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Guia para a realização de sessões
de discussão com crianças e jovens
Comité Português para a UNICEF
Av. António Augusto Aguiar, 21, 3º Esq.
1069-115 Lisboa
info@unicef.pt
www.unicef.pt
Financiado pelo Programa de Direitos, Igualdade e Cidadania da União Europeia
(2014-2020). O conteúdo do documento representa a visão dos seus autores e
é da sua exclusiva responsabilidade. A Comissão Europeia não assume qualquer
responsabilidade pela utilização que possa ser feita das informações que contém.
Ficha Técnica
Tenho voto na matéria.
Guia para a realização de sessões com crianças e jovens
Autoria
Comité Português para a UNICEF
Identidade Visual / Conceito Gráfico
Gonçalo Igrejas de Sousa
setembro, 2021
02
Parte 1. Enquadramento	
As eleições autárquicas e os direitos da criança
A consulta nacional a crianças e jovens
A dinamização das sessões com crianças e jovens
A participação como um processo
Parte 2. Atividades
Atividade n.º 1
Atividade n.º 2
Atividade n.º 3
Atividade n.º 4
5
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13
Guia | Tenho voto na matéria.
©
UNICEF/UN0364358/Gil
03
Guia | Tenho voto na matéria.
Agradecimentos
A iniciativa Tenho Voto na Matéria resulta de um trabalho conjunto entre a
UNICEF Portugal e um grupo de crianças e jovens de diferentes contextos,
experiências de vida e visões sobre as suas comunidades.
Ao longo de três encontros, e muitas outras horas de partilha e debate,
construíram-se os vários materiais e as peças que dão vida a esta iniciativa.
Tenho Voto na Matéria espelha uma experiência de colaboração, partilha e
abertura, que pretende convidar todos à reflexão e ao diálogo construtivo
entre crianças e adultos sobre as nossas comunidades.
A UNICEF Portugal agradece a todos os envolvidos, em particular:
A todas as crianças e jovens coautores deste projeto: Adriana, Cristiana,
Elias, Érica, Iara, João, Lara, Manuel, Marta, Obay, Qusay, Raissa, Rodrigo,
Sofia e Soraia, entre outros.
A todas organizações, e aos seus profissionais, que colaboraram neste
processo: Associação Protetora da Criança, Associação O Meu Lugar
no Mundo, Centro Social Paroquial S. Maximiliano Kolbe, CERCICA,
ComParte – Fundação Maria Rosa, Lar de Nossa Senhora do Livramento,
MEERU Abrir Caminho, Projeto Agitana-te E8G (Programa Escolhas),
Rede Ex Aequo e SOLAMI – Associação de Solidariedade e Amizade de
Casal de Cambra, entre outras.
04
Guia | Tenho voto na matéria.
Parte 1.
As eleições autárquicas
e os direitos da criança
O mundo vive tempos críticos: uma realidade que é
altamente complexa, em que à mudança permanente
se soma a incerteza, a ambiguidade e uma crescente
fragmentação. O agravamento da situação económica,
financeira e social decorrente da pandemia da COVID-19
acentua problemas e desigualdades preexistentes e cria
novos desafios para as crianças que vivem e crescem em
Portugal, colocando em risco o seu presente e acarretando
efeitos adversos a longo prazo nas sociedades.
Arespostaparaenfrentarosobstáculoseasconsequências
do momento atual constitui um dos maiores desafios sociais
e políticos dos nossos tempos. As eleições autárquicas
de 2021 representam uma oportunidade para apelar
aos governos locais, que irão ter a responsabilidade de
conduzir as políticas nos próximos quatro anos, a que se
comprometam com as crianças, concretizando uma visão
que tem os seus direitos no centro das decisões e ações.
Neste sentido, a UNICEF Portugal propõe-se a assinalar
este momento de participação cívica a nível nacional,
mobilizando e inspirando a sociedade portuguesa para a
relevância de as crianças também serem envolvidas e de
as suas opiniões e ideias contribuírem para o debate sobre
o futuro da sociedade.
A participação é um dos princípios orientadores da
Convenção sobre os Direitos da Criança, que afirma
que as crianças (todas as pessoas com menos de 18
anos) têm direito a serem ouvidas quando os adultos
tomam decisões que as afetam. Participar na vida da
sua cidade, vila ou aldeia permite às crianças refletir
sobre questões que as rodeiam, contribuir para a tomada
de decisões sobre assuntos que lhes dizem respeito e,
simultaneamente, desenvolver capacidades de análise,
diálogo e comunicação. Permite-lhes, ainda, desenvolver
competências para intervirem na escola e na comunidade
de uma forma consciente e responsável.
05
A consulta nacional a crianças e jovens
A UNICEF Portugal está a desenvolver uma consulta
pública junto de crianças e jovens, de todo o país, sobre
a sua comunidade, através de um inquérito online
e sessões de discussão, entre os dias 15 e 26 de
setembro de 2021.
Os resultados da consulta serão compilados num
Relatório Final, que será divulgado junto de decisores
políticos e da sociedade em geral, no sentido de apelar a
um compromisso político e social para com os direitos da
criança. Pretende-se gerar um trabalho de continuidade
ao mais alto nível dos municípios a fim de se introduzirem
mudanças reais na vida das crianças, designadamente
no âmbito do Programa Cidades Amigas das Crianças,
promovido pela UNICEF Portugal.
O presente Guia visa apoiar os profissionais que pretendam realizar as referidas sessões de
discussão. Tendo como ponto de partida a criança e o direito a ser envolvida nos assuntos
que lhe dizem respeito, as sessões procuram recolher contributos para a consulta pública,
contribuindo também para:
É fundamental apoiar as crianças e os jovens a analisarem criticamente a comunidade que os rodeia e a expressarem os
seus pontos de vista, a partir das suas experiências e interesses. Desta forma, para a recolha das opiniões e perspetivas
das crianças e dos jovens sobre a aplicação dos seus direitos nas suas cidades, vilas ou aldeias, propõe-se que as
sessões de discussão sigam um conjunto de atividades descritas na Parte 2 do Guia. As sessões devem proporcionar
um ambiente de partilha e reflexão seguro, no qual as crianças e os jovens se sentem confiantes a partilhar e lidar com
questões que podem ser controversas e para as quais não existe uma resposta única.
Parte 1.
Guia | Tenho voto na matéria.
Recolha de contributos junto das crianças e dos
jovens de todo o país sobre a sua cidade, vila ou
aldeia, através do inquérito online e de sessões de
discussão (de 15 a 26 de setembro de 2021);
Análise dos contributos e redação do Relatório
Final por parte da UNICEF Portugal (a partir de 27
de setembro de 2021);
Divulgação pública dos resultados (outubro de 2021);
Acompanhamento das propostas e ideias das
crianças e dos jovens junto de decisores políticos
(a partir de outubro de 2021).
Resumo das fases da consulta:
aprofundar ideias e conhecimentos sobre democracia, cidadania e eleições autárquicas;
reconhecer o papel de cada um/a na construção de uma sociedade democrática;
desenvolver a capacidade de analisar criticamente a comunidade que nos rodeia;
aprender a debater assuntos do dia-a-dia e a expressar a opinião sobre os mesmos.
06
Parte 1.
Guia | Tenho voto na matéria.
Seleção do grupo
de crianças
Escolher uma
data e local
Familiarizar-se com as
atividades propostas
Recomenda-se que o grupo de crianças seja composto por uma turma
ou, se possível, 10 a 15 participantes, para facilitar o debate e a partilha
de ideias. Sempre que possível e considerado relevante, o grupo
deve ser representativo das crianças ao nível do género, condição ou
contexto.
As atividades propostas (Parte 2) são adequadas para crianças dos
10 aos 17 anos. A faixa etária não deve ser encarada como fixa, mas
antes como uma referência que permite situar o formato proposto à
fase de desenvolvimento da criança. Os exercícios podem, assim, ser
adaptados a várias faixas etárias, desde que os objetivos principais das
atividades não se alterem.
Pede-se aos profissionais que sejam sensíveis no desenvolvimento das
atividades à possibilidade de existirem crianças no grupo que podem ser
afetadas pelos problemas apresentados ou pelos temas abordados nos
debates. A sessão não deverá causar uma situação de desconforto ou
mal-estar à criança.
