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PROTOZOÁRIOS PARASITOS DO
PROTOZOÁRIOS PARASITOS DO
TRATO GASTRINTESTINAL:
TRATO GASTRINTESTINAL:
Ameba e
Ameba e Giardia
Giardia
Parasitologia – Profª Cris
Protozoários do TGI
Protozoários do TGI
• No trato intestinal humano podemos encontrar uma
No trato intestinal humano podemos encontrar uma
infinidade de protozoários, entretanto nem todos são
infinidade de protozoários, entretanto nem todos são
mal-vindos!
mal-vindos!
• Uma boa parte deles se comporta como comensal, não
Uma boa parte deles se comporta como comensal, não
parasito, e faz parte de nossa microbiota, sem a qual
parasito, e faz parte de nossa microbiota, sem a qual
nossa saúde não seria a mesma.
nossa saúde não seria a mesma.
• Entretanto, de qualquer forma, todos eles vão parar no
Entretanto, de qualquer forma, todos eles vão parar no
nosso intestino graças a maus hábitos de higiene.
nosso intestino graças a maus hábitos de higiene.
• Entre os patogênicos podemos encontrar a
Entre os patogênicos podemos encontrar a Entamoeba
Entamoeba
histolytica
histolytica, a
, a Giardia
Giardia lamblia
lamblia e o
e o Balantidium
Balantidium coli
coli.
.
• Vamos estudar o grupo das amebas e o flagelado.
Vamos estudar o grupo das amebas e o flagelado.
Amebas
Amebas
Parasitologia – Profª Cris
Acesse o vídeo em:
http://www.youtube.com/watch?v=Gg-Cagp1FLM
AMEBAS intestinais
AMEBAS intestinais
• Sarcodinos
Sarcodinos
– Gymnamoebidae (Subclasse)
Gymnamoebidae (Subclasse)
– Amoebidae (Ordem)
Amoebidae (Ordem)
– Endamoebida (Família)
Endamoebida (Família)
– Gêneros
Gêneros
• Entamoeba
Entamoeba
– Et. histolytica; Et. coli; Et. hartimanni...
Et. histolytica; Et. coli; Et. hartimanni...
• Endolimax
Endolimax
– Ed. nana
Ed. nana
• Iodamoeba
Iodamoeba
– I. butschlii
I. butschlii
Entamoeba histolytica/dispar
Entamoeba histolytica/dispar
(Shaudinn, 1903)
(Shaudinn, 1903)
• Morfologia
Morfologia
– Trofozoíta: forma irregular, 20-40
Trofozoíta: forma irregular, 20-40µ
µm, núcleo com
m, núcleo com
cromatina organizada lembrando “roda de
cromatina organizada lembrando “roda de
carroça”, ectoplasma hialino e endoplasma rico
carroça”, ectoplasma hialino e endoplasma rico
em inclusões.
em inclusões.
– Cisto: contorno definido (membrana cística), 8-
Cisto: contorno definido (membrana cística), 8-
20
20µ
µm, 1 a 4 núcleos, corpos cromatóides em
m, 1 a 4 núcleos, corpos cromatóides em
formato de charuto (extremidades arredondadas)
formato de charuto (extremidades arredondadas)
Trofozoítos
Trofozoítos
Fonte: http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibrary/Amebiasis_il.htm
a. b.
a. Microscopia com contraste de fase
(Fonte: http://www.smittskyddsinstitutet.se - Foto: Anders Magnusson, Smittskyddsinstitutet;
Hematofagia em cultura
Hematofagia em cultura
Cistos
Cistos
a.
b.
c.
Corado pelo lugol (a e b) ou tricrômio (c)
Fonte: http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibrary/Amebiasis_il.htm
Ciclo biológico
Ciclo biológico
Fonte: http://lucasqueirozsubrinho.blogspot.com/2009/09/amebiase-entamoeba-histolytica.html,
http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/Default.htm
Ciclo biológico
Ciclo biológico
• Monoxênico e monogenéico
Monoxênico e monogenéico
– Hospedeiro:
Hospedeiro: Homem
Homem
– Reprodução assexuada:
Reprodução assexuada: divisão binária
divisão binária
• Forma de Contágio:
Forma de Contágio:
– ingestão
ingestão de cisto contaminando água e alimentos
de cisto contaminando água e alimentos
– mãos e objetos levados à boca
mãos e objetos levados à boca
• Forma (estágio) infectante:
Forma (estágio) infectante: cisto
cisto
• Vetores
Vetores relevantes:
relevantes:
– Mecânicos (mosca, barata)
Mecânicos (mosca, barata)
– Biológicos (homem contaminado)
Biológicos (homem contaminado)
– Fômites (objetos contaminado levados à boca)
Fômites (objetos contaminado levados à boca)
Ciclo biológico da ameba
Ciclo biológico da ameba
• Como um comensal, o cisto
Como um comensal, o cisto
ingerido libera o trofozoíto
ingerido libera o trofozoíto
da ameba que se reproduz
da ameba que se reproduz
ativamente e coloniza o
ativamente e coloniza o
intestino grosso, entretanto
intestino grosso, entretanto
sem aderir-se à mucosa,
sem aderir-se à mucosa,
alimentando-se de restos
alimentando-se de restos
de nossa alimentação.
de nossa alimentação.
• Com a desidratação da
Com a desidratação da
formação do bolo fecal, os
formação do bolo fecal, os
trofozoítos encistam-se e
trofozoítos encistam-se e
são eliminados em fezes
são eliminados em fezes
formadas podendo
formadas podendo
contaminar água, solo e
contaminar água, solo e
alimentos.
alimentos.
• Como parasito, o cisto
Como parasito, o cisto
ingerido libera o trofozoíto
ingerido libera o trofozoíto
da ameba que se reproduz
da ameba que se reproduz
e coloniza o intestino grosso
e coloniza o intestino grosso
aderindo-se à mucosa e
aderindo-se à mucosa e
agredindo-a.
agredindo-a.
• O trofozoíto na forma
O trofozoíto na forma
magna, invasiva, faz
magna, invasiva, faz
hematofagia e digere
hematofagia e digere
tecidos para atingir
tecidos para atingir
pequenos capilares.
pequenos capilares.
• Com a consequente
Com a consequente
disfunção intestinal, o
disfunção intestinal, o
trofozoíto não encista e é
trofozoíto não encista e é
eliminado nas fezes
eliminado nas fezes
diarreicas
diarreicas
Epidemiologia
Epidemiologia
• MUNDO:
MUNDO: 500 milhões
500 milhões de
de
infectados e
infectados e 40-100 mil
40-100 mil
óbitos anuais e é a 2ª maior
óbitos anuais e é a 2ª maior
causa de morte entre
causa de morte entre
doenças parasitárias (1ª
doenças parasitárias (1ª
malária)
malária)
• BRASIL: maior prevalência
BRASIL: maior prevalência
em populações de nível
em populações de nível
socioeconômico mais baixo
socioeconômico mais baixo
e condições precárias de
e condições precárias de
saneamento básico
saneamento básico,
,
resultando em altos índices
resultando em altos índices
de morbidade.
de morbidade.
Prevalência da
Prevalência da E. histolytica/dispar
E. histolytica/dispar:
:
• Em
Em Manaus (AM)
Manaus (AM) E. histolytica
E. histolytica atinge
atinge
6,8% da população
6,8% da população
• Em
Em Fortaleza (CE)
Fortaleza (CE) E. histolytica
E. histolytica atinge
atinge
14,9% da população de baixa renda
14,9% da população de baixa renda
• Em
Em Belém (PA)
Belém (PA) E. histo
E. histolytica
lytica atinge
atinge
29,5% dos indivíduos residentes na
29,5% dos indivíduos residentes na
região metropolitana
região metropolitana
• Macaparana (PE)
Macaparana (PE),
, Belo Horizonte (MG)
Belo Horizonte (MG)
e
e Salvador (BA)
Salvador (BA) a ocorrência da
a ocorrência da E.
