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Centro-Cirúrgico
Prof. Fernanda Barboza
Centro Cirúrgico
• Centro Cirúrgico é um lugar especial dentro do hospital,
convenientemente preparado segundo um conjunto de requisitos que
o tornam apto à prática da cirurgia.
Objetivos:
- Prestar assistência integral ao paciente cirúrgico em todo o
período perioperatório; e
- Proporcionar recursos humanos e materiais para que o ato
cirúrgico seja realizado dentro de condições ideais, técnicas e
assépticas;
Cirurgia
• “Cirurgia ou operação é o tratamento de doença, lesão ou deformidade
externa e/ou interna com o objetivo de reparar, corrigir ou aliviar um
problema físico”
Classificação de acordo com a finalidade
• Diagnóstica ou exploratória: para se visualizar as partes internas e/ou
realizar biópsias (laparotomia exploradora)
• Curativa: correção de alterações orgânicas (retirada da amígdala inflamada);
reparadora, quando da reparação de múltiplos ferimentos (enxerto de pele)
• Reconstrutora ou cosmética: reconstituição (plástica para modelar o nariz,
por exemplo)
• Paliativa: corrigir algum problema, aliviando os sintomas da enfermidade,
não havendo cura (abertura de orifício artificial para a saída de fezes sem
ressecção do tumor intestinal, por exemplo).
Classificação da cirurgia por potencial de contaminação
* Limpas: realizadas em tecidos estéreis ou de fácil descontaminação, na
ausência de processo infeccioso local, sem penetração nos Tratos
Digestório, respiratório ou urinário, em condições ideais de sala de
cirurgia. Exemplo: cirurgia de ovário;
* Potencialmente contaminadas: realizadas em tecidos de difícil
descontaminação, na ausência de supuração local, com penetração nos
tratos digestório, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.
Exemplo: redução de fratura exposta;
Classificação da cirurgia por potencial de contaminação
*Contaminadas: realizadas em tecidos recentemente traumatizados
e abertos, de difícil descontaminação, com processo inflamatório
mas sem supuração.
*Infectadas: realizadas em tecido com supuração local, tecido
necrótico, feridas traumáticas sujas. Exemplo: cirurgia do reto e ânus
com pus.
Classificação com base na urgência
• Emergência: atenção imediata; distúrbio pode ser ameaçador à vida.
• Urgência: atenção rápida
• Requerida: o paciente precisa realizar a cirurgia
• Eletiva: o paciente pode ser operado
• Opcional: essa decisão é do paciente
Orqui (testículo);
Artro (articulação);
Gastro (estômago);
Entero (intestino);
Salpinge ( trompas de falópio);
Mamo ( mamas);
Espleno ( baço);
Nefro ( rin)
Angio (vasos sanguíneos);
Flebo (veia);
Traqueo (traqueia);
Rino (nariz);
Oto (ouvido);
Oftalmo (olhos);
Hister(o) (útero);
Laparo (parede abdominal)
Nomeclatura cirugica
O nome composto de raiz (identifica a parte do corpo a ser submetida à
cirurgia), somada ao prefixo ou ao sufixo
SUFIXOS
Tomia: Incisão, corte;
Stomia: Comunicar um orgão tubular oco, com
exterior através de uma boca;
Ectomia: retitada parcial ou total de um orgão;
Plastia: reparação plástica;
Pexia: fixação;
Centese: punção de um orgão ou tecido para
drenagem ou coleta de um líquido;
Scopia: visualização de uma cavidade atravéz de
um aparelho especial.
Ex:
- Laparotomia;
- Colostomia;
- Esplenectoma;
- Rinoplastia;
- Nefropexia;
- Laparoscopia.
ESTRUTURA FÍSICA RDC nº 50/2002
• Área crítica: são os ambientes onde existe maior probabilidade
de infecção, onde se realizam procedimentos.
• Área semi-crítica: são todas os compartimentos ocupados por
pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e
doenças não infecciosas.
• Área não crítica: são todos os demais compartimentos não
ocupados por pacientes, onde não se realizam procedimentos de
risco.