A sessão deverá ser realizada até 26 de setembro de 2021, num local
seguro e facilmente acessível pelas crianças. O local pode ser uma
sala de aula ou de atividades lúdicas, que permita o trabalho individual
e em grupos de 4 a 5 elementos. As atividades estão pensadas para
serem realizadas em formato presencial. Poderão, contudo, ser
adaptadas para serem dinamizadas à distância.
Em cada atividade, é pedido às crianças e aos jovens que completem
exercícios e discutam ideias num ambiente descontraído.As atividades
foram elaboradas para que os contributos sejam recolhidos a partir de
uma diversidade de técnicas: texto, imagens/fotografias ou desenhos.
Sugere-se aos profissionais que adotem uma abordagem flexível e
adaptem a atividade às características, competências e contextos
sociais, económicos e culturais das crianças. Algumas questões são
deliberadamente amplas e abertas à interpretação dado que a ideia é
ouvir e recolher as perspetivas da criança com o mínimo de intervenção
dos adultos. No caso das crianças mais novas, os facilitadores devem
simplificar a linguagem sem perder o rigor.
A dinamização das
sessões com crianças
e jovens
No sentido de orientar o planeamento e a execução
da sessão, sugere-se aos profissionais (professores,
educadores,facilitadoresouanimadores),osseguintes
seis passos:
Autorizações
para participar/
consentimento
A participação das crianças é voluntária e o/s responsável/eis pela
sessão devem explicar às crianças os objetivos e as condições da sua
participação. Pede-se ao responsável pela dinamização da sessão o
preenchimento do Anexo 1 (autorização) com os dados em falta. As
fichas devem ser depois preenchidas e assinadas pelos encarregados
de educação de cada uma das crianças. É importante clarificar às
crianças e seus encarregados de educação que as perspetivas, ideias
e opiniões poderão ser incluídos no Relatório Final do Projeto, um
documento que será amplamente divulgado pela UNICEF Portugal
através dos seus meios e canais de comunicação. A participação nesta
consulta é anónima a confidencial – as crianças e os jovens não serão
identificados, em momento algum.
Facilitação
da sessão
Devolução
dos resultados
da consulta
No decorrer da sessão, seria ideal estarem presentes pelo menos dois
adultos, sendo que uma das pessoas deve ficar responsável pelo registo
das opiniões e observações. É muito importante o registo das perspetivas
e dos comentários das crianças, uma vez que são esses os contributos
a incluir no Relatório Final. Pede-se aos facilitadores da sessão para tirar
fotografias às notas/ reflexões escritas em quadros ou folhas grandes
durante as atividades. Todos os registos recolhidos durante a sessão,
incluindo as fichas de trabalho, as folhas de registo, os desenhos ou
colagens, deverão ser digitalizadas e enviadas à UNICEF Portugal, até
ao dia 1 de outubro de 2021. A organização ou instituição responsável
pela dinamização da sessão deve assegurar as condições necessárias
ao bom funcionamento da mesma.
Os contributos das crianças e jovens estarão refletidos no Relatório
Final a apresentar aos decisores políticos e à sociedade em geral. A
UNICEF Portugal enviará este Relatório às organizações parceiras para
que os resultados sejam partilhados com as crianças e os jovens que
participaram nestas sessões de discussão.
07
Parte 1.
08
Guia | Tenho voto na matéria.
A participação como um processo
As escolas e as organizações que trabalham com crianças
e jovens são fundamentais para estes processos de
educação e desenvolvimento e são espaços privilegiados
para se aprofundarem os conceitos de democracia e
direitos humanos. A educação pelos direitos da criança
é um processo contínuo, apelando-se a que a realização
destas sessões seja enquadrada num processo mais
amplo de educação transversal e integral das crianças e
dos jovens que vivem em Portugal.
O envolvimento das crianças deve assegurar que estas
têm acesso a informação sobre o processo, a natureza e
o âmbito da sua participação, e que são informadas sobre
o resultado final.
Neste contexto, na realização da sessão de discussão,
e seguindo uma abordagem de direitos da criança, é
importante ter em conta que a participação:
•	 É um processo permanente;
•	 É um direito de todas as crianças, independentemente da
idade, género, etnia, condição ou situação;
•	 É um direito individual e de grupo;
•	 Exige a criação de um ambiente acolhedor e condições
adequadas para apoiar e estimular a participação das
crianças;
•	 Implica assegurar o direito à informação sobre os assuntos
a tratar e os seus objetivos;
•	 Implica o respeito pelas opiniões das crianças e o estímulo e
apoio às iniciativas propostas pelas mesmas, recolhendo os
contributos na sua forma original, sem formar interpretações
ou análises;
•	 Importa gerir as expectativas das crianças e dos jovens e
ser realista quanto à possibilidade de inclusão dos seus
contributos no Relatório Final.
©
UNICEF/UN0364358/Gil
Parte 2.
Guia | Tenho voto na matéria.
A sessão tem uma duração de cerca de 2 horas e é composta
por quatro atividades, que são apresentadas de seguida.
Apresentação
Prévio às atividades
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
O nosso dicionário
das eleições
A minha cidade,
vila ou aldeia
A comunidade ideal
15 min.
Anexo 1
Anexo 3
Anexo 5
Anexo 7
Anexo 2
Anexo 4
Anexo 6
15 min.
40 min.
40 min.
Clarificar o objetivo da sessão.
Autorização / Consentimentos
Ficha de Trabalho n.º 1 - Jogo de Sinónimos
Ficha de Trabalho n.º 2 - A minha cidade / vila / aldeia
Folha de Registo B - A comunidade ideal
Lista de participantes
O Nosso Dicionário
Folha de Registo A - A minha vidade / vila / aldeia
Ficha de trabalho – para crianças
Folhas de registo – para adultos
Outros materiais de apoio: A Convenção sobre os Direitos da Criança (ed. UNICEF)
e Folheto “Conhece os teus direitos” (ed. UNICEF), disponíveis em www.unicef.pt
Compreender e aprofundar ideias e conhecimentos sobre
democracia, cidadania e eleições autárquicas; reconhecer
o papel de cada um/a na construção de uma sociedade
democrática; manifestar vontade de aprender e ser cidadão/
cidadã responsável; e aprender a defender oralmente o
ponto de vista.
Refletir sobre o que é importante para cada um/a nas suas
cidades, vilas ou aldeias; compreender e valorizar o papel
de cada cidadão/cidadã na promoção do bem-estar comum.
Desenvolver a capacidade de analisar criticamente a
comunidade a que cada um/a pertence; aprender a debater
assuntos do dia-a-dia e expressar a opinião sobre os mesmos.
Estrutura da sessão
Lista de anexos para cada atividade
Atividade Duração Objetivos
09
Parte 2.
Guia | Tenho voto na matéria.
Bem-vindos à sessão! Nós estamos a colaborar com a UNICEF Portugal para
ouvir as opiniões e perspetivas de crianças e jovens sobre as suas cidades, vilas
ou aldeias. Por isso, é muito importante poder contar com a vossa colaboração.
Todas as pessoas têm direitos. Em particular, as pessoas com menos de 18 anos
de idade têm direitos específicos. Os Estados, incluindo Portugal, assinaram
uma convenção para proteger as crianças: a Convenção sobre os Direitos da
Criança. Os direitos humanos obrigam-nos a tratar as outras pessoas como nós
própriosgostaríamosdesertratados:comdignidade,respeito,igualdadeejustiça
e aplicam-se independentemente da nacionalidade, origem étnica, língua, sexo,
orientação sexual ou capacidade. Contudo, as crianças são também diferentes
dos adultos. Precisam de brincar, estão a crescer e necessitam de ser apoiadas
e respeitadas. É por estas razões que têm os seus próprios direitos. Vamos
falar sobre o que vocês pensam e desejam para crescerem e estarem bem nas
vossas comunidades?
Sabem o que vai acontecer no dia 26 de setembro? Já ouviram falar das eleições
autárquicas? No dia 26 de setembro, os adultos vão votar para escolher quem
vai liderar as freguesias e os municípios, ou seja, para escolher as pessoas
que serão responsáveis por governar e fazer as leis nas suas cidades, vilas
ou aldeias, durante os próximos quatro anos. Vocês não podem votar, mas as
vossas opiniões e ideias também contam. Por isso, gostaríamos de vos ouvir
sobre o que consideram mais importante e necessário para que todas as
crianças possam exercer os seus direitos e crescerem felizes.
