SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 98
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
PARTE 2
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Em 1930, o Brasil e o mundo
passavam por uma grande crise
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Essa era a crise
econômica que
começou com a
quebra da Bolsa de
Nova York,
no ano anterior
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Com a baixa do
emprego,
os Estados Unidos
diminuíram as
compras de café,
levando à queda da
economia no Brasil
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Os líderes do
tenentismo não
estavam conformados
com a derrota nas
eleições,
que consideravam
uma fraude em todos
os estados
Juarez
TávoraOsvaldo
Aranha
João
Alberto
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Eles sabiam que era o melhor momento
para começar uma nova revolta
tenentista em todo o país
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Eles sabiam que era o melhor momento
para começar uma nova revolta
tenentista em todo o país
Só faltava mais um motivo
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Então veio a notícia do
assassinato do
governador
João Pessoa,
da Paraíba,
ex-candidato a vice-
presidente da Aliança
Liberal
(26 de julho de 1930)
Na época, os governadores dos
estados eram chamados de
“presidentes”
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Era um assassinato
político local, que não
tinha nada a ver com as
eleições nacionais
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Era um assassinato
político local, que não
tinha nada a ver com as
eleições nacionais
Mas seria difícil convencer
que o crime não foi a mando de
Washington Luís
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
A resposta de João Pessoa se
torna a bandeira do movimento
Também é a atual bandeira
do estado da Paraíba
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
O novo
símbolo
espalha-se
pelo país
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Em São Paulo, o movimento
tem apoio do Partido
Democrático Paulista
Marrey
Junior
Francisco
Morato
Júlio de
Mesquita
Filho
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
O único que ficou
contra foi o líder mais
popular do tenentismo,
Luís Carlos Prestes,
que foi convidado para
comandar a revolução,
mas decidiu ficar
neutro
Não confundir
Luís Carlos Prestes
com Júlio Prestes
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Assim, o
comando militar
da revolta ficou
com
Juarez Távora,
que também
veio da Coluna
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
A revolução começou com
a tomada dos quartéis
pelos tenentistas, com
apoio dos próprios
governadores da
Aliança Liberal
(3 de outubro de 1930)
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
As forças rebeldes
avançam de vários
pontos em direção a
São Paulo
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
As forças rebeldes
avançam de vários
pontos em direção a
São Paulo
Enquanto isso, a
revolução tomava
conta das grandes
cidades
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Foi um revolução
rápida, que durou
apenas 20 dias, com
o isolamento das
forças de São Paulo
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
O governo ficou sem
condições de resistir contra
o avanço de Getúlio Vargas
e dos tenentistas
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
O governo ficou sem
condições de resistir contra
o avanço de Getúlio Vargas
e dos tenentistas
Assim, o próprio
Washington Luís foi
obrigado a deixar a
presidência
(24 de outubro de 1930)
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Forma-se uma junta
militar que decide
entregar o poder a
Getúlio Vargas, e
não a Júlio Prestes
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Daí em diante, os
revolucionários avançaram
sem resistência até
o Rio de Janeiro
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Daí em diante, os
revolucionários avançaram
sem resistência até
o Rio de Janeiro
Em todos os estados,
são formados novos
governos comandados
pelos tenentistas
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Assim, teve início a
Era Vargas, entre 1930 e 1954
(com um intervalo entre 1945 e 1950),
em que a cena política foi
dominada pela figura de
Getúlio Vargas
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Com a posse de Getúlio, os
tenentistas finalmente
chegaram ao poder
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Com a posse de Getúlio, os
tenentistas finalmente
chegaram ao poder
Mas junto com outros
grupos sociais e políticos,
que tinham se juntado
à revolução
Antônio Carlos
de Andrada
Góes Monteiro
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Formou-se, então, um Governo Provisório,
que deveria acelerar as mudanças exigidas
contra as oligarquias
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Com a Constituição anulada, foram fechados o
Senado e a Câmara dos Deputados,
e também o Supremo Tribunal
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Não foram convocadas novas
eleições, e Getúlio Vargas passou a
controlar todo o poder
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Não foram convocadas novas
eleições, e Getúlio Vargas passou a
controlar todo o poder
Para derrotar as oligarquias,
o Governo Provisório indicou
interventores, para governarem
todos os estados
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Com isso,
Getúlio e seus aliados
tenentistas passaram a
ter todo o poder para
fazer as mudanças que
os tenentistas queriam
Miguel
Costa
Góes
Monteiro
Getúlio
Vargas
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Para isso, os líderes
tenentistas se juntaram no
Clube 3 de Outubro
e criaram as
Legiões Revolucionárias
nos estados
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Segundo Osvaldo Aranha,
essas legiões deveriam reunir
trabalhadores desempregados,
como as milícias
partidárias na Europa
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Novas leis foram criadas para
apoiar os direitos dos trabalhadores,
como a limitação da jornada de
trabalho em 8 horas, e as férias
