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Educação Física, Inclusão e
Diversidade: encontros e
desencontros
Prof. João Danilo B. Oliveira
Salvador, 2011
EDUCAÇÃO FÍSICA E DIVERSIDADE / EDUCAÇÃO FÍSICA E INCLUSÃO
Como as práticas escolares lidaram em sua história com a diversidade
e a inclusão dos alunos?
Como essas duas temáticas foram, ao longo da história da Educação
Física no Brasil, integradas ao pensamento pedagógico da área?
Estaria, hoje, essas duas temáticas entre as preocupações da
renovação da escola e da própria Educação Física?
Embora a diferença seja um componente do desenvolvimento
biológico e social humano, como lidamos com essas diferenças ético-
raciais, de gênero, de crença religiosa, de cultura na escola e nas
aulas de Educação Física?
Existem formas e pólos distintos para se reconhecer e lidar com a
diversidade humana?
O que entendemos por diversidade? Por inclusão? Que diversidade e
inclusão queremos na cultura escolar e nas aulas de Educação Física?
Temos direito a ser diferentes, sempre, que a
igualdade nos descaracteriza. Temos direito
de ser igual, sempre que a diferença nos
inferioriza.
Boaventura Souza Santos, 1996.
Como as práticas escolares lidaram em sua história
com a diversidade e a inclusão dos alunos?
A escola laica, universal e obrigatória foi criada com a “finalidade” de
proporcionar acesso a população a uma base comum de instrumento da
cultura, que pudesse dar a eles um equilíbrio nas suas diferenças sócio-
culturais (RODRIGUES, 2004);
O certo é que “pensada para resolver um problema essa escola tornou-se
ao longo do século XX parte do próprio problema”;
Gerou seletividade, fracasso escolar, abandono, problema de disciplina...
Assim a escola “que era para acolher a todos”, foi, ela própria, se
constituindo como instrumento de seleção, que em muitos casos
acentua(va) as desigualdade social;
Ao certo, podemos pensar: “não é tarefa fácil para nós, educadores e
educadoras, trabalharmos pedagogicamente com a diversidade. Mas não
será essa afirmação uma contradição? Como a educação escolar...
Como as práticas escolares lidaram em sua
história com a diversidade e a inclusão dos
alunos?
As praticas escolares não tem contribuído para o avanço nestes
dois aspectos na medida que:
• excluí porque não deixa entrar todos os que dela estão fora;
• exclui pondo fora o que estão dentro;
• excluí incluindo através da uniformização dos padrões
culturais;
• excluí por que não faz sentido (BARROSO, 2003).
Situando conceitos
A Educação ...
A escolarização como recorte...
A escola como espaço da escolarização diante de uma díade
perversa... “a escola pode tudo” e “a escola não pode nada”
E o que pode a escola na educação de crianças, jovens e
adultos?
E por fim, perguntar: que espaço pode ter a Educação Física
na escola?
Nos perguntar o que pode a escola na educação de crianças,
jovens e adultos. Nos leva a refletir sobre quem são essas
crianças, jovens e adultos?
“o ser humano é ao mesmo tempo biológico e cultural.” (MORIN, 1996)
“Alimentação e abrigo são necessidades de uma planta; acresça-se
sexo e estaremos no reino animal; um pouco mais de afeto e estaremos
no espaço dos bichos de estimação. Cultura é o recurso essencial para
o viver humano. Cultura é o prosaico que nos orienta o vestir, o comer, o
trajeto de amor, os ritos de nascimento, de fertilidade e de morte. Cultura
é o sonho cotidiano. Sua ausência nos destrói (NOSEK, 2005)”
“A cultura como o acrescentamento que o homem faz ao mundo que não
fez. A cultura como resultado de seu trabalho. Do seu esforço criador e
recriador. [...] Descobriria que tanto é cultura o boneco de barro feito pelos
artistas, seus irmãos do povo, como cultura também é a obra de um
grande escultor, de um grande pintor, de um grande músico, ou de um
pensador. Que cultura é a poesia dos poetas letrados de seu País, como
também a poesia de seu cancioneiro popular. Que cultura é toda criação
humana.” (Freire, 1980, p.109)
Então é nesse pensar o humano como ser de cultura — isto é:
como produto e produtor de cultura(s) — torna-se essencial
também (e ainda mais) quando o que está em questão é a
experiência que se pode organizar e viver na escola, e que
envolve crianças, adolescentes, jovens, adultos, na condição
de professores e de estudantes
“É preciso, sobretudo[...], que o formando,
desde o princípio de sua experiência
formadora, assuma-se como sujeito também
da produção do saber, se convença
definitivamente de que ensinar não é
transferir conhecimentos, mas criar
possibilidades para sua produção ou
construção”.(FREIRE,1996)
“o que justifica a existência da escola é a sua
responsabilidade de ter que transmitir e perpetuar
a experiência humana considerada cultura”,
acrescentando que a cultura é o conteúdo
substancial da educação, sua fonte e sua
justificação última.” (FOURQUIN, 1993)
“Penso ser preciosa a idéia (a ser permanentemente aprimorada) de
que é a escola lugar de circular, de reinventar, de estimular, de
transmitir, de produzir, enfim, de praticar cultura. Se o que nos
constitui como humanos é a experiência social que se traduz como
cultura, essa experiência social também se realiza na escola,
envolvendo professores e estudantes, situados no centro deste
processo”. (VAGO, 2007)
Uma das conseqüências imediatas de afirmar o ser humano como
produto e produtor de cultura é reconhecer que seu “corpo” é forjado
em presença de uma cultura. Por isso, refletir sobre ele torna-se
central.
