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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
(ILUSTRAD0S VOLTADO S PARA A
PRÁTICA)
RODRIGO RIRO
MEDICINA UESB
2014
 A Instrumentação Cirúrgica é uma
das áreas importantes para o
sucesso de uma cirurgia.
 Centro Cirúrgico é definido como
um lugar especial dentro do
hospital, convenientemente
preparado segundo um conjunto
de requisitos que o tornam apto à
prática da cirurgia.
 O ambiente cirúrgico é conhecido
por sua aparência de rude e
temperatura fria.
 A sala de cirurgia fica atrás de
portas de duplex, sendo o acesso
limitado às pessoas autorizadas.
 A sala de cirurgia situa-se em uma
localização que é central a todos os
serviços de apoio (patologia, Raio X,
laboratório).
 A sala de cirurgia apresenta
dispositivos de filtração especial do
ar para depurar as partículas
contaminantes, poeiras e
poluentes.
 1. Secção de bloco operatório
(salas de operação equipadas);
 2.Seção de Recuperação Pós
Anestésica(leitos equipados para
atender ao paciente na
recuperação Pós anestésicas);
 3. Seção de material (guarda de
material estéril e não estéril, como
medicamentos, seringas, fios de
suturas, próteses, etc).
1. Vestiário;
2. Conforto médico;
3. Sala de anestesias;
4. Sala de enfermagem;
5. Sala de estoque de material e
medicamentos;
6. Área para recepção de pacientes;
7. Sala de operação;
8. Sala para equipe de limpeza e
elementos de apoio (banco de
sangue, raios
X,laboratórios, anatomia
patológica, etc)
 Equipe Cirúrgica
 ˉ Médico Cirurgião
 ˉ Anestesista
 ˉ Enfermeira
 ˉ Técnico de Enfermagem
 ˉ Instrumentador Cirúrgico
 OBS:A enfermeira pode ser
A instrumentadora, ou mesmo o
Técnico desde que capacitado.
Zona de Proteção (Não Restrita):
Vestiários; corredor de entrada e
secretaria. Os profissionais podem
circular livremente por estas áreas com roupas próprias.
Zona Limpa (Semi-Restrita): Conforto médico; Sala de
recepção do paciente; de recuperação anestésica; de
acondicionamento de material; de esterilização; centro
de material; sala de serviços auxiliares; e de
equipamentos.
Zona Estéril (Restrita): além da roupa própria do centro
cirúrgico, devem ser usadas máscaras e gorros conforme
normas da unidade e as técnicas assépticas devem ser
utilizadas de maneira rigorosa, a fim de diminuir os
riscos de infecção (salas de cirurgias, lavabos, sala de
recuperação pós anestésica, sala de depósito, e corredor
interno)
1. Cirurgia Limpas: Tecidos estéreis
ou de fácil descontaminação.
2. Cirurgias Potencialmente
Contaminadas: Realizadas em
tecidos de difícil descontaminação.
3. Cirurgias Contaminadas:
Realizados em tecidos recentemente
traumatizados e abertos com
processo de inflamação, mas sem
supuração.
4. Cirurgias Infectadas: Realizadas em
tecidos com supuração local, tecido
necrótico, feridas traumáticas sujas.
É uma profissão de nível técnico, no
país, em que o profissional tem a
função de ajudar o cirurgião no ato
cirúrgico, essas competências
abrangem desde a preparação dos
instrumentos até à esterilização dos
mesmos
A instrumentação cirúrgica nasce no
Século XX, período marcado pelo
maior crescimento nas cirurgias e
consequentemente do papel do
instrumentador cirúrgico.
Surgiu escolas de Técnicos em
instrumental cirúrgicos a partir da de
Nice na França em 1954.
Tradicionalmente, inclui o uniforme
privativo (calça e blusa), propé ou
sapato privativo, gorro, máscara,
avental cirúrgico e luva cirúrgica.
Os profissionais devem utilizar jaleco
quando fora de áreas restritas.
A permissão do uso de uniformes
dentro e fora do bloco
principalmente permitido aos:
cirurgiões, enfermeiros, e internos.
 Os instrumentais cirúrgicos são
classificados de acordo com sua
função.
