3. Características GeraisCaracterísticas Gerais
Bacilos Gram-negativosBacilos Gram-negativos
Anaeróbios facultativosAnaeróbios facultativos
Oxidase negativaOxidase negativa
Reduzem nitrato a nitritoReduzem nitrato a nitrito
Fermentam glicose, produzem gás (algumas)Fermentam glicose, produzem gás (algumas)
Maioria habita intestino do homem e de animaisMaioria habita intestino do homem e de animais
Como flora normal ou como agentes de infecçãoComo flora normal ou como agentes de infecção
Podem ser encontrados numa grande diversidadePodem ser encontrados numa grande diversidade
de locais: água, plantas, solode locais: água, plantas, solo
Mas éMas é importanteimportante ressaltar: principalmente noressaltar: principalmente no
intestino (intestino (entéricaentérica == trato intestinaltrato intestinal))
4. Características GeraisCaracterísticas Gerais
Pili – importante na recombinaçãoPili – importante na recombinação
Fímbrias – aderência à mucosaFímbrias – aderência à mucosa
Ag H (protéico) - Flagelo – motilidadeAg H (protéico) - Flagelo – motilidade
Algumas são imóveisAlgumas são imóveis
Ag K (polissacarídico) - CápsulaAg K (polissacarídico) - Cápsula
Ag O (polissacarídico do LPS) - Ag somáticoAg O (polissacarídico do LPS) - Ag somático
Lipídio A – parte tóxica do LPSLipídio A – parte tóxica do LPS
São sensíveis a maioria dos antibióticos (exceçãoSão sensíveis a maioria dos antibióticos (exceção
ProteusProteus ee ProvidenciaProvidencia))
5. LPS - lipopolissacarídeoLPS - lipopolissacarídeo
LPS – lipídio em combinação com polissacarídeos eLPS – lipídio em combinação com polissacarídeos e
proteínas – formando a principal porção da pareceproteínas – formando a principal porção da parece
celular em Gram –celular em Gram –
Polissacarídeo se divide em core e polissacarídeoPolissacarídeo se divide em core e polissacarídeo
OO
Polissacarídeo O fica conectado ao core e éPolissacarídeo O fica conectado ao core e é
formado por seqüências repetidas de diferentesformado por seqüências repetidas de diferentes
açúcares = responsável pela especificidadeaçúcares = responsável pela especificidade
antigênica dos organismos.antigênica dos organismos.
Porção lipídica (ácidos graxos) – principalPorção lipídica (ácidos graxos) – principal
componente responsável por manifestações decomponente responsável por manifestações de
atividade endotóxica em pacientes com sepsis poratividade endotóxica em pacientes com sepsis por
bactérias Gram - (febre, choque, colapso vascular ebactérias Gram - (febre, choque, colapso vascular e
hemorragia)hemorragia)
7. Escherichia coliEscherichia coli
Produzem gásProduzem gás; lactose posit.; indol posit.; glicose; lactose posit.; indol posit.; glicose
posit.;posit.; não produz Hnão produz H22SS..
Possui Ag O, H, K.Possui Ag O, H, K.
