dia 5 de outubro de
1988. Celebração da
promulgação da
Constituição Brasileira
após o discurso de seu
presidente, deputado
Ulysses Guimarães.
Cláudio
Versiani/Editora
Abril
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Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia
• A Constituição é a Carta Magna de um país.
• Nela, estão descritos os procedimentos, regras, normas, autorizações e proibições
pelos quais se guiam um Estado e sua população.
• A Constituição de 1988 marcou o encerramento de um longo processo político e social
e abriu o país para experiências ausentes das Cartas anteriores.
De volta à democracia
• A Constituição de 1988 foi o coroamento do fim do regime autoritário, conhecido como
Regime Militar.
• Sua elaboração é resultado de um disputado processo de mobilização da sociedade,
negociação e confronto de ideias.
• Ela também recebeu muitas críticas, sobretudo na parte relativa à organização
econômica.
• Essas críticas reforçam a ideia de que as constituições tratam da vida da sociedade.
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Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia
Democracia se aprende, cidadania também
• O conceito de cidadania remete à ideia de inclusão.
• Ser cidadão é usufruir de um conjunto de benefícios e participar dos ganhos que uma
sociedade produziu.
• Os direitos políticos, sociais e civis são garantidos porque se pressupõe uma contrapartida:
o cidadão tem, por seu lado, de cumprir certos deveres.
• Direitos e cidadania não são dados: são construções que variam de acordo com o estágio
em que uma sociedade está.
Uma história do voto
• A primeira eleição no Brasil foi realizada em 1532, na então capitania de São Vicente,
por convocação de seu donatário, Martim Afonso de Sousa.
• O sistema eleitoral só passou a ser definido como um processo oficial a partir de nossa
primeira Constituição, de 1824.
• Mesmo após a Proclamação da República, em 1889, as mudanças foram lentas.
• Apenas no início do século XX foi permitido o voto de todos os brasileiros do sexo
masculino com mais de 21 anos e alfabetizados.
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Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia
• As mulheres conquistaram o direito de votar somente em 1934, quando também foi
instituído o voto obrigatório e secreto.
• Entre 1937 e 1945, durante o Estado Novo, as eleições foram suspensas. Anos mais
tarde, a Ditadura Militar acabou com as eleições diretas para presidente e governador.
• Com a redemocratização, a Constituição de 1988 trouxe, além da volta das eleições
diretas para presidente (retomadas em 1989), a ampliação do direito ao voto para
analfabetos e jovens de 16 e 17 anos.
• Hoje, no Brasil, as eleições são realizadas no sistema universal e direto, com voto
obrigatório e secreto.
Pontos principais
• As sociedades democráticas são regidas por constituições.
• Nelas, estão registrados os direitos e deveres dos cidadãos e do Estado. Por essa razão,
as constituições fornecem pistas para conhecermos as especificidades das sociedades
em diferentes momentos históricos.
• Cidadania plena envolve a participação dos cidadãos nos direitos e deveres civis,
políticos e sociais, garantida pela Constituição.
• Mas cidadania diz respeito também à participação ativa das pessoas na vida do país.
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Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia
Destaque final
O bom da experiência democrática é que com ela aprendemos a querer e a melhorar
mais e mais. Essa atitude é indispensável à vida em sociedade porque ensina a exigir o
que precisa ser modificado e cuidar do que se conquistou. No caso do Brasil, as últimas
décadas foram importantes em muitos aspectos: votamos livremente para a escolha de
todos os governantes; ampliamos o direito ao voto para aqueles que ainda não têm
domínio da leitura e estendemos o direito ao voto aos jovens de 16 anos. Hoje, a
população em idade escolar pode frequentar escolas, um direito social fundamental para
os cidadãos de um país.
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Violência, crime e
justiça no Brasil
Capítulo
20
• Ao longo de mais de 200 anos, assistimos ao que Michel Foucault chamou de
“humanização dos processos penais”.
