O documento discute o lazer na escola, abordando seu histórico, definições, conteúdos culturais, importância das relações sociais, possibilidades e dificuldades de implementação na escola, como gincanas, ruas de lazer, passeios escolares, escola aberta e outros.
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LAZER na escola.ppt
1. O LAZER NA ESCOLA
Prof. Me. Alexander Klein Tahara
2. I – HISTÓRICO DO LAZER
Tempo Livre LAZER
CIÊNCIA
Civilizações Rurais Tradicionais: a natureza do
trabalho era sem fim (artesanato, trabalhos
manuais, camponeses)
Revolução Industrial (XVII/XVIII):
MOV.
SINDICAIS
+ = REGULAM.
LEIS
+ EXPRESSÃO
3. II – DEFINIÇÕES TERMINOLÓGICAS
- LAZER: latim licere (o permitido) / conjunto de
ocupações “livres” após o trabalho e as demais
obrigações / caráter espontâneo, livre, enriquecedor
- LÚDICO: estado de espírito capaz de predispor a
pessoa ao prazer e à alegria / adjetivo que indica
coisas ou ações prazerosas
- RECREAÇÃO: atividade que busca promover
diversão e prazer entre os participantes
(condicionantes/estímulos tanto internos quanto
externos)
CONCEITO CLÁSSICO DE LAZER:
“Um conjunto de ocupações as quais o indivíduo pode
entregar-se de livre vontade, seja para repousar, divertir-se,
recrear-se e entreter-se ou ainda para desenvolver sua
informação ou formação desinteressada, sua participação
social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após
livra-se das obrigações profissionais, familiares ou sociais.”
(DUMAZEDIER, 1973).
Marcellino (1990):
- Tempo e Atitude
- 3 D’s (descanso, diversão e desenvolvimento
pessoal e social)
4. III – CONTEÚDOS CULTURAIS DO LAZER
Dumazedier
(1980)
-FÍSICO-ESPORTISTA
-MANUAL
-INTELECTUAL
-ARTÍSTICO
-SOCIAL
Camargo (1992) -TURÍSTICO
Schwartz (2003) -VIRTUAL
O ideal seria o professor (tentar)
trabalhar durante a realização de
suas aulas com atividades/ações que
contemplem estes sete interesses
culturais do lazer (respeitando-se a
localidade e a disponibilidade
espacial/material)
5. IV – O LAZER E RELAÇÕES SOCIAIS
REFLEXÃO: Será que estas crianças (pobres x
ricas) têm tempo hábil para o Lazer?
SOCIEDADE
ESCOLA
EDUCAÇÃO
FÍSICA
LAZER
6. V – O LAZER NA ESCOLA: POSSIBILIDADES
E DIFICULDADES
As principais maneiras do LAZER
(eventos) acontecer na escola:
- Gincanas
- Dias de Lazer / Ruas de Lazer
- Passeios Escolares
- Escola Aberta
- Jogos Esportivos e Recreativos
- Festas Temáticas
- Colônia de Férias
Dificuldades ???
7. V – O LAZER NA ESCOLA: POSSIBILIDADES
E DIFICULDADES
“Raramente a atividade lúdica é
considerada pela escola, e quando isso
ocorre, as propostas são tão carregadas
pelo adjetivo ‘educativo’, que perdem as
possibilidades de valorização do
brinquedo, da alegria, da espontaneidade
da festa”. (MARCELLINO, 2003)
8. VI – IMPORTÂNCIA DO LAZER NA ESCOLA
-Alcançar melhor desenvolvimento (integral)
- Possibilidade da NÃO exclusão
- Vivências Descobertas
- Imaginação / Criatividade / Criticidade
- Manifestar-se de forma lúdica
“LAZER???”
9. 1) Lazer enquanto expressão humana;
2) Iniciação aos sete interesses culturais;
3) Inter-relações entre os interesses físicos/esportivos e os
demais interesses culturais (Cultura Corporal de Movimento);
4) Desenvolvimento nos gêneros prático, conhecimento e
contemplativo;
5) Evoluir do “nível conformista”, respeitando a cultura local,
procurando promover para o médio/crítico e
superior/crítico/criativo;
6) Trabalhar a metodologia ensino com base no elemento lúdico.
VII – PRESSUPOSTOS DA EDUCAÇÃO PARA O
LAZER
10. VIII – GINCANAS
Tipo de competição recreativa (lúdica) que
tem o objetivo de colocar à prova as
habilidades físicas ou mentais dos
membros de duas ou mais equipes.