181 grupos sorológicos diferentes de181 grupos sorológicos diferentes de E. coliE. coli
O – 181 (sorogrupos)O – 181 (sorogrupos)
H – 57 (sorotipos)H – 57 (sorotipos)
K – 100 (biosorotipos) – diferenças sorológicas eK – 100 (biosorotipos) – diferenças sorológicas e
bioquímicasbioquímicas
Nem todas asNem todas as E. coliE. coli são enteropatogênicassão enteropatogênicas
Enteropatogênicas: EPEC (lesões A/E); EIECEnteropatogênicas: EPEC (lesões A/E); EIEC
(invasão); ETEC (enterotoxinas e fímbrias de(invasão); ETEC (enterotoxinas e fímbrias de
colonização); EHEC (Stx, Ehly, lesões A/E)colonização); EHEC (Stx, Ehly, lesões A/E)
8. E.coliE.coli enterotoxigênicaenterotoxigênica
ETECETEC
Fator de colonizaçãoFator de colonização
Produção e liberação de toxinas (ToxinasProdução e liberação de toxinas (Toxinas
codificadas por plasmídios)codificadas por plasmídios)
Enterotoxinas:Enterotoxinas:
LT (termolábil – inativada a 60°C por 15´)LT (termolábil – inativada a 60°C por 15´)
ST (temoestável – resistente a 60°C por 15´)ST (temoestável – resistente a 60°C por 15´)
LT – mais imunogênica que STLT – mais imunogênica que ST
No caso de diarréia geralmente as 2 estãoNo caso de diarréia geralmente as 2 estão
associadasassociadas
LT-I (humanos e animais); LT-II (animais eLT-I (humanos e animais); LT-II (animais e
raramente em humanos)raramente em humanos)
STb (importância somente animais); STaSTb (importância somente animais); STa
(importância para o homem e animais)(importância para o homem e animais)
9. Mecanismo de AçãoMecanismo de Ação
Amostra ETEC atravessa barreira gástrica,Amostra ETEC atravessa barreira gástrica,
fixa-se à mucosa do intestino delgadofixa-se à mucosa do intestino delgado
através das fímbrias, prolifera e produzatravés das fímbrias, prolifera e produz
enterotoxinas (1 ou ambas). Toxinasenterotoxinas (1 ou ambas). Toxinas
determinam a diarréia aquosa.determinam a diarréia aquosa.
Infecção por ETEC é superficial (bactéria nãoInfecção por ETEC é superficial (bactéria não
penetra no epitélio intestinal) – fezes depenetra no epitélio intestinal) – fezes de
pacientes não apresentam leucócitos,pacientes não apresentam leucócitos,
sangue ou mucosangue ou muco
Ocorrem tanto em crianças como em adultosOcorrem tanto em crianças como em adultos
Diarréia dos viajantesDiarréia dos viajantes
10. Fonte de infecção eFonte de infecção e
transmissãotransmissão As ETEC que causam infecção no homem têmAs ETEC que causam infecção no homem têm
como reservatório o próprio homemcomo reservatório o próprio homem
Transmissão pela ingestão de água e alimentosTransmissão pela ingestão de água e alimentos
contaminadoscontaminados
Evidências de transmissão por contato pessoal, emEvidências de transmissão por contato pessoal, em
berçários e enfermarias de pediatriaberçários e enfermarias de pediatria
DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO: Através da pesquisa deAtravés da pesquisa de
enterotoxinas LT-I e STa nas amostras deenterotoxinas LT-I e STa nas amostras de E. coliE. coli
isoladas das fezes do paciente; Testesisoladas das fezes do paciente; Testes
imunológicos – precipitação em gel e aglutinação deimunológicos – precipitação em gel e aglutinação de
hemácias; Testes genéticos (PCR e sondas)hemácias; Testes genéticos (PCR e sondas)
11. E.coliE.coli enteropatogênicaenteropatogênica
EPECEPEC
Agentes mais freqüentes de diarréia infantil noAgentes mais freqüentes de diarréia infantil no
Brasil (até + ou – 6 meses) – diarréia agudaBrasil (até + ou – 6 meses) – diarréia aguda
Somente sorotipos determinados são relacionadosSomente sorotipos determinados são relacionados
à diarréia.à diarréia.
No Brasil os mais frequentes são: O111:H-,No Brasil os mais frequentes são: O111:H-,
O111:H2 e O119:H6O111:H2 e O119:H6
Não produzem toxinaNão produzem toxina
Aderem de forma localizada em linhagens celularesAderem de forma localizada em linhagens celulares
12. PatogenicidadePatogenicidade
Produção das lesões A/E (“attaching and effacing”)Produção das lesões A/E (“attaching and effacing”)
Bactéria se adere à célula, de maneira localizada,Bactéria se adere à célula, de maneira localizada,
entregando à mesma, diversas proteínas queentregando à mesma, diversas proteínas que
provocam desarranjo no citoesqueleto celular.provocam desarranjo no citoesqueleto celular.
