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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO BÁSICA:
ARTICULAÇÃO ENTRE A DIMENSÃOTEÓRICA E A PRÁTICA
PEDAGÓGICA
PROFESSOR Me. GIOVAN PEREIRA SANTANA
LUCKESI,C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: Estudos e proposições. 22 Ed. São Paulo:
Cortez Editora, 2011.
HOFFMANN, J. Pontos e contrapontos – do pensar ao agir em avaliação. PortoAlegre:
Mediação, 2000.
Aprendizagem e avaliação.
• Conceitos deVygostky.
• A aprendizagem é um caminho.
• Por que isso é importante?
• De acordo com Luckesi quando se fala em avaliação há duas formas de enxergar esse
intrumento: Pedagogia do exame e avaliação da aprendizagem.
• Foco na aprovação.
• O sistema de ensino está interessado nos percentuais de aprovaçao/reprovação do total dos
educandos; os pais estão desejosos que seus filhos avancem nas séries de escolaridade; (…)
• Os professores se utilizam permanentemente dos procedimentos de avaliação como
elementos motivadores dos estudantes, por meio da ameaça; (…)
• Os estudantes estão sempre na expectativa de virem a ser aprovados ou reprovados e, para
isso, servem-se dos mais variados expedientes. (…)
• Durante o ano letivo as notas vão sendo observadas, médias vão sendo
obtidas, o que predomina é a nota: não importa como elas foram obtidas
nem por quais caminhos. (…) Sao operadas e manipuladas como se nada
tivessem a ver com o percurso ativo do processo de aprendizagem.
• Alerta: consequências para o aluno (pedagógico, psicológico e social).
• Nesse sentido, a avaliação escolar pressupõe a emissão de um juízo de valor
que, segundo Philippe Perrenoud, “inflama necessariamente as paixões, já
que estigmatiza a ignorância de alguns para melhor celebrar a excelência de
outros(…)”.
• Terminologia avaliação escolar – 1930 (RalfhTyler)
• Legislação Brasileira – ( LDB 1996)
• Como é que a Legislação Educacional observa a avaliação?
A atual LDB (Lei n. 9.394/1996) estabeleceu que a avaliação deve ser contínua
e cumulativa e que os aspectos qualitativos sempre prevaleçam sobre os
quantitativos, priorizando, dessa forma, a qualidade e o processo de
aprendizagem.
• O ato de avaliar implica dois processos articulados e indissociáveis:
diagnosticar e decidir. (…)
• (…) Não é possível uma decisão sem um diagnóstico, e um diagnóstico, sem
uma descisão é um processo abortado.”
• “A avaliação realizada possibilita verificarmos se estamos atingindo os
nossos objetivos, ou seja, a avaliação ajuda na autocompreensão.”
O que é avaliar?
• Numa perspectiva tradicional, a avaliação
[...] tem a função de exame, pois valoriza os aspectos cognitivos com ênfase na
memorização; a verificação dos resultados se dá através de provas orais ou escritas,
nos quais, os alunos devem reproduzir exatamente aquilo que lhe foi ensinado. A
tradição dos exames escolares que conhecemos hoje, em nossas escolas, foi
sistematizada nos séculos XVI e XVII, com as configurações da atividade pedagógica
produzida pelos padres Jesuítas (séc. XVI) e pelo Bispo John AmósComênio (fim do
séc. XVI e primeira metade do séc. XVII). (LUCKESI, 2003, p.16).
5 conceitos de Luckesi :
• 1- Avaliação escolar deve ser estabelecida de forma processual durante todo
processo educativo, Não apenas ao final deste, buscando resultados
provisórios para alcançar posteriomente o melhor dos resultados (Luckesi,
2005).
• 2 – A avaliação é um “juízo de qualidade sobre dados relevantes, para uma
tomada de decisão”.
• 3 – “A avaliação realizada possibilita verificarmos se estamos conseguindo
atingir os nossos objetivos, ou seja, a avaliação ajuda na autocompreensão”.
• 4 - “É um ato dinâmico, porque me ajuda a decidir “o que fazer” diante da
realidade.”
• 5 - “A avaliação permeia o ato de planejar e executar; por isso contribui em
todo o percurso da ação planificada (planejada).”
LDB LUCKESI BLOOM HOFFMAM
Diagnóstica Diagnóstica Analítica Contínua
Processual Formativa Controladora Formativa
Formativa Somativa Classsificatória Personalizada
Formas de uso da avaliação na prática pedagógica
•Avaliação como parte da condição humana.
