1. PROTOZOÁRIOS PARASITOS DO
PROTOZOÁRIOS PARASITOS DO
TRATO GASTRINTESTINAL:
TRATO GASTRINTESTINAL:
Ameba e
Ameba e Giardia
Giardia
Parasitologia – Profª Cris
2. Protozoários do TGI
Protozoários do TGI
• No trato intestinal humano podemos encontrar uma
No trato intestinal humano podemos encontrar uma
infinidade de protozoários, entretanto nem todos são
infinidade de protozoários, entretanto nem todos são
mal-vindos!
mal-vindos!
• Uma boa parte deles se comporta como comensal, não
Uma boa parte deles se comporta como comensal, não
parasito, e faz parte de nossa microbiota, sem a qual
parasito, e faz parte de nossa microbiota, sem a qual
nossa saúde não seria a mesma.
nossa saúde não seria a mesma.
• Entretanto, de qualquer forma, todos eles vão parar no
Entretanto, de qualquer forma, todos eles vão parar no
nosso intestino graças a maus hábitos de higiene.
nosso intestino graças a maus hábitos de higiene.
• Entre os patogênicos podemos encontrar a
Entre os patogênicos podemos encontrar a Entamoeba
Entamoeba
histolytica
histolytica, a
, a Giardia
Giardia lamblia
lamblia e o
e o Balantidium
Balantidium coli
coli.
.
• Vamos estudar o grupo das amebas e o flagelado.
Vamos estudar o grupo das amebas e o flagelado.
7. a. b.
a. Microscopia com contraste de fase
(Fonte: http://www.smittskyddsinstitutet.se - Foto: Anders Magnusson, Smittskyddsinstitutet;
Hematofagia em cultura
Hematofagia em cultura
10. Ciclo biológico
Ciclo biológico
• Monoxênico e monogenéico
Monoxênico e monogenéico
– Hospedeiro:
Hospedeiro: Homem
Homem
– Reprodução assexuada:
Reprodução assexuada: divisão binária
divisão binária
• Forma de Contágio:
Forma de Contágio:
– ingestão
ingestão de cisto contaminando água e alimentos
de cisto contaminando água e alimentos
– mãos e objetos levados à boca
mãos e objetos levados à boca
• Forma (estágio) infectante:
Forma (estágio) infectante: cisto
cisto
• Vetores
Vetores relevantes:
relevantes:
– Mecânicos (mosca, barata)
Mecânicos (mosca, barata)
– Biológicos (homem contaminado)
Biológicos (homem contaminado)
– Fômites (objetos contaminado levados à boca)
Fômites (objetos contaminado levados à boca)
11. Ciclo biológico da ameba
Ciclo biológico da ameba
• Como um comensal, o cisto
Como um comensal, o cisto
ingerido libera o trofozoíto
ingerido libera o trofozoíto
da ameba que se reproduz
da ameba que se reproduz
ativamente e coloniza o
ativamente e coloniza o
intestino grosso, entretanto
intestino grosso, entretanto
sem aderir-se à mucosa,
sem aderir-se à mucosa,
alimentando-se de restos
alimentando-se de restos
de nossa alimentação.
de nossa alimentação.
• Com a desidratação da
Com a desidratação da
formação do bolo fecal, os
formação do bolo fecal, os
trofozoítos encistam-se e
trofozoítos encistam-se e
são eliminados em fezes
são eliminados em fezes
formadas podendo
formadas podendo
contaminar água, solo e
contaminar água, solo e
alimentos.
alimentos.
• Como parasito, o cisto
Como parasito, o cisto
ingerido libera o trofozoíto
ingerido libera o trofozoíto
da ameba que se reproduz
da ameba que se reproduz
e coloniza o intestino grosso
e coloniza o intestino grosso
aderindo-se à mucosa e
aderindo-se à mucosa e
agredindo-a.
agredindo-a.
• O trofozoíto na forma
O trofozoíto na forma
magna, invasiva, faz
magna, invasiva, faz
hematofagia e digere
hematofagia e digere
tecidos para atingir
tecidos para atingir
pequenos capilares.
pequenos capilares.