E.
histolytica
histolytica é rara, tendo sido
é rara, tendo sido
identificada somente a
identificada somente a E. dispar
E. dispar, sendo
, sendo
4,1%; 0,38% e 3,2%, respectivamente.
4,1%; 0,38% e 3,2%, respectivamente.
• Nas demais regiões brasileiras não há
Nas demais regiões brasileiras não há
estudos que retratem a prevalência da
estudos que retratem a prevalência da
E. histolytica/dispar.
E. histolytica/dispar.
Entamoeba histolytica/dispar
Entamoeba histolytica/dispar
SANTOS FLN, SOARES NM. Mecanismos fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção causada pela Entamoeba
histolytica. J. Bras. Patol. Med. Lab. [online]. v.44, n.4, p. 249-261. 2008. ISSN 1676-2444.
Mecanismos fisiopatogênicos
Mecanismos fisiopatogênicos 1
1
• Receptores de padrão molecular típicos de patógenos
Receptores de padrão molecular típicos de patógenos
(TLR)
(TLR) presentes nos enterócitos reconhecem estes padrões
presentes nos enterócitos reconhecem estes padrões
(PAMPS como lectinas ricas em LPG e LPPG)
(PAMPS como lectinas ricas em LPG e LPPG) na superfície
na superfície
da ameba mediando a adesão
da ameba mediando a adesão
• A mucosa intestinal responde com a secreção de citocinas pró-
A mucosa intestinal responde com a secreção de citocinas pró-
inflamatórias
inflamatórias (IL-1, IL-6, IL-8, TNF-
(IL-1, IL-6, IL-8, TNF-α
α e GMCSF)
e GMCSF) que recrutam
que recrutam
neutrófilos e monócitos para o conjuntivo da mucosa
neutrófilos e monócitos para o conjuntivo da mucosa
• Os próprios trofozoítos lisam os enterócitos e os leucócitos
Os próprios trofozoítos lisam os enterócitos e os leucócitos
inflamatórios através da liberação de grânulos
inflamatórios através da liberação de grânulos
• A mucosa inflamamada graças à liberação de agentes como
A mucosa inflamamada graças à liberação de agentes como
histamina, PG, LT, cininas, citocinas inflamatórias
histamina, PG, LT, cininas, citocinas inflamatórias sofre
sofre
alterações intestinais –>
alterações intestinais –> aumento da secreção de muco,
aumento da secreção de muco,
dificuldade na absorção alimentar e aumento do peristaltismo
dificuldade na absorção alimentar e aumento do peristaltismo
Ver vídeo
acessando
http://www.y
outube.com/
watch?
v=dYASBEwr6
NQ
Mecanismos fisiopatogênicos
Mecanismos fisiopatogênicos 2
2
Conteúdo dos grânulos da ameba
Conteúdo dos grânulos da ameba
• Amebaporos (grânulos patogênicos)
Amebaporos (grânulos patogênicos)
penetram no ambiente hidrofóbico
penetram no ambiente hidrofóbico
da MP (enterócitos e leucócitos)
da MP (enterócitos e leucócitos)
->
-> lise osmótica
lise osmótica
• Lectinas amebianas ativam cascata de sinalização celular
Lectinas amebianas ativam cascata de sinalização celular
->
-> citólise
citólise
• Cisteínoproteinases digerem a membrana basal
Cisteínoproteinases digerem a membrana basal
->
-> lesão no epitélio
lesão no epitélio
• Invasão da ameba ->
Invasão da ameba -> úlcera
úlcera
Fonte: SANTOS, F. L. N.; SOARES, N. M. Mecanismos
fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção
causada pela Entamoeba histolytica. J. Bras. Patol. Med.
Lab., v. 44, n. 4, p. 249-261. Agosto/2008. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-244
.
Fisiopatologia da
Fisiopatologia da E. histolytica
E. histolytica
• Ameba invade a mucosa
Ameba invade a mucosa
do intestino grosso e
do intestino grosso e
leva à formação de
leva à formação de
úlceras
úlceras
• Úlceras em “botão de
Úlceras em “botão de
camisa” ou “gargalo de
camisa” ou “gargalo de
garrafa”
garrafa”
Fonte: Santos e Soares, 2008.
Escapando da imunidade
Escapando da imunidade
humoral do hospedeiro
humoral do hospedeiro
• Ac
Ac α
α Ag amebianos ligam-se à superfície da ameba
Ag amebianos ligam-se à superfície da ameba
• A membrana da ameba direciona os complexos Ag-Ac para os uróides
A membrana da ameba direciona os complexos Ag-Ac para os uróides
• Os uróides são frequentemente eliminados
Os uróides são frequentemente eliminados
 Deste modo os mecanismos de imunidade dependentes de Ac contra o
Deste modo os mecanismos de imunidade dependentes de Ac contra o
parasito (ADCC e ativação da VC do SC) são neutralizados e o parasito
parasito (ADCC e ativação da VC do SC) são neutralizados e o parasito
permanece nos tecidos do hospedeiro
permanece nos tecidos do hospedeiro
Diagnóstico laboratorial do complexo
Diagnóstico laboratorial do complexo
E. histolytica/E. dispar
E. histolytica/E. dispar
PARASITOLÓGICO X SOROLÓGICO
PARASITOLÓGICO X SOROLÓGICO
• Demonstração microscópica de cistos e/ou
Demonstração microscópica de cistos e/ou
trofozoítos no sedimento fecal (
trofozoítos no sedimento fecal (EPF
EPF)
)
• Sorologia para
Sorologia para Ac
Acα
α-Ag amebianos
-Ag amebianos (Lectinas)
(Lectinas)
• ELISA -
ELISA - Pesquisa de coproantígenos (amebaporos
Pesquisa de coproantígenos (amebaporos
isoformas A, B e C; lectinas; e cisteíno-proteinase)
isoformas A, B e C; lectinas; e cisteíno-proteinase)
• Pesquisa de DNA amebiano em amostras biológicas
Pesquisa de DNA amebiano em amostras biológicas
(fecais, biópsias) -
(fecais, biópsias) - PCR
PCR
Profilaxia
Profilaxia
 Higiene individual entre evacuações e refeições
Higiene individual entre evacuações e refeições (lavar bem as
(lavar bem as
mãos antes da alimentação, manter unhas bem cortadas e
mãos antes da alimentação, manter unhas bem cortadas e
limpas, etc.)
limpas, etc.)
 Cuidado na manipulação e higienização de alimentos
Cuidado na manipulação e higienização de alimentos
ingeridos crus
ingeridos crus (frutas e verduras)
(frutas e verduras)
 Controle de vetores mecânicos
Controle de vetores mecânicos (inseticidas, não acumular lixo
(inseticidas, não acumular lixo
em casa, etc.)
em casa, etc.)
 Saneamento básico
Saneamento básico (fossa, latrina, esgoto, tratamento de
(fossa, latrina, esgoto, tratamento de
água e esgoto humano)
água e esgoto humano)
 Educação sanitária
Educação sanitária
 Vacina (
Vacina (?!
?!)