• A justiça deixou de ser executada em praça pública para realizar-se nos tribunais.
• O criminoso passou de objeto passivo da vontade do soberano a sujeito detentor de
direitos – direito à defesa, a um julgamento justo, à reintegração à sociedade.
• O sistema judiciário como um todo tornou-se mais racional, mas isso não evitou os
problemas. Quais seriam as formas de enfrentar esse desafio?
Pobreza gera violência?
• A antropóloga Alba Zaluar aponta o ciclo da pobreza e da violência: o indivíduo é
violento porque é pobre, é pobre porque não tem acesso à educação, não tendo
educação não sabe exigir seus direitos.
• Ela afirma que é preciso interromper esse encadeamento de ideias.
• A desigualdade, e não a pobreza, tende a resultar em violência no contexto da
sociedade de consumo.
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Cena do filme
Cidade de Deus,
2001.
Miramax/Everett
Collection/Glow
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Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia
Sociabilidade violenta
• O Estado precisa ser reconhecido como detentor único do direito de empregar a
violência.
• Há quem diga que o Estado não tem mais capacidade de conter o crime e que os
criminosos constituíram um “Estado paralelo”.
• Até que ponto essa linha de raciocínio se sustenta?
• Para o sociólogo Luiz Antonio Machado da Silva, não se deve encarar os “comandos” dos
narcotraficantes como um “Estado dentro do Estado”.
• Estamos vivendo de acordo com uma nova sociabilidade – uma sociabilidade violenta –,
que rege todo o corpo social, afetando especialmente as áreas mais desfavorecidas
economicamente.
Maioridade penal
• A maioridade penal é a idade a partir da qual a pessoa passa a responder criminalmente
como adulto.
• No Brasil, isso se aplica a pessoas com mais de 18 anos.
• Antes disso, quem infringir a lei será punido por uma norma feita especialmente para
jovens e crianças, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
• Diante do grave quadro de violência no país, algumas pessoas defendem que a redução
da maioridade penal para 16 anos seria uma solução.
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Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia
Um problema de todos nós
Membros da Federação
Estadual de Remo do Rio
de Janeiro (FRERJ)
participam de manifestação
contra a violência e pela
paz, na Lagoa Rodrigo de
Freitas, Rio de Janeiro
(RJ), 2015.
Sergio
Moraes/Reuters/Latinstock
• A despeito de suas divergências teóricas, os pesquisadores da violência têm insistido em
um ponto: o problema da ilegalidade atinge cada um de nós.
• Legalidade, no estado democrático de direito, significa a afirmação normativa e a prática
de direitos, garantias e liberdades, individuais e coletivas.
• Negar a legalidade é negar a democracia. Quando a legalidade é substituída pela
ilegalidade, os cidadãos viram prisioneiros do despotismo imposto pelos criminosos.
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Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia
Pontos principais
• No Brasil, observamos que a criminalidade não foi inibida em razão do maior número
de policiais, prisões, advogados, juízes e processos correndo na Justiça.
• A associação feita entre crime e pobreza não é considerada uma explicação para o
problema da violência no Brasil. A impunidade penal é uma das principais causas do
aumento da criminalidade. Além disso, o foco das análises foi deslocado da pobreza
para as desigualdades.
• A solução para o problema da violência está no fortalecimento da democracia e no
compromisso do Estado.
Destaque final
Não faz sentido conceber que o indivíduo já nasça violento. Da mesma forma que
ninguém nasce cidadão e precisa aprender a sê-lo, ninguém nasce “portador” da
sociabilidade violenta. Não se trata de uma questão de caráter ou de índole. E
justamente porque não se trata de uma questão “natural”, alguém que no presente é
criminoso no futuro pode deixar de sê-lo.

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  • 1. Início Sair SEQUÊNCIA DE REVISÃO Sociologia Tempos Modernos Tempos de Sociologia Capítulos 19 e 20 Material desenvolvido pela Editora do Brasil, não avaliado pelo MEC.