remuneradas
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Novas leis foram criadas para
apoiar os direitos dos trabalhadores,
como a limitação da jornada de
trabalho em 8 horas, e as férias
remuneradas
Em troca, só seriam reconhecidos os
sindicatos filiados ao
Ministério do Trabalho, que iria
fiscalizar esses direitos
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Na educação, foi criado um
novo ministério para unificar
os sistemas públicos dos
estados, e criar mais vagas
nas escolas,
baseado nos princípios do
educador Anísio Teixeira
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Para salvar a economia, o governo decidiu queimar os
estoques de café, a última tentativa de aumentar os
preços de exportação
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Mas já era tarde.
As fazendas de café quebram, e substituem
os cafezais pela criação de gado
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
O interventor em São Paulo era o
tenente João Alberto, nascido em Pernambuco
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Essa escolha irritou
muito os membros do
Partido Democrático,
que exigiam um
“paulista e civil”
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Percebendo que os paulistas estavam descontentes,
João Alberto afastou Isidoro Dias Lopes
do comando militar e colocou em seu lugar
o general Góes Monteiro
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Mas já era tarde:
os partidos Democrático e
Republicano se juntam em uma
aliança contra Getúlio
Assim, formaram a
Frente Única Paulista
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Para os paulistas, a demora em
convocar eleições e fazer uma
nova Constituição fazia do
Governo Provisório uma ditadura
Mas já era tarde:
os partidos Democrático e
Republicano se juntam em uma
aliança contra Getúlio
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Percebendo que começava
um choque entre tenentistas
e paulistas, Getúlio voltou
atrás e indicou um
interventor paulista e civil,
Pedro de Toledo
Sua função seria reconciliar
os partidos com o governo
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Mas essa política acabou quando
quatro estudantes foram mortos
quando uma manifestação atacou
a sede de um partido tenentista
(23 de maio de 1932)
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Mas essa política acabou quando
quatro estudantes foram mortos
quando uma manifestação atacou
a sede de um partido tenentista
(23 de maio de 1932)
Seus nomes,
Miragaia, Martins,
Dráusio e Camargo ,
passaram a dar
nome a um
movimento, o
MMDC
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
O MMDC faz uma campanha aberta
para derrubar Getúlio Vargas e exigir a Constituição
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Formam-se sucessivas concentrações
em São Paulo, exigindo uma
Constituição e eleições
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Até que, em 9 de julho,
esse movimento se tornou a
Revolução Constitucionalista
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Em vez de ficar contra,
Pedro de Toledo
decidiu apoiar a
revolução,
rompendo com Getúlio
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Em vez de ficar contra,
Pedro de Toledo
decidiu apoiar a
revolução,
rompendo com Getúlio
Apesar de Isidoro Dias
Lopes voltar ao
comando dos paulistas,
essa não tinha nada de
tenentista
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
O seu comando efetivo ficou com os generais
Euclides de Figueiredo (que combateu os 18 do Forte) e
Bertoldo Klinger (que combateu a Coluna Prestes)
Euclides
Figueiredo
Bertoldo
Klinger
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
A convocação teve amplo
apoio em São Paulo,
onde milhares se unem
como voluntários nas
forças paulistas
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Em quase todos os
municípios se formam
batalhões para lutar na
revolução
Porém, nem existiam
armas para todos esses
voluntários
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Para conseguir esses armamentos, foi feita uma
intensa campanha de doação
de joias e alianças de ouro
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
São Paulo esperava o
apoio de outros estados,
mas seus interventores
preferiram não
se juntar à revolução
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Enquanto isso, o governo federal recrutou tropas de
vindas de várias estados, e que se concentraram na
fronteira entre São Paulo e Rio de Janeiro
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Mesmo assim, os paulistas decidiram partir para
o confronto, abrindo trincheiras
(na região do vale do rio Paraíba do Sul)
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Desde o começo, ficou
evidente que os
paulistas não teriam a
menor chance contra as
forças do resto do país
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Assim, os paulistas
preferiram assinar a rendição
(2 de outubro de 1932)
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Os líderes da revolução
foram exilados
Getúlio indica um parente
seu como interventor e
busca uma reaproximação
com os paulistas
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Afastando-se dos tenentistas, Getúlio convoca as
eleições para a Constituinte, aceitando a
redemocratização
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
As eleições foram realizadas em maio de 1933,
elegendo 214 deputados pelo voto secreto
da população
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Veja que entre os constituinte, está uma mulher.
Era Carlota Pereira de Queirós, eleita por São Paulo.
Essa foi a primeira eleição com voto feminino.
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
A Constituição aprovada em 1934 restabeleceu a
democracia, incluindo princípios de assistência social
baseados no “New Deal” dos Estados Unidos
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Pela Constituição, o
presidente seria eleito
diretamente, mas o primeiro
mandato (até 1938) seria
eleito pela própria
Constituinte
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Pela Constituição, o