• Com a consequente
Com a consequente
disfunção intestinal, o
disfunção intestinal, o
trofozoíto não encista e é
trofozoíto não encista e é
eliminado nas fezes
eliminado nas fezes
diarreicas
diarreicas
12. Epidemiologia
Epidemiologia
• MUNDO:
MUNDO: 500 milhões
500 milhões de
de
infectados e
infectados e 40-100 mil
40-100 mil
óbitos anuais e é a 2ª maior
óbitos anuais e é a 2ª maior
causa de morte entre
causa de morte entre
doenças parasitárias (1ª
doenças parasitárias (1ª
malária)
malária)
• BRASIL: maior prevalência
BRASIL: maior prevalência
em populações de nível
em populações de nível
socioeconômico mais baixo
socioeconômico mais baixo
e condições precárias de
e condições precárias de
saneamento básico
saneamento básico,
,
resultando em altos índices
resultando em altos índices
de morbidade.
de morbidade.
Prevalência da
Prevalência da E. histolytica/dispar
E. histolytica/dispar:
:
• Em
Em Manaus (AM)
Manaus (AM) E. histolytica
E. histolytica atinge
atinge
6,8% da população
6,8% da população
• Em
Em Fortaleza (CE)
Fortaleza (CE) E. histolytica
E. histolytica atinge
atinge
14,9% da população de baixa renda
14,9% da população de baixa renda
• Em
Em Belém (PA)
Belém (PA) E. histo
E. histolytica
lytica atinge
atinge
29,5% dos indivíduos residentes na
29,5% dos indivíduos residentes na
região metropolitana
região metropolitana
• Macaparana (PE)
Macaparana (PE),
, Belo Horizonte (MG)
Belo Horizonte (MG)
e
e Salvador (BA)
Salvador (BA) a ocorrência da
a ocorrência da E.
E.
histolytica
histolytica é rara, tendo sido
é rara, tendo sido
identificada somente a
identificada somente a E. dispar
E. dispar, sendo
, sendo
4,1%; 0,38% e 3,2%, respectivamente.
4,1%; 0,38% e 3,2%, respectivamente.
• Nas demais regiões brasileiras não há
Nas demais regiões brasileiras não há
estudos que retratem a prevalência da
estudos que retratem a prevalência da
E. histolytica/dispar.
E. histolytica/dispar.
13. Entamoeba histolytica/dispar
Entamoeba histolytica/dispar
SANTOS FLN, SOARES NM. Mecanismos fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção causada pela Entamoeba
histolytica. J. Bras. Patol. Med. Lab. [online]. v.44, n.4, p. 249-261. 2008. ISSN 1676-2444.
14. Mecanismos fisiopatogênicos
Mecanismos fisiopatogênicos 1
1
• Receptores de padrão molecular típicos de patógenos
Receptores de padrão molecular típicos de patógenos
(TLR)
(TLR) presentes nos enterócitos reconhecem estes padrões
presentes nos enterócitos reconhecem estes padrões
(PAMPS como lectinas ricas em LPG e LPPG)
(PAMPS como lectinas ricas em LPG e LPPG) na superfície
na superfície
da ameba mediando a adesão
da ameba mediando a adesão
• A mucosa intestinal responde com a secreção de citocinas pró-
A mucosa intestinal responde com a secreção de citocinas pró-
inflamatórias
inflamatórias (IL-1, IL-6, IL-8, TNF-
(IL-1, IL-6, IL-8, TNF-α
α e GMCSF)
e GMCSF) que recrutam
que recrutam
neutrófilos e monócitos para o conjuntivo da mucosa
neutrófilos e monócitos para o conjuntivo da mucosa
• Os próprios trofozoítos lisam os enterócitos e os leucócitos
Os próprios trofozoítos lisam os enterócitos e os leucócitos
inflamatórios através da liberação de grânulos
inflamatórios através da liberação de grânulos
• A mucosa inflamamada graças à liberação de agentes como
A mucosa inflamamada graças à liberação de agentes como
histamina, PG, LT, cininas, citocinas inflamatórias
histamina, PG, LT, cininas, citocinas inflamatórias sofre
sofre
alterações intestinais –>
alterações intestinais –> aumento da secreção de muco,
aumento da secreção de muco,
dificuldade na absorção alimentar e aumento do peristaltismo
dificuldade na absorção alimentar e aumento do peristaltismo
Ver vídeo
acessando
http://www.y
outube.com/
watch?