Estrutura do centro cirúrgico (CC)
Devido ao seu risco:
• Não-restrita: as áreas de circulação livre (vestiários, corredor de
entrada e sala de espera de acompanhantes).
*Semi-restritas: pode haver circulação tanto do pessoal como de
equipamentos, sem contudo provocarem interferência nas rotinas
de controle e manutenção da assepsia( salas de guarda de material,
administrativa, , copa e expurgo)
*Restrita - o corredor interno, as áreas de escovação das mãos e a
sala de operação (SO) ; para evitar infecção operatória, limita-se a
circulação de pessoal, equipamentos e materiais.
Limpeza do Centro-Cirúrgico
• Limpeza preparatória: realizada antes do início das cirurgias programadas do
dia. Nela há a remoção das partículas de poeira nas superfícies dos mobiliários,
focos cirúrgicos e equipamentos com solução detergente ou desinfetante (álcool
70%) com um pano úmido e branco.
• Limpeza operatória: realizada durante o procedimento cirúrgico constituindo
apenas na remoção mecânica da sujidade (sangue e secreções) utilizando um
pano comum embebido em agente químico de amplo espectro para que não
ocorra secagem da superfície e disseminação do ar contaminado.
• Limpeza concorrente: executada no término de cada cirurgia. Envolve
procedimentos de retirada dos artigos sujos da sala, limpeza das superfícies
horizontais dos móveis e equipamentos.
Limpeza do Centro-Cirúrgico
• Limpeza terminal: é a limpeza onde todos os materiais e superfícies são
limpos. Deve ser diária e periódica.
• Limpeza diária: é realizada após a última cirurgia programada do dia.
Envolve todos os procedimentos da limpeza concorrente, acrescentados à
limpeza de todos os equipamentos, acessórios e mobiliários, pisos e
paredes da Sala de Operação.
Estrutura física
• Vestiários;
• Sala administrativa;
• Área de recepção de
paciente;
• Sala de espera;
• Área de escovação ou
lavabo;
• Sala de cirurgia;
• Sala para guarda de
medicamentos;
• Sala para guarda de
material de anestesia;
• Sala para estocagem de
material esterilizado;
Estrutura física
• Sala de depósito de
cilindros de gases;
• Sala de guarda de
aparelhos e
equipamentos;
• Rouparia;
• Sala para material de
limpeza;
• Sala de expurgo;
• Sala de estar para
funcionários;
• Copa;
• Sala de recuperação
pós-anestésica;
Estrutura física da sala de cirurgia
• Sala de cirurgia é a área destinada à realização de intervenções
cirúrgicas e endoscópicas. Preconizam-se duas salas para cada 50 leitos
não especificados ou para cada 15 leitos cirúrgicos.
Estrutura física da sala de cirurgia
Paredes:
• cantos arredondadas;
• revestimento de material resistente;
• superfície lisa e lavável.
Piso:
• resistente ao uso de água e desinfetantes.
• Não poroso e de superfície lisa e de fácil
limpeza.
Estrutura física sala de cirurgia
Janelas
Deve estar localizadas de
modo a permitir a entrada
de luz natural em todo o
ambiente, deve ser lacrada
e provida de vidro fosco,
possibilitando a limpeza.
Portas
• Devem ser amplas;
• Portas vai e vem;
• Revestidas de
material lavável;
• Cor neutra;
• Providas de visor.
Estrutura física da Sala de cirurgia
• Instalações elétricas
As tomadas devem estar localizadas a 1,5 m do piso, devendo possuir
sistema de aterramento para prevenir choque e queimaduras no
paciente e equipe.
ILUMINAÇÃO
• A iluminação artificial da sala de cirurgia é feita por intermédio da
luz geral de teto, com lâmpada fluorescente e luz direta.
