2. AVALIAÇÃO: TIPOS E
FUNÇÕES
Assim como toda a
educação, a avaliação vai
ter as características
políticas, sociais e culturais
definidas pela unidade
escolar, conforme Projeto
Político Pedagógico
(quando participativo), ou
conforme as decisões “de
cúpula”, isto é, da direção e
das coordenações
3. AVALIAÇÃO: TIPOS E
FUNÇÕES
“Jamais podemos perder de vista
que a avaliação é parte integrante
do Projeto Pedagógico, adquirindo
funções diferentes conforme o
momento em que acontece”. (Smone
Helen Drumond)
“A avaliação é ponto de partida e de
chegada de todo e qualquer trabalho
pedagógico e as três funções da
avaliação: diagnóstica, formativa e
somativa são interdependentes e
estarão sempre presentes no
trabalho da escola” (Cleire Maria
4. AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA
Professora: Simone Helen Drumond
Tem a função básica de
informar sobre o contexto em
que o trabalho pedagógico vai
se realizar, bem como sobre
os atores que participarão do
mesmo. Esse tipo de avaliação
fornece subsídios para uma
5. AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA
Professora: Simone Helen Drumond
RECURSOS ESPECÍFICOS : seminários, questionários,
análises de resultados anteriores (quando os alunos
estão passando de um ano para o outro), observação ,
entrevistas, etc.
A avaliação diagnóstica pode se dar antes ou depois da
definição dos objetivos.
Exemplo:
Se um dos objetivos definidos no Projeto Pedagógico foi
fornecer atendimento individualizado e psicopedagógico
ao educando com dificuldades de aprendizagem, faz-se
necessário verificar quais são esses alunos, utilizando os
recursos já citados.
6. AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA
Professora: Simone Helen Drumond
Objetiva alcançar as metas do
trabalho pedagógico juntamente
com a avaliação formativa.
Isso possibilitará sempre maior
ênfase no processo de ensino e
aprendizagem nas
unidades de ensino.
7. AVALIAÇÃO
FORMATIVA
Professora: Simone Helen Drumond
Objetiva captar os
avanços e as
dificuldades que se
manifestam durante o
processo pedagógico.
Como avaliação
preventiva, deve ser
feita em um tempo hábil
para que se sanem as
8. AVALIAÇÃO
FORMATIVA
Tem a função de informar, constantemente,
aos agentes do processo de ensino e
aprendizagem (professor e aluno) o que
está acontecendo.
Essa informação não pode se dar de uma
forma apenas descritiva, mas deve
possibilitar novas decisões, às vezes até
mesmo mudanças de rumo.
Os resultados da avaliação formativa devem
mostrar a necessidade (o onde, o quando, o
como, o porquê) de se reverem planos ou
Professora: Simone Helen Drumond
9. AVALIAÇÃO
SOMATIVA
Professora: Simone Helen Drumond
E a mais utilizada em nosso sistema educacional
formal, pois é a que vai demonstrar a nota ou o
conceito do aluno para um determinado período.
Esse período pode ser uma semana, um mês,
uma unidade, uma aula, um bimestre, um
trimestre, um semestre ou um ano letivo.
Ela acontece ao final de um trabalho e demonstra
um produto alcançado. É importante ressaltar que
há diversas formas e funções para a avaliação e o
educador deve sempre estar atento para qual
10. AVALIAÇÃO
SOMATIVA
Professora: Simone Helen Drumond
A avaliação possui funções diferentes e que
devemos usá-las de acordo com as
necessidades da escola, do professor ou do
aluno.
As funções da avaliação no campo da prática
escolar é o de compreender as funções
específicas, explícitas ou implícitas, da
avaliação da aprendizagem escolar no
contexto da educação, sempre relacionando
essas funções a uma determinada concepção
11. CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
No cotidiano institucional, os critérios de
avaliação são formados no decorrer da
própria avaliação, permanecendo a
observação da qualidade da avaliação
diretamente ligada a fatores circunstanciais.