•Na visão Lato sensu é dividida em Avaliação Formal x Informal
•Avaliação formal: Ação sistemática na busca da compreensão do
processo de desenvolvimento de atividades, fatos e conhecimentos
prévios
•Avaliação Informal: Ação trivial e instintiva do ser humano
Avaliação em níveis que podem ser divididas em:
• Internacional: Estabelecer padrões para nortear diretrizes metas dos sistemas
educacionais dos países.
• Nacional: Examina a qualidade do ensino de um país para fixar padrões e
normas gerais do ensino
• Institucional: Direcionada às instituições de ensino, desenvolvendo os
componentes do processo educacional (currículo, material didático)
• Curricular: Examina o próprio currículo
• Sala de aula: Nortear o processo de aprendizagem do aluno
Tipos de avaliação da aprendizagem
• Avaliar continuamente o processo de aprendizagem.
• Avaliação se reporta aos objetivos traçados no planejamento de ensino.
• Para avaliar, é necessário conhecer os conceitos teóricos e práticos da avaliação,
sendo a prática algo mais complexo.
• Tipos: Diagnóstica, Formativa e Somativa.
• Diagnóstica: Identificação prévia da turma, conhecimentos pré estabelecidos.
• Formativa: Contínua. Realizada ao longo do processo. Oferece parâmetros para
observar se o objetivo foi alcançado e pode interferir no que compromete a
aprendizagem.
• Somativa: Classifica os resultados de aprendizagem alcançados pelos alunos ao
final do processo.
Tipos de avaliação
Tipos de avaliação
• A avaliação formativa e a somativa são complementares e garantem
melhores resultados de processos educacionais
• A avaliação formativa estimula o desenvolvimento de habilidades para a
educação permanente em saúde, tendo o feedback como atividade central.
Avaliação somativa
• Avalia se o aluno assimilou os conteúdos fornecidos durante um determinado
período
• Possui caráter classificatório e certificativo
• Torna-se julgadora e discriminatória
• Dificuldade de alguns alunos = maus alunos
• Comparação de pares
• Foca mais no resultado final do que na trajetória percorrida pelo aluno na
aquisição de conhecimento e habilidades
Avaliação formativa
Ato de avaliar não faz sentido por si só, deve ser parte de todo processo ensino aprendizagem
• Avaliação contínua, não pontual
• Verificação do grau de aprendizado com as informações produzidas pela
interação professor-aluno e aluno-aluno
• Proporciona soluções para obstáculos enfrentados pelos alunos
• Componente principal é o Feedback, regulando o processo de ensino
aprendizagem, sendo algo contínuo e não apenas quando o aluno falha numa
prova final (avaliação somativa)
• - Obstáculos: falta de conhecimento das metodologias da avaliação, limitações
na formação didática do docente, maior valorização das atividades de pesquisa
do que acadêmicas e rigidez da estrutura curricular
Comparação Avaliação
Somativa x Formativa
• Informal: Realizada naturalmente
durante todas as oportunidades de
interação entre professores e alunos
• Dinâmica: Permite ajustes durante o
curso.
• Corrigindo obstáculos enfrentados
pelos alunos
• Não julgadora: Considera a
individualização no processo de
aprendizagem.
• Auxiliar no aprendizado: parte da
estratégia de ensino-aprendizagem
• Pontual: aplicada em momentos definidos
ou ao final do curso
• Formal: Realizada em um momento
definido, normalmente o dia definido para
realizar a prova Estática: Pré-estabelecida
no início do curso
• Julgadora/Hierarquizadora: Define quem
são
• ‘’bons’’ ou ‘’maus’’ alunos. Favorece a
competição
• Tomar decisão: Utilizada para decidir
sobre a progressão e/ou certificação
• Contínua: Realizada durante os
momentos de interação entre os
professores e os alunos
Visão tradicional da avaliação
• Avaliação como instrumento de controle, comparação e classificação
• Resultado quantitativo por meio de provas
• Professor e escola exercem papel de autoridade do saber e o aluno é receptor de
conteúdos passados.
• Instaura-se o medo. Prova usada para intimidação, instrumento de controle social
• Prova pode ser o único meio de coleta de dados no processo de avaliação
• Avaliação Classificatória x Avaliação Punitiva
• Classificatória: Instrumento rígido para verificar se o aluno memorizou o conteúdo.
Processo destinado a classificar, selecionar, medir, julgar e excluir.