) – Acesse para ver o que anda sendo pesquisado:
– Acesse para ver o que anda sendo pesquisado:
http://www.youtube.com/watch?v
http://www.youtube.com/watch?v
Tratamento
Tratamento
• Intestinal
Intestinal
– Metronidazol + Teclozam
Metronidazol + Teclozam
– Nitazoxanida
Nitazoxanida
• Extraintestinal
Extraintestinal
– Metronidazol + Tetraciclina
Metronidazol + Tetraciclina
Comensais do intestino e o
Comensais do intestino e o
diagnóstico diferencial para
diagnóstico diferencial para
protozoários patogênicos
protozoários patogênicos
• Os laboratoristas precisam ter cuidado ao examinarem as fezes,
Os laboratoristas precisam ter cuidado ao examinarem as fezes,
pois muitos protozoários comensais podem ser encontrados e
pois muitos protozoários comensais podem ser encontrados e
confundidos com aqueles que são patogênicos.
confundidos com aqueles que são patogênicos.
• Isto pode ocorrer com amebas e flagelados.
Isto pode ocorrer com amebas e flagelados.
• Amebas
Amebas
• Entamoeba coli, E. hartimanni, ...
Entamoeba coli, E. hartimanni, ...
• Endolimax nana
Endolimax nana
• Iodamoeba butschlii
Iodamoeba butschlii
Entamoeba coli
Entamoeba coli
Trofozoítas (Corado pelo tricrômio)
Trofozoítas (Corado pelo tricrômio) Cistos (Corados pelo lugol ou pelo tricrômio)
Cistos (Corados pelo lugol ou pelo tricrômio)
Endolimax nana
Endolimax nana
Trofozoíta
Trofozoíta (Corados pelo tricrômio)
(Corados pelo tricrômio) Cistos
Cistos (Corados pelo lugol ou tricrômio)
(Corados pelo lugol ou tricrômio)
Iodamoeba butschlii
Iodamoeba butschlii
Trofozoítas (Corados pelo tricrômio)
Trofozoítas (Corados pelo tricrômio) Cisto (Corados pelo tricrômio)
Cisto (Corados pelo tricrômio)
Fonte: http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibrary/Amebiasis_il.htm
Comensais do intestino e o
Comensais do intestino e o
diagnóstico diferencial para
diagnóstico diferencial para
protozoários patogênicos
protozoários patogênicos
• Flagelados
Flagelados
• Pentatrichomonas hominis
Pentatrichomonas hominis
• Chilomastix mesnilli
Chilomastix mesnilli
• Enteromonas hominis
Enteromonas hominis
• Retortamonas intestinalis
Retortamonas intestinalis
Outros protozoários do tubo digestivo
Outros protozoários do tubo digestivo
(Boca: sulco gengival, sulco dental e tártaro)
(Boca: sulco gengival, sulco dental e tártaro)
• Entamoeba gingivalis
Entamoeba gingivalis
• Trichomonas tenax
Trichomonas tenax
Fonte:
http://www.youtube.com/watch?
v=mE6v3fzf5DA
Amebas de vida livre
Amebas de vida livre
Acantamoeba
Acantamoeba Naegleria
Naegleria
Ciclo biológico e patogenia
Ciclo biológico e patogenia
• Geralmente só
Geralmente só
atinge
atinge
indivíduos
indivíduos
debilitados,
debilitados,
hospitalizados e
hospitalizados e
entubados
entubados
• Penetra
Penetra
geralmente pela
geralmente pela
mucosa das vias
mucosa das vias
respiratórias e
respiratórias e
chega até às
chega até às
meninges
meninges
• Pode também
Pode também
infectar a pele e
infectar a pele e
o globo ocular
o globo ocular
Ciclo biológico e patogenia
Ciclo biológico e patogenia
Fonte:
http://eyepathologist.com/images/KL23323.jpg
Fonte:
http://health.usf.edu/NR/rdonlyres/6F3F1B53-6454-
4C80-B26A-4FE0BC0B8BEE/0/1560.png
Ciclo biológico
Ciclo biológico
• Pode infectar indivíduos
Pode infectar indivíduos
saudáveis que
saudáveis que
coloquem a mucosa
coloquem a mucosa
nasal em contato com
nasal em contato com
as formas flageladas ou
as formas flageladas ou
amebóides que vivem
amebóides que vivem
em coleções d’água
em coleções d’água
como lagos e represas
como lagos e represas
• Daí chegam até às
Daí chegam até às
meninges
meninges
Amebas de vida livre e a
Amebas de vida livre e a
meningoencefalite
meningoencefalite
Acantamoeba
Acantamoeba Naegleria
Naegleria
Diagnóstico
Diagnóstico
• Parasitológico do LCR
Parasitológico do LCR
• Anfotericina B e miconazol (i.v. e i.r.)
Anfotericina B e miconazol (i.v. e i.r.)
• Associado à Rifampicina (v.o.)
Associado à Rifampicina (v.o.)
• Infecção ocular:
Infecção ocular:
– isethionato propamidine tópico
isethionato propamidine tópico
– clotrimazol, miconazol e primaricin
clotrimazol, miconazol e primaricin
Tratamento
Fonte: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/Acantha.htm
Referências Amebas
Referências Amebas
SANTOS, F. L. N.; SOARES, N. M. Mecanismos fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção
SANTOS, F. L. N.; SOARES, N. M. Mecanismos fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção
causada pela
causada pela Entamoeba histolytica.
Entamoeba histolytica. J. Bras. Patol. Med. Lab
J. Bras. Patol. Med. Lab.
., v. 44, n. 4, p. 249-261. Agosto/2008.
, v. 44, n. 4, p. 249-261. Agosto/2008.
Disponível em:
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442008000400004
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442008000400004
.
.
UCG. Universidade Católica de Goiás.
UCG. Universidade Católica de Goiás. Entamoeba coli/Endolimax nana
Entamoeba coli/Endolimax nana. Aula 19. Disponivel em:
. Aula 19. Disponivel em:
http://www2.ucg.br/cbb/professores/19/Enfermagem/Entamoebacoli_Endolimaxnana.pdf
http://www2.ucg.br/cbb/professores/19/Enfermagem/Entamoebacoli_Endolimaxnana.pdf. Acesso
. Acesso
em: 03/10/09.
em: 03/10/09.
KSU - Kansas State University..
KSU - Kansas State University.. Entamoeba gingivalis
Entamoeba gingivalis. Disponível em:
. Disponível em:
http://www.k-state.edu/parasitology/625tutorials/Egingivalis.html
http://www.k-state.edu/parasitology/625tutorials/Egingivalis.html. Acesso em: 03/10/09.
. Acesso em: 03/10/09.
ARABSLAB.
ARABSLAB. Trichomonas tenax
Trichomonas tenax. Disponível em:
. Disponível em: http://atlas.arabslab.com/data/5/p020.jpg
http://atlas.arabslab.com/data/5/p020.jpg. Acesso
. Acesso
em: 03/10/09.
em: 03/10/09.
KELLY, S.
KELLY, S. Entamoeba histolytica
Entamoeba histolytica. Disponível em:
. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=dYASBEwr6NQ
http://www.youtube.com/watch?v=dYASBEwr6NQ.
.
Acesso em: 03/10/09.
Acesso em: 03/10/09.
Giardia lamblia
Giardia lamblia
Parasitologia- Profª Cris
Estágios evolutivos
Estágios evolutivos
• Trofozoítos:
Trofozoítos: 10-20
10-20 µ
µm x 5-15
m x 5-15 µ
µm
m
• Cistos:
Cistos: 12
12 µ
µm x 8
m x 8 µ
µm
m
Ciclo biológico
Ciclo biológico
• Monoxênico
Monoxênico
– Homem = único
Homem = único
hospedeiro (?!)
hospedeiro (?!)