As vossas opiniões vão ser enviadas à UNICEF Portugal, que as irá analisar, e
podem sair no Relatório Final. Este Relatório vai ficar disponível para qualquer
pessoa poder consultar, em outubro de 2021. Pretende-se que os resultados
possam chegar aos novos Presidentes das Câmaras Municipais e Juntas de
Freguesia, para que tomem em consideração a opinião das crianças e jovens
quando governarem e tomarem decisões. O vosso nome não será divulgado
e não será possível identificar as pessoas – como vocês – que contribuíram.
Sintam-se à vontade para partilhar connosco tudo o que pensam e sentem. Se
em algum momento desta sessão se sentirem desconfortáveis ou não quiserem
falar, podem sair ou apenas não participar na atividade. Podem voltar a participar
sempre que quiserem.
Esperamos que se divirtam!
Atividade n.º 1
Apresentação
Material necessário:
Duração:
Sugestão de texto:
A enviar à UNICEF:
Sugestões de leitura:
Lista de participantes
(Anexo 2)
15 min.
Digitalização
da Lista de Participantes
A Convenção sobre
os Direitos da Criança
Folheto
“Conhece os teus direitos”
10
Parte 2.
11
Guia | Tenho voto na matéria.
Compreender e aprofundar ideias e conhecimentos sobre democracia, cidadania
e eleições autárquicas; reconhecer o papel de cada um/a na construção de uma
sociedade democrática; manifestar vontade de aprender e ser cidadão/cidadã
responsável; e aprender a defender oralmente o ponto de vista.
1.	 Apresentar o tema das eleições, através de um pequeno texto:
Na nossa vida, existem várias pessoas que tomam decisões. Alguém
escolheu o nosso nome, escolhe o que vamos comer ou o que vestimos.
Na nossa escola, existe um/uma diretor/diretora que também toma decisões
com a sua equipa. À frente da nossa cidade, vila, aldeia, também há quem
decida sobre vários assuntos. De quatro em quatro anos, as pessoas com
mais de 18 anos votam nos líderes para a sua comunidade. As próximas
eleições autárquicas são dia 26 de setembro.
Estamos a falar de votar e eleições, mas afinal o que é isso?
2.	 Em pares ou em grupos de quatro ou cinco elementos, pedir às crianças/
jovens que descubram as palavras que melhor caracterizam os significados
da coluna da direita (Ficha de Trabalho n.º 1).
Pedir para partilharem as suas reflexões e os quadros completos do “Jogo
de sinónimos”.
3.	 Sistematizar as reflexões e concluir reforçando a importância das eleições
para o funcionamento da democracia. Explicar que existem várias formas
de as pessoas, incluindo as crianças e os jovens, poderem expressar a sua
opinião e serem ouvidos, como será aprofundado durante a sessão.
Para apoiar na introdução do tema, poderá aceder ao vídeo “Organização
autárquica”(RTPEnsina)em:https://ensina.rtp.pt/artigo/organizacao-autarquica/
Informação adicional, se necessário para introduzir o tema:
Nas eleições políticas podem votar todas as pessoas com mais de 18 anos para
escolherem os seus representantes para governarem e fazerem as leis. Nas
eleições autárquicas, os adultos escolhem o/a Presidente da Câmara Municipal,
os membros da Assembleia Municipal, incluindo o/a seu Presidente, e o/a
Presidente da Junta de Freguesia. São eles que governam a tua cidade, vila
ou aldeia, e tomam decisões sobre assuntos que têm a ver com a tua vida, por
exemplo, podem decidir, juntamente com a comunidade, se é preciso fazer obras
na tua rua ou se o parque infantil ao pé de tua casa precisa de ser melhorado.
Atividade n.º 2
O nosso dicionário
Material necessário:
Duração:
Objetivos:
A enviar à UNICEF:
Documentação de apoio:
1 Ficha de Trabalho
por pares ou grupo
(Ficha de Trabalho n.º 1 –
Jogo de Sinónimos, Anexo 3)
15 min.
Não aplicável
O Nosso Dicionário
(Anexo 4)
Parte 2.
12
Guia | Tenho voto na matéria.
Refletir sobre o que é importante para cada um/a nas suas comunidades;
compreender e valorizar o papel de cada cidadão/cidadã na promoção do bem-
estar comum.
1.	 Em pequenos grupos ou individualmente, pedir para pensarem numa
situação ou problema que exista na sua cidade, vila ou aldeia que afeta as
crianças e que precisa de ser resolvida (Ficha de Trabalho n.º 2).
Se for necessário para introduzir o tema, poderá começar por identificar
alguns exemplos de problemas que identifique na sua comunidade (por
exemplo, ruas estreitas que não permitem passar uma cadeira de rodas ou
as paragens de autocarro sem cobertura).
2.	 Distribuir revistas e/ou jornais a cada grupo e pedir para identificarem e
recortarem imagens ou notícias que ilustrem as situações referidas no ponto
anterior ou outros problemas que afetam a vida das crianças.
Em alternativa, pedir às crianças/jovens para desenharem o que gostariam
de melhorar ou que fosse criado na sua escola, no seu bairro, na rua.
3.	 Cada grupo partilha com a turma o trabalho que desenvolveu.
4.	 Promover o debate em grupo, através de questões orientadoras:
•	 Os problemas expostos estão relacionados? Como?
•	 Quem são os responsáveis por resolver esses problemas?
•	 O que é que nós podemos fazer?
Apoiar as crianças e os jovens a identificarem as ações necessárias para que os
problemas possam ser resolvidos e como cada um/a, individual e coletivamente,
pode contribuir para a melhoria da cidade, vila ou aldeia. Pretende-se salientar o
papeldasCâmarasMunicipaisedasJuntasdeFreguesianamelhoriadosespaços
públicos ou dos serviços na comunidade, bem como, da responsabilidade de cada
cidadão na construção de um município seguro e atento aos direitos de todos.
Sistematizar as ideias e os atores responsáveis, registando as principais
conclusões na Folha de Registo A.
Atividade n.º 3
A minha cidade, vila ou aldeia
Material necessário:
Duração:
Objetivos:
A enviar à UNICEF:
Documentação de apoio:
Revistas e/ou jornais
Tesouras, cola, lápis e canetas
1 Ficha de Trabalho
por criança ou por grupo
(Ficha de Trabalho n.º 2 –
A minha cidade/ vila/ aldeia,
Anexo 5)
1 Folha de Registo
para o/a dinamizador/a
(Folha de Registo A –
a minha cidade/ vila/ aldeia,
Anexo 6)
40 min.
Digitalização das Fichas
de Trabalho
Folha de Registo A
(dinamizador/a)
Não aplicável
Parte 2.
13
Guia | Tenho voto na matéria.
Desenvolver a capacidade de analisar criticamente a comunidade que nos
rodeia; aprender a debater assuntos do dia-a-dia e expressar a sua opinião
sobre os mesmos.
1.	 Iniciar a atividade com uma discussão em grande grupo, tendo como ponto
de partida a ideia de que as crianças e os jovens têm direito a expressar a
sua opinião sobre os assuntos que lhes dizem respeito, em casa, na escola,
no bairro ou na comunidade em geral.
2.	 Na turma ou em grupo de quatro ou cinco elementos, propõe-se uma
reflexão através de algumas destas perguntas:
•	 Lembram-se de um momento em que participaram na escola ou na
vossa cidade, vila ou aldeia? O que mais gostaram?
•	 Sentem-se envolvidos nas decisões da vossa cidade, vila ou aldeia?
•	 No vosso município, quando os adultos tomam decisões, perguntam a
vossa opinião?
•	 Porque é que os adultos devem ouvir a opinião das crianças?
•	 De que forma é que gostavam de ser ouvidos/as sobre a vossa cidade,
vila ou aldeia?
•	 Em relação a que temas gostavam de ser ouvidos/as?