  • 2. Início Sair Participação política, direitos e democracia Capítulo 19 A vida escrita de um país Assembleia Nacional Constituinte: sessão do dia 5 de outubro de 1988. Celebração da promulgação da Constituição Brasileira após o discurso de seu presidente, deputado Ulysses Guimarães. Cláudio Versiani/Editora Abril
  • 3. Início Sair Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia • A Constituição é a Carta Magna de um país. • Nela, estão descritos os procedimentos, regras, normas, autorizações e proibições pelos quais se guiam um Estado e sua população. • A Constituição de 1988 marcou o encerramento de um longo processo político e social e abriu o país para experiências ausentes das Cartas anteriores. De volta à democracia • A Constituição de 1988 foi o coroamento do fim do regime autoritário, conhecido como Regime Militar. • Sua elaboração é resultado de um disputado processo de mobilização da sociedade, negociação e confronto de ideias. • Ela também recebeu muitas críticas, sobretudo na parte relativa à organização econômica. • Essas críticas reforçam a ideia de que as constituições tratam da vida da sociedade.
  • 4. Início Sair Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia Democracia se aprende, cidadania também • O conceito de cidadania remete à ideia de inclusão. • Ser cidadão é usufruir de um conjunto de benefícios e participar dos ganhos que uma sociedade produziu. • Os direitos políticos, sociais e civis são garantidos porque se pressupõe uma contrapartida: o cidadão tem, por seu lado, de cumprir certos deveres. • Direitos e cidadania não são dados: são construções que variam de acordo com o estágio em que uma sociedade está. Uma história do voto • A primeira eleição no Brasil foi realizada em 1532, na então capitania de São Vicente, por convocação de seu donatário, Martim Afonso de Sousa. • O sistema eleitoral só passou a ser definido como um processo oficial a partir de nossa primeira Constituição, de 1824. • Mesmo após a Proclamação da República, em 1889, as mudanças foram lentas. • Apenas no início do século XX foi permitido o voto de todos os brasileiros do sexo masculino com mais de 21 anos e alfabetizados.
  • 5. Início Sair Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia • As mulheres conquistaram o direito de votar somente em 1934, quando também foi instituído o voto obrigatório e secreto. • Entre 1937 e 1945, durante o Estado Novo, as eleições foram suspensas. Anos mais tarde, a Ditadura Militar acabou com as eleições diretas para presidente e governador. • Com a redemocratização, a Constituição de 1988 trouxe, além da volta das eleições diretas para presidente (retomadas em 1989), a ampliação do direito ao voto para analfabetos e jovens de 16 e 17 anos. • Hoje, no Brasil, as eleições são realizadas no sistema universal e direto, com voto obrigatório e secreto. Pontos principais • As sociedades democráticas são regidas por constituições. • Nelas, estão registrados os direitos e deveres dos cidadãos e do Estado. Por essa razão, as constituições fornecem pistas para conhecermos as especificidades das sociedades em diferentes momentos históricos. • Cidadania plena envolve a participação dos cidadãos nos direitos e deveres civis, políticos e sociais, garantida pela Constituição. • Mas cidadania diz respeito também à participação ativa das pessoas na vida do país.
  • 6. Início Sair Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia Destaque final O bom da experiência democrática é que com ela aprendemos a querer e a melhorar mais e mais. Essa atitude é indispensável à vida em sociedade porque ensina a exigir o que precisa ser modificado e cuidar do que se conquistou. No caso do Brasil, as últimas décadas foram importantes em muitos aspectos: votamos livremente para a escolha de todos os governantes; ampliamos o direito ao voto para aqueles que ainda não têm domínio da leitura e estendemos o direito ao voto aos jovens de 16 anos. Hoje, a população em idade escolar pode frequentar escolas, um direito social fundamental para os cidadãos de um país.