• ‘’a questão não tem sido a de intervir para qualificar, mas a de rotular ou excluir’’
Carmo(2003)
• Punitiva: Usada como controle social, hierarquização. Instrumento usado para causar
medo. Erros são enfatizados como proposta de punição
Visão mediadora da aprendizagem da Avaliação
• Avaliação vista como um processo, direcionando uma nova ação
• Sua intervenção contribuirá para o desenvolvimento do aluno
• ‘’Aluno e professor vão refletir sobre os objetivos que alcançaram e vão enfatizar
medidas para superar dificuldades. Por meio da reflexão buscam soluções para os
erros cometidos e elabora uma nova ação’’
•
• Processo contínuo de todo ensino-aprendizagem
• Avaliação mediadora: Acompanhar, entender e favorecer a contínua progressão do
aluno em todas as etapas.
• Acompanhamento contínuo em relação ao rendimento, desenvolvimento e
apropriação do conhecimento do aluno
• Mobiliza e direciona novos rumos nas resoluções de problemas
• Avaliar é um ato de investigação, reflexão, intervenção e interação em
que cada sujeito envolvido deve desenvolver o seu papel da melhor forma
possível, visando uma aprendizagem significativa, consistente e
autônoma
Por que é tão difícil construir um instrumento
de avaliação?
• Avaliações focadas na memorização de conhecimentos
• Apesar da grande variedade de conteúdo, as avaliações tradicionais focam em
um determinado assunto
• Instruções das questões ambíguas, tarefa proposta apresenta-se incompleta →
respostas que não são as esperadas pelo professor
• As características dos instrumentos não estão alinhadas com os objetivos do
professor
• Algumas avaliações focam em "pegadinhas" para testar a atenção do aluno
Por que é tão difícil construir um instrumento de avaliação?
• Exame e avaliação.
• “Os exames com suas características classificatórias, excludentes
e antidemocráticas e com a avaliação da aprendizagem como
uma proposta emergente, com as suas características
dagnósticas, inclusiva e socializante”
• Os conhecimentos e as habilidades adquiridos podem ser objeto de avaliação,
reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.
• Para Hoffmann “notas e provas são redes de segurança em termos de controle
exercido pelos professores sobre seus alunos, das escolas e dos pais sobre os
professores, do sistema sobre as escolas. Controle esse que parece não garantir o
ensino de qualidade que pretendemos, pois estatísticas são cruéis em relação à
realidade das nossas escolas”.
• Postura construtivista. A base da abordagem construtivista consiste em considerar
que há uma construção do conhecimento e que, para que isso aconteça, a
educação deverá criar métodos que estimulem essa construção, ou seja, ensinar
“aprender a aprender”.
• Segundo Hoffmann, dificilmente o professor chama a atenção do aluno para uma
resposta interessante e diferente que tenha apresentado na tarefa, ou faz elogios
como a mesma intensidade e frequência das recriminações. Sem dúvida, parece
que o professor se surpreende que o aluno saiba alguma coisa (ele não é um
aprendiz?), enquanto deveria se admirar com suas incríveis e precoces descobertas.
Muito cedo, portanto, o aluno se recrimina a cada erro que comete (p. 88). Alia-se,
de acordo com ela, a essa questão a visão positivista de conhecimento, que
trabalha com os absolutamente certos e errados, sem perceber quaisquer
parâmetros intermediários entre tais conceitos.
• A autora também questiona a prática do “passar a limpo”.
• A postura tradicional, portanto, nos leva a outra oposição: entre os princípios do
fazer e do compreender. O fazer (refazer) induzido pelo professor está para a
reprodução, para a memória, para a transmissão dos conteúdos. (p. 93)
• Hoffmann cita um trecho de um livro de Paulo Freire em que esse
importante educador e pensador brasileiro afirma que “A ação avaliativa
mediadora se desenvolve em beneficio ao educando e dar-se
fundamentalmente pela proximidade entre quem educa e quem é educado.
“Se não amo o mundo, se não amo a vida, se não amo os homens, não me é
possível o diálogo”. Por fim, ressalta Hoffmann, que “Posturas de avaliação?
Posturas de vida!”.
Referências
GATTI, B.A. O Professor e avaliação em sala de aula. Estudos em Avaliação Educacional,
Estudos em Avaliação Educacional, n. 27, jan-jun/2003. Disponível em:<
https://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1150/1150.pdf>.Acesso em: 30 nov.
2021.
HOFFMANN, J.Avaliar para promover: As setas do caminho. 15 Ed. Editora Mediação: Porto
Alegre, 2014.