presidente seria eleito
diretamente, mas o primeiro
mandato (até 1938) seria
eleito pela própria
Constituinte
Os constituintes então escolheram o próprio
Getúlio Vargas para esse primeiro mandato
Getúlio Vargas
175 votos
Borges de Medeiros
59 votos
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Não dependendo mais do apoio dos tenentistas,
Getúlio passou a se preocupar mais com a
estabilidade política
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Porém, outros grupos e líderes políticos não
buscavam a moderação
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Era um período de baixo prestígio da
democracia e avanço de ideologias
totalitárias na Europa
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Fundada pelo escritor Plínio Salgado, a
Ação Integralista Brasileira foi uma fusão
de vários movimentos conservadores
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Com sua rígida disciplina interna,
inspirada no fascismo italiano, os
integralistas consideravam-se os
nacionalistas autênticos, em vez
dos tenentistas ainda alinhados
com Getúlio
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Fortes entre os intelectuais e a classe média,
os integralistas realizavam suas
manifestações usando a camisa-verde,
que era seu uniforme
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Com o lema “Deus, Pátria e Família”, o integralismo
defendia um governo forte e autoritário, baseado nos
valores tradicionais da sociedae
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
No lado oposto dessa polarização
estava Luís Carlos Prestes
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
No lado oposto dessa polarização
estava Luís Carlos Prestes
Como ele não tinha apoiado a revolução de 1930,
o líder tenentista continuava fora do país.
Nesse período, ele aderiu à ideologia comunista
e se tornou secretário-geral (o cargo máximo) do
Partido Comunista do Brasil (PCB)
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Como o PCB não tinha registro legal, criou uma
organização própria, a Aliança Nacional Libertadora,
em 1935, agregando ex-tenentistas que ainda
simpatizavam com Prestes
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
A ANL cresceu muito rapidamente,
levando a contínuos choques de
rua com os integralistas
Nesse período, era muito
comum que os partidos se
orgulhassem de atacar e
dissolver as manifestações dos
adversários
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Não eram somente
comunistas na ANL,.
Também socialistas e
outros tenentistas se
aproximaram do
movimento
Miguel
Costa
Pedro
Ernesto
Maurício
de Lacerda
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Logo o alvo principal da ANL passou a
ser o governo Vargas, acusado de trair
a vontade popular
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
O governo reagiu com a Lei
de Segurança Nacional
(4 de abril), que permitia ao
governo dissolver os grupos
que tenham sido registrados
“mediante falsa declaração
de seus fins”
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Também greves e
manifestações de
protesto passaram a ser
consideradas como
crimes e, por fim,
a ANL foi fechada
(11 de julho de 1935)
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
A partir desse momento, Prestes e seus aliados mais
próximo começaram a organizar um levante para
derrubar Getúlio Vargas
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
O resultado foi uma revolta
das guarnições alinhadas
com Prestes, em Natal,
Recife e no forte da Praia
Vermelha, no Rio de Janeiro
(23 a 27 de novembro de 1935)
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Porém, foram focos isolados,
que não levantaram o apoio
popular esperado
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Apenas em Natal, os rebeldes conseguiram
controlar a capital e arredores, criando um
comitê revolucionário local
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Nos outros locais, os militares comunistas foram
rapidamente dominados pelas tropas do governo
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
No Rio de Janeiro,
os rebeldes decidiram se
render e foram presos
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
No Rio de Janeiro,
os rebeldes decidiram se
render e foram presos
Esse movimento ficou
conhecido como a
“Intentona Comunista”
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
O fracasso de Prestes levou à prisão de
milhares de tenentistas simpatizantes no país
A Intentona de 1935 foi o último
movimento de caráter
tenentista no país
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Apesar de derrotado, esse levante
criou um clima de pavor com a
possibilidade de novas ações
comunistas e o governo começou
uma caça aos líderes do PCB,
envolvidos ou não com a
Intentona de 1935
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Jornais foram fechados e
políticos presos, pelas
ordens do chefe da polícia,
Filinto Müller
Müller tinha sido um tenentista
da Coluna Prestes.
Mas, vendo que o movimento
não tinha sucesso, passou a
defender a deserção, e por isso
foi expulso pelo próprio Prestes
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Por fim, em 1936, a polícia de Filinto Müller prendeu o
próprio Luís Carlos Prestes, que já estava no Brasil
desde o ano anterior, com nome falso e disfarçado
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Submetido à tortura, Prestes acabou
sendo condenado à 30 anos de prisão
A condenação foi
por ter ordenado
a morte de uma
adolescente
suspeita de ter
denunciado seu
paradeiro
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Também o prefeito do
Rio de Janeiro,
Pedro Ernesto, foi
deposto com a
acusação de ter
apoiado Prestes
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Vitorioso contra todos os seus adversários,
Getúlio Vargas aumentava cada dia mais seu
poder pessoal
TENENTISMO
E REVOLUÇÃO
Vitorioso contra todos os seus adversários,
Getúlio Vargas aumentava cada dia mais seu
poder pessoal
Sem depender mais do tenentismo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