“O corpo é nossa caixa de lembranças”, disse Walter Benjamin, com
muita beleza.
“Cada sociedade tem seu corpo assim como ela tem a sua língua”,
escreveu Michel de Certeau
“[...]o corpo encarna a possibilidade de compreensão dos gestos e
das palavras, assinalando o caráter corpóreo da significação, cuja
apreensão está na reciprocidade de comportamentos vividos na
dimensão social (MARLEAU PONTY)
Como essas duas temáticas foram, ao longo da história da
Educação Física no Brasil, integradas ao pensamento
pedagógico da área?
EF pautou-se , durante algum tempo, e sofremos
influências disso até hoje, com base em
argumentos “advindo das ciências naturais, de
que, sendo o corpo um conjunto biológico,
responderia sempre da mesma forma, porque os
homens possuem corpos semelhantes. Ou seja,
se todos possuem os mesmos órgãos, nos
mesmos lugares e exercendo as mesmas
funções, as práticas corporais a serem
abordadas na escola, por meio da EF, devem ser
iguais para todos, ao mesmo tempo e da mesma
forma (DAOLIO, 2003).
Assim, a ação intervenção pedagógica da Educação Física deve
considerar, num sentido mais amplo, o contexto sociocultural onde ela se
dá, e, num sentido mais específico, as diferenças existentes entre os
alunos e os grupos de alunos (DAÓLIO, 2003). Esses pressupostos, acima
explicitados, não são exclusivos do debate acadêmico da EF, mas estão
presentes nas discussões da educação escolar como um todo.
Embora a diferença seja um componente do
desenvolvimento biológico e social humano,
como lidamos com essas diferenças ético-
raciais, de gênero, de crença religiosa, de cultura
na escola e nas aulas de Educação Física?
Do ponto de vista ético:
Como a escola lida com a diversidade cultural dos
alunos?
Que posturas, valores, representações,
preconceitos permeiam as relações estabelecidas
com os alunos, a comunidade e demais elementos
e contexto da cultura escolar?
Tomando como exemplo da diversidade humana as
pessoas com deficiência
Como vemos, representamos, fazemos avaliações estéticas e
atribuímos valor a essas pessoas?
Como vemos a discussão sobre a inclusão escolar dessas pessoas
na escola regular?
Enxergamos essas pessoas a partir de suas potencialidade ou nos
apegamos sempre ao déficit biológico?
Buscamos conhecer as experiências significativas realizadas na
perspectiva da sua educação inclusiva?
Nos comprometemos em pensar como o conhecimento escolar
poderá contribuir para o seu desenvolvimento como sujeito? Ou nos
pegamos nas condições de aquisição dos conteúdos esse aluno vai
ter?
No plano curricular:
O conhecimento ou saber escolarizado considera as
multiplicidades de saber/histórias e experiências?
A diversidade cultural aparece como objeto de
tratamento e forma de produção do conhecimento
escolar?
Os alunos apropriam-se de sua cultura, se
reconhecem e reconhecem suas identidades nas
experiência de aproximação com o saber tratado na
escola?
Os professores ao tratar um saber escolar, considera o
conhecimento que os alunos tem sobre esse saber?