Sistematizar as respostas num documento único (Folha de Registo B)
3.	 Promover o diálogo com a turma no sentido de refletirem sobre o que
gostariam de transmitir ao/à Presidente da Câmara Municipal que vai liderar
nos próximos quatro anos, tendo como ponto de partida as situações ou
problemas identificados na atividade anterior. Sugerir que as opiniões
enunciadas pelos elementos da turma possam ser formuladas em frases
iniciadas pela expressão “Eu gostava que…”.
Os contributos podem ser partilhados ou compilados em formato de texto, carta
dirigida ao/à Presidente da Câmara, desenho, letra de uma música, cartazes,
entre outros.
No final, recomenda-se que seja feita uma avaliação da sessão e das atividades realizadas, para que as crianças e
os jovens possam partilhar a sua opinião sobre a mesma.
Atividade n.º 4
A comunidade ideal
Material necessário:
Duração:
Objetivos:
A enviar à UNICEF:
Documentação de apoio:
1 Folha de Registo
para o/a dinamizador/a
(Folha de Registo B –
A comunidade ideal, Anexo 7)
Tesouras, cola, papel ou
cartolinas, lápis, canetas
e outros materiais que
possam ser úteis para o
desenvolvimento dos trabalhos
40 min.
Folha de Registo B
(dinamizador/a)
Trabalhos de grupo
“Eu gostava que…”
Não aplicável
As eleições autárquicas de 2021 representam uma oportunidade para apelar aos governos locais, que irão ter a
responsabilidade de conduzir as políticas nos próximos quatro anos, a que se comprometam com as crianças, con-
cretizando uma visão que tem os seus direitos no centro das decisões e ações. Neste sentido, a UNICEF Portugal
propõe-se a assinalar este momento de participação cívica a nível nacional, mobilizando e inspirando a sociedade
portuguesa para a relevância de as crianças também serem envolvidas e as suas opiniões e ideias contribuírem
para o debate sobre o futuro da sociedade. Deste modo, está a desenvolver uma consulta pública junto de crianças
e jovens, de todo o país, sobre a sua comunidade, através de um inquérito online e sessões de discussão para a
recolha dos seus contributos. Os resultados da consulta serão compilados num Relatório Final que será divulgado
junto de decisores políticos e da sociedade em geral, no sentido de apelar a um compromisso político e social para
com os direitos da criança.
A ____________________________________________ irá, assim, recolher perspetivas, ideias e opiniões de
crianças, que poderão ser incluídos no referido Relatório Final, um documento que será amplamente divulgado pela
UNICEF Portugal através dos seus meios e canais de comunicação. Não serão divulgados dados pessoais das
crianças e jovens, em momento algum.
Neste sentido, vimos solicitar a autorização para o seu educando participar numa sessão para a partilha de ideias
e debate sobre a sua comunidade.
Eu, ______________________________________________________________, Encarregado/a de
Educação de ______________________________________________________________, declaro que:
Autorizo a participação do/a meu/minha educando/a na sessão no dia _____ de ___________ de 2021, entre
as ______ e as______, no ______________________, organizada por ______________________________.
Autorizo a divulgação dos contributos do/a meu/minha educando/a no Relatório da UNICEF Portugal, que
poderão ser amplamente divulgados nos meios e canais de comunicação da UNICEF, sem identificação do
nome ou outros dados pessoais do/a meu/minha educando/a.
A participação das crianças e jovens é voluntária e poderão em qualquer momento recusar, sem nenhum
prejuízo para as mesmas.
Data: __________________________________	 Assinatura: __________________________________
Anexo 1 - Pedido de Autorização
Sessão para ouvir as opiniões e perspetivas
de crianças e jovens sobre as suas comunidades
Autorização de participação
na sessão para ouvir as opiniões e perspetivas
de crianças e jovens sobre as suas comunidades
Data da sessão:
Primeiro nome / alcunha ou nome fictício Idade Género
Anexo 2
Lista de participantes
Anexo 3
Ficha de Trabalho n.º 1
Jogo de Sinónimos
Um conjunto de pessoas que têm algo em comum e que se relacionam
entre si. A cidade, vila ou aldeia onde vivemos é uma comunidade.
Acontecem sempre que votamos para escolher alguém (ou um grupo)
que consideramos mais adequado para um cargo que nos representa.
Uma forma de pedir a opinião das pessoas sobre uma ou mais
questões do seu dia-a-dia, contribuindo para a tomada de decisões
relativamente a assuntos que lhes dizem respeito.
Estar envolvido e desempenhar um papel em alguma coisa, dando
a nossa opinião e as nossas ideias sobre esse assunto; as crianças
têm direito a participar nos assuntos do seu dia-a-dia.
Um sistema de governo em que existem eleições para que as pessoas
possam votar nos seus representantes. Desta forma, a partir do voto
da maioria das pessoas forma-se um Governo, ou seja, um conjunto
de pessoas que são responsáveis por liderar, por tomar decisões e
fazer as leis, em nome da população e juntamente com os cidadãos.
Uma escolha ou decisão que cada pessoa faz quando há, por exemplo,
uma eleição.
Anexo 4
O nosso dicionário
Estar envolvida/o
Participar; fazer parte de uma decisão
Escolher a pessoa mais
indicada para o cargo; ou
escolher entre várias coisas
Expressar e não precisa de ser por
palavras, pode ser através de ações,
cartazes, fotos, vídeos ou através
das artes, como o teatro mudo
Um direito; está relacionado com
o direito de manifestação; direito
à liberdade de expressão
Ouvir as vozes do povo
Dar opinião; dar o meu contributo
Escolher; decidir; selecionar; eleger
Dar contributo
Melhorar
Igualdade
Diálogo
Convívio
Cidadania ativa
Liderar o país;
votar no Presidente
Comunicação; passar
uma mensagem
Partilhar as ideias
uns com os outros
Votar para mudar;
fazer algo melhor 
Ouvir os problemas
e as qualidades
daquela comunidade
Direito e dever
Participar
Eleger algo ou alguém
Estar envolvido
Não ter medo
Procura por justiça
Fazer o bem
Votar é uma escolha ou decisão que cada pessoa faz
quando há, por exemplo, uma eleição.
As eleições acontecem sempre que votamos para
escolher alguém (ou um grupo) que consideramos
mais adequado para um cargo que nos representa.
Participação é estar envolvido e desempenhar um
papel em alguma coisa, dando a nossa opinião e as
nossas ideias sobre esse assunto; as crianças têm
direito a participar nos assuntos do seu dia-a-dia.
Anexo 4
O nosso dicionário
Manifestações
Voto com força
Desporto
Ter preferências; o que mais
gostamos e optamos por fazer
Respeitar e aceitar a opinião
dos outros, mesmo que não
estejamos de acordo
Ter escolhas - mais opiniões
e diversas escolhas
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Sociedade
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Chegar a um
consenso
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Respeitar que cada um
de nós age e pensa de
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Crianças felizes
Partilhar ideias;
dar opinião;
Ter pensamento próprio
Grupo social - grupos
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Opiniões
Jardim
Parque Infantil
União
Liberdade; liberdade
de expressão
Levantar o dedo
Amigos
“O Nosso Dicionário” foi desenvolvido por crianças e jovens, em colaboração com a UNICEF Portugal, durante os
encontros de desenvolvimento da iniciativa Tenho Voto na Matéria.
Democracia é um sistema de governo em que existem eleições
para que as pessoas possam votar nos seus representantes.
Desta forma, a partir do voto da maioria das pessoas forma-se um
Governo, ou seja, um conjunto de pessoas que são responsáveis
por liderar, por tomar decisões e fazer as leis, em nome da
população e juntamente com os cidadãos.
Comunidade é um conjunto de pessoas que têm algo
em comum e que se relacionam entre si. A cidade,
vila ou aldeia onde vivemos é uma comunidade.
Consulta é uma forma de pedir a opinião das pessoas
sobre uma ou mais questões do seu dia-a-dia,
contribuindo para a tomada de decisões relativamente
a assuntos que lhes dizem respeito.
Anexo 5
Ficha de Trabalho n.º 2
A minha cidade/ vila/ aldeia
Na minha cidade/ vila/ aldeia...
O que gostava de melhorar:
Imagem, notícia ou desenho ilustrativo:
Anexo 6
Folha de Registo A
A minha cidade/ vila/ aldeia
Registar a reflexão final
Problemas identificados Responsáveis O que podemos fazer?