Estes desarranjos resultam na destruição dasEstes desarranjos resultam na destruição das
células intestinais, provocando assim a diarréia.células intestinais, provocando assim a diarréia.
13.
14. Fonte de infecção eFonte de infecção e
transmissãotransmissão
O reservatório parece ser o próprio homem, porémO reservatório parece ser o próprio homem, porém
estudos recentes apontam amostras EPEC emestudos recentes apontam amostras EPEC em
animais domésticos (ex: os cães)animais domésticos (ex: os cães)
Transmissão: em hospitais e berçários a bactéria éTransmissão: em hospitais e berçários a bactéria é
transmitida por contato pessoaltransmitida por contato pessoal
Crianças com diarréia representam a principal fonteCrianças com diarréia representam a principal fonte
de infecção.de infecção.
Infecção parece ser mais grave em crianças queInfecção parece ser mais grave em crianças que
não se alimentam de leite maternonão se alimentam de leite materno
Mecanismo de transmissão na comunidade aindaMecanismo de transmissão na comunidade ainda
não foi estabelecidonão foi estabelecido
15. DiagnósticoDiagnóstico
Isolamento de EPEC das fezes em meioIsolamento de EPEC das fezes em meio
MacConkeyMacConkey
Identificação através de provas bioquímicas e pelaIdentificação através de provas bioquímicas e pela
sorologia (OH)sorologia (OH)
PCR e sondasPCR e sondas
16. E.coliE.coli enteroinvasoraenteroinvasora
EIECEIEC
Biosorotipos bem definidosBiosorotipos bem definidos
Presença de plasmídio que carrega osPresença de plasmídio que carrega os
determinantes genéticos responsáveis peladeterminantes genéticos responsáveis pela
penetração na célula epitelialpenetração na célula epitelial
Capacidade de proliferar no interior da célula eCapacidade de proliferar no interior da célula e
provocar doença parece ser dependente de genesprovocar doença parece ser dependente de genes
plasmidiais e cromossômicosplasmidiais e cromossômicos
17. PatogenicidadePatogenicidade
Semelhante a deSemelhante a de ShigellaShigella
Infecção intestinal consiste de inflamação e necroseInfecção intestinal consiste de inflamação e necrose
da mucosa do íleo terminal e do cólonda mucosa do íleo terminal e do cólon
As invasinas são prot. da membr. ext. que se ligamAs invasinas são prot. da membr. ext. que se ligam
a receptores específicosa receptores específicos
Teste de Serény – inoculação no olho de cobaioTeste de Serény – inoculação no olho de cobaio
albino – I = prolifera provocando cerato-conjuntivitealbino – I = prolifera provocando cerato-conjuntivite
(cura espontânea em 2 ou 3 semanas)(cura espontânea em 2 ou 3 semanas)
18. Fonte de infecção eFonte de infecção e
transmissãotransmissão
As infecções por EIEC são mais comuns naAs infecções por EIEC são mais comuns na
criança, maior de 2 anos e no adultocriança, maior de 2 anos e no adulto
Reservatório é o próprio homem.Reservatório é o próprio homem.