Os principais tipos de gincana são:
- Gincana de Solicitações
- Gincana Cultural // Musical
- Gincana de Habilidades // Circuito
- Gincana Rústica
- Gincana Esportiva // Aquática
- Gincana Mista
11. IX – RUAS DE LAZER / DIAS DE LAZER
Um dia (período) de vivências lúdicas
onde há a montagem de diferentes
estações de atividades (pintura, cama
elástica, fantoches, desafios, etc)
destinadas ao público alvo específico.
12. X – PASSEIOS ESCOLARES
Oportunidade do aluno em sair da sala de
aula, tendo a possibilidade de conhecer novos
lugares e diferentes situações de estudos e
aprendizagens, relacionadas a conteúdos
curriculares, usando todos os sentidos para
buscar o desenvolvimento cultural, social,
pessoal e intelectual do aluno.
- Os principais tipos de passeios
serão detalhados a seguir,
sempre pautados na relação
importante “Educação X Lazer X
Passeios Escolares “
13. X – DIFERENTES TIPOS DE PASSEIOS
Meio Ambiente (Ecológico e Rural)
Arqueológico e Rupestre
14. X – DIFERENTES TIPOS DE PASSEIOS
Histórico/Cultural/Artístico
Atividades de Aventura
15. X – DIFERENTES TIPOS DE PASSEIOS
Esportivos
Entretenimento (Acampamentos/Acantonamentos)
16. X – DIFERENTES TIPOS DE PASSEIOS
Planetário/Astronomia/Ciência
Cívico
17. X – DIFERENTES TIPOS DE PASSEIOS
Fauna e Flora em geral
Indústrias/Empresas
18. XI – PASSEIOS ESCOLARES EDUCACIONAIS:
PASSO A PASSO
1) Definir temas e objetivos pedagógicos:
-Integrado à proposta curricular da escola
-Trabalho coletivo dos professores envolvidos /
Agência Especializada
2) Escolha do local – “Preparar o Terreno”:
-Adaptado aos objetivos//Questão socioeconômica
-Visita prévia (professores) Logística do passeio
(alimentação, transportes, hospedagem,...)
3) Planejamento na Escola:
-Alunos: Mapas, vídeos, fotos da região
-”Conhecimento” do local a ser explorado
19. XI – PASSEIOS ESCOLARES ECUCACIONAIS:
PASSO A PASSO
4) Chegada ao Destino:
-Aluno: Caderno anotações/ilustrações
-Vista da região (expectativa do que explorar)
-Professor + Monitor Local = +++ Conhecimento
5) Volta à Escola:
-Conclusão do trabalho
-Opções de recursos didático-pedagógicos (relatório
a site, peças de teatro, exposições, debates,...)
EXPERIÊNCIA INÉDITA E MARCANTE
20. XII – ESCOLA ABERTA
Incentivo à abertura, nos finais de semana,
de unidades escolares públicas localizadas
em territórios de vulnerabilidade social. Tal
estratégia potencializa a parceira entre
escola e comunidade ao ocupar
criativamente o espaço escolar aos sábados
e/ou domingos com atividades educativas,
culturais, esportivas, etc.
21. XIII - JOGOS ESPORTIVOS / RECREATIVOS
Promoção de jogos esportivos e
recreativos destinados a disputas entre as
classes, podendo as regras serem
alteradas/modificadas para que haja
adaptações durante as partidas (fugir do
modelo tradicional de disputa e promover
uma maior inclusão)
22. XIV – FESTAS TEMÁTICAS
Pressupõe a escolha de um determinado
tema (Anos 60, Halloween, São João,
Noite do Pijama, etc) e o envolvimento de
alunos no planejamento, organização e
confecção de fantasias e acessórios para
o dia da festa (realização também de
Festas Comunitárias)
23. XV – COLÔNIA DE FÉRIAS
Constitui-se em um momento de vivência
em atividades programadas, recreativas e
esportivas, sendo organizadas por
pessoas/instituições qualificadas (clubes,
escolas, igrejas, etc.) a serem realizadas
no período de férias, destinada a crianças,
adolescentes e também para suas famílias.
24. XVI – EVENTOS/ PLANEJAMENTO
Responder 6 perguntas básicas (formulação de um
anteprojeto de atividades ou eventos de Lazer):
1) O quê? ; 2) Quem? ; 3) Quando? ; 4) Onde?;
5) Por quê?; 6) Como?