• Monogeneico
Monogeneico
– Reprodução assexuada
Reprodução assexuada
(Divisão binária longitudinal)
(Divisão binária longitudinal)
• Forma de contágio
Forma de contágio
– Ingestão de cisto
Ingestão de cisto
• Forma infectante
Forma infectante
– Cisto
Cisto
• Período negativo
Período negativo
Vetores
Vetores
Mecânicos
Mecânicos
Veículo
Veículo
Trofozoíto
Trofozoíto
• Trofozoíto tem formato piriforme, mede 12 x 15
Trofozoíto tem formato piriforme, mede 12 x 15 µ
µm (variando
m (variando
de 10-20
de 10-20 µ
µm), contem dois núcleos simetricamente dispostos
m), contem dois núcleos simetricamente dispostos
na extremidade anterior, 8 flagelos na face ventral.
na extremidade anterior, 8 flagelos na face ventral.
(Coloração por Kohn, Giemsa, Tricrômio)
(Coloração por Kohn, Giemsa, Tricrômio)
Cisto
Cisto
• Cistos são elípticos a ovóides, medem
Cistos são elípticos a ovóides, medem
entre 11 x 14
entre 11 x 14 µ
µm (podem variar de 8 a 19
m (podem variar de 8 a 19
µ
µm)
m)
• Quando imaturos têm 2 núcleos
Quando imaturos têm 2 núcleos
• Maduros possuem 4 núcleos. axonemas e
Maduros possuem 4 núcleos. axonemas e
resquícios do disco suctorial são visíveis.
resquícios do disco suctorial são visíveis.
(Coloração lugol, tricrômio)
(Coloração lugol, tricrômio)
Na microscopia de varredura podemos
Na microscopia de varredura podemos
observar detalhes da superfície da
observar detalhes da superfície da Giardia
Giardia
Fonte: http://med.ege.edu.tr/~unver/giardiakist.htm
Superfícies ventral e dorsal
Superfícies ventral e dorsal
na microscopia de varredura
na microscopia de varredura
Legenda: dv – disco ventral ou suctorial; svc – superfície ventral da célula;
fa – flagelo anterior; bvl – borda do disco ventral
Imagem colorizada por computador
Imagem colorizada por computador
Legenda: verde: células do intestino; vermelho: células do sangue; magenta: giárdia
Fisiopatogenia
Fisiopatogenia
Fonte: http://br.geocities.com/dra_reginadias/parasitosintestinais.htm
Comportamento da
Comportamento da Giardia
Giardia
Em cultura axênica (1) ou em biópsia de intestino (2), coladinhas lado a lado umas das
outras.
Em biópsia
de intestino
(3), coladinha
através do
disco ventral
à superfície
do enterócito.
1 2
3
Tapete
Tapete
Fonte: ARAÚJO NS. Avaliação da influência de diferentes inóculos do isolado humano (Portland-I) de Giardia duodenalis
sobre a cinática da infecção e no desenvolvimento de alterações patológicas no intestino delgado de gerbils (Meriones
unguiculatus) experimentalmente infectados. (Dissertação - Programa de Pós-Graduação em Imunologia e Parasitologia
Aplicadas - UFU). Uberlândia/MG. 2006. Disponível em: http://www.bdtd.ufu.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=440.
Acesso em: .
Tapete
Tapete
Fonte: http://www.bdtd.ufu.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=441
Sintomatologia
Sintomatologia
• Pode ser assintomática ou se tornar sintomática dependendo
Pode ser assintomática ou se tornar sintomática dependendo
da parasitemia e da integridade/susceptibilidade do
da parasitemia e da integridade/susceptibilidade do
organismo
organismo
• O atapetamento da mucosa do duodeno e jejuno não
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provoca lesão, mas há uma enterite característica que
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provoca
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– Cólicas
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– Aumento do peristaltismo
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– Diminuição da absorção de nutrientes (Gorduras e
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vitaminas lipossolúveis) levando à
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• Esteatorreia
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• Emagrecimento
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• Avitaminose (ADEK)
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Epidemiologia
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• Antropozoonose
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cosmopolita
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• Giardíase humana se
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correlaciona com a
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giardíase canina
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• Necessária a correta
Necessária a correta
higiene coletiva em
higiene coletiva em
– Crianças
Crianças
– Idosos
Idosos
• Cães: prevalência de 10%-20%
Cães: prevalência de 10%-20%
em animais bem tratados.
em animais bem tratados.
•Animais jovens: 26 a 50%
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de animais parasitados.
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•Em canis: pode ser
Em canis: pode ser
encontrada em até 100%
encontrada em até 100%
dos animais.
dos animais.
• Gatos: prevalência é menor,
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variando entre 1,4 a 11%.
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• Alta prevalência = doença
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clínica.
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http://www.ferrariadestramento.com.br/index.php?
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option=com_content&task=view&id=12&Itemid=23
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Seychelles Egito Austrália Brasil Tailândia Guatemala Índia EUA
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(Denver)
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Fonte: CIMMERMAN, B. Desafios e dificuldades da parasitologia brasileira. Rev. Ação Parasitoses. v.II. n.2. p.4-6.
2008. Disponível em: http://www.fqm.com.br/Site/br/docs/acao012008.pdf. Acesso em: 15/10/09.
Diagnóstico Clínico
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• Epidemiologia
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– Condições de
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• Sinais e Sintomas
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– Aspecto das fezes:
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• Fezes fétidas
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• Tratamento da água (temperatura, químicos)
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• Higiene pessoal
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Lavar as mãos antes das refeições
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Manter unhas limpas e bem cortadas
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• Controle de vetores e
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de seu acesso aos alimentos
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Inseticidas e cuidado com lixo
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• Tratamento dos infectados
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(DINIZ, ALN.
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. Disponível em:
http://www.minasinfecto.com.br/arquivos/antimicrobianos/antimicrobianos_
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ana_lucia.ppt. Acesso em: 15/10/09.)
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– Reduzido intracelularmente, seus produtos
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formam complexos com o DNA
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• Inibem a síntese de ácido desoxirribonucléico
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• Induzem a deegradação do DNA.
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– Impede síntese enzimática
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Tratamento
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Nitaxozanida
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(MEDICINANET. ANNITA: nitazoxanida. Rio de Janeiro: F
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remédio
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. Disponível em:
http://www.medicinanet.com.br/bula/588/annita.htm
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– Interfere no funcionamento da PFOR (piruvato-
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ferridoxina-oxidoredutase) => bloqueio da
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transferência de elétrons.
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– PFOR derivada do
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parece
ser similar àquela da
ser similar àquela da Giardia lamblia
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.
– A interferência com a reação de transferência de
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elétrons enzima piruvato-ferridoxina-oxidoredutase
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dependente pode não ser a única via pela qual a
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nitazoxanida exibe a atividade anti-protozoária.
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  • 1. PROTOZOÁRIOS PARASITOS DO PROTOZOÁRIOS PARASITOS DO TRATO GASTRINTESTINAL: TRATO GASTRINTESTINAL: Ameba e Ameba e Giardia Giardia Parasitologia – Profª Cris
  • 2. Protozoários do TGI Protozoários do TGI • No trato intestinal humano podemos encontrar uma No trato intestinal humano podemos encontrar uma infinidade de protozoários, entretanto nem todos são infinidade de protozoários, entretanto nem todos são mal-vindos! mal-vindos! • Uma boa parte deles se comporta como comensal, não Uma boa parte deles se comporta como comensal, não parasito, e faz parte de nossa microbiota, sem a qual parasito, e faz parte de nossa microbiota, sem a qual nossa saúde não seria a mesma. nossa saúde não seria a mesma. • Entretanto, de qualquer forma, todos eles vão parar no Entretanto, de qualquer forma, todos eles vão parar no nosso intestino graças a maus hábitos de higiene. nosso intestino graças a maus hábitos de higiene. • Entre os patogênicos podemos encontrar a Entre os patogênicos podemos encontrar a Entamoeba Entamoeba histolytica histolytica, a , a Giardia Giardia lamblia lamblia e o e o Balantidium Balantidium coli coli. . • Vamos estudar o grupo das amebas e o flagelado. Vamos estudar o grupo das amebas e o flagelado.