FOCOS
manopla
Foco de teto
Foco frontal Foco auxiliar
Ventilação
Ar como via de transmissão de bactérias e fonte de contaminação
Fonte de microrganismos: pessoas na sala cirúrgica
• Gotículas de ar expirado
• Descamação de cels. da pele
• Partículas transportadas nos sapatos
Ventilação
• Função de exaustão: remoção de odores, calor e gases anestésicos
voláteis
• Controle bacteriológico
• Filtragem do ar:
• Retirar e impedir entrada de partículas contaminantes
• Troca de ar a cada 10-20 x / hora
Equipamentos de uma sala de operação
1. Equipamentos fixos:
• Foco central;
• Negatoscópio;
• Sistema de canalização de ar e gases;
• Suporte de soro fixo;
• Ar condicionados
Equipamentos de uma sala de cirurgia
2. Equipamentos móveis:
• Mesa cirúrgica e acessórios;
• Aparelho de anestesia;
• Mesas auxiliares;
• Bisturi elétrico;
• Aspirador de secreções;
• Foco auxiliar;
• Banco giratório;
Equipamentos de uma sala de cirurgia
• Balde inoxidável com rodízio;
• Suportes: de braço, hamper
• Escada de dois degraus;
• Aparelhos monitores;
• Carro ou mesa para material estéreis;
• Equipamentos utilizados para ajuda no posicionamento do
paciente: coxins de espuma ou areia de diferentes tamanhos e
talas.
Vestuário
Pessoal como principal fonte exógena de bactérias
Entrada sempre pelo vestiário
Indumentária própria:
• Gorro, máscara, camisa, calça e propés Não estéril, lavado
especial com água quente
Circulação restrita ao centro cirúrgico.
Vestuário
Gorro
• Cobrir os cabelos
Máscaras
• Cobrir boca e nariz
Função de filtro:
Prevenir escape de gotículas
expiradas
Vestuário
• Camisas
Tecido de malha densa
Manga curta: facilitar antissepsia dos braços
Por dentro das calças
• Calças
Fechada nos tornozelos por tubo de malha
Vestuário
Propés
• Diminuir contaminação vinda dos sapatos
• Tecido, papel ou plástico
• Uso restrito ao centro cirúrgico Abolido em
alguns lugares
Equipe que atua no cc
• Equipe cirúrgica;
• Anestesia;
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Centro Cirúrgico: estrutura, equipamentos e funcionamento

  • 2. Centro Cirúrgico • Centro Cirúrgico é um lugar especial dentro do hospital, convenientemente preparado segundo um conjunto de requisitos que o tornam apto à prática da cirurgia. Objetivos: - Prestar assistência integral ao paciente cirúrgico em todo o período perioperatório; e - Proporcionar recursos humanos e materiais para que o ato cirúrgico seja realizado dentro de condições ideais, técnicas e assépticas;
  • 3. Cirurgia • “Cirurgia ou operação é o tratamento de doença, lesão ou deformidade externa e/ou interna com o objetivo de reparar, corrigir ou aliviar um problema físico”
  • 4. Classificação de acordo com a finalidade • Diagnóstica ou exploratória: para se visualizar as partes internas e/ou realizar biópsias (laparotomia exploradora) • Curativa: correção de alterações orgânicas (retirada da amígdala inflamada); reparadora, quando da reparação de múltiplos ferimentos (enxerto de pele) • Reconstrutora ou cosmética: reconstituição (plástica para modelar o nariz, por exemplo) • Paliativa: corrigir algum problema, aliviando os sintomas da enfermidade, não havendo cura (abertura de orifício artificial para a saída de fezes sem ressecção do tumor intestinal, por exemplo).
  • 5. Classificação da cirurgia por potencial de contaminação * Limpas: realizadas em tecidos estéreis ou de fácil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local, sem penetração nos Tratos Digestório, respiratório ou urinário, em condições ideais de sala de cirurgia. Exemplo: cirurgia de ovário; * Potencialmente contaminadas: realizadas em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de supuração local, com penetração nos tratos digestório, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. Exemplo: redução de fratura exposta;
  • 6. Classificação da cirurgia por potencial de contaminação *Contaminadas: realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, de difícil descontaminação, com processo inflamatório mas sem supuração. *Infectadas: realizadas em tecido com supuração local, tecido necrótico, feridas traumáticas sujas. Exemplo: cirurgia do reto e ânus com pus.