resumo: Era vargas
resumo: Era vargasresumo: Era vargas
resumo: Era vargas
Lucas Reis
 
Resumo republica dos fazendeiros
Resumo republica dos fazendeirosResumo republica dos fazendeiros
Resumo republica dos fazendeiros
emersongoncalves
 
Roteiro de Aula - Da Era Vargas ao Governo Dilma
Roteiro de Aula - Da Era Vargas ao Governo DilmaRoteiro de Aula - Da Era Vargas ao Governo Dilma
Roteiro de Aula - Da Era Vargas ao Governo Dilma
josafaslima
 
01 9º ano história rafael - era vargas
01  9º ano história   rafael  - era vargas01  9º ano história   rafael  - era vargas
01 9º ano história rafael - era vargas
Rafael Noronha
 
Ditadura militar no brasil historia
Ditadura militar no brasil historiaDitadura militar no brasil historia
Ditadura militar no brasil historia
kchioato
 
A revolução de 1930
A revolução de 1930A revolução de 1930
A revolução de 1930
historiando
 

Mais procurados (19)

A era vargas
A era vargasA era vargas
A era vargas
 
Década de 1950
Década de 1950Década de 1950
Década de 1950
 
Brasil 1945 1964 -
Brasil 1945   1964 -Brasil 1945   1964 -
Brasil 1945 1964 -
 
Era vargas
Era vargasEra vargas
Era vargas
 
Era vargas
Era vargasEra vargas
Era vargas
 
resumo: Era vargas
resumo: Era vargasresumo: Era vargas
resumo: Era vargas
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
Revolução de 30
Revolução de 30Revolução de 30
Revolução de 30
 
Historia politica Brasil
 Historia politica Brasil Historia politica Brasil
Historia politica Brasil
 