  • 3. Amebas Amebas Parasitologia – Profª Cris Acesse o vídeo em: http://www.youtube.com/watch?v=Gg-Cagp1FLM
  • 4. AMEBAS intestinais AMEBAS intestinais • Sarcodinos Sarcodinos – Gymnamoebidae (Subclasse) Gymnamoebidae (Subclasse) – Amoebidae (Ordem) Amoebidae (Ordem) – Endamoebida (Família) Endamoebida (Família) – Gêneros Gêneros • Entamoeba Entamoeba – Et. histolytica; Et. coli; Et. hartimanni... Et. histolytica; Et. coli; Et. hartimanni... • Endolimax Endolimax – Ed. nana Ed. nana • Iodamoeba Iodamoeba – I. butschlii I. butschlii
  • 5. Entamoeba histolytica/dispar Entamoeba histolytica/dispar (Shaudinn, 1903) (Shaudinn, 1903) • Morfologia Morfologia – Trofozoíta: forma irregular, 20-40 Trofozoíta: forma irregular, 20-40µ µm, núcleo com m, núcleo com cromatina organizada lembrando “roda de cromatina organizada lembrando “roda de carroça”, ectoplasma hialino e endoplasma rico carroça”, ectoplasma hialino e endoplasma rico em inclusões. em inclusões. – Cisto: contorno definido (membrana cística), 8- Cisto: contorno definido (membrana cística), 8- 20 20µ µm, 1 a 4 núcleos, corpos cromatóides em m, 1 a 4 núcleos, corpos cromatóides em formato de charuto (extremidades arredondadas) formato de charuto (extremidades arredondadas)
  • 7. a. b. a. Microscopia com contraste de fase (Fonte: http://www.smittskyddsinstitutet.se - Foto: Anders Magnusson, Smittskyddsinstitutet; Hematofagia em cultura Hematofagia em cultura
  • 8. Cistos Cistos a. b. c. Corado pelo lugol (a e b) ou tricrômio (c) Fonte: http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibrary/Amebiasis_il.htm
  • 9. Ciclo biológico Ciclo biológico Fonte: http://lucasqueirozsubrinho.blogspot.com/2009/09/amebiase-entamoeba-histolytica.html, http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/Default.htm
  • 10. Ciclo biológico Ciclo biológico • Monoxênico e monogenéico Monoxênico e monogenéico – Hospedeiro: Hospedeiro: Homem Homem – Reprodução assexuada: Reprodução assexuada: divisão binária divisão binária • Forma de Contágio: Forma de Contágio: – ingestão ingestão de cisto contaminando água e alimentos de cisto contaminando água e alimentos – mãos e objetos levados à boca mãos e objetos levados à boca • Forma (estágio) infectante: Forma (estágio) infectante: cisto cisto • Vetores Vetores relevantes: relevantes: – Mecânicos (mosca, barata) Mecânicos (mosca, barata) – Biológicos (homem contaminado) Biológicos (homem contaminado) – Fômites (objetos contaminado levados à boca) Fômites (objetos contaminado levados à boca)
  • 11. Ciclo biológico da ameba Ciclo biológico da ameba • Como um comensal, o cisto Como um comensal, o cisto ingerido libera o trofozoíto ingerido libera o trofozoíto da ameba que se reproduz da ameba que se reproduz ativamente e coloniza o ativamente e coloniza o intestino grosso, entretanto intestino grosso, entretanto sem aderir-se à mucosa, sem aderir-se à mucosa, alimentando-se de restos alimentando-se de restos de nossa alimentação. de nossa alimentação. • Com a desidratação da Com a desidratação da formação do bolo fecal, os formação do bolo fecal, os trofozoítos encistam-se e trofozoítos encistam-se e são eliminados em fezes são eliminados em fezes formadas podendo formadas podendo contaminar água, solo e contaminar água, solo e alimentos. alimentos. • Como parasito, o cisto Como parasito, o cisto ingerido libera o trofozoíto ingerido libera o trofozoíto da ameba que se reproduz da ameba que se reproduz e coloniza o intestino grosso e coloniza o intestino grosso aderindo-se à mucosa e aderindo-se à mucosa e agredindo-a. agredindo-a. • O trofozoíto na forma O trofozoíto na forma magna, invasiva, faz magna, invasiva, faz hematofagia e digere hematofagia e digere tecidos para atingir tecidos para atingir pequenos capilares. pequenos capilares. • Com a consequente Com a consequente disfunção intestinal, o disfunção intestinal, o trofozoíto não encista e é trofozoíto não encista e é eliminado nas fezes eliminado nas fezes diarreicas diarreicas
  • 12. Epidemiologia Epidemiologia • MUNDO: MUNDO: 500 milhões 500 milhões de de infectados e infectados e 40-100 mil 40-100 mil óbitos anuais e é a 2ª maior óbitos anuais e é a 2ª maior causa de morte entre causa de morte entre doenças parasitárias (1ª doenças parasitárias (1ª malária) malária) • BRASIL: maior prevalência BRASIL: maior prevalência em populações de nível em populações de nível socioeconômico mais baixo socioeconômico mais baixo e condições precárias de e condições precárias de saneamento básico saneamento básico, , resultando em altos índices resultando em altos índices de morbidade. de morbidade. Prevalência da Prevalência da E. histolytica/dispar E. histolytica/dispar: : • Em Em Manaus (AM) Manaus (AM) E. histolytica E. histolytica atinge atinge 6,8% da população 6,8% da população • Em Em Fortaleza (CE) Fortaleza (CE) E. histolytica E. histolytica atinge atinge 14,9% da população de baixa renda 14,9% da população de baixa renda • Em Em Belém (PA) Belém (PA) E. histo E. histolytica lytica atinge atinge 29,5% dos indivíduos residentes na 29,5% dos indivíduos residentes na região metropolitana região metropolitana • Macaparana (PE) Macaparana (PE), , Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) e e Salvador (BA) Salvador (BA) a ocorrência da a ocorrência da E. E. histolytica histolytica é rara, tendo sido é rara, tendo sido identificada somente a identificada somente a E. dispar E. dispar, sendo , sendo 4,1%; 0,38% e 3,2%, respectivamente. 4,1%; 0,38% e 3,2%, respectivamente. • Nas demais regiões brasileiras não há Nas demais regiões brasileiras não há estudos que retratem a prevalência da estudos que retratem a prevalência da E. histolytica/dispar. E. histolytica/dispar.
  • 13. Entamoeba histolytica/dispar Entamoeba histolytica/dispar SANTOS FLN, SOARES NM. Mecanismos fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção causada pela Entamoeba histolytica. J. Bras. Patol. Med. Lab. [online]. v.44, n.4, p. 249-261. 2008. ISSN 1676-2444.