  • 7. Classificação com base na urgência • Emergência: atenção imediata; distúrbio pode ser ameaçador à vida. • Urgência: atenção rápida • Requerida: o paciente precisa realizar a cirurgia • Eletiva: o paciente pode ser operado • Opcional: essa decisão é do paciente
  • 8. Orqui (testículo); Artro (articulação); Gastro (estômago); Entero (intestino); Salpinge ( trompas de falópio); Mamo ( mamas); Espleno ( baço); Nefro ( rin) Angio (vasos sanguíneos); Flebo (veia); Traqueo (traqueia); Rino (nariz); Oto (ouvido); Oftalmo (olhos); Hister(o) (útero); Laparo (parede abdominal) Nomeclatura cirugica O nome composto de raiz (identifica a parte do corpo a ser submetida à cirurgia), somada ao prefixo ou ao sufixo
  • 9. SUFIXOS Tomia: Incisão, corte; Stomia: Comunicar um orgão tubular oco, com exterior através de uma boca; Ectomia: retitada parcial ou total de um orgão; Plastia: reparação plástica; Pexia: fixação; Centese: punção de um orgão ou tecido para drenagem ou coleta de um líquido; Scopia: visualização de uma cavidade atravéz de um aparelho especial. Ex: - Laparotomia; - Colostomia; - Esplenectoma; - Rinoplastia; - Nefropexia; - Laparoscopia.
  • 10. ESTRUTURA FÍSICA RDC nº 50/2002 • Área crítica: são os ambientes onde existe maior probabilidade de infecção, onde se realizam procedimentos. • Área semi-crítica: são todas os compartimentos ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. • Área não crítica: são todos os demais compartimentos não ocupados por pacientes, onde não se realizam procedimentos de risco.
  • 11. Estrutura do centro cirúrgico (CC) Devido ao seu risco: • Não-restrita: as áreas de circulação livre (vestiários, corredor de entrada e sala de espera de acompanhantes). *Semi-restritas: pode haver circulação tanto do pessoal como de equipamentos, sem contudo provocarem interferência nas rotinas de controle e manutenção da assepsia( salas de guarda de material, administrativa, , copa e expurgo) *Restrita - o corredor interno, as áreas de escovação das mãos e a sala de operação (SO) ; para evitar infecção operatória, limita-se a circulação de pessoal, equipamentos e materiais.
  • 12. Limpeza do Centro-Cirúrgico • Limpeza preparatória: realizada antes do início das cirurgias programadas do dia. Nela há a remoção das partículas de poeira nas superfícies dos mobiliários, focos cirúrgicos e equipamentos com solução detergente ou desinfetante (álcool 70%) com um pano úmido e branco. • Limpeza operatória: realizada durante o procedimento cirúrgico constituindo apenas na remoção mecânica da sujidade (sangue e secreções) utilizando um pano comum embebido em agente químico de amplo espectro para que não ocorra secagem da superfície e disseminação do ar contaminado. • Limpeza concorrente: executada no término de cada cirurgia. Envolve procedimentos de retirada dos artigos sujos da sala, limpeza das superfícies horizontais dos móveis e equipamentos.
  • 13. Limpeza do Centro-Cirúrgico • Limpeza terminal: é a limpeza onde todos os materiais e superfícies são limpos. Deve ser diária e periódica. • Limpeza diária: é realizada após a última cirurgia programada do dia. Envolve todos os procedimentos da limpeza concorrente, acrescentados à limpeza de todos os equipamentos, acessórios e mobiliários, pisos e paredes da Sala de Operação.