Infecção adquirida por ingestão de água eInfecção adquirida por ingestão de água e
alimentos contaminados e por contato pessoalalimentos contaminados e por contato pessoal
DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO: CoproculturaCoprocultura
Meio MacConkey e SS e caracterização deMeio MacConkey e SS e caracterização de
biosorotiposbiosorotipos
Sondas e PCRSondas e PCR
Teste de Serény reservado para amostrasTeste de Serény reservado para amostras
duvidosasduvidosas
19. E.coliE.coli enterohemorrágicaenterohemorrágica
EHECEHEC
Provoca diarréia sanguinolenta (CH) e pode evoluirProvoca diarréia sanguinolenta (CH) e pode evoluir
para Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU), levando àpara Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU), levando à
falência renalfalência renal
Cerca de 5% dos casos de SHU chegam à morte doCerca de 5% dos casos de SHU chegam à morte do
indivíduoindivíduo
Descrita primeiramente nos EUA e Canadá,Descrita primeiramente nos EUA e Canadá,
associada a ingestão de hambúrgueres contaminadosassociada a ingestão de hambúrgueres contaminados
com O157:H7. Hoje sabe-se de outros sorotiposcom O157:H7. Hoje sabe-se de outros sorotipos
envolvidos (O111:H-, O26:H11, O118:H16 e outrosenvolvidos (O111:H-, O26:H11, O118:H16 e outros
descritos como EHEC não O157)descritos como EHEC não O157)
Já foram descritos surtos associados à ingestão deJá foram descritos surtos associados à ingestão de
vegetais contaminados com dejetos animais. Ex.vegetais contaminados com dejetos animais. Ex.
Japão (rabanete), Canadá (suco não pasteurizado deJapão (rabanete), Canadá (suco não pasteurizado de
maçã)maçã)
20. PatogenicidadePatogenicidade
Toxina Stx – Semelhante à toxina deToxina Stx – Semelhante à toxina de ShigellaShigella..
Stx1 e Stx2 – induz acúmulo de fluido devido àStx1 e Stx2 – induz acúmulo de fluido devido à
morte seletiva de células absortivas das vilosidades,morte seletiva de células absortivas das vilosidades,
diminuindo a absorção intestinal e secreção dediminuindo a absorção intestinal e secreção de
fluídos. Estas mudanças desregulam o balanço dafluídos. Estas mudanças desregulam o balanço da
absorção, favorecendo a secreção de líquidos –absorção, favorecendo a secreção de líquidos –
diarréiadiarréia
Lesões A/ELesões A/E
EhlyEhly
21. Fonte de infecção eFonte de infecção e
transmissãotransmissão
Estudos sugerem o gado bovino como principalEstudos sugerem o gado bovino como principal
fonte de infecçãofonte de infecção
Transmissão: A maioria dos casos de doenças porTransmissão: A maioria dos casos de doenças por
EHEC reconhecida nos Estados Unidos estáEHEC reconhecida nos Estados Unidos está
associada com a ingestão de carne mal cozida eassociada com a ingestão de carne mal cozida e
leite cru. Surtos também têm sido associados aleite cru. Surtos também têm sido associados a
produtos agrícolas contaminados com estrumeprodutos agrícolas contaminados com estrume
bovinobovino
Contato pessoa-pessoaContato pessoa-pessoa
DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO: Testes imunológicos (SIM,Testes imunológicos (SIM,
sorologia, ELISA); PCR e sondassorologia, ELISA); PCR e sondas
23. E. coliE. coli em infecções extraem infecções extra
intestinaisintestinais
EPEC, EIEC, EHEC, e ETEC – raramente causamEPEC, EIEC, EHEC, e ETEC – raramente causam
infecções extra intestinaisinfecções extra intestinais
Extra intestinais – sorogrupos da flora normalExtra intestinais – sorogrupos da flora normal
intestinal que podem ir para qualquer órgão ouintestinal que podem ir para qualquer órgão ou
tecidotecido
+ freqüentes:+ freqüentes:
Infecções urinárias (90%) - UPECInfecções urinárias (90%) - UPEC
Meningite do recém nascidoMeningite do recém nascido
BacteremiaBacteremia
24. UrináriasUrinárias::