Tempos operatórios (inicialmente)
 Diérese
apresenta como objetivo criar vias de
acesso através dos tecidos por meio
de bisturis e tesouras.
 preensão
Objetivo: manipulação de algumas
estruturas.
 hemostasia
visa conter ou prevenir os
sangramentos durante o ato
operatório, tendo como
instrumentais principais as pinças
hemostáticas.
1. DE DIÉRESE
2. DE PREENSSÃO
3. DE HEMOSTASIA
4. DE EXPOSIÇÃO
5. INST.ESPECIAIS
6. INST. DE SÍNTESE
1
24
3
5
6
Bisturi: É utilizado para incisões ou
dissecções de estruturas. Caracterizado
por um cabo reto, com uma extremidade mais
estreita chamada colo, no qual é acoplada uma
variedade de lâminas descartáveis e removíveis.
O tamanho e o formato das lâminas e dos colos
dos cabos dos bisturis são adaptados aos diversos
tipos de incisões, sendo principalmente utilizados
os cabos de número 3 e 4.
O cabo nº 3 é destinado para lâminas pequenas,
das de número 9 às de número 17, em incisões
mais delicadas.
Já o cabo número 4 é destinado para lâminas
maiores, das de número 18 às de número 50.
Tesouras: Têm como função principal
efetuar a secção ou a divulsão de
tecidos orgânicos, além de seccionar
materiais cirúrgicos, como gaze, fios,
borracha, entre outros.
As tesouras variam no tamanho (longas,
médias ou curtas), no formato da ponta
(pontiagudas, rombas ou mistas) e na
curvatura (retas ou curvas), cada uma
com uma finalidade específica.
Tesoura de Metzenbaum: pode ser reta
ou curva, sendo utilizada para a diérese
de tecidos orgânicos, uma vez que é
considerada menos traumática, por
apresentar sua extremidade distal mais
delicada e estreita.
Tesoura de Mayo: também pode ser
reta ou curva, sendo utilizada para a
secção de fios e outros materiais
cirúrgicos em superfícies ou em
cavidades, uma vez que é considerada
mais traumática que a de
Metzenbaum, por apresentar sua
extremidade distal mais grosseira.
São basicamente constituídos pelas
pinças de preensão, que são
destinadas à manipulação e à
apreensão de órgãos, tecidos ou
estruturas. A seguir...
A pinça de Adson, por apresentar
uma extremidade distal estreita e
dessa forma, uma menor superfície
de contato, é utilizada em cirurgias
mais delicadas, como as
pediátricas.
Com ranhuras finas e transversais,
possui uma utilização universal.
Apresentar dentes em sua
extremidade, é utilizada na preensão
de tecidos mais grosseiros, como
plano muscular e aponeurose.
A hemostasia é um dos tempos
fundamentais da cirurgia e tem por
objetivo prevenir ou corrigir as
hemorragias, evitando, dessa forma, o
comprometimento do estado
hemodinâmico do paciente, além de
impedir a formação de coleções
sanguíneas e coágulos no período pós
operatório.
Esses instrumentais são identificados
pelo nome de seus idealizadores, como
as pinças de
Kelly, Crile, Halstead, Mixter e Kocher.
A seguir...
Apresentam ranhuras transversais na
face interna de suas pontas e podem
ser retas ou curvas.
As retas, também chamadas pinças
de reparo, são utilizadas para o
pinçamento de material cirúrgico
como fios e drenos de borracha,
enquanto que as curvas são
destinadas ao pinçamento de vasos
e tecidos pouco grosseiros
Destinada ao pinçamento de
vasos de pequeno calibre, devido a
seu tamanho reduzido, que pode ser
observado ao compará-la a outras
pinças hemostáticas.
(Pinça Mosquito)
Apresenta ponta em ângulo
aproximadamente reto em relação
ao seu corpo, sendo largamente
utilizada na passagem de fios ao
redor de vasos para ligaduras, assim
como na dissecção de vasos e outras
estruturas.
Classificada como instrumental de
hemostasia, não é habitualmente
empregada para esta finalidade, uma
vez que apresenta dentes em sua
extremidade.