HOFFMANN, J. Pontos e contrapontos – do pensar ao agir em avaliação. PortoAlegre:
Mediação, 2000.
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  • 1. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO BÁSICA: ARTICULAÇÃO ENTRE A DIMENSÃOTEÓRICA E A PRÁTICA PEDAGÓGICA PROFESSOR Me. GIOVAN PEREIRA SANTANA
  • 2. LUCKESI,C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: Estudos e proposições. 22 Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011. HOFFMANN, J. Pontos e contrapontos – do pensar ao agir em avaliação. PortoAlegre: Mediação, 2000. Aprendizagem e avaliação. • Conceitos deVygostky. • A aprendizagem é um caminho.
  • 3. • Por que isso é importante? • De acordo com Luckesi quando se fala em avaliação há duas formas de enxergar esse intrumento: Pedagogia do exame e avaliação da aprendizagem. • Foco na aprovação. • O sistema de ensino está interessado nos percentuais de aprovaçao/reprovação do total dos educandos; os pais estão desejosos que seus filhos avancem nas séries de escolaridade; (…) • Os professores se utilizam permanentemente dos procedimentos de avaliação como elementos motivadores dos estudantes, por meio da ameaça; (…) • Os estudantes estão sempre na expectativa de virem a ser aprovados ou reprovados e, para isso, servem-se dos mais variados expedientes. (…)
  • 4. • Durante o ano letivo as notas vão sendo observadas, médias vão sendo obtidas, o que predomina é a nota: não importa como elas foram obtidas nem por quais caminhos. (…) Sao operadas e manipuladas como se nada tivessem a ver com o percurso ativo do processo de aprendizagem. • Alerta: consequências para o aluno (pedagógico, psicológico e social). • Nesse sentido, a avaliação escolar pressupõe a emissão de um juízo de valor que, segundo Philippe Perrenoud, “inflama necessariamente as paixões, já que estigmatiza a ignorância de alguns para melhor celebrar a excelência de outros(…)”.
  • 5. • Terminologia avaliação escolar – 1930 (RalfhTyler) • Legislação Brasileira – ( LDB 1996) • Como é que a Legislação Educacional observa a avaliação? A atual LDB (Lei n. 9.394/1996) estabeleceu que a avaliação deve ser contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos sempre prevaleçam sobre os quantitativos, priorizando, dessa forma, a qualidade e o processo de aprendizagem.
  • 6. • O ato de avaliar implica dois processos articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. (…) • (…) Não é possível uma decisão sem um diagnóstico, e um diagnóstico, sem uma descisão é um processo abortado.” • “A avaliação realizada possibilita verificarmos se estamos atingindo os nossos objetivos, ou seja, a avaliação ajuda na autocompreensão.”
  • 7. O que é avaliar? • Numa perspectiva tradicional, a avaliação [...] tem a função de exame, pois valoriza os aspectos cognitivos com ênfase na memorização; a verificação dos resultados se dá através de provas orais ou escritas, nos quais, os alunos devem reproduzir exatamente aquilo que lhe foi ensinado. A tradição dos exames escolares que conhecemos hoje, em nossas escolas, foi sistematizada nos séculos XVI e XVII, com as configurações da atividade pedagógica produzida pelos padres Jesuítas (séc. XVI) e pelo Bispo John AmósComênio (fim do séc. XVI e primeira metade do séc. XVII). (LUCKESI, 2003, p.16).
  • 8. 5 conceitos de Luckesi : • 1- Avaliação escolar deve ser estabelecida de forma processual durante todo processo educativo, Não apenas ao final deste, buscando resultados provisórios para alcançar posteriomente o melhor dos resultados (Luckesi, 2005). • 2 – A avaliação é um “juízo de qualidade sobre dados relevantes, para uma tomada de decisão”. • 3 – “A avaliação realizada possibilita verificarmos se estamos conseguindo atingir os nossos objetivos, ou seja, a avaliação ajuda na autocompreensão”.
  • 9. • 4 - “É um ato dinâmico, porque me ajuda a decidir “o que fazer” diante da realidade.” • 5 - “A avaliação permeia o ato de planejar e executar; por isso contribui em todo o percurso da ação planificada (planejada).”