90% dos casos (na comunidade) são UPEC90% dos casos (na comunidade) são UPEC
Indivíduos hospitalizados a incidência éIndivíduos hospitalizados a incidência é <<
E. coliE. coli com fímbria P – aderência à mucosa dascom fímbria P – aderência à mucosa das
vias urináriasvias urinárias
E. coliE. coli da fezes coloniza a uretra e vaida fezes coloniza a uretra e vai
para as vias urinárias superiorespara as vias urinárias superiores
MeningiteMeningite::
Diferentes sorogrupos, mas possuem Ag K1Diferentes sorogrupos, mas possuem Ag K1
semelhante ao desemelhante ao de N. meningitidisN. meningitidis do grupo Bdo grupo B
Normalmente o Bebê adquire a bactéria da mãeNormalmente o Bebê adquire a bactéria da mãe
25. BacteremiaBacteremia::
40 a 50% das bacteremias por Gram-neg. são40 a 50% das bacteremias por Gram-neg. são
porpor E. coliE. coli
Fontes mais comuns de infecção são o tratoFontes mais comuns de infecção são o trato
urinário e digestivo, catéteres intravenosos,urinário e digestivo, catéteres intravenosos,
aparelhos respiratório e pele.aparelhos respiratório e pele.
Diagnóstico:Diagnóstico: isolamento e identificação bioquímicaisolamento e identificação bioquímica
Tratamento:Tratamento: Antibióticos, devendo-se levar emAntibióticos, devendo-se levar em
consideração a sensibilidade da amostra e aconsideração a sensibilidade da amostra e a
concentração que atinge no local da infecçãoconcentração que atinge no local da infecção
26. ShigellaShigella
Taxonomia:Taxonomia: Quatro espéciesQuatro espécies
S. dysenteriaeS. dysenteriae
S. flexneriS. flexneri
S. boydiiS. boydii
S. sonneiS. sonnei
CURIOSIDADE qto taxonomia:CURIOSIDADE qto taxonomia: Análise deAnálise de
DNA: 4 spp são biogrupos sorologicamente deDNA: 4 spp são biogrupos sorologicamente de E.E.
colicoli
27. Primeiro gênero Shigella identificado, Shigella dysenteriae 1, foi isolado por Kiyoshi Shiga
durante epidemia que ocorreu no Japão em 1890s. Na América Central (1960s), pandemias
de S. dysenteriae 1 causou diarréia severa com muitas complicações e alta taxa de
mortalidade em todas as idades. Subsequente pandemia ocorreu na Ásia e África.
28. São desprovidas dosSão desprovidas dos
antígenos K e H –antígenos K e H –
imóveisimóveis
SorotiposSorotipos
caracterizadoscaracterizados
somente pelo Ag Osomente pelo Ag O
Não produzem gásNão produzem gás;;
lactose neg.; indollactose neg.; indol
neg.;neg.; imóvelimóvel;; lisinalisina
negneg.; glicose posit..; glicose posit.
ShigellaShigella
29. ShigellaShigella
Patogenicidade:Patogenicidade:
Causam cólicas abdominais, diarréia, febre e fezesCausam cólicas abdominais, diarréia, febre e fezes
sanguinolenta (shigelose ou disenteria bacilar)sanguinolenta (shigelose ou disenteria bacilar)
Shigelose localiza-se no íleo terminal e cólon,Shigelose localiza-se no íleo terminal e cólon,
caracterizando-se por invasão e destruição dacaracterizando-se por invasão e destruição da
camada epitelial da mucosa do cólon, com intensacamada epitelial da mucosa do cólon, com intensa
reação inflamatória – leucócitos, muco e sangue nasreação inflamatória – leucócitos, muco e sangue nas
fezesfezes
Capacidade de penetrar no epitélio é mediada porCapacidade de penetrar no epitélio é mediada por
genes plasmidiais e as demais fases são mediadasgenes plasmidiais e as demais fases são mediadas
por genes cromossômicos = EIECpor genes cromossômicos = EIEC
Raramente invade a circulação do pacienteRaramente invade a circulação do paciente
Não ocorre em animaisNão ocorre em animais
30. ShigellaShigella
S. dysenteriaeS. dysenteriae tipo 1 pode provocar a SHU, pois produztipo 1 pode provocar a SHU, pois produz
altos níveis de Stx = EHECaltos níveis de Stx = EHEC
Sinais e sintomas: 1 a 3 dias após ingestão - 12 h no int.Sinais e sintomas: 1 a 3 dias após ingestão - 12 h no int.