As avaliações contínuas são pouco praticadas
em virtude da falta de experiência na
observação de alunos em atividades diversas
e diferenciadas, tais como: exposição oral,
atividades em grupo, atividades de campo ou
extraclasse, entre outras.
12. CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
A prática que de fato predomina em nossas
instituições escolares é a prova cumulativa no final
de cada unidade, bimestre, trimestral, semestre ou
anual.
A avaliação é praticada como verificação de
conhecimentos. Se pretendemos assumir a avaliação
como um instrumento auxiliar da prática pedagógica
cotidiana, é necessário fortalecer o caráter
diagnóstico previamente ao classificatório.
Precisamos superar o paradigma da avaliação como
mecanismo de nivelamento e até mesmo de punição
13. CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
Devemos trabalhar com o conceito de
avaliação como atividade
formativa, assim ela terá para nós,
professores, utilidade como
instrumento de reflexão sobre os
resultados da aprendizagem ou
sobre o desempenho deles frente a
uma atividade executada. Isso
permitirá a nós/professores e a
eles/alunos uma tomada de
14. CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
Precisamos ter consciência de que o trabalho
pedagógico se processa lentamente; que seus
efeitos sobre os educandos são construtivos e
cumulativos, supondo alterações nem sempre
perceptíveis ao condutor da aprendizagem
quando nos prendemos – apenas – a resultados
imediatos de desempenho expressos em uma
avaliação finalística. Se as alterações são difíceis
de serem percebidas por esses instrumentos, é
necessário criarmos e utilizarmos outros
mecanismos de acompanhamento como fichas,
auto avaliações, exposições orais.
15. CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
O trabalho de desenvolvimento de
novos instrumentos deve ser a
cada momento repensado e
refeito, pois cada sala de aula é
única, não é mesmo? Muitas
vezes, o que for muito bom como
referência para uma determinada
situação, não o será para outra, e
16. CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
A avaliação diagnóstico-formativa
deve ser entendida como um
retorno reflexivo sobre o processo
de aprendizagem, em uma
tomada de consciência sobre sua
função de apoio e estímulo, pois
ela é retrospectiva e prospectiva
(PENA, 2003).
17. CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
Muitos professores preocupam-se
bastante com os conteúdos, mas muitas
vezes não têm clareza do porquê de suas
escolhas, ou mesmo do que esperando
aluno sobre determinado conteúdo. Tanto
o professor quanto o aluno devem saber
a razão pela qual se está ensinando e
aprendendo. Assim a avaliação
diagnóstico-formativa adquire status de
relevância no processo educativo
18. Avaliação um instrumento
indispensável
Professora: Simone Helen Drumond
Inserir a avaliação como parte fundamental
ao planejamento pedagógico, e não como
apêndice, é um desafio constante para
quem assume a função cotidiana da
educação na gestão da sala de aula, bem
como nos espaços convencionais dos
processos educativos. A avaliação constitui-
se matéria imprescindível para a
implantação e implementação de projetos
pedagógicos, seus princípios e funções
orientam e definem as ações que
19. AVALIAÇÃO FORMATIVA E
DIAGNÓSTICA
Formativa -
permite o
redirecionament
o da ação
docente durante
o processo.
Diagnóstica -
verifica os
avanços e
dificuldades do
aluno, auxiliando
na tomada de
decisões.
Professora: Simone Helen Drumond
20. Avaliação um instrumento
indispensável
Professora: Simone Helen Drumond
O ato de avaliar vai ajudar na tomada de
decisões racionais e abertas
proporcionando informações e
provocando a exploração das próprias
posições de valor de quem decide.