Anexo 7
Folha de Registo B
A comunidade ideal
Registar a reflexão
Lembram-se de um
momento em que
participaram na escola ou
na vossa cidade/vila/aldeia?
Porque é que os adultos
devem ouvir a opinião
das crianças?
Em relação a que
temas gostavam
de ser ouvidos/as?
De que forma é que
gostavam de ser ouvidos/
as sobre a vossa cidade/
vila/ aldeia?
Sentem-se envolvidos nas
decisões da vossa cidade/
vila/ aldeia?
Na vossa cidade/ vila/
aldeia, quando os adultos
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  • 1. Guia para a realização de sessões de discussão com crianças e jovens
  • 2. Comité Português para a UNICEF Av. António Augusto Aguiar, 21, 3º Esq. 1069-115 Lisboa info@unicef.pt www.unicef.pt Financiado pelo Programa de Direitos, Igualdade e Cidadania da União Europeia (2014-2020). O conteúdo do documento representa a visão dos seus autores e é da sua exclusiva responsabilidade. A Comissão Europeia não assume qualquer responsabilidade pela utilização que possa ser feita das informações que contém. Ficha Técnica Tenho voto na matéria. Guia para a realização de sessões com crianças e jovens Autoria Comité Português para a UNICEF Identidade Visual / Conceito Gráfico Gonçalo Igrejas de Sousa setembro, 2021 02
  • 3. Parte 1. Enquadramento As eleições autárquicas e os direitos da criança A consulta nacional a crianças e jovens A dinamização das sessões com crianças e jovens A participação como um processo Parte 2. Atividades Atividade n.º 1 Atividade n.º 2 Atividade n.º 3 Atividade n.º 4 5 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Guia | Tenho voto na matéria. © UNICEF/UN0364358/Gil 03
  • 4. Guia | Tenho voto na matéria. Agradecimentos A iniciativa Tenho Voto na Matéria resulta de um trabalho conjunto entre a UNICEF Portugal e um grupo de crianças e jovens de diferentes contextos, experiências de vida e visões sobre as suas comunidades. Ao longo de três encontros, e muitas outras horas de partilha e debate, construíram-se os vários materiais e as peças que dão vida a esta iniciativa. Tenho Voto na Matéria espelha uma experiência de colaboração, partilha e abertura, que pretende convidar todos à reflexão e ao diálogo construtivo entre crianças e adultos sobre as nossas comunidades. A UNICEF Portugal agradece a todos os envolvidos, em particular: A todas as crianças e jovens coautores deste projeto: Adriana, Cristiana, Elias, Érica, Iara, João, Lara, Manuel, Marta, Obay, Qusay, Raissa, Rodrigo, Sofia e Soraia, entre outros. A todas organizações, e aos seus profissionais, que colaboraram neste processo: Associação Protetora da Criança, Associação O Meu Lugar no Mundo, Centro Social Paroquial S. Maximiliano Kolbe, CERCICA, ComParte – Fundação Maria Rosa, Lar de Nossa Senhora do Livramento, MEERU Abrir Caminho, Projeto Agitana-te E8G (Programa Escolhas), Rede Ex Aequo e SOLAMI – Associação de Solidariedade e Amizade de Casal de Cambra, entre outras. 04
  • 5. Guia | Tenho voto na matéria. Parte 1. As eleições autárquicas e os direitos da criança O mundo vive tempos críticos: uma realidade que é altamente complexa, em que à mudança permanente se soma a incerteza, a ambiguidade e uma crescente fragmentação. O agravamento da situação económica, financeira e social decorrente da pandemia da COVID-19 acentua problemas e desigualdades preexistentes e cria novos desafios para as crianças que vivem e crescem em Portugal, colocando em risco o seu presente e acarretando efeitos adversos a longo prazo nas sociedades. Arespostaparaenfrentarosobstáculoseasconsequências do momento atual constitui um dos maiores desafios sociais e políticos dos nossos tempos. As eleições autárquicas de 2021 representam uma oportunidade para apelar aos governos locais, que irão ter a responsabilidade de conduzir as políticas nos próximos quatro anos, a que se comprometam com as crianças, concretizando uma visão que tem os seus direitos no centro das decisões e ações. Neste sentido, a UNICEF Portugal propõe-se a assinalar este momento de participação cívica a nível nacional, mobilizando e inspirando a sociedade portuguesa para a relevância de as crianças também serem envolvidas e de as suas opiniões e ideias contribuírem para o debate sobre o futuro da sociedade. A participação é um dos princípios orientadores da Convenção sobre os Direitos da Criança, que afirma que as crianças (todas as pessoas com menos de 18 anos) têm direito a serem ouvidas quando os adultos tomam decisões que as afetam. Participar na vida da sua cidade, vila ou aldeia permite às crianças refletir sobre questões que as rodeiam, contribuir para a tomada de decisões sobre assuntos que lhes dizem respeito e, simultaneamente, desenvolver capacidades de análise, diálogo e comunicação. Permite-lhes, ainda, desenvolver competências para intervirem na escola e na comunidade de uma forma consciente e responsável. 05
  • 6. A consulta nacional a crianças e jovens A UNICEF Portugal está a desenvolver uma consulta pública junto de crianças e jovens, de todo o país, sobre a sua comunidade, através de um inquérito online e sessões de discussão, entre os dias 15 e 26 de setembro de 2021. Os resultados da consulta serão compilados num Relatório Final, que será divulgado junto de decisores políticos e da sociedade em geral, no sentido de apelar a um compromisso político e social para com os direitos da criança. Pretende-se gerar um trabalho de continuidade ao mais alto nível dos municípios a fim de se introduzirem mudanças reais na vida das crianças, designadamente no âmbito do Programa Cidades Amigas das Crianças, promovido pela UNICEF Portugal. O presente Guia visa apoiar os profissionais que pretendam realizar as referidas sessões de discussão. Tendo como ponto de partida a criança e o direito a ser envolvida nos assuntos que lhe dizem respeito, as sessões procuram recolher contributos para a consulta pública, contribuindo também para: É fundamental apoiar as crianças e os jovens a analisarem criticamente a comunidade que os rodeia e a expressarem os seus pontos de vista, a partir das suas experiências e interesses. Desta forma, para a recolha das opiniões e perspetivas das crianças e dos jovens sobre a aplicação dos seus direitos nas suas cidades, vilas ou aldeias, propõe-se que as sessões de discussão sigam um conjunto de atividades descritas na Parte 2 do Guia. As sessões devem proporcionar um ambiente de partilha e reflexão seguro, no qual as crianças e os jovens se sentem confiantes a partilhar e lidar com questões que podem ser controversas e para as quais não existe uma resposta única. Parte 1. Guia | Tenho voto na matéria. Recolha de contributos junto das crianças e dos jovens de todo o país sobre a sua cidade, vila ou aldeia, através do inquérito online e de sessões de discussão (de 15 a 26 de setembro de 2021); Análise dos contributos e redação do Relatório Final por parte da UNICEF Portugal (a partir de 27 de setembro de 2021); Divulgação pública dos resultados (outubro de 2021); Acompanhamento das propostas e ideias das crianças e dos jovens junto de decisores políticos (a partir de outubro de 2021). Resumo das fases da consulta: aprofundar ideias e conhecimentos sobre democracia, cidadania e eleições autárquicas; reconhecer o papel de cada um/a na construção de uma sociedade democrática; desenvolver a capacidade de analisar criticamente a comunidade que nos rodeia; aprender a debater assuntos do dia-a-dia e a expressar a opinião sobre os mesmos. 06