grossogrosso
Fonte de infecção e Transmissão:Fonte de infecção e Transmissão:
Reservatório é o homem, sadio ou doenteReservatório é o homem, sadio ou doente
Infecção transmitida através de água, alimentosInfecção transmitida através de água, alimentos
contaminados e também por contato pessoal (via fecal-contaminados e também por contato pessoal (via fecal-
oral)oral)
Ocorre em qualquer idade, mas incidência maior a partirOcorre em qualquer idade, mas incidência maior a partir
dos 2 anos, sendo 70% em < 15 anosdos 2 anos, sendo 70% em < 15 anos
Tem alto poder infectante (200 microrg) e período deTem alto poder infectante (200 microrg) e período de
incubação é curtoincubação é curto
31. • Se ligam e invadem
a cél M (placas de
Peyer
• Sist de secreção do
Tipo III (Ipas) –
induzem à fagocitose
da bact.
• Lise do vacúolo
fagocítico e se
multiplica no
citoplasma da cél
hospedeira
(Salmonella é no
vacúolo)
• Citoplasma – cél
adjac.
• Ocorre Apoptose:
libera IL-1B – atração
dos PMN –
desestabiliza a
integridade da parede
intestinal e as bacts
vão p/ céls epiteliais
+ profundas
32. DiagnósticoDiagnóstico
Isolamento através das fezes em meiosIsolamento através das fezes em meios
MacConkey e SS; identificação por provasMacConkey e SS; identificação por provas
bioquímicas e sorológicasbioquímicas e sorológicas
Shigelose exige tratamento específico c/ teste deShigelose exige tratamento específico c/ teste de
suscetibilidadesuscetibilidade in vitroin vitro
Instituir medidas apropriadas p/ prevenirInstituir medidas apropriadas p/ prevenir
disseminação da bact.: lavagem de mãos edisseminação da bact.: lavagem de mãos e
descarte de materiais contaminadosdescarte de materiais contaminados
33. SalmonellaSalmonella
S. typhi; S. enteritidisS. typhi; S. enteritidis – homem– homem
S. cholerasuis -S. cholerasuis - porcoporco
não esporulam; produzem gás; lactose neg.; indol neg.;não esporulam; produzem gás; lactose neg.; indol neg.;
móvel (flagelo do tipo peritríqueo);móvel (flagelo do tipo peritríqueo); HH22S positivoS positivo..
Reservatórios: aves, tartarugas e pássaros silvestresReservatórios: aves, tartarugas e pássaros silvestres
Provocam 4 formas de infecção:Provocam 4 formas de infecção:
34. SalmonellaSalmonella
11oo
Gastroenterite (salmonelose):Gastroenterite (salmonelose): S. enteritidisS. enteritidis
Sintomas apósSintomas após 6 a 48h após ingestão;6 a 48h após ingestão; náusea, vômito enáusea, vômito e
diarréia não-sanguinolentadiarréia não-sanguinolenta
Febre, cólicas abdominais, mialgias e cefaléiaFebre, cólicas abdominais, mialgias e cefaléia
Duração dos sintomas de 2 dias a 1 semanaDuração dos sintomas de 2 dias a 1 semana
A bact. invade e multiplicam na cél M (int. delg.)→A bact. invade e multiplicam na cél M (int. delg.)→
indução da fagocitose → multiplicação da bact. dentro doindução da fagocitose → multiplicação da bact. dentro do
fagossomofagossomo
Gene de resposta de tolerância ao ácido (ATR) –Gene de resposta de tolerância ao ácido (ATR) –
proteção contra pHproteção contra pH
22oo
Sepse:Sepse: S. typhi, S. paratyphi, S. choleraesuis, S.S. typhi, S. paratyphi, S. choleraesuis, S.
