Projeto ONG – Inclusão Digital para Crianças Carentes – Novembro/2009
Instituto Estadual Riachuelo
Curso Técnico em Informática
Projeto – OIDCC
ONG – Inclusão Digital para Crianças Carentes
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Projeto ONG – Inclusão Digital para Crianças Carentes – Novembro/2009
Capão da Canoa, 13 de Novembro de 2009
Introdução
O projeto ONG - Inclusão Digital para Crianças
Carentes envolve alunos, professores e a administração
da Escola Riachuelo num esforço conjunto para a
realização deste. Somos uma Organização não
Governamental que objetiva fundamentalmente
desenvolver o estudo e instigar crianças carentes a
investir no seu estudo. Este que pretende não só abrir
portas para a família Riachuelo e sim para a comunidade
em geral, dando a oportunidade de aprendizado a várias
crianças. Vendo surgir nesta entidade e de sua
comunidade, a necessidade de uma maior participação
da população em todos os setores, mas principalmente
na área social.
1 - Contexto
A inclusão digital abrange todos os processos de
comunicação e processamento de conhecimentos
relativos à vida do cidadão. Todos os brasileiros devem
ter direito de acesso aos equipamentos, linguagens e
redes das Tecnologias de Comunicação e Informação
(TICs). Para implementação da política de inclusão
digital, tem sido promovido o envolvimento de
Organizações Não Governamentais, da iniciativa privada
e de outras esferas de governo, sendo o papel do
Governo Federal, sobretudo, o de articulador, indutor e
financiador destas iniciativas.
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No Brasil, verifica-se um grande número de
iniciativas de tele centros que contam com a
participação de organizações não-governamentais,
prefeituras municipais, governos estaduais e também de
órgãos do Governo Federal. Essa atuação conjunta é
componente que se insere no esforço nacional em
direção à inclusão social, à garantia de direitos de
cidadania e ao desenvolvimento da sociedade brasileira
em suas múltiplas dimensões.
O Projeto CI, concebido em 2003 e em execução
desde 2005, como uma das ações no âmbito do
Programa Inclusão Digital do Plano Plurianual de
Aplicações. É coordenado pela Secretaria de Logística e
Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão – SLTI/MP. A SLTI é responsável
pela Secretaria Executiva do Comitê Executivo de
Governo Eletrônico, no âmbito do qual se encontra o
Comitê Técnico de Inclusão Digital, que tem por objetivo
articular e coordenar a política de inclusão digital do
Governo Federal. Um dos eixos da política de inclusão
digital é o investimento em conexão, equipamentos,
recursos humanos e capacitação para apoiar a
implantação de tele centros comunitários.
O Observatório Nacional de Inclusão Digital (ONID),
iniciativa coordenada pela SLTI em parceria com a
sociedade civil, mapeou mais de 5.000 tele centros em
funcionamento no país, de um universo estimado de 10
mil unidades em funcionamento em 2009. Os tele
centros são espaços públicos multifuncionais, nos quais
a população tem acesso a equipamentos e recursos de
comunicação, à Internet e correio eletrônico, e pode
participar de projetos de desenvolvimento cultural,
social, político, econômico e comunitário, bem como de
cursos e acesso aos serviços bancários e públicos. Os
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tele centros podem abrigar a infra-estrutura básica
necessária à articulação das políticas governamentais de
segurança pública preventiva, saúde, educação,
assistência social e cultura. Sua implantação mobiliza de
forma ampla e rápida a troca de saber e conhecimento
entre as comunidades e a sociedade em geral.
A partir de 2009, o Projeto CI se integra ao Programa
Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades e
Tele centros do Brasil, num esforço coordenado pelos
Ministérios das Comunicações (MC), da Ciência e
Tecnologia (MCT) e do Planejamento, Orçamento e
Gestão (MP), acompanhado pela Presidência da
República, para dar escala e qualificar os tele centros do
país. Iniciativas de inclusão digital sob responsabilidade
das três esferas governamentais e da sociedade civil
organizada poderão pleitear apoio à implantação de
novos tele centros e ao aperfeiçoamento e qualificação
de unidades em funcionamento.
Além de colaborar com iniciativas de tele centros
comunitários o Projeto CI apóia a informatização das
escolas públicas e bibliotecas de uso público, tanto no
sentido de contribuir para o aperfeiçoamento de suas
atividades educativas e culturais, como também visando
ampliar o número de espaços coletivos gratuitos de
acesso às tecnologias.
2 – Voluntariado:
Será admitido como VOLUNTARIADO todo cidadão
ou entidade que pode exercer uma atividade
remunerada ou não, esta sendo exercida a sem custo
algum para a ONG. Os mesmo poderão exercer suas
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atividades em seus respectivos locais, tendo em vista a
marcação de horário para ser realizada a atividade.