  • 7. Parte 1. Guia | Tenho voto na matéria. Seleção do grupo de crianças Escolher uma data e local Familiarizar-se com as atividades propostas Recomenda-se que o grupo de crianças seja composto por uma turma ou, se possível, 10 a 15 participantes, para facilitar o debate e a partilha de ideias. Sempre que possível e considerado relevante, o grupo deve ser representativo das crianças ao nível do género, condição ou contexto. As atividades propostas (Parte 2) são adequadas para crianças dos 10 aos 17 anos. A faixa etária não deve ser encarada como fixa, mas antes como uma referência que permite situar o formato proposto à fase de desenvolvimento da criança. Os exercícios podem, assim, ser adaptados a várias faixas etárias, desde que os objetivos principais das atividades não se alterem. Pede-se aos profissionais que sejam sensíveis no desenvolvimento das atividades à possibilidade de existirem crianças no grupo que podem ser afetadas pelos problemas apresentados ou pelos temas abordados nos debates. A sessão não deverá causar uma situação de desconforto ou mal-estar à criança. A sessão deverá ser realizada até 26 de setembro de 2021, num local seguro e facilmente acessível pelas crianças. O local pode ser uma sala de aula ou de atividades lúdicas, que permita o trabalho individual e em grupos de 4 a 5 elementos. As atividades estão pensadas para serem realizadas em formato presencial. Poderão, contudo, ser adaptadas para serem dinamizadas à distância. Em cada atividade, é pedido às crianças e aos jovens que completem exercícios e discutam ideias num ambiente descontraído.As atividades foram elaboradas para que os contributos sejam recolhidos a partir de uma diversidade de técnicas: texto, imagens/fotografias ou desenhos. Sugere-se aos profissionais que adotem uma abordagem flexível e adaptem a atividade às características, competências e contextos sociais, económicos e culturais das crianças. Algumas questões são deliberadamente amplas e abertas à interpretação dado que a ideia é ouvir e recolher as perspetivas da criança com o mínimo de intervenção dos adultos. No caso das crianças mais novas, os facilitadores devem simplificar a linguagem sem perder o rigor. A dinamização das sessões com crianças e jovens No sentido de orientar o planeamento e a execução da sessão, sugere-se aos profissionais (professores, educadores,facilitadoresouanimadores),osseguintes seis passos: Autorizações para participar/ consentimento A participação das crianças é voluntária e o/s responsável/eis pela sessão devem explicar às crianças os objetivos e as condições da sua participação. Pede-se ao responsável pela dinamização da sessão o preenchimento do Anexo 1 (autorização) com os dados em falta. As fichas devem ser depois preenchidas e assinadas pelos encarregados de educação de cada uma das crianças. É importante clarificar às crianças e seus encarregados de educação que as perspetivas, ideias e opiniões poderão ser incluídos no Relatório Final do Projeto, um documento que será amplamente divulgado pela UNICEF Portugal através dos seus meios e canais de comunicação. A participação nesta consulta é anónima a confidencial – as crianças e os jovens não serão identificados, em momento algum. Facilitação da sessão Devolução dos resultados da consulta No decorrer da sessão, seria ideal estarem presentes pelo menos dois adultos, sendo que uma das pessoas deve ficar responsável pelo registo das opiniões e observações. É muito importante o registo das perspetivas e dos comentários das crianças, uma vez que são esses os contributos a incluir no Relatório Final. Pede-se aos facilitadores da sessão para tirar fotografias às notas/ reflexões escritas em quadros ou folhas grandes durante as atividades. Todos os registos recolhidos durante a sessão, incluindo as fichas de trabalho, as folhas de registo, os desenhos ou colagens, deverão ser digitalizadas e enviadas à UNICEF Portugal, até ao dia 1 de outubro de 2021. A organização ou instituição responsável pela dinamização da sessão deve assegurar as condições necessárias ao bom funcionamento da mesma. Os contributos das crianças e jovens estarão refletidos no Relatório Final a apresentar aos decisores políticos e à sociedade em geral. A UNICEF Portugal enviará este Relatório às organizações parceiras para que os resultados sejam partilhados com as crianças e os jovens que participaram nestas sessões de discussão. 07
  • 8. Parte 1. 08 Guia | Tenho voto na matéria. A participação como um processo As escolas e as organizações que trabalham com crianças e jovens são fundamentais para estes processos de educação e desenvolvimento e são espaços privilegiados para se aprofundarem os conceitos de democracia e direitos humanos. A educação pelos direitos da criança é um processo contínuo, apelando-se a que a realização destas sessões seja enquadrada num processo mais amplo de educação transversal e integral das crianças e dos jovens que vivem em Portugal. O envolvimento das crianças deve assegurar que estas têm acesso a informação sobre o processo, a natureza e o âmbito da sua participação, e que são informadas sobre o resultado final. Neste contexto, na realização da sessão de discussão, e seguindo uma abordagem de direitos da criança, é importante ter em conta que a participação: • É um processo permanente; • É um direito de todas as crianças, independentemente da idade, género, etnia, condição ou situação; • É um direito individual e de grupo; • Exige a criação de um ambiente acolhedor e condições adequadas para apoiar e estimular a participação das crianças; • Implica assegurar o direito à informação sobre os assuntos a tratar e os seus objetivos; • Implica o respeito pelas opiniões das crianças e o estímulo e apoio às iniciativas propostas pelas mesmas, recolhendo os contributos na sua forma original, sem formar interpretações ou análises; • Importa gerir as expectativas das crianças e dos jovens e ser realista quanto à possibilidade de inclusão dos seus contributos no Relatório Final. © UNICEF/UN0364358/Gil
  • 9. Parte 2. Guia | Tenho voto na matéria. A sessão tem uma duração de cerca de 2 horas e é composta por quatro atividades, que são apresentadas de seguida. Apresentação Prévio às atividades Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 O nosso dicionário das eleições A minha cidade, vila ou aldeia A comunidade ideal 15 min. Anexo 1 Anexo 3 Anexo 5 Anexo 7 Anexo 2 Anexo 4 Anexo 6 15 min. 40 min. 40 min. Clarificar o objetivo da sessão. Autorização / Consentimentos Ficha de Trabalho n.º 1 - Jogo de Sinónimos Ficha de Trabalho n.º 2 - A minha cidade / vila / aldeia Folha de Registo B - A comunidade ideal Lista de participantes O Nosso Dicionário Folha de Registo A - A minha vidade / vila / aldeia Ficha de trabalho – para crianças Folhas de registo – para adultos Outros materiais de apoio: A Convenção sobre os Direitos da Criança (ed. UNICEF) e Folheto “Conhece os teus direitos” (ed. UNICEF), disponíveis em www.unicef.pt Compreender e aprofundar ideias e conhecimentos sobre democracia, cidadania e eleições autárquicas; reconhecer o papel de cada um/a na construção de uma sociedade democrática; manifestar vontade de aprender e ser cidadão/ cidadã responsável; e aprender a defender oralmente o ponto de vista. Refletir sobre o que é importante para cada um/a nas suas cidades, vilas ou aldeias; compreender e valorizar o papel de cada cidadão/cidadã na promoção do bem-estar comum. Desenvolver a capacidade de analisar criticamente a comunidade a que cada um/a pertence; aprender a debater assuntos do dia-a-dia e expressar a opinião sobre os mesmos. Estrutura da sessão Lista de anexos para cada atividade Atividade Duração Objetivos 09