  • 10. LDB LUCKESI BLOOM HOFFMAM Diagnóstica Diagnóstica Analítica Contínua Processual Formativa Controladora Formativa Formativa Somativa Classsificatória Personalizada
  • 11. Formas de uso da avaliação na prática pedagógica •Avaliação como parte da condição humana. •Na visão Lato sensu é dividida em Avaliação Formal x Informal •Avaliação formal: Ação sistemática na busca da compreensão do processo de desenvolvimento de atividades, fatos e conhecimentos prévios •Avaliação Informal: Ação trivial e instintiva do ser humano
  • 12. Avaliação em níveis que podem ser divididas em: • Internacional: Estabelecer padrões para nortear diretrizes metas dos sistemas educacionais dos países. • Nacional: Examina a qualidade do ensino de um país para fixar padrões e normas gerais do ensino • Institucional: Direcionada às instituições de ensino, desenvolvendo os componentes do processo educacional (currículo, material didático) • Curricular: Examina o próprio currículo • Sala de aula: Nortear o processo de aprendizagem do aluno
  • 13. Tipos de avaliação da aprendizagem • Avaliar continuamente o processo de aprendizagem. • Avaliação se reporta aos objetivos traçados no planejamento de ensino. • Para avaliar, é necessário conhecer os conceitos teóricos e práticos da avaliação, sendo a prática algo mais complexo. • Tipos: Diagnóstica, Formativa e Somativa. • Diagnóstica: Identificação prévia da turma, conhecimentos pré estabelecidos. • Formativa: Contínua. Realizada ao longo do processo. Oferece parâmetros para observar se o objetivo foi alcançado e pode interferir no que compromete a aprendizagem. • Somativa: Classifica os resultados de aprendizagem alcançados pelos alunos ao final do processo.
  • 15. Tipos de avaliação • A avaliação formativa e a somativa são complementares e garantem melhores resultados de processos educacionais • A avaliação formativa estimula o desenvolvimento de habilidades para a educação permanente em saúde, tendo o feedback como atividade central.
  • 16. Avaliação somativa • Avalia se o aluno assimilou os conteúdos fornecidos durante um determinado período • Possui caráter classificatório e certificativo • Torna-se julgadora e discriminatória • Dificuldade de alguns alunos = maus alunos • Comparação de pares • Foca mais no resultado final do que na trajetória percorrida pelo aluno na aquisição de conhecimento e habilidades
  • 17. Avaliação formativa Ato de avaliar não faz sentido por si só, deve ser parte de todo processo ensino aprendizagem • Avaliação contínua, não pontual • Verificação do grau de aprendizado com as informações produzidas pela interação professor-aluno e aluno-aluno • Proporciona soluções para obstáculos enfrentados pelos alunos • Componente principal é o Feedback, regulando o processo de ensino aprendizagem, sendo algo contínuo e não apenas quando o aluno falha numa prova final (avaliação somativa) • - Obstáculos: falta de conhecimento das metodologias da avaliação, limitações na formação didática do docente, maior valorização das atividades de pesquisa do que acadêmicas e rigidez da estrutura curricular
  • 18. Comparação Avaliação Somativa x Formativa • Informal: Realizada naturalmente durante todas as oportunidades de interação entre professores e alunos • Dinâmica: Permite ajustes durante o curso. • Corrigindo obstáculos enfrentados pelos alunos • Não julgadora: Considera a individualização no processo de aprendizagem. • Auxiliar no aprendizado: parte da estratégia de ensino-aprendizagem • Pontual: aplicada em momentos definidos ou ao final do curso • Formal: Realizada em um momento definido, normalmente o dia definido para realizar a prova Estática: Pré-estabelecida no início do curso • Julgadora/Hierarquizadora: Define quem são • ‘’bons’’ ou ‘’maus’’ alunos. Favorece a competição • Tomar decisão: Utilizada para decidir sobre a progressão e/ou certificação • Contínua: Realizada durante os momentos de interação entre os professores e os alunos
  • 19. Visão tradicional da avaliação • Avaliação como instrumento de controle, comparação e classificação • Resultado quantitativo por meio de provas • Professor e escola exercem papel de autoridade do saber e o aluno é receptor de conteúdos passados. • Instaura-se o medo. Prova usada para intimidação, instrumento de controle social • Prova pode ser o único meio de coleta de dados no processo de avaliação • Avaliação Classificatória x Avaliação Punitiva • Classificatória: Instrumento rígido para verificar se o aluno memorizou o conteúdo. Processo destinado a classificar, selecionar, medir, julgar e excluir. • ‘’a questão não tem sido a de intervir para qualificar, mas a de rotular ou excluir’’ Carmo(2003) • Punitiva: Usada como controle social, hierarquização. Instrumento usado para causar medo. Erros são enfatizados como proposta de punição
  • 20. Visão mediadora da aprendizagem da Avaliação • Avaliação vista como um processo, direcionando uma nova ação • Sua intervenção contribuirá para o desenvolvimento do aluno • ‘’Aluno e professor vão refletir sobre os objetivos que alcançaram e vão enfatizar medidas para superar dificuldades. Por meio da reflexão buscam soluções para os erros cometidos e elabora uma nova ação’’ • • Processo contínuo de todo ensino-aprendizagem • Avaliação mediadora: Acompanhar, entender e favorecer a contínua progressão do aluno em todas as etapas. • Acompanhamento contínuo em relação ao rendimento, desenvolvimento e apropriação do conhecimento do aluno • Mobiliza e direciona novos rumos nas resoluções de problemas
  • 21. • Avaliar é um ato de investigação, reflexão, intervenção e interação em que cada sujeito envolvido deve desenvolver o seu papel da melhor forma possível, visando uma aprendizagem significativa, consistente e autônoma
  • 22. Por que é tão difícil construir um instrumento de avaliação?