v=dYASBEwr6
NQ
15. Mecanismos fisiopatogênicos
Mecanismos fisiopatogênicos 2
2
Conteúdo dos grânulos da ameba
Conteúdo dos grânulos da ameba
• Amebaporos (grânulos patogênicos)
Amebaporos (grânulos patogênicos)
penetram no ambiente hidrofóbico
penetram no ambiente hidrofóbico
da MP (enterócitos e leucócitos)
da MP (enterócitos e leucócitos)
->
-> lise osmótica
lise osmótica
• Lectinas amebianas ativam cascata de sinalização celular
Lectinas amebianas ativam cascata de sinalização celular
->
-> citólise
citólise
• Cisteínoproteinases digerem a membrana basal
Cisteínoproteinases digerem a membrana basal
->
-> lesão no epitélio
lesão no epitélio
• Invasão da ameba ->
Invasão da ameba -> úlcera
úlcera
Fonte: SANTOS, F. L. N.; SOARES, N. M. Mecanismos
fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção
causada pela Entamoeba histolytica. J. Bras. Patol. Med.
Lab., v. 44, n. 4, p. 249-261. Agosto/2008. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-244
.
16. Fisiopatologia da
Fisiopatologia da E. histolytica
E. histolytica
• Ameba invade a mucosa
Ameba invade a mucosa
do intestino grosso e
do intestino grosso e
leva à formação de
leva à formação de
úlceras
úlceras
• Úlceras em “botão de
Úlceras em “botão de
camisa” ou “gargalo de
camisa” ou “gargalo de
garrafa”
garrafa”
Fonte: Santos e Soares, 2008.
17. Escapando da imunidade
Escapando da imunidade
humoral do hospedeiro
humoral do hospedeiro
• Ac
Ac α
α Ag amebianos ligam-se à superfície da ameba
Ag amebianos ligam-se à superfície da ameba
• A membrana da ameba direciona os complexos Ag-Ac para os uróides
A membrana da ameba direciona os complexos Ag-Ac para os uróides
• Os uróides são frequentemente eliminados
Os uróides são frequentemente eliminados
Deste modo os mecanismos de imunidade dependentes de Ac contra o
Deste modo os mecanismos de imunidade dependentes de Ac contra o
parasito (ADCC e ativação da VC do SC) são neutralizados e o parasito
parasito (ADCC e ativação da VC do SC) são neutralizados e o parasito
permanece nos tecidos do hospedeiro
permanece nos tecidos do hospedeiro
18. Diagnóstico laboratorial do complexo
Diagnóstico laboratorial do complexo
E. histolytica/E. dispar
E. histolytica/E. dispar
PARASITOLÓGICO X SOROLÓGICO
PARASITOLÓGICO X SOROLÓGICO
• Demonstração microscópica de cistos e/ou
Demonstração microscópica de cistos e/ou
trofozoítos no sedimento fecal (
trofozoítos no sedimento fecal (EPF
EPF)
)
• Sorologia para
Sorologia para Ac
Acα
α-Ag amebianos
-Ag amebianos (Lectinas)
(Lectinas)
• ELISA -
ELISA - Pesquisa de coproantígenos (amebaporos
Pesquisa de coproantígenos (amebaporos
isoformas A, B e C; lectinas; e cisteíno-proteinase)
isoformas A, B e C; lectinas; e cisteíno-proteinase)
• Pesquisa de DNA amebiano em amostras biológicas
Pesquisa de DNA amebiano em amostras biológicas
(fecais, biópsias) -
(fecais, biópsias) - PCR
PCR
19. Profilaxia
Profilaxia
Higiene individual entre evacuações e refeições
Higiene individual entre evacuações e refeições (lavar bem as
(lavar bem as
mãos antes da alimentação, manter unhas bem cortadas e
mãos antes da alimentação, manter unhas bem cortadas e
limpas, etc.)
limpas, etc.)
Cuidado na manipulação e higienização de alimentos
Cuidado na manipulação e higienização de alimentos
ingeridos crus
ingeridos crus (frutas e verduras)
(frutas e verduras)
Controle de vetores mecânicos
Controle de vetores mecânicos (inseticidas, não acumular lixo
(inseticidas, não acumular lixo
em casa, etc.)
em casa, etc.)