Seu uso mais habitual é na preensão
e tração de tecidos grosseiros como
aponeuroses.
São representados por afastadores,
que são elementos mecânicos
destinados a facilitar a exposição do
campo operatório, afastando as
bordas da ferida operatória e outras
estruturas, deforma a permitir a
exposição de planos anatômicos ou
órgãos subjacentes, facilitando o ato
operatório.
Afastador de Farabeuf
 apresenta-se em formato de “C”
característico, sendo utilizado no
afastamento de pele, tecido celular
subcutâneo e músculos superficiais.
 Por se apresentar em ângulo reto e
ter ampla superfície de contato, é
utilizado primordialmente em
cirurgias abdominais.
Apresenta sua extremidade distal em
formato de semi-lua, análoga ao
desenho de contorno dos pulmões, é
amplamente utilizado em cirurgias
torácicas, pode também ser utilizado
em cirurgias abdominais.
 Empregada tanto em cirurgias na
cavidade torácica, quanto na
cavidade abdominal.
 Por ser flexível, pode alcançar
qualquer tipo de formato ou
curvatura, sendo, portanto,
adaptável a qualquer eventual
necessidade que venha a surgir
durante o ato operatório.
 são instrumentais que por si só
mantém as estruturas afastadas e
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Utilizado em cirurgias abdominais.
Deve ser manipulado em sua
extremidade proximal, para que se
movimente, uma vez que a distal,
que entra em contato com as
estruturas a serem afastadas não
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Uma adaptação do afastador de
Gosset, acoplando-se ao mesmo
uma Válvula Supra
púbica, que, quando utilizada
isoladamente, consiste em um
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Utilizado em cirurgias torácicas,
possuindo uma manivela para
possibilitar o afastamento da forte
musculatura intercostal.
Pode ser utilizado em cirurgias
neurológicas, para o afastamento do
couro cabeludo, bem como em
cirurgias nos membros ou na coluna,
para o afastamento de músculos
superficiais.
Os instrumentais especiais são
aqueles utilizados para finalidades
específicas.
São muitos e variam de acordo com
a especialidade cirúrgica
Possui endentações em sua
extremidade distal, o que a torna
consideravelmente
traumática, sendo
utilizada, portanto, somente em
tecidos grosseiros ou naqueles que
irão sofrer a exérese, ou
seja, naqueles que irão ser retirados
do organismo.
Possui extremidade distal
semelhante ao formato de uma letra
“D”, com ranhuras longitudinais ao
longo da face interna de sua ponta.
Por apresentar ampla superfície de
contato, é utilizada em diversas
estruturas, a exemplo das alças
intestinais.
Possui ranhuras longitudinais (sendo
este modelo pouco traumático) ou
transversais ao longo da face interna
de sua ponta.
É utilizado na interrupção do trânsito
intestinal, o que o classifica como
instrumental de coprostase.
Utilizado em cirurgias obstétricas,
apresenta ramos articulados, com
grandes aros em sua extremidade,
para o encaixe na cabeça do
concepto durante partos em que o
mesmo esteja mal posicionado ou
com outras complicações.
Semelhante a um grande alicate, é
utilizado na retirada de espículas
ósseas em cirurgias ortopédicas
Também denominada de pinça de
campo, devido sua função de fixar os
campos operatórios entre si.
Também chamada de Cureta uterina.
É amplamente utilizada em
procedimentos obstétricos para
remoção de restos placentários e
endometriais da cavidade uterina
especialmente após abortos, onde
resquícios do feto podem permanecer
na cavidade.
Possui uma superfície áspera, a qual
realiza a raspagem; e outra lisa, para
que a parede do útero não seja
lesionada durante o procedimento.
Possui argolas e cremalheiras.
Na extremidade distal possui uma
pequena superfície de contato o que
a torna pouco traumática.
Dessa forma, pode ser utilizada na
manipulação de alças intestinais.
A síntese geralmente é o tempo final
da cirurgia e consiste na
aproximação dos tecidos
seccionados ou ressecados no
decorrer da cirurgia, com o intuito de
favorecer a cicatrização dos tecidos.
Os instrumentais utilizados para este
fim são a porta agulhas.