  • 14. Estrutura física • Vestiários; • Sala administrativa; • Área de recepção de paciente; • Sala de espera; • Área de escovação ou lavabo; • Sala de cirurgia; • Sala para guarda de medicamentos; • Sala para guarda de material de anestesia; • Sala para estocagem de material esterilizado;
  • 15. Estrutura física • Sala de depósito de cilindros de gases; • Sala de guarda de aparelhos e equipamentos; • Rouparia; • Sala para material de limpeza; • Sala de expurgo; • Sala de estar para funcionários; • Copa; • Sala de recuperação pós-anestésica;
  • 16. Estrutura física da sala de cirurgia • Sala de cirurgia é a área destinada à realização de intervenções cirúrgicas e endoscópicas. Preconizam-se duas salas para cada 50 leitos não especificados ou para cada 15 leitos cirúrgicos.
  • 17. Estrutura física da sala de cirurgia Paredes: • cantos arredondadas; • revestimento de material resistente; • superfície lisa e lavável. Piso: • resistente ao uso de água e desinfetantes. • Não poroso e de superfície lisa e de fácil limpeza.
  • 18. Estrutura física sala de cirurgia Janelas Deve estar localizadas de modo a permitir a entrada de luz natural em todo o ambiente, deve ser lacrada e provida de vidro fosco, possibilitando a limpeza. Portas • Devem ser amplas; • Portas vai e vem; • Revestidas de material lavável; • Cor neutra; • Providas de visor.
  • 19. Estrutura física da Sala de cirurgia • Instalações elétricas As tomadas devem estar localizadas a 1,5 m do piso, devendo possuir sistema de aterramento para prevenir choque e queimaduras no paciente e equipe.
  • 20. ILUMINAÇÃO • A iluminação artificial da sala de cirurgia é feita por intermédio da luz geral de teto, com lâmpada fluorescente e luz direta.
  • 21. FOCOS manopla Foco de teto Foco frontal Foco auxiliar
  • 22. Ventilação Ar como via de transmissão de bactérias e fonte de contaminação Fonte de microrganismos: pessoas na sala cirúrgica • Gotículas de ar expirado • Descamação de cels. da pele • Partículas transportadas nos sapatos
  • 23. Ventilação • Função de exaustão: remoção de odores, calor e gases anestésicos voláteis • Controle bacteriológico • Filtragem do ar: • Retirar e impedir entrada de partículas contaminantes • Troca de ar a cada 10-20 x / hora
  • 24. Equipamentos de uma sala de operação 1. Equipamentos fixos: • Foco central; • Negatoscópio; • Sistema de canalização de ar e gases; • Suporte de soro fixo; • Ar condicionados
  • 25. Equipamentos de uma sala de cirurgia 2. Equipamentos móveis: • Mesa cirúrgica e acessórios; • Aparelho de anestesia; • Mesas auxiliares; • Bisturi elétrico; • Aspirador de secreções; • Foco auxiliar; • Banco giratório;
  • 26. Equipamentos de uma sala de cirurgia • Balde inoxidável com rodízio; • Suportes: de braço, hamper • Escada de dois degraus; • Aparelhos monitores; • Carro ou mesa para material estéreis; • Equipamentos utilizados para ajuda no posicionamento do paciente: coxins de espuma ou areia de diferentes tamanhos e talas.
  • 27. Vestuário Pessoal como principal fonte exógena de bactérias Entrada sempre pelo vestiário Indumentária própria: • Gorro, máscara, camisa, calça e propés Não estéril, lavado especial com água quente Circulação restrita ao centro cirúrgico.
  • 28. Vestuário Gorro • Cobrir os cabelos Máscaras • Cobrir boca e nariz Função de filtro: Prevenir escape de gotículas expiradas
  • 29. Vestuário • Camisas Tecido de malha densa Manga curta: facilitar antissepsia dos braços Por dentro das calças • Calças Fechada nos tornozelos por tubo de malha
  • 30. Vestuário Propés • Diminuir contaminação vinda dos sapatos • Tecido, papel ou plástico • Uso restrito ao centro cirúrgico Abolido em alguns lugares
  • 31.
  • 32. Equipe que atua no cc • Equipe cirúrgica; • Anestesia; • Equipe de enfermagem; • Equipe de higiene, • Equipe Administrativa.