Atentar-se às fases/etapas que compõem um
evento de Lazer:
1) Diagnóstico; 2) Planejamento; 3) Organização;
4) Execução e Supervisão; 5) Avaliação;
6) Apresentar Resultados
26. FASES
A - PROSPECÇÃO IDÉIAS
B - PESQUISA INFORMAÇÕES DA REALIDADE
C - VIABILIDADE
ANÁLISE
- TEMPO
- RECURSOS FINANCEIROS, HUMANOS
E MATERIAIS
FORMULAR PROBLEMAS
PREPARAR PARA A AÇÃO
PREVISÃO
PRIMEIRAS DECISÕES
1 - DIAGNÓSTICO
2 - PLANEJAMENTO
27. FASES
DEFINIR ESTRATÉGIAS
CRONOGRAMA
PLANEJAR A EXECUÇÃO
VERIFICAR RESULTADOS
APRESENTAR RESULTADOS
3 - ORGANIZAÇÃO
4 - EXECUÇÃO
5 - AVALIAÇÃO
4 - SUPERVISÃO
PROBLEMA: FAZ-SE MUITO, PLANEJA-SE POUCO E AVALIA-SE QUASE NADA.
(Bramante, 1997)
28. PROJETO
1 - CAPA
DENOMINAÇÃO (TÍTULO)
DADOS DOS PARTICIPANTES
REALIZAÇÃO, PROMOÇÃO,
PATROCINADORES E APOIO
RESPONSÁVEL - ENDEREÇO – FONE - E-
MAIL
DATA E LOCAL
33. PROJETO
6 - RECURSOS
HUMANOS
FUNÇÕES / PLANO DE ATIVIDADES
QUANTIDADE / FONTE / VALOR
RELAÇÃO: QUANTIDADE x PARTICIPANTES
MATERIAIS
CONSUMO / PERMANENTE
QUANTIDADE / FONTE / VALOR
RELAÇÃO: QUANTIDADE x PARTICIPANTES
34. PROJETO
6 - RECURSOS
TÉCNICOS – SERVIÇOS DE TERCEIROS
• SONORIZAÇÃO - FILMAGEM - FOTOGRAFIA
• ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – NECESSIDADES
• QUANTIDADE / FONTE / VALOR
FINANCEIROS
VALORES (PARCIAIS – TOTAL)
FORMA DE PAGAMENTO (PRAZOS E PARCELAS)
QUEM VAI PAGAR ?
35. PROJETO
7 - AVALIAÇÃO
O processo de avaliação deve ser constante,
procurando analisar a evolução do planejamento,
permitindo modificar as estratégias quando necessário.
FICHAS DE
AVALIAÇÃO
DADOS
ESTATÍSTICOS
RELATÓRIOS
FICHAS DE
OBSERVAÇÃO E CONTROLE
36. PROJETO
8 – ASSINATURAS (início e/ou
final)
R E A L I Z A Ç Ã O
A P O I O P R O M O Ç Ã O
P A T R O C Í N I O
9 - ANEXO
37. “Há um menino, há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
O sol bem quente lá no meu
quintal
Toda vez que a bruxa me
assombra
O menino me dá a mão
E me falam de coisas bonitas
Que eu acredito que não
deixaram de existir
Amizade, Palavra, Respeito,
Caráter, Bondade, Alegria e
Amor
Bola de Meia, Bola de Gude
(Milton Nascimento)
Pois não posso, não devo, não
quero
Viver como toda essa gente
insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
qualquer sacanagem isso é coisa
anormal
Bola de Meia, Bola de Gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me
alcança
O menino me dá a mão”
38. REFERÊNCIAS
- CAMARGO, L. O. L. O que é lazer? São Paulo: Brasiliense,
1992.
- DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo:
Perspectiva, 1973.
- DUMAZEDIER, J. Valores e conteúdos culturais do lazer. São
Paulo: SESC, 1980.
- MARCELLINO, N. C. Lazer e educação. Campinas: Papirus,
1990.
- MARCELLINO, N. C. Lazer e educação. 10 ed. Campinas:
Papirus, 2003.
- SCHWARTZ, G. M. O conteúdo virtual do lazer:
contemporizando Dumazedier. Licere, Belo Horizonte, v. 2, n. 6,
p. 23-31, 2003.