Resumo republica dos fazendeiros
Resumo republica dos fazendeirosResumo republica dos fazendeiros
Resumo republica dos fazendeiros
 
Tenentismo
TenentismoTenentismo
Tenentismo
 
www.CentroApoio.com -História - A Era Vargas - Parte 1 - Vídeo Aulas
www.CentroApoio.com -História - A Era Vargas - Parte 1 - Vídeo Aulaswww.CentroApoio.com -História - A Era Vargas - Parte 1 - Vídeo Aulas
www.CentroApoio.com -História - A Era Vargas - Parte 1 - Vídeo Aulas
 
Roteiro de Aula - Da Era Vargas ao Governo Dilma
Roteiro de Aula - Da Era Vargas ao Governo DilmaRoteiro de Aula - Da Era Vargas ao Governo Dilma
Roteiro de Aula - Da Era Vargas ao Governo Dilma
 
Revolução de 1930
Revolução de 1930Revolução de 1930
Revolução de 1930
 
01 9º ano história rafael - era vargas
01  9º ano história   rafael  - era vargas01  9º ano história   rafael  - era vargas
01 9º ano história rafael - era vargas
 
Era Vargas
Era VargasEra Vargas
Era Vargas
 
Ditadura militar no brasil historia
Ditadura militar no brasil historiaDitadura militar no brasil historia
Ditadura militar no brasil historia
 
A revolução de 1930
A revolução de 1930A revolução de 1930
A revolução de 1930
 
Getulio Dorneles Vargas
Getulio Dorneles VargasGetulio Dorneles Vargas
Getulio Dorneles Vargas
 

Semelhante a Tenentismo - parte 2

Artigo sobre a revolução constitucionalista de 1932
Artigo sobre a revolução constitucionalista de 1932Artigo sobre a revolução constitucionalista de 1932
Artigo sobre a revolução constitucionalista de 1932
CIRINEU COSTA
 

Semelhante a Tenentismo - parte 2 (20)

Tenentismo - parte 1
Tenentismo - parte 1Tenentismo - parte 1
Tenentismo - parte 1
 
Vargas no poder (ânderson nunes)
Vargas no poder (ânderson nunes)Vargas no poder (ânderson nunes)
Vargas no poder (ânderson nunes)
 
A era vargas
A era vargasA era vargas
A era vargas
 
Era Vargas
Era VargasEra Vargas
Era Vargas
 
Era vargas
Era vargasEra vargas
Era vargas
 
Artigo sobre a revolução constitucionalista de 1932
Artigo sobre a revolução constitucionalista de 1932Artigo sobre a revolução constitucionalista de 1932
Artigo sobre a revolução constitucionalista de 1932
 
www.AulasParticularesApoio.Com - História – Era Vargas
www.AulasParticularesApoio.Com - História – Era Vargaswww.AulasParticularesApoio.Com - História – Era Vargas
www.AulasParticularesApoio.Com - História – Era Vargas
 
Capítulo 6 - A Era Vargas
Capítulo 6 - A Era VargasCapítulo 6 - A Era Vargas
Capítulo 6 - A Era Vargas
 
Era vargas
Era vargasEra vargas
Era vargas
 
9° Ano - A era Vargas.ppt
9° Ano - A era Vargas.ppt9° Ano - A era Vargas.ppt
9° Ano - A era Vargas.ppt
 
Tenentismo
TenentismoTenentismo
Tenentismo
 
31 história rafael - era vargas
31  história   rafael  - era vargas31  história   rafael  - era vargas
31 história rafael - era vargas
 
www.aulaparticularonline.net.br - História – Era Vargas
www.aulaparticularonline.net.br - História – Era Vargaswww.aulaparticularonline.net.br - História – Era Vargas
www.aulaparticularonline.net.br - História – Era Vargas
 
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - História – Era Vargas
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - História – Era Vargaswww.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - História – Era Vargas
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - História – Era Vargas
 
www.AulasDeHistoriaApoio.com - História – Era Vargas
www.AulasDeHistoriaApoio.com  - História – Era Vargaswww.AulasDeHistoriaApoio.com  - História – Era Vargas
www.AulasDeHistoriaApoio.com - História – Era Vargas
 