É mais utilizado para síntese em
cavidades.
Possui hastes curvas, semelhante a
um alicate, com cremalheira
pequena.
É utilizado em suturas de tecidos
superficiais, especialmente na pele
em cirurgias plásticas ou ainda em
cirurgias odontológicas
Deve ser feita de forma padronizada, de
acordo com a ordem de utilização dos
instrumentais no ato operatório, a fim de se
facilitar o acesso aos mesmos.
Durante a arrumação da mesa, é necessário
imaginá-la dividida em 6 setores,
correspondentes aos 6 tempos operatórios:
1.Diérese:bisturis e tesouras
2.Preensão: pinças de preensão
3.Hemostasia:pinças ,gazes, compressas
4.Exposição: afastadores
5.Especial: instrumentais
6.Síntese: Porta agulhas etc.
TREINE SUA IDENTIFICAÇÃO
A solicitação pode ser feitas de duas formas:
por solicitação verbal ou por sinalização
cirúrgica, que consiste em um sistema
mundial padronizado de técnicas de
solicitação manual que visam reduzir a
conversação dentro da sala de cirurgia.
A entrega dos instrumentais pelo
instrumentador deve ser feita de forma
firme e imediata, entregando os mesmo
fechados e com suas curvaturas voltadas
para cima
O bom instrumentador deve saber
previamente o instrumental a ser solicitado.
Ao final da cirurgia o bom
instrumentador(a) deve apresentar a
mesa tão limpa e organizada quanto
estava no início.
BRUNNER/SUDDARTH. Tratado
Médico- Cirúrgico. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
CIANCIARULLO, Tâmara Wanow.
Instrumento Básicos para o cuidar: Um
desafio para a qualidade da assistência,
São Paulo: Atheneu, 2006.
MOZACHI, N. O hospital: manual do
ambiente hospitalar. Curitiba: Manual
Real, 9ª Ed, 2007.
ARAÚJO, Claúdia Lúcia Caetano de;
CABRAL, Ivone Evangelista. Cuidados
de Enfermagem ao paciente cirúrgico.
Trad: Alexander´s care of the patiente
in surgery. 11 ed. Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan, 2005.
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  • 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS (ILUSTRAD0S VOLTADO S PARA A PRÁTICA) RODRIGO RIRO MEDICINA UESB 2014
  • 2.  A Instrumentação Cirúrgica é uma das áreas importantes para o sucesso de uma cirurgia.  Centro Cirúrgico é definido como um lugar especial dentro do hospital, convenientemente preparado segundo um conjunto de requisitos que o tornam apto à prática da cirurgia.
  • 3.  O ambiente cirúrgico é conhecido por sua aparência de rude e temperatura fria.  A sala de cirurgia fica atrás de portas de duplex, sendo o acesso limitado às pessoas autorizadas.  A sala de cirurgia situa-se em uma localização que é central a todos os serviços de apoio (patologia, Raio X, laboratório).  A sala de cirurgia apresenta dispositivos de filtração especial do ar para depurar as partículas contaminantes, poeiras e poluentes.
  • 4.  1. Secção de bloco operatório (salas de operação equipadas);  2.Seção de Recuperação Pós Anestésica(leitos equipados para atender ao paciente na recuperação Pós anestésicas);  3. Seção de material (guarda de material estéril e não estéril, como medicamentos, seringas, fios de suturas, próteses, etc).
  • 5. 1. Vestiário; 2. Conforto médico; 3. Sala de anestesias; 4. Sala de enfermagem; 5. Sala de estoque de material e medicamentos; 6. Área para recepção de pacientes; 7. Sala de operação; 8. Sala para equipe de limpeza e elementos de apoio (banco de sangue, raios X,laboratórios, anatomia patológica, etc)
  • 6.  Equipe Cirúrgica  ˉ Médico Cirurgião  ˉ Anestesista  ˉ Enfermeira  ˉ Técnico de Enfermagem  ˉ Instrumentador Cirúrgico  OBS:A enfermeira pode ser A instrumentadora, ou mesmo o Técnico desde que capacitado.