3 – Análise da Viabilidade do Projeto:
Estimular parcerias a fim de conquistar a mídia. A
atuação dos veículos de comunicação é de relevante
serviço, divulgando a ONG e sua finalidade, bem como
conscientizando a população que o trabalho voluntário
pode mudar a sociedade. É de suma importância a
parceria da imprensa falada e escrita para divulgação do
Projeto como estimulo do engajamento de voluntários.
4 – Descrição do Projeto:
É de suma importância que a população ou parte
dela se volte para as massas carentes, às entidades e
em diversos setores que necessitam de apoio para gerar
serviços de caráter público sem fins lucrativos. A
concentração do trabalho estará centrada na assistência
às crianças, na educação, atividades culturais e
orientação aos que estão envolvidos com o problema.
Temos conhecimento dos problemas existentes em
nossa cidade e o pouco que se faça será importante.
Iniciar um trabalho de mudança, dando o primeiro passo
com muita responsabilidade e imensa dose de amor e
compaixão, fará a grande diferença.
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5 – Justificativa:
Justifica-se pela necessidade inclusão na crescente
era digital, sendo que todos têm o direito as fontes de
informação e seus meios de comunicação. Dando a
oportunidade de instrução, conhecimento e estudo de
uma maneira mais interativa para com as crianças
carentes.
6 – Objetivo:
O Projeto OIDCC – ONG Inclusão Digital para
Crianças Carentes foi criado com o objetivo geral de
retirar e apoiar crianças carentes das ruas, no turno
inverso ao escolar, onde corre um grande risco de
caírem no mundo das drogas e da marginalidade, as
incluindo na sociedade através da informatização. O
Projeto também tem por meta trazer os alunos do curso
técnico de informáticas para estagiarem dentro desta
área na ONG. Instigar a comunidade para iniciativas de
promoção da inclusão digital por meio da doação de
equipamentos de informática recondicionados em e
outras ações consideradas de impacto estratégico.
Em relação aos objetivos específicos, o Projeto visa:
Promover o Acolhimento a Crianças Carentes.
Promover a Cultura.
Promover a Inclusão Social e Digital.
Promoção Gratuita de Saúde .
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– Será enviado o projeto para criação de um “convênio” com o Hospital Santa
Luzia e demais consultórios clínicos que estiverem com a intenção de voluntariado
para atendimento médico pediátrico, cirúrgico e ortopédico.
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Promoção do Voluntariado.
Promoção da ética, da paz, da cidadania, dos
direitos humanos, da democracia e outros valores
universais.
Promoção de direitos estabelecidos,
construção de novos direitos e assessoria
jurídica gratuita de caráter suplementar;
Promoção de estudos e pesquisas.
8 – Metodologia:
Divisão do projeto em grupos específicos visando as
necessidades de aprendizado das crianças carentes.
Dar-se atenção ao primeiro contato com o computador:
conhecimento de suas partes, qual a sua função de cada
parte, cuidados necessários no uso. Gradativamente,
serão utilizados Editores de Textos indo dos mais
simples aos mais complexos. Os programas utilizados
com os educandos serão educativos e que possibilitem
reforço na aprendizagem formal e formação de valores
desenvolvendo a capacidade criativa.
A programação será adequada às suas necessidades
apresentadas. Os conteúdos a serem ministrados
apresentarão dificuldades crescentes de acordo com o
desenvolvimento de cada participante.
9 -Indicadores de Resultados
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Conhecimento do computador e suas funções;
Domínio do conteúdo trabalhado;
Aprendizagens significativas para a vida.
Aprendizagem de vários aplicativos como Word, Excel,
Power Point, Paint.
10 -Avaliação
A cada dois meses se avaliará o rendimento de cada
participante do Projeto, através de seu interesse,
participação e rendimento. O responsável pela coleta de
dados será o Monitor juntamente com o Coordenador do
Projeto. A análise das informações será feita pelo
Coordenador em conjunto os gestores da escola.
11 – Cronograma de atividades
ATIVIDADES/PERÍOD NO Ma Ab M Ju J Ag S Ou No De H
O v r r ai n ul o et t v z S
Planejamento X X x
Diagnóstico x x
Definição da X X x X
demanda
Execução do X X X X X X X X X X
conteúdo
programático
Avaliação x X
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Total de horas 10 10 5
12 –Recursos Físicos:
1 Laboratório de Informática com no mínimo 15
computadores
1 impressora
1 Datashow
Aplicativos de Computadores (Internet, Word, Power
Point e Windows...);
CDs;
Pen drive.
13 –Recursos Humanos
1 Professor coordenador
5 alunos autores
Alunos carentes
Escola que acolherá o projeto.
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14- REFERÊNCIAS
Elaborado com base no projeto IDDRIA: inclusão Digital
para os Docentes do Riachuelo.
Ministério da Educação, Secretaria de Educação à
Distância. Introdução à educação digital: caderno de estudo e
prática / Beth Bastos ...[et al.] – Brasília:; 2008, 268p.
Tutoriais e apostilas disponíveis na WEB
http://Rafaelnink.com./blog
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