  • 7. Início Sair Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia Violência, crime e justiça no Brasil Capítulo 20 • Ao longo de mais de 200 anos, assistimos ao que Michel Foucault chamou de “humanização dos processos penais”. • A justiça deixou de ser executada em praça pública para realizar-se nos tribunais. • O criminoso passou de objeto passivo da vontade do soberano a sujeito detentor de direitos – direito à defesa, a um julgamento justo, à reintegração à sociedade. • O sistema judiciário como um todo tornou-se mais racional, mas isso não evitou os problemas. Quais seriam as formas de enfrentar esse desafio? Pobreza gera violência? • A antropóloga Alba Zaluar aponta o ciclo da pobreza e da violência: o indivíduo é violento porque é pobre, é pobre porque não tem acesso à educação, não tendo educação não sabe exigir seus direitos. • Ela afirma que é preciso interromper esse encadeamento de ideias. • A desigualdade, e não a pobreza, tende a resultar em violência no contexto da sociedade de consumo.
  • 8. Início Sair Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia Cena do filme Cidade de Deus, 2001. Miramax/Everett Collection/Glow Images
  • 9. Início Sair Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia Sociabilidade violenta • O Estado precisa ser reconhecido como detentor único do direito de empregar a violência. • Há quem diga que o Estado não tem mais capacidade de conter o crime e que os criminosos constituíram um “Estado paralelo”. • Até que ponto essa linha de raciocínio se sustenta? • Para o sociólogo Luiz Antonio Machado da Silva, não se deve encarar os “comandos” dos narcotraficantes como um “Estado dentro do Estado”. • Estamos vivendo de acordo com uma nova sociabilidade – uma sociabilidade violenta –, que rege todo o corpo social, afetando especialmente as áreas mais desfavorecidas economicamente. Maioridade penal • A maioridade penal é a idade a partir da qual a pessoa passa a responder criminalmente como adulto. • No Brasil, isso se aplica a pessoas com mais de 18 anos. • Antes disso, quem infringir a lei será punido por uma norma feita especialmente para jovens e crianças, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). • Diante do grave quadro de violência no país, algumas pessoas defendem que a redução da maioridade penal para 16 anos seria uma solução.
  • 10. Início Sair Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia Um problema de todos nós Membros da Federação Estadual de Remo do Rio de Janeiro (FRERJ) participam de manifestação contra a violência e pela paz, na Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro (RJ), 2015. Sergio Moraes/Reuters/Latinstock • A despeito de suas divergências teóricas, os pesquisadores da violência têm insistido em um ponto: o problema da ilegalidade atinge cada um de nós. • Legalidade, no estado democrático de direito, significa a afirmação normativa e a prática de direitos, garantias e liberdades, individuais e coletivas. • Negar a legalidade é negar a democracia. Quando a legalidade é substituída pela ilegalidade, os cidadãos viram prisioneiros do despotismo imposto pelos criminosos.
  • 11. Início Sair Sociologia: Tempos Modernos Tempos de Sociologia Pontos principais • No Brasil, observamos que a criminalidade não foi inibida em razão do maior número de policiais, prisões, advogados, juízes e processos correndo na Justiça. • A associação feita entre crime e pobreza não é considerada uma explicação para o problema da violência no Brasil. A impunidade penal é uma das principais causas do aumento da criminalidade. Além disso, o foco das análises foi deslocado da pobreza para as desigualdades. • A solução para o problema da violência está no fortalecimento da democracia e no compromisso do Estado. Destaque final Não faz sentido conceber que o indivíduo já nasça violento. Da mesma forma que ninguém nasce cidadão e precisa aprender a sê-lo, ninguém nasce “portador” da sociabilidade violenta. Não se trata de uma questão de caráter ou de índole. E justamente porque não se trata de uma questão “natural”, alguém que no presente é criminoso no futuro pode deixar de sê-lo.