Era vargas governo constitucional
Era vargas   governo constitucionalEra vargas   governo constitucional
Era vargas governo constitucional
 
A Era Vargas 1930 -1945: Parte 2 - Governo
A Era Vargas 1930 -1945: Parte 2 - GovernoA Era Vargas 1930 -1945: Parte 2 - Governo
A Era Vargas 1930 -1945: Parte 2 - Governo
 
Revolução Tenentista - Prof. Altair Aguilar
Revolução Tenentista - Prof. Altair AguilarRevolução Tenentista - Prof. Altair Aguilar
Revolução Tenentista - Prof. Altair Aguilar
 
Questoeshist
QuestoeshistQuestoeshist
Questoeshist
 
Vargas
VargasVargas
Vargas
 

Último

Aspectos históricos da educação dos surdos.pptx
Aspectos históricos da educação dos surdos.pptxAspectos históricos da educação dos surdos.pptx
Aspectos históricos da educação dos surdos.pptx
profbrunogeo95
 
ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024
ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024
ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024
azulassessoria9
 
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
aulasgege
 

Último (20)

O que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de InfânciaO que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de Infância
 
Periodo da escravidAo O Brasil tem seu corpo na América e sua alma na África
Periodo da escravidAo O Brasil tem seu corpo na América e sua alma na ÁfricaPeriodo da escravidAo O Brasil tem seu corpo na América e sua alma na África
Periodo da escravidAo O Brasil tem seu corpo na América e sua alma na África
 
Aspectos históricos da educação dos surdos.pptx
Aspectos históricos da educação dos surdos.pptxAspectos históricos da educação dos surdos.pptx
Aspectos históricos da educação dos surdos.pptx
 
Religiosidade de Assaré - Prof. Francisco Leite
Religiosidade de Assaré - Prof. Francisco LeiteReligiosidade de Assaré - Prof. Francisco Leite
Religiosidade de Assaré - Prof. Francisco Leite
 
Acróstico - Maio Laranja
Acróstico  - Maio Laranja Acróstico  - Maio Laranja
Acróstico - Maio Laranja
 
Maio Laranja - Combate à violência sexual contra crianças e adolescentes
Maio Laranja - Combate à violência sexual contra crianças e adolescentesMaio Laranja - Combate à violência sexual contra crianças e adolescentes
Maio Laranja - Combate à violência sexual contra crianças e adolescentes
 
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande""Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
"Nós Propomos! Escola Secundária em Pedrógão Grande"
 
Histogramas.pptx...............................
Histogramas.pptx...............................Histogramas.pptx...............................
Histogramas.pptx...............................
 
ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024
ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024
ATIVIDADE 1 - ENF - ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS - 52_2024
 
Peça de teatro infantil: A cigarra e as formigas
Peça de teatro infantil: A cigarra e as formigasPeça de teatro infantil: A cigarra e as formigas
Peça de teatro infantil: A cigarra e as formigas
 
transcrição fonética para aulas de língua
transcrição fonética para aulas de línguatranscrição fonética para aulas de língua
transcrição fonética para aulas de língua
 
Sequência didática Carona 1º Encontro.pptx
Sequência didática Carona 1º Encontro.pptxSequência didática Carona 1º Encontro.pptx
Sequência didática Carona 1º Encontro.pptx
 
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptxSlides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
Slides Lição 07, Central Gospel, As Duas Testemunhas Do Final Dos Tempos.pptx
 
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantilPower Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
Power Point sobre as etapas do Desenvolvimento infantil
 
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptxSlides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
 
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos AnimaisNós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
Nós Propomos! Canil/Gatil na Sertã - Amigos dos Animais
 
Testes de avaliação português 6º ano .pdf
Testes de avaliação português 6º ano .pdfTestes de avaliação português 6º ano .pdf
Testes de avaliação português 6º ano .pdf
 
Química-ensino médio ESTEQUIOMETRIA.pptx
Química-ensino médio ESTEQUIOMETRIA.pptxQuímica-ensino médio ESTEQUIOMETRIA.pptx
Química-ensino médio ESTEQUIOMETRIA.pptx
 
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxEBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
 
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
1. Aula de sociologia - 1º Ano - Émile Durkheim.pdf
 

Tenentismo - parte 2