  • 14. Mecanismos fisiopatogênicos Mecanismos fisiopatogênicos 1 1 • Receptores de padrão molecular típicos de patógenos Receptores de padrão molecular típicos de patógenos (TLR) (TLR) presentes nos enterócitos reconhecem estes padrões presentes nos enterócitos reconhecem estes padrões (PAMPS como lectinas ricas em LPG e LPPG) (PAMPS como lectinas ricas em LPG e LPPG) na superfície na superfície da ameba mediando a adesão da ameba mediando a adesão • A mucosa intestinal responde com a secreção de citocinas pró- A mucosa intestinal responde com a secreção de citocinas pró- inflamatórias inflamatórias (IL-1, IL-6, IL-8, TNF- (IL-1, IL-6, IL-8, TNF-α α e GMCSF) e GMCSF) que recrutam que recrutam neutrófilos e monócitos para o conjuntivo da mucosa neutrófilos e monócitos para o conjuntivo da mucosa • Os próprios trofozoítos lisam os enterócitos e os leucócitos Os próprios trofozoítos lisam os enterócitos e os leucócitos inflamatórios através da liberação de grânulos inflamatórios através da liberação de grânulos • A mucosa inflamamada graças à liberação de agentes como A mucosa inflamamada graças à liberação de agentes como histamina, PG, LT, cininas, citocinas inflamatórias histamina, PG, LT, cininas, citocinas inflamatórias sofre sofre alterações intestinais –> alterações intestinais –> aumento da secreção de muco, aumento da secreção de muco, dificuldade na absorção alimentar e aumento do peristaltismo dificuldade na absorção alimentar e aumento do peristaltismo Ver vídeo acessando http://www.y outube.com/ watch? v=dYASBEwr6 NQ
  • 15. Mecanismos fisiopatogênicos Mecanismos fisiopatogênicos 2 2 Conteúdo dos grânulos da ameba Conteúdo dos grânulos da ameba • Amebaporos (grânulos patogênicos) Amebaporos (grânulos patogênicos) penetram no ambiente hidrofóbico penetram no ambiente hidrofóbico da MP (enterócitos e leucócitos) da MP (enterócitos e leucócitos) -> -> lise osmótica lise osmótica • Lectinas amebianas ativam cascata de sinalização celular Lectinas amebianas ativam cascata de sinalização celular -> -> citólise citólise • Cisteínoproteinases digerem a membrana basal Cisteínoproteinases digerem a membrana basal -> -> lesão no epitélio lesão no epitélio • Invasão da ameba -> Invasão da ameba -> úlcera úlcera Fonte: SANTOS, F. L. N.; SOARES, N. M. Mecanismos fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção causada pela Entamoeba histolytica. J. Bras. Patol. Med. Lab., v. 44, n. 4, p. 249-261. Agosto/2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-244 .
  • 16. Fisiopatologia da Fisiopatologia da E. histolytica E. histolytica • Ameba invade a mucosa Ameba invade a mucosa do intestino grosso e do intestino grosso e leva à formação de leva à formação de úlceras úlceras • Úlceras em “botão de Úlceras em “botão de camisa” ou “gargalo de camisa” ou “gargalo de garrafa” garrafa” Fonte: Santos e Soares, 2008.
  • 17. Escapando da imunidade Escapando da imunidade humoral do hospedeiro humoral do hospedeiro • Ac Ac α α Ag amebianos ligam-se à superfície da ameba Ag amebianos ligam-se à superfície da ameba • A membrana da ameba direciona os complexos Ag-Ac para os uróides A membrana da ameba direciona os complexos Ag-Ac para os uróides • Os uróides são frequentemente eliminados Os uróides são frequentemente eliminados  Deste modo os mecanismos de imunidade dependentes de Ac contra o Deste modo os mecanismos de imunidade dependentes de Ac contra o parasito (ADCC e ativação da VC do SC) são neutralizados e o parasito parasito (ADCC e ativação da VC do SC) são neutralizados e o parasito permanece nos tecidos do hospedeiro permanece nos tecidos do hospedeiro
  • 18. Diagnóstico laboratorial do complexo Diagnóstico laboratorial do complexo E. histolytica/E. dispar E. histolytica/E. dispar PARASITOLÓGICO X SOROLÓGICO PARASITOLÓGICO X SOROLÓGICO • Demonstração microscópica de cistos e/ou Demonstração microscópica de cistos e/ou trofozoítos no sedimento fecal ( trofozoítos no sedimento fecal (EPF EPF) ) • Sorologia para Sorologia para Ac Acα α-Ag amebianos -Ag amebianos (Lectinas) (Lectinas) • ELISA - ELISA - Pesquisa de coproantígenos (amebaporos Pesquisa de coproantígenos (amebaporos isoformas A, B e C; lectinas; e cisteíno-proteinase) isoformas A, B e C; lectinas; e cisteíno-proteinase) • Pesquisa de DNA amebiano em amostras biológicas Pesquisa de DNA amebiano em amostras biológicas (fecais, biópsias) - (fecais, biópsias) - PCR PCR
  • 19. Profilaxia Profilaxia  Higiene individual entre evacuações e refeições Higiene individual entre evacuações e refeições (lavar bem as (lavar bem as mãos antes da alimentação, manter unhas bem cortadas e mãos antes da alimentação, manter unhas bem cortadas e limpas, etc.) limpas, etc.)  Cuidado na manipulação e higienização de alimentos Cuidado na manipulação e higienização de alimentos ingeridos crus ingeridos crus (frutas e verduras) (frutas e verduras)  Controle de vetores mecânicos Controle de vetores mecânicos (inseticidas, não acumular lixo (inseticidas, não acumular lixo em casa, etc.) em casa, etc.)  Saneamento básico Saneamento básico (fossa, latrina, esgoto, tratamento de (fossa, latrina, esgoto, tratamento de água e esgoto humano) água e esgoto humano)  Educação sanitária Educação sanitária  Vacina ( Vacina (?! ?!) ) – Acesse para ver o que anda sendo pesquisado: – Acesse para ver o que anda sendo pesquisado: http://www.youtube.com/watch?v http://www.youtube.com/watch?v
  • 20. Tratamento Tratamento • Intestinal Intestinal – Metronidazol + Teclozam Metronidazol + Teclozam – Nitazoxanida Nitazoxanida • Extraintestinal Extraintestinal – Metronidazol + Tetraciclina Metronidazol + Tetraciclina
  • 21. Comensais do intestino e o Comensais do intestino e o diagnóstico diferencial para diagnóstico diferencial para protozoários patogênicos protozoários patogênicos • Os laboratoristas precisam ter cuidado ao examinarem as fezes, Os laboratoristas precisam ter cuidado ao examinarem as fezes, pois muitos protozoários comensais podem ser encontrados e pois muitos protozoários comensais podem ser encontrados e confundidos com aqueles que são patogênicos. confundidos com aqueles que são patogênicos. • Isto pode ocorrer com amebas e flagelados. Isto pode ocorrer com amebas e flagelados. • Amebas Amebas • Entamoeba coli, E. hartimanni, ... Entamoeba coli, E. hartimanni, ... • Endolimax nana Endolimax nana • Iodamoeba butschlii Iodamoeba butschlii
  • 22. Entamoeba coli Entamoeba coli Trofozoítas (Corado pelo tricrômio) Trofozoítas (Corado pelo tricrômio) Cistos (Corados pelo lugol ou pelo tricrômio) Cistos (Corados pelo lugol ou pelo tricrômio) Endolimax nana Endolimax nana Trofozoíta Trofozoíta (Corados pelo tricrômio) (Corados pelo tricrômio) Cistos Cistos (Corados pelo lugol ou tricrômio) (Corados pelo lugol ou tricrômio) Iodamoeba butschlii Iodamoeba butschlii Trofozoítas (Corados pelo tricrômio) Trofozoítas (Corados pelo tricrômio) Cisto (Corados pelo tricrômio) Cisto (Corados pelo tricrômio) Fonte: http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibrary/Amebiasis_il.htm