Saneamento básico
Saneamento básico (fossa, latrina, esgoto, tratamento de
(fossa, latrina, esgoto, tratamento de
água e esgoto humano)
água e esgoto humano)
Educação sanitária
Educação sanitária
Vacina (
Vacina (?!
?!)
) – Acesse para ver o que anda sendo pesquisado:
– Acesse para ver o que anda sendo pesquisado:
http://www.youtube.com/watch?v
http://www.youtube.com/watch?v
21. Comensais do intestino e o
Comensais do intestino e o
diagnóstico diferencial para
diagnóstico diferencial para
protozoários patogênicos
protozoários patogênicos
• Os laboratoristas precisam ter cuidado ao examinarem as fezes,
Os laboratoristas precisam ter cuidado ao examinarem as fezes,
pois muitos protozoários comensais podem ser encontrados e
pois muitos protozoários comensais podem ser encontrados e
confundidos com aqueles que são patogênicos.
confundidos com aqueles que são patogênicos.
• Isto pode ocorrer com amebas e flagelados.
Isto pode ocorrer com amebas e flagelados.
• Amebas
Amebas
• Entamoeba coli, E. hartimanni, ...
Entamoeba coli, E. hartimanni, ...
• Endolimax nana
Endolimax nana
• Iodamoeba butschlii
Iodamoeba butschlii
22. Entamoeba coli
Entamoeba coli
Trofozoítas (Corado pelo tricrômio)
Trofozoítas (Corado pelo tricrômio) Cistos (Corados pelo lugol ou pelo tricrômio)
Cistos (Corados pelo lugol ou pelo tricrômio)
Endolimax nana
Endolimax nana
Trofozoíta
Trofozoíta (Corados pelo tricrômio)
(Corados pelo tricrômio) Cistos
Cistos (Corados pelo lugol ou tricrômio)
(Corados pelo lugol ou tricrômio)
Iodamoeba butschlii
Iodamoeba butschlii
Trofozoítas (Corados pelo tricrômio)
Trofozoítas (Corados pelo tricrômio) Cisto (Corados pelo tricrômio)
Cisto (Corados pelo tricrômio)
Fonte: http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/ImageLibrary/Amebiasis_il.htm
23. Comensais do intestino e o
Comensais do intestino e o
diagnóstico diferencial para
diagnóstico diferencial para
protozoários patogênicos
protozoários patogênicos
• Flagelados
Flagelados
• Pentatrichomonas hominis
Pentatrichomonas hominis
• Chilomastix mesnilli
Chilomastix mesnilli
• Enteromonas hominis
Enteromonas hominis
• Retortamonas intestinalis
Retortamonas intestinalis
24. Outros protozoários do tubo digestivo
Outros protozoários do tubo digestivo
(Boca: sulco gengival, sulco dental e tártaro)
(Boca: sulco gengival, sulco dental e tártaro)
• Entamoeba gingivalis
Entamoeba gingivalis
• Trichomonas tenax
Trichomonas tenax
Fonte:
http://www.youtube.com/watch?
v=mE6v3fzf5DA
25. Amebas de vida livre
Amebas de vida livre
Acantamoeba
Acantamoeba Naegleria
Naegleria
26. Ciclo biológico e patogenia
Ciclo biológico e patogenia
• Geralmente só
Geralmente só
atinge
atinge
indivíduos
indivíduos
debilitados,
debilitados,
hospitalizados e
hospitalizados e
entubados
entubados
• Penetra
Penetra
geralmente pela
geralmente pela
mucosa das vias
mucosa das vias
respiratórias e
respiratórias e
chega até às
chega até às
meninges
meninges
• Pode também
Pode também
infectar a pele e
infectar a pele e
o globo ocular
o globo ocular
27. Ciclo biológico e patogenia
Ciclo biológico e patogenia
Fonte:
http://eyepathologist.com/images/KL23323.jpg
Fonte:
http://health.usf.edu/NR/rdonlyres/6F3F1B53-6454-
4C80-B26A-4FE0BC0B8BEE/0/1560.png
28. Ciclo biológico
Ciclo biológico
• Pode infectar indivíduos
Pode infectar indivíduos
saudáveis que
saudáveis que
coloquem a mucosa
coloquem a mucosa
nasal em contato com
nasal em contato com
as formas flageladas ou
as formas flageladas ou
amebóides que vivem
amebóides que vivem
em coleções d’água
em coleções d’água
como lagos e represas
como lagos e represas
• Daí chegam até às
Daí chegam até às
meninges
meninges
29. Amebas de vida livre e a
Amebas de vida livre e a
meningoencefalite
meningoencefalite
Acantamoeba
Acantamoeba Naegleria
Naegleria
30. Diagnóstico
Diagnóstico
• Parasitológico do LCR
Parasitológico do LCR
• Anfotericina B e miconazol (i.v. e i.r.)