  • 7. Zona de Proteção (Não Restrita): Vestiários; corredor de entrada e secretaria. Os profissionais podem circular livremente por estas áreas com roupas próprias. Zona Limpa (Semi-Restrita): Conforto médico; Sala de recepção do paciente; de recuperação anestésica; de acondicionamento de material; de esterilização; centro de material; sala de serviços auxiliares; e de equipamentos. Zona Estéril (Restrita): além da roupa própria do centro cirúrgico, devem ser usadas máscaras e gorros conforme normas da unidade e as técnicas assépticas devem ser utilizadas de maneira rigorosa, a fim de diminuir os riscos de infecção (salas de cirurgias, lavabos, sala de recuperação pós anestésica, sala de depósito, e corredor interno)
  • 8. 1. Cirurgia Limpas: Tecidos estéreis ou de fácil descontaminação. 2. Cirurgias Potencialmente Contaminadas: Realizadas em tecidos de difícil descontaminação. 3. Cirurgias Contaminadas: Realizados em tecidos recentemente traumatizados e abertos com processo de inflamação, mas sem supuração. 4. Cirurgias Infectadas: Realizadas em tecidos com supuração local, tecido necrótico, feridas traumáticas sujas.
  • 9. É uma profissão de nível técnico, no país, em que o profissional tem a função de ajudar o cirurgião no ato cirúrgico, essas competências abrangem desde a preparação dos instrumentos até à esterilização dos mesmos
  • 10. A instrumentação cirúrgica nasce no Século XX, período marcado pelo maior crescimento nas cirurgias e consequentemente do papel do instrumentador cirúrgico. Surgiu escolas de Técnicos em instrumental cirúrgicos a partir da de Nice na França em 1954.
  • 11. Tradicionalmente, inclui o uniforme privativo (calça e blusa), propé ou sapato privativo, gorro, máscara, avental cirúrgico e luva cirúrgica. Os profissionais devem utilizar jaleco quando fora de áreas restritas. A permissão do uso de uniformes dentro e fora do bloco principalmente permitido aos: cirurgiões, enfermeiros, e internos.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.  Os instrumentais cirúrgicos são classificados de acordo com sua função. Tempos operatórios (inicialmente)  Diérese apresenta como objetivo criar vias de acesso através dos tecidos por meio de bisturis e tesouras.  preensão Objetivo: manipulação de algumas estruturas.  hemostasia visa conter ou prevenir os sangramentos durante o ato operatório, tendo como instrumentais principais as pinças hemostáticas.
  • 18. 1. DE DIÉRESE 2. DE PREENSSÃO 3. DE HEMOSTASIA 4. DE EXPOSIÇÃO 5. INST.ESPECIAIS 6. INST. DE SÍNTESE 1 24 3 5 6
  • 19. Bisturi: É utilizado para incisões ou dissecções de estruturas. Caracterizado por um cabo reto, com uma extremidade mais estreita chamada colo, no qual é acoplada uma variedade de lâminas descartáveis e removíveis. O tamanho e o formato das lâminas e dos colos dos cabos dos bisturis são adaptados aos diversos tipos de incisões, sendo principalmente utilizados os cabos de número 3 e 4. O cabo nº 3 é destinado para lâminas pequenas, das de número 9 às de número 17, em incisões mais delicadas. Já o cabo número 4 é destinado para lâminas maiores, das de número 18 às de número 50.
  • 20. Tesouras: Têm como função principal efetuar a secção ou a divulsão de tecidos orgânicos, além de seccionar materiais cirúrgicos, como gaze, fios, borracha, entre outros. As tesouras variam no tamanho (longas, médias ou curtas), no formato da ponta (pontiagudas, rombas ou mistas) e na curvatura (retas ou curvas), cada uma com uma finalidade específica.
  • 21. Tesoura de Metzenbaum: pode ser reta ou curva, sendo utilizada para a diérese de tecidos orgânicos, uma vez que é considerada menos traumática, por apresentar sua extremidade distal mais delicada e estreita. Tesoura de Mayo: também pode ser reta ou curva, sendo utilizada para a secção de fios e outros materiais cirúrgicos em superfícies ou em cavidades, uma vez que é considerada mais traumática que a de Metzenbaum, por apresentar sua extremidade distal mais grosseira.