enteritidisenteritidis
Pacientes pediátricos, geriátricos e com AIDSPacientes pediátricos, geriátricos e com AIDS
Sem principais sintomas gastrointestinais (Sem principais sintomas gastrointestinais (S.S.
choleraesuischoleraesuis é particularmente invasiva)é particularmente invasiva)
Caracterizada por febre alta e cultura de sangue positivaCaracterizada por febre alta e cultura de sangue positiva
35. SalmonellaSalmonella
33oo
. Febre tifóide ou entérica:. Febre tifóide ou entérica: S. typhiS. typhi
Febre paratifóide (forma mais leve):Febre paratifóide (forma mais leve): S. paratyphiS. paratyphi
Atravessam as céls q revestem o int. e sãoAtravessam as céls q revestem o int. e são
fagocitadas por macrófagosfagocitadas por macrófagos
Multiplicam no fígado, baço e medula ósseaMultiplicam no fígado, baço e medula óssea
10 a 14 dias: febre c/ cefaléia, mialgias, mal-10 a 14 dias: febre c/ cefaléia, mialgias, mal-
estar e anorexia. Duração 1 semana ou +, dpsestar e anorexia. Duração 1 semana ou +, dps
sintomas gastrointestinaissintomas gastrointestinais
44oo
. Colonização assintomática. Colonização assintomática
S. typhiS. typhi ee S. paratyphiS. paratyphi na vesícula biliar (reservatório)na vesícula biliar (reservatório)
Doença sintomática se desenvolve em 1 a 5% dosDoença sintomática se desenvolve em 1 a 5% dos
pacientespacientes
36. Transmissão e TratamentoTransmissão e Tratamento
Transmissão:Transmissão:
Produtos contaminados (alimentos ou água)Produtos contaminados (alimentos ou água)
Salmonelose: Maionese – aves (casca rachada –Salmonelose: Maionese – aves (casca rachada –
higiene)higiene)
Principalmente nos meses quentesPrincipalmente nos meses quentes
Tratamento:Tratamento:
Enterocolites: antibiótico piora quadro clínicoEnterocolites: antibiótico piora quadro clínico
Febre tifóide: teste in vitro (ciprofloxacina,Febre tifóide: teste in vitro (ciprofloxacina,
cloranfenicol ou cefalosporina de amplo espectrocloranfenicol ou cefalosporina de amplo espectro
HIGIENE ALIMENTARHIGIENE ALIMENTAR
Vacinação:Vacinação: S. typhiS. typhi pode reduzir risco de doença empode reduzir risco de doença em
pessoas q viajam p/ regiões endêmicaspessoas q viajam p/ regiões endêmicas
37.
38. IdentificaçãoIdentificação
Isolamento:Isolamento: fezes (preservadas em salinafezes (preservadas em salina
glicerinada) → geladeira. Semear em meio deglicerinada) → geladeira. Semear em meio de
enriquecimento (Tetrationato de sódio e SS) → Meioenriquecimento (Tetrationato de sódio e SS) → Meio
Mektoen (+24h paraMektoen (+24h para S. enteritidisS. enteritidis) → Meios de) → Meios de
indentificação (MILi, EPM e Citrato).indentificação (MILi, EPM e Citrato).
Ágar SS, MacConkey e ágar verde brilhanteÁgar SS, MacConkey e ágar verde brilhante
Identificação:Identificação:
Provas bioquímicas e sorologiaProvas bioquímicas e sorologia