  • 10. Parte 2. Guia | Tenho voto na matéria. Bem-vindos à sessão! Nós estamos a colaborar com a UNICEF Portugal para ouvir as opiniões e perspetivas de crianças e jovens sobre as suas cidades, vilas ou aldeias. Por isso, é muito importante poder contar com a vossa colaboração. Todas as pessoas têm direitos. Em particular, as pessoas com menos de 18 anos de idade têm direitos específicos. Os Estados, incluindo Portugal, assinaram uma convenção para proteger as crianças: a Convenção sobre os Direitos da Criança. Os direitos humanos obrigam-nos a tratar as outras pessoas como nós própriosgostaríamosdesertratados:comdignidade,respeito,igualdadeejustiça e aplicam-se independentemente da nacionalidade, origem étnica, língua, sexo, orientação sexual ou capacidade. Contudo, as crianças são também diferentes dos adultos. Precisam de brincar, estão a crescer e necessitam de ser apoiadas e respeitadas. É por estas razões que têm os seus próprios direitos. Vamos falar sobre o que vocês pensam e desejam para crescerem e estarem bem nas vossas comunidades? Sabem o que vai acontecer no dia 26 de setembro? Já ouviram falar das eleições autárquicas? No dia 26 de setembro, os adultos vão votar para escolher quem vai liderar as freguesias e os municípios, ou seja, para escolher as pessoas que serão responsáveis por governar e fazer as leis nas suas cidades, vilas ou aldeias, durante os próximos quatro anos. Vocês não podem votar, mas as vossas opiniões e ideias também contam. Por isso, gostaríamos de vos ouvir sobre o que consideram mais importante e necessário para que todas as crianças possam exercer os seus direitos e crescerem felizes. As vossas opiniões vão ser enviadas à UNICEF Portugal, que as irá analisar, e podem sair no Relatório Final. Este Relatório vai ficar disponível para qualquer pessoa poder consultar, em outubro de 2021. Pretende-se que os resultados possam chegar aos novos Presidentes das Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, para que tomem em consideração a opinião das crianças e jovens quando governarem e tomarem decisões. O vosso nome não será divulgado e não será possível identificar as pessoas – como vocês – que contribuíram. Sintam-se à vontade para partilhar connosco tudo o que pensam e sentem. Se em algum momento desta sessão se sentirem desconfortáveis ou não quiserem falar, podem sair ou apenas não participar na atividade. Podem voltar a participar sempre que quiserem. Esperamos que se divirtam! Atividade n.º 1 Apresentação Material necessário: Duração: Sugestão de texto: A enviar à UNICEF: Sugestões de leitura: Lista de participantes (Anexo 2) 15 min. Digitalização da Lista de Participantes A Convenção sobre os Direitos da Criança Folheto “Conhece os teus direitos” 10
  • 11. Parte 2. 11 Guia | Tenho voto na matéria. Compreender e aprofundar ideias e conhecimentos sobre democracia, cidadania e eleições autárquicas; reconhecer o papel de cada um/a na construção de uma sociedade democrática; manifestar vontade de aprender e ser cidadão/cidadã responsável; e aprender a defender oralmente o ponto de vista. 1. Apresentar o tema das eleições, através de um pequeno texto: Na nossa vida, existem várias pessoas que tomam decisões. Alguém escolheu o nosso nome, escolhe o que vamos comer ou o que vestimos. Na nossa escola, existe um/uma diretor/diretora que também toma decisões com a sua equipa. À frente da nossa cidade, vila, aldeia, também há quem decida sobre vários assuntos. De quatro em quatro anos, as pessoas com mais de 18 anos votam nos líderes para a sua comunidade. As próximas eleições autárquicas são dia 26 de setembro. Estamos a falar de votar e eleições, mas afinal o que é isso? 2. Em pares ou em grupos de quatro ou cinco elementos, pedir às crianças/ jovens que descubram as palavras que melhor caracterizam os significados da coluna da direita (Ficha de Trabalho n.º 1). Pedir para partilharem as suas reflexões e os quadros completos do “Jogo de sinónimos”. 3. Sistematizar as reflexões e concluir reforçando a importância das eleições para o funcionamento da democracia. Explicar que existem várias formas de as pessoas, incluindo as crianças e os jovens, poderem expressar a sua opinião e serem ouvidos, como será aprofundado durante a sessão. Para apoiar na introdução do tema, poderá aceder ao vídeo “Organização autárquica”(RTPEnsina)em:https://ensina.rtp.pt/artigo/organizacao-autarquica/ Informação adicional, se necessário para introduzir o tema: Nas eleições políticas podem votar todas as pessoas com mais de 18 anos para escolherem os seus representantes para governarem e fazerem as leis. Nas eleições autárquicas, os adultos escolhem o/a Presidente da Câmara Municipal, os membros da Assembleia Municipal, incluindo o/a seu Presidente, e o/a Presidente da Junta de Freguesia. São eles que governam a tua cidade, vila ou aldeia, e tomam decisões sobre assuntos que têm a ver com a tua vida, por exemplo, podem decidir, juntamente com a comunidade, se é preciso fazer obras na tua rua ou se o parque infantil ao pé de tua casa precisa de ser melhorado. Atividade n.º 2 O nosso dicionário Material necessário: Duração: Objetivos: A enviar à UNICEF: Documentação de apoio: 1 Ficha de Trabalho por pares ou grupo (Ficha de Trabalho n.º 1 – Jogo de Sinónimos, Anexo 3) 15 min. Não aplicável O Nosso Dicionário (Anexo 4)
  • 12. Parte 2. 12 Guia | Tenho voto na matéria. Refletir sobre o que é importante para cada um/a nas suas comunidades; compreender e valorizar o papel de cada cidadão/cidadã na promoção do bem- estar comum. 1. Em pequenos grupos ou individualmente, pedir para pensarem numa situação ou problema que exista na sua cidade, vila ou aldeia que afeta as crianças e que precisa de ser resolvida (Ficha de Trabalho n.º 2). Se for necessário para introduzir o tema, poderá começar por identificar alguns exemplos de problemas que identifique na sua comunidade (por exemplo, ruas estreitas que não permitem passar uma cadeira de rodas ou as paragens de autocarro sem cobertura). 2. Distribuir revistas e/ou jornais a cada grupo e pedir para identificarem e recortarem imagens ou notícias que ilustrem as situações referidas no ponto anterior ou outros problemas que afetam a vida das crianças. Em alternativa, pedir às crianças/jovens para desenharem o que gostariam de melhorar ou que fosse criado na sua escola, no seu bairro, na rua. 3. Cada grupo partilha com a turma o trabalho que desenvolveu. 4. Promover o debate em grupo, através de questões orientadoras: • Os problemas expostos estão relacionados? Como? • Quem são os responsáveis por resolver esses problemas? • O que é que nós podemos fazer? Apoiar as crianças e os jovens a identificarem as ações necessárias para que os problemas possam ser resolvidos e como cada um/a, individual e coletivamente, pode contribuir para a melhoria da cidade, vila ou aldeia. Pretende-se salientar o papeldasCâmarasMunicipaisedasJuntasdeFreguesianamelhoriadosespaços públicos ou dos serviços na comunidade, bem como, da responsabilidade de cada cidadão na construção de um município seguro e atento aos direitos de todos. Sistematizar as ideias e os atores responsáveis, registando as principais conclusões na Folha de Registo A. Atividade n.º 3 A minha cidade, vila ou aldeia Material necessário: Duração: Objetivos: A enviar à UNICEF: Documentação de apoio: Revistas e/ou jornais Tesouras, cola, lápis e canetas 1 Ficha de Trabalho por criança ou por grupo (Ficha de Trabalho n.º 2 – A minha cidade/ vila/ aldeia, Anexo 5) 1 Folha de Registo para o/a dinamizador/a (Folha de Registo A – a minha cidade/ vila/ aldeia, Anexo 6) 40 min. Digitalização das Fichas de Trabalho Folha de Registo A (dinamizador/a) Não aplicável
  • 13. Parte 2. 13 Guia | Tenho voto na matéria. Desenvolver a capacidade de analisar criticamente a comunidade que nos rodeia; aprender a debater assuntos do dia-a-dia e expressar a sua opinião sobre os mesmos. 1. Iniciar a atividade com uma discussão em grande grupo, tendo como ponto de partida a ideia de que as crianças e os jovens têm direito a expressar a sua opinião sobre os assuntos que lhes dizem respeito, em casa, na escola, no bairro ou na comunidade em geral. 2. Na turma ou em grupo de quatro ou cinco elementos, propõe-se uma reflexão através de algumas destas perguntas: • Lembram-se de um momento em que participaram na escola ou na vossa cidade, vila ou aldeia? O que mais gostaram? • Sentem-se envolvidos nas decisões da vossa cidade, vila ou aldeia? • No vosso município, quando os adultos tomam decisões, perguntam a vossa opinião? • Porque é que os adultos devem ouvir a opinião das crianças? • De que forma é que gostavam de ser ouvidos/as sobre a vossa cidade, vila ou aldeia? • Em relação a que temas gostavam de ser ouvidos/as? Sistematizar as respostas num documento único (Folha de Registo B) 3. Promover o diálogo com a turma no sentido de refletirem sobre o que gostariam de transmitir ao/à Presidente da Câmara Municipal que vai liderar nos próximos quatro anos, tendo como ponto de partida as situações ou problemas identificados na atividade anterior. Sugerir que as opiniões enunciadas pelos elementos da turma possam ser formuladas em frases iniciadas pela expressão “Eu gostava que…”. Os contributos podem ser partilhados ou compilados em formato de texto, carta dirigida ao/à Presidente da Câmara, desenho, letra de uma música, cartazes, entre outros. No final, recomenda-se que seja feita uma avaliação da sessão e das atividades realizadas, para que as crianças e os jovens possam partilhar a sua opinião sobre a mesma. Atividade n.º 4 A comunidade ideal Material necessário: Duração: Objetivos: A enviar à UNICEF: Documentação de apoio: 1 Folha de Registo para o/a dinamizador/a (Folha de Registo B – A comunidade ideal, Anexo 7) Tesouras, cola, papel ou cartolinas, lápis, canetas e outros materiais que possam ser úteis para o desenvolvimento dos trabalhos 40 min. Folha de Registo B (dinamizador/a) Trabalhos de grupo “Eu gostava que…” Não aplicável