  • 22. São basicamente constituídos pelas pinças de preensão, que são destinadas à manipulação e à apreensão de órgãos, tecidos ou estruturas. A seguir...
  • 23. A pinça de Adson, por apresentar uma extremidade distal estreita e dessa forma, uma menor superfície de contato, é utilizada em cirurgias mais delicadas, como as pediátricas.
  • 24. Com ranhuras finas e transversais, possui uma utilização universal.
  • 25. Apresentar dentes em sua extremidade, é utilizada na preensão de tecidos mais grosseiros, como plano muscular e aponeurose.
  • 26. A hemostasia é um dos tempos fundamentais da cirurgia e tem por objetivo prevenir ou corrigir as hemorragias, evitando, dessa forma, o comprometimento do estado hemodinâmico do paciente, além de impedir a formação de coleções sanguíneas e coágulos no período pós operatório. Esses instrumentais são identificados pelo nome de seus idealizadores, como as pinças de Kelly, Crile, Halstead, Mixter e Kocher. A seguir...
  • 27. Apresentam ranhuras transversais na face interna de suas pontas e podem ser retas ou curvas. As retas, também chamadas pinças de reparo, são utilizadas para o pinçamento de material cirúrgico como fios e drenos de borracha, enquanto que as curvas são destinadas ao pinçamento de vasos e tecidos pouco grosseiros
  • 28. Destinada ao pinçamento de vasos de pequeno calibre, devido a seu tamanho reduzido, que pode ser observado ao compará-la a outras pinças hemostáticas. (Pinça Mosquito)
  • 29. Apresenta ponta em ângulo aproximadamente reto em relação ao seu corpo, sendo largamente utilizada na passagem de fios ao redor de vasos para ligaduras, assim como na dissecção de vasos e outras estruturas.
  • 30. Classificada como instrumental de hemostasia, não é habitualmente empregada para esta finalidade, uma vez que apresenta dentes em sua extremidade. Seu uso mais habitual é na preensão e tração de tecidos grosseiros como aponeuroses.
  • 31. São representados por afastadores, que são elementos mecânicos destinados a facilitar a exposição do campo operatório, afastando as bordas da ferida operatória e outras estruturas, deforma a permitir a exposição de planos anatômicos ou órgãos subjacentes, facilitando o ato operatório.
  • 32. Afastador de Farabeuf  apresenta-se em formato de “C” característico, sendo utilizado no afastamento de pele, tecido celular subcutâneo e músculos superficiais.
  • 33.  Por se apresentar em ângulo reto e ter ampla superfície de contato, é utilizado primordialmente em cirurgias abdominais.
  • 34. Apresenta sua extremidade distal em formato de semi-lua, análoga ao desenho de contorno dos pulmões, é amplamente utilizado em cirurgias torácicas, pode também ser utilizado em cirurgias abdominais.
  • 35.  Empregada tanto em cirurgias na cavidade torácica, quanto na cavidade abdominal.  Por ser flexível, pode alcançar qualquer tipo de formato ou curvatura, sendo, portanto, adaptável a qualquer eventual necessidade que venha a surgir durante o ato operatório.
  • 36.  são instrumentais que por si só mantém as estruturas afastadas e estáveis.
  • 37. Utilizado em cirurgias abdominais. Deve ser manipulado em sua extremidade proximal, para que se movimente, uma vez que a distal, que entra em contato com as estruturas a serem afastadas não ceda a pressões laterais
  • 38. Uma adaptação do afastador de Gosset, acoplando-se ao mesmo uma Válvula Supra púbica, que, quando utilizada isoladamente, consiste em um afastador dinâmico.
  • 39. Utilizado em cirurgias torácicas, possuindo uma manivela para possibilitar o afastamento da forte musculatura intercostal.
  • 40. Pode ser utilizado em cirurgias neurológicas, para o afastamento do couro cabeludo, bem como em cirurgias nos membros ou na coluna, para o afastamento de músculos superficiais.