Para viabilizar a avaliação diagnóstica
e formativa, deve-se realizar análise
constante da clareza dos objetivos de
ensino preestabelecidos, o que implica
em mudança na concepção de
21. AVALIAÇÃO E REGISTRO DE
OBJETIVOS
Professora: Simone Helen Drumond
O registro dos objetivos alcançados
no decorrer dos processos
avaliativos são importantes, uma vez
que, possibilitam
ao professor acompanhar
adequadamente os progressos dos
educandos. Esses registros, são de
grande relevância, para os alunos
que estão dentro de um contexto
22. AVALIAÇÃO E REGISTRO DE
OBJETIVOS
Professora: Simone Helen Drumond
No entanto nem todo o percurso será linear e sem
obstáculos, pois a tomada de decisão por um processo
avaliativo dessa natureza implica enfrentamento de
diversas atividades, tais como:
a)a prática de registro,
b)a complexidade que envolve refletir sobre a
dissonância cognitiva,
c)o conflito gerado sobre o sentimento de
impotência perante as dificuldades de
determinados alunos,
d)o enfrentamento com alguns pais,
e)o número excessivo de alunos em sala e
23. CARACTERÍSTICAS DE UMA
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
Uma avaliação com características
formativas leva a uma
reflexão constante da prática pedagógica:
•o absurdo e a inutilidade de certos
conteúdos do ensino;
•a dissonância entre objetivos e
práticas;
• a imprecisão do nível de maestria
desejada;
•a ignorância em que vive o sistema
24. FUNÇÕES DA
AVALIAÇ
ÃO
Professora: Simone Helen Drumond
São inúmeras as referências bibliográficas que
abordam as funções da avaliação. De modo
geral, elas dizem respeito à melhoria do
processo de ensino aprendizagem à luz de
uma determinada concepção de educação
(conhecer o aluno, identificar as dificuldades,
verificar se os objetivos propostos foram
atingidos, promover mudanças na prática
educativa etc.), à promoção da motivação
entre os sujeitos participantes e também às
questões da autoridade existente nas relações
26. FUNÇÕES DA
AVALIAÇ
ÃO
Professora: Simone Helen Drumond
Cada modalidade avaliativa tem uma função
específica que, pensada globalmente,
contribui para o sucesso do trabalho do
professor, isto é, para a aprendizagem dos
alunos.
Segundo Afonso (2005), a avaliação pode
ser compreendida como a pedra angular da
instituição escolar, pois, por meio dela,
podemos ter uma visão geral do processo
educativo que
27. FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO NA VISÃO DE AFONSO
2005 p. 18
Professora: Simone Helen Drumond
•Condicionar fluxos de entrada e de saída do sistema escolar,
bem como as passagens entre os diferentes subsistemas, classes
e cursos;
•Tornar possível o controle parcial sobre os professores – quer
por parte dos administradores da educação, quer por parte dos
próprios pares;
•Definir informações e as mensagens a transmitir aos pais
e aos
organismos de tutela;
•Constituir elementos importante na gestão da tema na medida
em que influencia as aprendizagens, o sistema de disciplina e as
próprias motivações dos alunos;
•Fornecer informações importantes sobre a sua própria imagem
29. FUNÇÕES DA
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
Para que compreendamos as funções da
avaliação é necessário que façamos uma
relação com a teoria educacional na qual ela
está inserida.
Percebe-se que as funções da avaliação
estão intimamente ligadas ao todo
pedagógico, desde os processos
técnico-administrativos às ações de
cunho mais pedagógico.
31. FUNÇÕES DA
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
A avaliação é um processo contínuo, que
não tem um fim em si mesmo. Ela é um
meio que nos permite verificar se
alcançamos, ou não, os objetivos traçados
inicialmente. Também indica os avanços e
as dificuldades encontradas no decorrer do
processo educativo, para que possamos, se
necessário, reformular o trabalho que está
em andamento e vivenciar novas práticas,
novos procedimentos.
32. CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS DA
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
1968/1970 A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O foco da avaliação é a aprendizagem dos alunos. Nesta época
não há registro de literatura preocupada com outros objetos como
os materiais curriculares ou projetos institucionais. O principal
objetivo é o controle do planejamento, de tal modo que a avaliação
deve preocupar-se em julgar o comportamento dos alunos.