Existem formas e pólos distintos para se
reconhecer e lidar com a diversidade humana?
A diferença e a diversidade como fundamentos da desigualdade,
inferioridade;
A diferença e a diversidade como fetiche, culto ao exótico;
A diferença e a diversidade como atitude de tolerância
O Respeito a diferença e a diversidade;
A diferença e a diversidade a partir da alteridade, ou seja sua
valorização;
O que entendemos por diversidade? Por inclusão? Que
diversidade e inclusão queremos na cultura escolar e nas
aulas de Educação Física?
Do ponto de vista cultural, a diversidade pode ser entendida
como a construção histórica, cultural e social das
diferenças. A construção das diferenças ultrapassa as
características biológicas, observáveis a olho nu. Elas são
construídas pelos sujeitos sociais ao longo do processos de
adaptação do homem e da mulher ao meio social e no
contexto das relações de poder.
“[...] a diversidade é norma da espécie humana: seres
humanos são diversos em suas experiências culturais, são
únicos em suas personalidades, em sua cultura, hábitos e
diversos em suas formas de perceber o mundo. Seres
humanos apresentam ainda, diversidade biológica (LIMA,
2006)”
A diversidade se constitui a partir das diferenças culturais que existem
entre as pessoas, como a linguagem, danças, vestimentas, hábitos
alimentares, tradições, bem como a forma como a sociedade se organiza
conforme a sua concepção de mundo, moral e de religião, a forma como
eles interagem com o ambiente etc. O termo diversidade diz respeito à
variedade de convivência de idéias, características ou elementos diferentes
entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente (TORRES, 2005).
Por inclusão?
A expressão “inclusão social e educacional” desde o seu aparecimento, em
meados da década de 90, tem sido bastante polêmica. Diferentes discursos sobre
a inclusão têm disputado um espaço político de afirmação de seus princípios e
fundamentos.
Serestar excluído supõe a existência do seu oposto, ou seja, a existência de um
serestar incluído. Quem esta incluídoexcluído esta incluídoexcluído de um lugar, po
algum motivo, por algum tempo e sob certascondições (RODRIGUES, 2003).
Com efeito, trazemos a expressão “inclusão” em busca de seu sentido ético
político de ampliação dos espaços de participação social das pessoas que são
oprimidas devido a nosso modelo social hostil a diversidade humana (OLIVEIRA
2006).
Um escola que seja espaço de resistência a cultura escolar-social excludente e
que respeite a diversidade-igualdade humana. Educação inclusiva com uma
intervenção pedagógica que tenha o compromisso ético político com a garantia
de presença, participação e aprendizagem a todos os alunos na escola regular
com base no respeito a diversidade e em relações democráticas e na
vAloriazação de sua história, saber e cultura.
[...] a desgastada cultura escolar excludente, sustentada no ideário da
igualdade universal entre os homens começa a dar sinais de exaustão.
Um outro discurso e “prática” se manifeste...
um paradigma não se esgota com a introdução de uma nova proposta,
ela abre espaços de negociações, de contestações com a perspectiva
de manter ou modificar as práticas existentes
Inclusão Escolar?
[...]conseguir afirmar, a escola brasileira, como espaço de qualidade
que permita acesso, assim como, aprendizagem e desenvolvimento
significativo a todos, respeitando as diferenças culturais, étnicas,
religiosas, sociais, individuais, entre outras dos alunos.
a política de inclusão escolar construída nas últimas décadas apresenta
um discurso polissêmico e uma conjuntura ambígua, no entanto, não
desconsidero que esta política pode se materializar como um avanço
nas formas de relações estabelecidas no campo educacional e na
cultura escolar.
Entender que o currículo é construído pelos, com e para os múltiplos
sujeitos;
A construção dos currículos (do pensamento que constrói) se dá a partir
dos contextos sócio-político-culturais e das experiências formativas
(histórias de vida) dos envolvidos;
Currículo construído na fusão “dentro e fora” (instituição e entorno). O
“fora” está “dentro” e vice-versa;
Considerar as experiências anteriores dos sujeitos na interação com o
mundo – o outro, a natureza, a cultura (corpos idiossincráticos e
contextualizados em suas histórias);
Refletir no aprendizado as experiências prévias dos sujeitos.