  • 23. Comensais do intestino e o Comensais do intestino e o diagnóstico diferencial para diagnóstico diferencial para protozoários patogênicos protozoários patogênicos • Flagelados Flagelados • Pentatrichomonas hominis Pentatrichomonas hominis • Chilomastix mesnilli Chilomastix mesnilli • Enteromonas hominis Enteromonas hominis • Retortamonas intestinalis Retortamonas intestinalis
  • 24. Outros protozoários do tubo digestivo Outros protozoários do tubo digestivo (Boca: sulco gengival, sulco dental e tártaro) (Boca: sulco gengival, sulco dental e tártaro) • Entamoeba gingivalis Entamoeba gingivalis • Trichomonas tenax Trichomonas tenax Fonte: http://www.youtube.com/watch? v=mE6v3fzf5DA
  • 25. Amebas de vida livre Amebas de vida livre Acantamoeba Acantamoeba Naegleria Naegleria
  • 26. Ciclo biológico e patogenia Ciclo biológico e patogenia • Geralmente só Geralmente só atinge atinge indivíduos indivíduos debilitados, debilitados, hospitalizados e hospitalizados e entubados entubados • Penetra Penetra geralmente pela geralmente pela mucosa das vias mucosa das vias respiratórias e respiratórias e chega até às chega até às meninges meninges • Pode também Pode também infectar a pele e infectar a pele e o globo ocular o globo ocular
  • 27. Ciclo biológico e patogenia Ciclo biológico e patogenia Fonte: http://eyepathologist.com/images/KL23323.jpg Fonte: http://health.usf.edu/NR/rdonlyres/6F3F1B53-6454- 4C80-B26A-4FE0BC0B8BEE/0/1560.png
  • 28. Ciclo biológico Ciclo biológico • Pode infectar indivíduos Pode infectar indivíduos saudáveis que saudáveis que coloquem a mucosa coloquem a mucosa nasal em contato com nasal em contato com as formas flageladas ou as formas flageladas ou amebóides que vivem amebóides que vivem em coleções d’água em coleções d’água como lagos e represas como lagos e represas • Daí chegam até às Daí chegam até às meninges meninges
  • 29. Amebas de vida livre e a Amebas de vida livre e a meningoencefalite meningoencefalite Acantamoeba Acantamoeba Naegleria Naegleria
  • 30. Diagnóstico Diagnóstico • Parasitológico do LCR Parasitológico do LCR • Anfotericina B e miconazol (i.v. e i.r.) Anfotericina B e miconazol (i.v. e i.r.) • Associado à Rifampicina (v.o.) Associado à Rifampicina (v.o.) • Infecção ocular: Infecção ocular: – isethionato propamidine tópico isethionato propamidine tópico – clotrimazol, miconazol e primaricin clotrimazol, miconazol e primaricin Tratamento Fonte: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/Acantha.htm
  • 31. Referências Amebas Referências Amebas SANTOS, F. L. N.; SOARES, N. M. Mecanismos fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção SANTOS, F. L. N.; SOARES, N. M. Mecanismos fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção causada pela causada pela Entamoeba histolytica. Entamoeba histolytica. J. Bras. Patol. Med. Lab J. Bras. Patol. Med. Lab. ., v. 44, n. 4, p. 249-261. Agosto/2008. , v. 44, n. 4, p. 249-261. Agosto/2008. Disponível em: Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442008000400004 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442008000400004 . . UCG. Universidade Católica de Goiás. UCG. Universidade Católica de Goiás. Entamoeba coli/Endolimax nana Entamoeba coli/Endolimax nana. Aula 19. Disponivel em: . Aula 19. Disponivel em: http://www2.ucg.br/cbb/professores/19/Enfermagem/Entamoebacoli_Endolimaxnana.pdf http://www2.ucg.br/cbb/professores/19/Enfermagem/Entamoebacoli_Endolimaxnana.pdf. Acesso . Acesso em: 03/10/09. em: 03/10/09. KSU - Kansas State University.. KSU - Kansas State University.. Entamoeba gingivalis Entamoeba gingivalis. Disponível em: . Disponível em: http://www.k-state.edu/parasitology/625tutorials/Egingivalis.html http://www.k-state.edu/parasitology/625tutorials/Egingivalis.html. Acesso em: 03/10/09. . Acesso em: 03/10/09. ARABSLAB. ARABSLAB. Trichomonas tenax Trichomonas tenax. Disponível em: . Disponível em: http://atlas.arabslab.com/data/5/p020.jpg http://atlas.arabslab.com/data/5/p020.jpg. Acesso . Acesso em: 03/10/09. em: 03/10/09. KELLY, S. KELLY, S. Entamoeba histolytica Entamoeba histolytica. Disponível em: . Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=dYASBEwr6NQ http://www.youtube.com/watch?v=dYASBEwr6NQ. . Acesso em: 03/10/09. Acesso em: 03/10/09.
  • 33. Estágios evolutivos Estágios evolutivos • Trofozoítos: Trofozoítos: 10-20 10-20 µ µm x 5-15 m x 5-15 µ µm m • Cistos: Cistos: 12 12 µ µm x 8 m x 8 µ µm m
  • 34. Ciclo biológico Ciclo biológico • Monoxênico Monoxênico – Homem = único Homem = único hospedeiro (?!) hospedeiro (?!) • Monogeneico Monogeneico – Reprodução assexuada Reprodução assexuada (Divisão binária longitudinal) (Divisão binária longitudinal) • Forma de contágio Forma de contágio – Ingestão de cisto Ingestão de cisto • Forma infectante Forma infectante – Cisto Cisto • Período negativo Período negativo
  • 36. Trofozoíto Trofozoíto • Trofozoíto tem formato piriforme, mede 12 x 15 Trofozoíto tem formato piriforme, mede 12 x 15 µ µm (variando m (variando de 10-20 de 10-20 µ µm), contem dois núcleos simetricamente dispostos m), contem dois núcleos simetricamente dispostos na extremidade anterior, 8 flagelos na face ventral. na extremidade anterior, 8 flagelos na face ventral. (Coloração por Kohn, Giemsa, Tricrômio) (Coloração por Kohn, Giemsa, Tricrômio)
  • 37. Cisto Cisto • Cistos são elípticos a ovóides, medem Cistos são elípticos a ovóides, medem entre 11 x 14 entre 11 x 14 µ µm (podem variar de 8 a 19 m (podem variar de 8 a 19 µ µm) m) • Quando imaturos têm 2 núcleos Quando imaturos têm 2 núcleos • Maduros possuem 4 núcleos. axonemas e Maduros possuem 4 núcleos. axonemas e resquícios do disco suctorial são visíveis. resquícios do disco suctorial são visíveis. (Coloração lugol, tricrômio) (Coloração lugol, tricrômio)
  • 38. Na microscopia de varredura podemos Na microscopia de varredura podemos observar detalhes da superfície da observar detalhes da superfície da Giardia Giardia Fonte: http://med.ege.edu.tr/~unver/giardiakist.htm
  • 39. Superfícies ventral e dorsal Superfícies ventral e dorsal na microscopia de varredura na microscopia de varredura Legenda: dv – disco ventral ou suctorial; svc – superfície ventral da célula; fa – flagelo anterior; bvl – borda do disco ventral
  • 40. Imagem colorizada por computador Imagem colorizada por computador Legenda: verde: células do intestino; vermelho: células do sangue; magenta: giárdia
  • 42. Fonte: http://br.geocities.com/dra_reginadias/parasitosintestinais.htm Comportamento da Comportamento da Giardia Giardia Em cultura axênica (1) ou em biópsia de intestino (2), coladinhas lado a lado umas das outras. Em biópsia de intestino (3), coladinha através do disco ventral à superfície do enterócito. 1 2 3
  • 43. Tapete Tapete Fonte: ARAÚJO NS. Avaliação da influência de diferentes inóculos do isolado humano (Portland-I) de Giardia duodenalis sobre a cinática da infecção e no desenvolvimento de alterações patológicas no intestino delgado de gerbils (Meriones unguiculatus) experimentalmente infectados. (Dissertação - Programa de Pós-Graduação em Imunologia e Parasitologia Aplicadas - UFU). Uberlândia/MG. 2006. Disponível em: http://www.bdtd.ufu.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=440. Acesso em: .