  • 14. As eleições autárquicas de 2021 representam uma oportunidade para apelar aos governos locais, que irão ter a responsabilidade de conduzir as políticas nos próximos quatro anos, a que se comprometam com as crianças, con- cretizando uma visão que tem os seus direitos no centro das decisões e ações. Neste sentido, a UNICEF Portugal propõe-se a assinalar este momento de participação cívica a nível nacional, mobilizando e inspirando a sociedade portuguesa para a relevância de as crianças também serem envolvidas e as suas opiniões e ideias contribuírem para o debate sobre o futuro da sociedade. Deste modo, está a desenvolver uma consulta pública junto de crianças e jovens, de todo o país, sobre a sua comunidade, através de um inquérito online e sessões de discussão para a recolha dos seus contributos. Os resultados da consulta serão compilados num Relatório Final que será divulgado junto de decisores políticos e da sociedade em geral, no sentido de apelar a um compromisso político e social para com os direitos da criança. A ____________________________________________ irá, assim, recolher perspetivas, ideias e opiniões de crianças, que poderão ser incluídos no referido Relatório Final, um documento que será amplamente divulgado pela UNICEF Portugal através dos seus meios e canais de comunicação. Não serão divulgados dados pessoais das crianças e jovens, em momento algum. Neste sentido, vimos solicitar a autorização para o seu educando participar numa sessão para a partilha de ideias e debate sobre a sua comunidade. Eu, ______________________________________________________________, Encarregado/a de Educação de ______________________________________________________________, declaro que: Autorizo a participação do/a meu/minha educando/a na sessão no dia _____ de ___________ de 2021, entre as ______ e as______, no ______________________, organizada por ______________________________. Autorizo a divulgação dos contributos do/a meu/minha educando/a no Relatório da UNICEF Portugal, que poderão ser amplamente divulgados nos meios e canais de comunicação da UNICEF, sem identificação do nome ou outros dados pessoais do/a meu/minha educando/a. A participação das crianças e jovens é voluntária e poderão em qualquer momento recusar, sem nenhum prejuízo para as mesmas. Data: __________________________________ Assinatura: __________________________________ Anexo 1 - Pedido de Autorização Sessão para ouvir as opiniões e perspetivas de crianças e jovens sobre as suas comunidades Autorização de participação na sessão para ouvir as opiniões e perspetivas de crianças e jovens sobre as suas comunidades
  • 15. Data da sessão: Primeiro nome / alcunha ou nome fictício Idade Género Anexo 2 Lista de participantes
  • 16. Anexo 3 Ficha de Trabalho n.º 1 Jogo de Sinónimos Um conjunto de pessoas que têm algo em comum e que se relacionam entre si. A cidade, vila ou aldeia onde vivemos é uma comunidade. Acontecem sempre que votamos para escolher alguém (ou um grupo) que consideramos mais adequado para um cargo que nos representa. Uma forma de pedir a opinião das pessoas sobre uma ou mais questões do seu dia-a-dia, contribuindo para a tomada de decisões relativamente a assuntos que lhes dizem respeito. Estar envolvido e desempenhar um papel em alguma coisa, dando a nossa opinião e as nossas ideias sobre esse assunto; as crianças têm direito a participar nos assuntos do seu dia-a-dia. Um sistema de governo em que existem eleições para que as pessoas possam votar nos seus representantes. Desta forma, a partir do voto da maioria das pessoas forma-se um Governo, ou seja, um conjunto de pessoas que são responsáveis por liderar, por tomar decisões e fazer as leis, em nome da população e juntamente com os cidadãos. Uma escolha ou decisão que cada pessoa faz quando há, por exemplo, uma eleição.
  • 17. Anexo 4 O nosso dicionário Estar envolvida/o Participar; fazer parte de uma decisão Escolher a pessoa mais indicada para o cargo; ou escolher entre várias coisas Expressar e não precisa de ser por palavras, pode ser através de ações, cartazes, fotos, vídeos ou através das artes, como o teatro mudo Um direito; está relacionado com o direito de manifestação; direito à liberdade de expressão Ouvir as vozes do povo Dar opinião; dar o meu contributo Escolher; decidir; selecionar; eleger Dar contributo Melhorar Igualdade Diálogo Convívio Cidadania ativa Liderar o país; votar no Presidente Comunicação; passar uma mensagem Partilhar as ideias uns com os outros Votar para mudar; fazer algo melhor  Ouvir os problemas e as qualidades daquela comunidade Direito e dever Participar Eleger algo ou alguém Estar envolvido Não ter medo Procura por justiça Fazer o bem Votar é uma escolha ou decisão que cada pessoa faz quando há, por exemplo, uma eleição. As eleições acontecem sempre que votamos para escolher alguém (ou um grupo) que consideramos mais adequado para um cargo que nos representa. Participação é estar envolvido e desempenhar um papel em alguma coisa, dando a nossa opinião e as nossas ideias sobre esse assunto; as crianças têm direito a participar nos assuntos do seu dia-a-dia.
  • 18. Anexo 4 O nosso dicionário Manifestações Voto com força Desporto Ter preferências; o que mais gostamos e optamos por fazer Respeitar e aceitar a opinião dos outros, mesmo que não estejamos de acordo Ter escolhas - mais opiniões e diversas escolhas Mudança Sociedade Futuro Ambiente Voz Perguntar Chegar a um consenso Convívio Respeitar que cada um de nós age e pensa de maneira diferente Crianças felizes Partilhar ideias; dar opinião; Ter pensamento próprio Grupo social - grupos que estão a interagir uns com os outros Opiniões Jardim Parque Infantil União Liberdade; liberdade de expressão Levantar o dedo Amigos “O Nosso Dicionário” foi desenvolvido por crianças e jovens, em colaboração com a UNICEF Portugal, durante os encontros de desenvolvimento da iniciativa Tenho Voto na Matéria. Democracia é um sistema de governo em que existem eleições para que as pessoas possam votar nos seus representantes. Desta forma, a partir do voto da maioria das pessoas forma-se um Governo, ou seja, um conjunto de pessoas que são responsáveis por liderar, por tomar decisões e fazer as leis, em nome da população e juntamente com os cidadãos. Comunidade é um conjunto de pessoas que têm algo em comum e que se relacionam entre si. A cidade, vila ou aldeia onde vivemos é uma comunidade. Consulta é uma forma de pedir a opinião das pessoas sobre uma ou mais questões do seu dia-a-dia, contribuindo para a tomada de decisões relativamente a assuntos que lhes dizem respeito.
  • 19. Anexo 5 Ficha de Trabalho n.º 2 A minha cidade/ vila/ aldeia Na minha cidade/ vila/ aldeia... O que gostava de melhorar: Imagem, notícia ou desenho ilustrativo:
  • 20. Anexo 6 Folha de Registo A A minha cidade/ vila/ aldeia Registar a reflexão final Problemas identificados Responsáveis O que podemos fazer?
  • 21. Anexo 7 Folha de Registo B A comunidade ideal Registar a reflexão Lembram-se de um momento em que participaram na escola ou na vossa cidade/vila/aldeia? Porque é que os adultos devem ouvir a opinião das crianças? Em relação a que temas gostavam de ser ouvidos/as? De que forma é que gostavam de ser ouvidos/ as sobre a vossa cidade/ vila/ aldeia? Sentem-se envolvidos nas decisões da vossa cidade/ vila/ aldeia? Na vossa cidade/ vila/ aldeia, quando os adultos tomam decisões, perguntam a vossa opinião? O que mais gostaram? Nunca Raramente Muitas vezes Às vezes Sempre