  • 41. Os instrumentais especiais são aqueles utilizados para finalidades específicas. São muitos e variam de acordo com a especialidade cirúrgica
  • 42. Possui endentações em sua extremidade distal, o que a torna consideravelmente traumática, sendo utilizada, portanto, somente em tecidos grosseiros ou naqueles que irão sofrer a exérese, ou seja, naqueles que irão ser retirados do organismo.
  • 43. Possui extremidade distal semelhante ao formato de uma letra “D”, com ranhuras longitudinais ao longo da face interna de sua ponta. Por apresentar ampla superfície de contato, é utilizada em diversas estruturas, a exemplo das alças intestinais.
  • 44. Possui ranhuras longitudinais (sendo este modelo pouco traumático) ou transversais ao longo da face interna de sua ponta. É utilizado na interrupção do trânsito intestinal, o que o classifica como instrumental de coprostase.
  • 45. Utilizado em cirurgias obstétricas, apresenta ramos articulados, com grandes aros em sua extremidade, para o encaixe na cabeça do concepto durante partos em que o mesmo esteja mal posicionado ou com outras complicações.
  • 46. Semelhante a um grande alicate, é utilizado na retirada de espículas ósseas em cirurgias ortopédicas
  • 47. Também denominada de pinça de campo, devido sua função de fixar os campos operatórios entre si.
  • 48. Também chamada de Cureta uterina. É amplamente utilizada em procedimentos obstétricos para remoção de restos placentários e endometriais da cavidade uterina especialmente após abortos, onde resquícios do feto podem permanecer na cavidade. Possui uma superfície áspera, a qual realiza a raspagem; e outra lisa, para que a parede do útero não seja lesionada durante o procedimento.
  • 49. Possui argolas e cremalheiras. Na extremidade distal possui uma pequena superfície de contato o que a torna pouco traumática. Dessa forma, pode ser utilizada na manipulação de alças intestinais.
  • 50. A síntese geralmente é o tempo final da cirurgia e consiste na aproximação dos tecidos seccionados ou ressecados no decorrer da cirurgia, com o intuito de favorecer a cicatrização dos tecidos. Os instrumentais utilizados para este fim são a porta agulhas.
  • 51. É mais utilizado para síntese em cavidades.
  • 52. Possui hastes curvas, semelhante a um alicate, com cremalheira pequena. É utilizado em suturas de tecidos superficiais, especialmente na pele em cirurgias plásticas ou ainda em cirurgias odontológicas
  • 53. Deve ser feita de forma padronizada, de acordo com a ordem de utilização dos instrumentais no ato operatório, a fim de se facilitar o acesso aos mesmos. Durante a arrumação da mesa, é necessário imaginá-la dividida em 6 setores, correspondentes aos 6 tempos operatórios: 1.Diérese:bisturis e tesouras 2.Preensão: pinças de preensão 3.Hemostasia:pinças ,gazes, compressas 4.Exposição: afastadores 5.Especial: instrumentais 6.Síntese: Porta agulhas etc.
  • 55. A solicitação pode ser feitas de duas formas: por solicitação verbal ou por sinalização cirúrgica, que consiste em um sistema mundial padronizado de técnicas de solicitação manual que visam reduzir a conversação dentro da sala de cirurgia. A entrega dos instrumentais pelo instrumentador deve ser feita de forma firme e imediata, entregando os mesmo fechados e com suas curvaturas voltadas para cima O bom instrumentador deve saber previamente o instrumental a ser solicitado.
  • 56.
  • 57. Ao final da cirurgia o bom instrumentador(a) deve apresentar a mesa tão limpa e organizada quanto estava no início.
  • 58.
  • 59. BRUNNER/SUDDARTH. Tratado Médico- Cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. CIANCIARULLO, Tâmara Wanow. Instrumento Básicos para o cuidar: Um desafio para a qualidade da assistência, São Paulo: Atheneu, 2006. MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. Curitiba: Manual Real, 9ª Ed, 2007. ARAÚJO, Claúdia Lúcia Caetano de; CABRAL, Ivone Evangelista. Cuidados de Enfermagem ao paciente cirúrgico. Trad: Alexander´s care of the patiente in surgery. 11 ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005. Google images.com Curso Instrumentação Cirúrgica do Site enfermagem a distância-Apostila pdf.