  • 45. Sintomatologia Sintomatologia • Pode ser assintomática ou se tornar sintomática dependendo Pode ser assintomática ou se tornar sintomática dependendo da parasitemia e da integridade/susceptibilidade do da parasitemia e da integridade/susceptibilidade do organismo organismo • O atapetamento da mucosa do duodeno e jejuno não O atapetamento da mucosa do duodeno e jejuno não provoca lesão, mas há uma enterite característica que provoca lesão, mas há uma enterite característica que provoca provoca – Cólicas Cólicas – Aumento do peristaltismo Aumento do peristaltismo – Diminuição da absorção de nutrientes (Gorduras e Diminuição da absorção de nutrientes (Gorduras e vitaminas lipossolúveis) levando à vitaminas lipossolúveis) levando à • Esteatorreia Esteatorreia • Emagrecimento Emagrecimento • Avitaminose (ADEK) Avitaminose (ADEK)
  • 46. Epidemiologia Epidemiologia • Antropozoonose Antropozoonose cosmopolita cosmopolita • Giardíase humana se Giardíase humana se correlaciona com a correlaciona com a giardíase canina giardíase canina • Necessária a correta Necessária a correta higiene coletiva em higiene coletiva em – Crianças Crianças – Idosos Idosos • Cães: prevalência de 10%-20% Cães: prevalência de 10%-20% em animais bem tratados. em animais bem tratados. •Animais jovens: 26 a 50% Animais jovens: 26 a 50% de animais parasitados. de animais parasitados. •Em canis: pode ser Em canis: pode ser encontrada em até 100% encontrada em até 100% dos animais. dos animais. • Gatos: prevalência é menor, Gatos: prevalência é menor, variando entre 1,4 a 11%. variando entre 1,4 a 11%. • Alta prevalência = doença Alta prevalência = doença clínica. clínica. http://www.ferrariadestramento.com.br/index.php? http://www.ferrariadestramento.com.br/index.php? option=com_content&task=view&id=12&Itemid=23 option=com_content&task=view&id=12&Itemid=23
  • 47. Seychelles Egito Austrália Brasil Tailândia Guatemala Índia EUA Seychelles Egito Austrália Brasil Tailândia Guatemala Índia EUA (Denver) (Denver) Fonte: CIMMERMAN, B. Desafios e dificuldades da parasitologia brasileira. Rev. Ação Parasitoses. v.II. n.2. p.4-6. 2008. Disponível em: http://www.fqm.com.br/Site/br/docs/acao012008.pdf. Acesso em: 15/10/09.
  • 48. Diagnóstico Clínico Diagnóstico Clínico • Epidemiologia Epidemiologia • Anamnese Anamnese – Condições de Condições de saneamento básico saneamento básico – Condições Condições sócioeconômicas sócioeconômicas • Exame físico Exame físico – pele pele – abdômen abdômen • Sinais e Sintomas Sinais e Sintomas – Aspecto das fezes: Aspecto das fezes: • Esteatorreia Esteatorreia • Fezes “explosivas’ Fezes “explosivas’ • Fezes fétidas Fezes fétidas – Cólicas Cólicas – Flatulência Flatulência
  • 49. Diagnóstico laboratorial Diagnóstico laboratorial • Parasitológico de fezes Parasitológico de fezes – Diarreicas Diarreicas  Trofozoítos Trofozoítos – Formadas Formadas  Cistos Cistos – Período negativo (?!) Período negativo (?!) • Sorológico Sorológico – Ac?! Ac?! – Testes imunológicos para Testes imunológicos para detecção de Ag nas fezes detecção de Ag nas fezes • Biópsia Biópsia
  • 50. Diagnóstico laboratorial Diagnóstico laboratorial • Biologia molecular Biologia molecular • PCR PCR – “ “primers” JW1/JW2 primers” JW1/JW2
  • 51. Profilaxia Profilaxia • Tratamento da água (temperatura, químicos) Tratamento da água (temperatura, químicos)
  • 52.
  • 53. Profilaxia Profilaxia • Higiene pessoal Higiene pessoal Lavar as mãos antes das refeições Lavar as mãos antes das refeições Manter unhas limpas e bem cortadas Manter unhas limpas e bem cortadas • Controle de vetores e Controle de vetores e de seu acesso aos alimentos de seu acesso aos alimentos Inseticidas e cuidado com lixo Inseticidas e cuidado com lixo Cobrir alimentos Cobrir alimentos
  • 54. Profilaxia Profilaxia • Tratamento dos infectados Tratamento dos infectados
  • 55. Tratamento Tratamento Metronidazol Metronidazol (DINIZ, ALN. (DINIZ, ALN. Curso de Antimicrobianos Curso de Antimicrobianos. Disponível em: . Disponível em: http://www.minasinfecto.com.br/arquivos/antimicrobianos/antimicrobianos_ http://www.minasinfecto.com.br/arquivos/antimicrobianos/antimicrobianos_ ana_lucia.ppt. Acesso em: 15/10/09.) ana_lucia.ppt. Acesso em: 15/10/09.) – Reduzido intracelularmente, seus produtos Reduzido intracelularmente, seus produtos formam complexos com o DNA formam complexos com o DNA • Inibem a síntese de ácido desoxirribonucléico Inibem a síntese de ácido desoxirribonucléico • Induzem a deegradação do DNA. Induzem a deegradação do DNA. – Impede síntese enzimática Impede síntese enzimática – Causa a morte celular Causa a morte celular
  • 56. Tratamento Tratamento Nitaxozanida Nitaxozanida (MEDICINANET. ANNITA: nitazoxanida. Rio de Janeiro: F (MEDICINANET. ANNITA: nitazoxanida. Rio de Janeiro: Farmoquímica: Bula de armoquímica: Bula de remédio remédio. Disponível em: . Disponível em: http://www.medicinanet.com.br/bula/588/annita.htm http://www.medicinanet.com.br/bula/588/annita.htm. Acesso: 30 /06/2009.) . Acesso: 30 /06/2009.) – Interfere no funcionamento da PFOR (piruvato- Interfere no funcionamento da PFOR (piruvato- ferridoxina-oxidoredutase) => bloqueio da ferridoxina-oxidoredutase) => bloqueio da transferência de elétrons. transferência de elétrons. – PFOR derivada do PFOR derivada do Cryptosporidium parvum Cryptosporidium parvum parece parece ser similar àquela da ser similar àquela da Giardia lamblia Giardia lamblia. . – A interferência com a reação de transferência de A interferência com a reação de transferência de elétrons enzima piruvato-ferridoxina-oxidoredutase elétrons enzima piruvato-ferridoxina-oxidoredutase dependente pode não ser a única via pela qual a dependente pode não ser a única via pela qual a nitazoxanida exibe a atividade anti-protozoária. nitazoxanida exibe a atividade anti-protozoária. Ver também: http://www.intramed.net/contenidover.asp?contenidoID=42896