Anfotericina B e miconazol (i.v. e i.r.)
• Associado à Rifampicina (v.o.)
Associado à Rifampicina (v.o.)
• Infecção ocular:
Infecção ocular:
– isethionato propamidine tópico
isethionato propamidine tópico
– clotrimazol, miconazol e primaricin
clotrimazol, miconazol e primaricin
Tratamento
Fonte: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/Acantha.htm
31. Referências Amebas
Referências Amebas
SANTOS, F. L. N.; SOARES, N. M. Mecanismos fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção
SANTOS, F. L. N.; SOARES, N. M. Mecanismos fisiopatogênicos e diagnóstico laboratorial da infecção
causada pela
causada pela Entamoeba histolytica.
Entamoeba histolytica. J. Bras. Patol. Med. Lab
J. Bras. Patol. Med. Lab.
., v. 44, n. 4, p. 249-261. Agosto/2008.
, v. 44, n. 4, p. 249-261. Agosto/2008.
Disponível em:
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442008000400004
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442008000400004
.
.
UCG. Universidade Católica de Goiás.
UCG. Universidade Católica de Goiás. Entamoeba coli/Endolimax nana
Entamoeba coli/Endolimax nana. Aula 19. Disponivel em:
. Aula 19. Disponivel em:
http://www2.ucg.br/cbb/professores/19/Enfermagem/Entamoebacoli_Endolimaxnana.pdf
http://www2.ucg.br/cbb/professores/19/Enfermagem/Entamoebacoli_Endolimaxnana.pdf. Acesso
. Acesso
em: 03/10/09.
em: 03/10/09.
KSU - Kansas State University..
KSU - Kansas State University.. Entamoeba gingivalis
Entamoeba gingivalis. Disponível em:
. Disponível em:
http://www.k-state.edu/parasitology/625tutorials/Egingivalis.html
http://www.k-state.edu/parasitology/625tutorials/Egingivalis.html. Acesso em: 03/10/09.
. Acesso em: 03/10/09.
ARABSLAB.
ARABSLAB. Trichomonas tenax
Trichomonas tenax. Disponível em:
. Disponível em: http://atlas.arabslab.com/data/5/p020.jpg
http://atlas.arabslab.com/data/5/p020.jpg. Acesso
. Acesso
em: 03/10/09.
em: 03/10/09.
KELLY, S.
KELLY, S. Entamoeba histolytica
Entamoeba histolytica. Disponível em:
. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=dYASBEwr6NQ
http://www.youtube.com/watch?v=dYASBEwr6NQ.
.
Acesso em: 03/10/09.
Acesso em: 03/10/09.
34. Ciclo biológico
Ciclo biológico
• Monoxênico
Monoxênico
– Homem = único
Homem = único
hospedeiro (?!)
hospedeiro (?!)
• Monogeneico
Monogeneico
– Reprodução assexuada
Reprodução assexuada
(Divisão binária longitudinal)
(Divisão binária longitudinal)
• Forma de contágio
Forma de contágio
– Ingestão de cisto
Ingestão de cisto
• Forma infectante
Forma infectante
– Cisto
Cisto
• Período negativo
Período negativo
36. Trofozoíto
Trofozoíto
• Trofozoíto tem formato piriforme, mede 12 x 15
Trofozoíto tem formato piriforme, mede 12 x 15 µ
µm (variando
m (variando
de 10-20
de 10-20 µ
µm), contem dois núcleos simetricamente dispostos
m), contem dois núcleos simetricamente dispostos
na extremidade anterior, 8 flagelos na face ventral.
na extremidade anterior, 8 flagelos na face ventral.