  • 23. • Avaliações focadas na memorização de conhecimentos • Apesar da grande variedade de conteúdo, as avaliações tradicionais focam em um determinado assunto • Instruções das questões ambíguas, tarefa proposta apresenta-se incompleta → respostas que não são as esperadas pelo professor • As características dos instrumentos não estão alinhadas com os objetivos do professor • Algumas avaliações focam em "pegadinhas" para testar a atenção do aluno Por que é tão difícil construir um instrumento de avaliação?
  • 24. • Exame e avaliação. • “Os exames com suas características classificatórias, excludentes e antidemocráticas e com a avaliação da aprendizagem como uma proposta emergente, com as suas características dagnósticas, inclusiva e socializante”
  • 25. • Os conhecimentos e as habilidades adquiridos podem ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.
  • 26. • Para Hoffmann “notas e provas são redes de segurança em termos de controle exercido pelos professores sobre seus alunos, das escolas e dos pais sobre os professores, do sistema sobre as escolas. Controle esse que parece não garantir o ensino de qualidade que pretendemos, pois estatísticas são cruéis em relação à realidade das nossas escolas”. • Postura construtivista. A base da abordagem construtivista consiste em considerar que há uma construção do conhecimento e que, para que isso aconteça, a educação deverá criar métodos que estimulem essa construção, ou seja, ensinar “aprender a aprender”.
  • 27. • Segundo Hoffmann, dificilmente o professor chama a atenção do aluno para uma resposta interessante e diferente que tenha apresentado na tarefa, ou faz elogios como a mesma intensidade e frequência das recriminações. Sem dúvida, parece que o professor se surpreende que o aluno saiba alguma coisa (ele não é um aprendiz?), enquanto deveria se admirar com suas incríveis e precoces descobertas. Muito cedo, portanto, o aluno se recrimina a cada erro que comete (p. 88). Alia-se, de acordo com ela, a essa questão a visão positivista de conhecimento, que trabalha com os absolutamente certos e errados, sem perceber quaisquer parâmetros intermediários entre tais conceitos. • A autora também questiona a prática do “passar a limpo”. • A postura tradicional, portanto, nos leva a outra oposição: entre os princípios do fazer e do compreender. O fazer (refazer) induzido pelo professor está para a reprodução, para a memória, para a transmissão dos conteúdos. (p. 93)
  • 28. • Hoffmann cita um trecho de um livro de Paulo Freire em que esse importante educador e pensador brasileiro afirma que “A ação avaliativa mediadora se desenvolve em beneficio ao educando e dar-se fundamentalmente pela proximidade entre quem educa e quem é educado. “Se não amo o mundo, se não amo a vida, se não amo os homens, não me é possível o diálogo”. Por fim, ressalta Hoffmann, que “Posturas de avaliação? Posturas de vida!”.
  • 29. Referências GATTI, B.A. O Professor e avaliação em sala de aula. Estudos em Avaliação Educacional, Estudos em Avaliação Educacional, n. 27, jan-jun/2003. Disponível em:< https://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1150/1150.pdf>.Acesso em: 30 nov. 2021. HOFFMANN, J.Avaliar para promover: As setas do caminho. 15 Ed. Editora Mediação: Porto Alegre, 2014. HOFFMANN, J. Pontos e contrapontos – do pensar ao agir em avaliação. PortoAlegre: Mediação, 2000. LUCKESI,C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: Estudos e proposições. 22 Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011.