A instrução programada, com o uso de instrumentos como a prova
objetiva e os testes, é valorizada nesse enfoque do processo
avaliativo.
Avaliação, então, é “sinônimo de medida, valorizada principalmente
pelas suas características de objetividade, fidedignidade e
possibilidade de manipulação matemática dos dados”. Entretanto
“recebeu sérias críticas em função de ser uma noção simplista,
inflexível e limitada, levando ao risco de relegar a um plano
secundário aspectos importantes do processo ensino
33. CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS DA
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
PARTIR DA DÉCADA DE 1970 A AVALIAÇÃO DE
CURRÍCULO
A avaliação continua preocupada com o
controle do planejamento e com o
comportamento dos alunos.
Contudo há a agregação de mais um
elemento do processo avaliativo: o currículo.
Nessa corrente, “proliferam os materiais
pedagógicos para o aluno, acompanhados
dos manuais instrucionais para os
professores”
34. CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS DA
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
A PARTIR DA DÉCADA DE 1980 ABORDAGEM
QUALITATIVA
Os dois primeiros momentos (avaliação da
aprendizagem e avaliação de currículo)
caracterizam propostas de ordem quantitativa.
Porém, a partir dos anos 1980, as publicações
acadêmicas apontam para uma nova
abordagem no campo da avaliação no Brasil.
Esse novo olhar representa uma
transformação
na estrutura da avaliação, marcando o início de
um novo paradigma alternativo.
35. CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS DA
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
As correntes quantitativas buscaram, e de fato
produziram, vasto material instrumental para
proceder à avaliação, de modo a manter-se o
mais próximo possível da objetividade e, ao
mesmo tempo, fornecer dados mais seguros no
que tange à eficiência/eficácia da aprendizagem.
Tendo por objetivo mudanças comportamentais
observáveis e mensuráveis, que por sua vez
têm como meta a tomada de decisão, estes
materiais encontraram receptividade graças à
inexistência de instrumental para processos
qualitativos.
37. CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS DA
AVALIAÇÃO
Professora: Simone Helen Drumond
No campo do qualitativo, é necessário reconhecer-se sua
complexidade, tendo em vista o seu caráter relativo,
intencional e valorativo, através do qual passamos, com
certeza, por aspectos simbólicos e culturais.
As correntes qualitativas, ao contrário, passaram a
questionar precisamente as limitações dos testes
padronizados para se ter compreensão daquilo que o
professor ensina e o que o aluno aprende.
A ideia de mensuração de comportamentos é
extremamente estática, contraditória com a dinâmica
psicológica e social dos indivíduos
(LIMA, 1998, p. 71-72).
38. CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS DA
AVALIAÇÃO
Na vertente qualitativa da
avaliação, podemos
encontrar também
traços da vertente
quantitativa, principalmente
naquilo que se refere ao
uso de alguns
Professora: Simone Helen Drumond
39. CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS DA
AVALIAÇÃO
O ATO DE AVALIAR
NÃO DEVE
PERDER AS
CARACTERÍSTICAS
DE UM PROCESSO
PERMANENTE E,
ACIMA DE TUDO,
DE UM
DIAGNÓSTICO DA
APRENDIZAGEM
40. Professora: Simone Helen Drumond
DE NADA ADIANTAM TESTES E
FÓRMULAS DE MENSURAÇÃO DE
CONHECIMENTOS (SE É QUE
POSSÍVEL ISSO), SE O OBJETIVO
PRIMORDIAL DO PROCESSO DE
ENSINO DO PROFESSOR NÃO
ESTIVER VOLTADO À
APRENDIZAGEM DOS SEUS
ALUNOS, PRINCIPALMENTE PARA
OS ALUNOS QUE ESTÃO
INSERIDOS NO CONTEXTO