(Coloração por Kohn, Giemsa, Tricrômio)
(Coloração por Kohn, Giemsa, Tricrômio)
37. Cisto
Cisto
• Cistos são elípticos a ovóides, medem
Cistos são elípticos a ovóides, medem
entre 11 x 14
entre 11 x 14 µ
µm (podem variar de 8 a 19
m (podem variar de 8 a 19
µ
µm)
m)
• Quando imaturos têm 2 núcleos
Quando imaturos têm 2 núcleos
• Maduros possuem 4 núcleos. axonemas e
Maduros possuem 4 núcleos. axonemas e
resquícios do disco suctorial são visíveis.
resquícios do disco suctorial são visíveis.
(Coloração lugol, tricrômio)
(Coloração lugol, tricrômio)
38. Na microscopia de varredura podemos
Na microscopia de varredura podemos
observar detalhes da superfície da
observar detalhes da superfície da Giardia
Giardia
Fonte: http://med.ege.edu.tr/~unver/giardiakist.htm
39. Superfícies ventral e dorsal
Superfícies ventral e dorsal
na microscopia de varredura
na microscopia de varredura
Legenda: dv – disco ventral ou suctorial; svc – superfície ventral da célula;
fa – flagelo anterior; bvl – borda do disco ventral
40. Imagem colorizada por computador
Imagem colorizada por computador
Legenda: verde: células do intestino; vermelho: células do sangue; magenta: giárdia
43. Tapete
Tapete
Fonte: ARAÚJO NS. Avaliação da influência de diferentes inóculos do isolado humano (Portland-I) de Giardia duodenalis
sobre a cinática da infecção e no desenvolvimento de alterações patológicas no intestino delgado de gerbils (Meriones
unguiculatus) experimentalmente infectados. (Dissertação - Programa de Pós-Graduação em Imunologia e Parasitologia
Aplicadas - UFU). Uberlândia/MG. 2006. Disponível em: http://www.bdtd.ufu.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=440.
Acesso em: .
45. Sintomatologia
Sintomatologia
• Pode ser assintomática ou se tornar sintomática dependendo
Pode ser assintomática ou se tornar sintomática dependendo
da parasitemia e da integridade/susceptibilidade do
da parasitemia e da integridade/susceptibilidade do
organismo
organismo
• O atapetamento da mucosa do duodeno e jejuno não
O atapetamento da mucosa do duodeno e jejuno não
provoca lesão, mas há uma enterite característica que
provoca lesão, mas há uma enterite característica que
provoca
provoca
– Cólicas
Cólicas
– Aumento do peristaltismo
Aumento do peristaltismo
– Diminuição da absorção de nutrientes (Gorduras e
Diminuição da absorção de nutrientes (Gorduras e
vitaminas lipossolúveis) levando à
vitaminas lipossolúveis) levando à
• Esteatorreia
Esteatorreia
• Emagrecimento
Emagrecimento
• Avitaminose (ADEK)
Avitaminose (ADEK)
46. Epidemiologia
Epidemiologia
• Antropozoonose
Antropozoonose
cosmopolita
cosmopolita
• Giardíase humana se
Giardíase humana se
correlaciona com a
correlaciona com a
giardíase canina
giardíase canina
• Necessária a correta
Necessária a correta
higiene coletiva em
higiene coletiva em
– Crianças
Crianças
– Idosos
Idosos
• Cães: prevalência de 10%-20%
Cães: prevalência de 10%-20%
em animais bem tratados.
em animais bem tratados.
•Animais jovens: 26 a 50%
Animais jovens: 26 a 50%
de animais parasitados.
de animais parasitados.
•Em canis: pode ser
Em canis: pode ser
encontrada em até 100%
encontrada em até 100%
dos animais.
dos animais.
• Gatos: prevalência é menor,
Gatos: prevalência é menor,
variando entre 1,4 a 11%.
variando entre 1,4 a 11%.
• Alta prevalência = doença
Alta prevalência = doença
clínica.
clínica.
http://www.ferrariadestramento.com.br/index.php?
http://www.ferrariadestramento.com.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=12&Itemid=23
option=com_content&task=view&id=12&Itemid=23
47. Seychelles Egito Austrália Brasil Tailândia Guatemala Índia EUA
Seychelles Egito Austrália Brasil Tailândia Guatemala Índia EUA
(Denver)
(Denver)
Fonte: CIMMERMAN, B. Desafios e dificuldades da parasitologia brasileira. Rev. Ação Parasitoses. v.II. n.2. p.4-6.
2008. Disponível em: http://www.fqm.com.br/Site/br/docs/acao012008.pdf. Acesso em: 15/10/09.
49. Diagnóstico laboratorial
Diagnóstico laboratorial
• Parasitológico de fezes
Parasitológico de fezes
– Diarreicas
Diarreicas
Trofozoítos
Trofozoítos
– Formadas
Formadas
Cistos
Cistos
– Período negativo (?!)
Período negativo (?!)
• Sorológico
Sorológico
– Ac?!
Ac?!
– Testes imunológicos para
Testes imunológicos para
detecção de Ag nas fezes
detecção de Ag nas fezes
• Biópsia
Biópsia
53. Profilaxia
Profilaxia
• Higiene pessoal
Higiene pessoal
Lavar as mãos antes das refeições
Lavar as mãos antes das refeições
Manter unhas limpas e bem cortadas
Manter unhas limpas e bem cortadas
• Controle de vetores e
Controle de vetores e
de seu acesso aos alimentos
de seu acesso aos alimentos
Inseticidas e cuidado com lixo
Inseticidas e cuidado com lixo
Cobrir alimentos
Cobrir alimentos
55. Tratamento
Tratamento
Metronidazol
Metronidazol
(DINIZ, ALN.
(DINIZ, ALN. Curso de Antimicrobianos
Curso de Antimicrobianos. Disponível em:
. Disponível em:
http://www.minasinfecto.com.br/arquivos/antimicrobianos/antimicrobianos_
http://www.minasinfecto.com.br/arquivos/antimicrobianos/antimicrobianos_
ana_lucia.ppt. Acesso em: 15/10/09.)
ana_lucia.ppt. Acesso em: 15/10/09.)
– Reduzido intracelularmente, seus produtos
Reduzido intracelularmente, seus produtos
formam complexos com o DNA
formam complexos com o DNA
• Inibem a síntese de ácido desoxirribonucléico
Inibem a síntese de ácido desoxirribonucléico
• Induzem a deegradação do DNA.
Induzem a deegradação do DNA.
– Impede síntese enzimática
Impede síntese enzimática
– Causa a morte celular
Causa a morte celular
56. Tratamento
Tratamento
Nitaxozanida
Nitaxozanida
(MEDICINANET. ANNITA: nitazoxanida. Rio de Janeiro: F
(MEDICINANET. ANNITA: nitazoxanida. Rio de Janeiro: Farmoquímica: Bula de
armoquímica: Bula de
remédio
remédio. Disponível em:
. Disponível em:
http://www.medicinanet.com.br/bula/588/annita.htm
http://www.medicinanet.com.br/bula/588/annita.htm. Acesso: 30 /06/2009.)
. Acesso: 30 /06/2009.)
– Interfere no funcionamento da PFOR (piruvato-
Interfere no funcionamento da PFOR (piruvato-
ferridoxina-oxidoredutase) => bloqueio da
ferridoxina-oxidoredutase) => bloqueio da
transferência de elétrons.
transferência de elétrons.
– PFOR derivada do
PFOR derivada do Cryptosporidium parvum
Cryptosporidium parvum parece
parece
ser similar àquela da
ser similar àquela da Giardia lamblia
Giardia lamblia.
.
– A interferência com a reação de transferência de
A interferência com a reação de transferência de
elétrons enzima piruvato-ferridoxina-oxidoredutase
elétrons enzima piruvato-ferridoxina-oxidoredutase
dependente pode não ser a única via pela qual a
dependente pode não ser a única via pela qual a
nitazoxanida exibe a atividade anti-protozoária.
nitazoxanida exibe a atividade anti-protozoária.
Ver também: http://www.intramed.net/contenidover.asp?contenidoID=42896