Pistas para a organização de um projeto curricular que
valorize a diversidade e defenda o principio da inclusão:
Pistas para a organização de um projeto curricular que valorize
a diversidade e defenda o principio da inclusão:
Inserir a realidade do sujeito no contexto educativo, sendo valorizado
uma atitude observadora, reflexiva, crítica, propositiva, investigativa e
criativa;
Os sujeitos não podem ser unidimensionados. Assumir o corpo
cultural, social e político;
Considerar a história dos sujeitos e trabalhar na perspectiva das
diferenças e não na homogeneidade. Igualar na diferença.;
Currículo baseado em conceitos como: multirreferencialidade,
diversidade, identidades (identificações), alteridade, co-participação,
flexibilidade, autonomia, dentre outros;
No mundo multirreferencializado, a importância da inter e da
transdisciplinaridade entre os componentes curriculares.
Pistas para a organização de um projeto
curricular que valorize a diversidade e
defenda o princípio da inclusão:
Considerando as inter-experiências formativas dos sujeitos, o
professor não é o único detentor de conhecimentos;
O trabalho desenvolvido na co-participação. Todos podem propor e
interferir, tendo a mediação e a negociação como princípios
formativos;
Continuar buscando experiências e não apenas o acúmulo de
conteúdos;
Ao considerar as diferenças, buscar avaliar processos e não produtos.

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  • 1. Educação Física, Inclusão e Diversidade: encontros e desencontros Prof. João Danilo B. Oliveira Salvador, 2011
  • 2. EDUCAÇÃO FÍSICA E DIVERSIDADE / EDUCAÇÃO FÍSICA E INCLUSÃO Como as práticas escolares lidaram em sua história com a diversidade e a inclusão dos alunos? Como essas duas temáticas foram, ao longo da história da Educação Física no Brasil, integradas ao pensamento pedagógico da área? Estaria, hoje, essas duas temáticas entre as preocupações da renovação da escola e da própria Educação Física? Embora a diferença seja um componente do desenvolvimento biológico e social humano, como lidamos com essas diferenças ético- raciais, de gênero, de crença religiosa, de cultura na escola e nas aulas de Educação Física? Existem formas e pólos distintos para se reconhecer e lidar com a diversidade humana? O que entendemos por diversidade? Por inclusão? Que diversidade e inclusão queremos na cultura escolar e nas aulas de Educação Física?
  • 3. Temos direito a ser diferentes, sempre, que a igualdade nos descaracteriza. Temos direito de ser igual, sempre que a diferença nos inferioriza. Boaventura Souza Santos, 1996.
  • 4. Como as práticas escolares lidaram em sua história com a diversidade e a inclusão dos alunos? A escola laica, universal e obrigatória foi criada com a “finalidade” de proporcionar acesso a população a uma base comum de instrumento da cultura, que pudesse dar a eles um equilíbrio nas suas diferenças sócio- culturais (RODRIGUES, 2004); O certo é que “pensada para resolver um problema essa escola tornou-se ao longo do século XX parte do próprio problema”; Gerou seletividade, fracasso escolar, abandono, problema de disciplina... Assim a escola “que era para acolher a todos”, foi, ela própria, se constituindo como instrumento de seleção, que em muitos casos acentua(va) as desigualdade social; Ao certo, podemos pensar: “não é tarefa fácil para nós, educadores e educadoras, trabalharmos pedagogicamente com a diversidade. Mas não será essa afirmação uma contradição? Como a educação escolar...
  • 5. Como as práticas escolares lidaram em sua história com a diversidade e a inclusão dos alunos? As praticas escolares não tem contribuído para o avanço nestes dois aspectos na medida que: • excluí porque não deixa entrar todos os que dela estão fora; • exclui pondo fora o que estão dentro; • excluí incluindo através da uniformização dos padrões culturais; • excluí por que não faz sentido (BARROSO, 2003).
  • 6. Situando conceitos A Educação ... A escolarização como recorte... A escola como espaço da escolarização diante de uma díade perversa... “a escola pode tudo” e “a escola não pode nada” E o que pode a escola na educação de crianças, jovens e adultos? E por fim, perguntar: que espaço pode ter a Educação Física na escola?
  • 7. Nos perguntar o que pode a escola na educação de crianças, jovens e adultos. Nos leva a refletir sobre quem são essas crianças, jovens e adultos? “o ser humano é ao mesmo tempo biológico e cultural.” (MORIN, 1996) “Alimentação e abrigo são necessidades de uma planta; acresça-se sexo e estaremos no reino animal; um pouco mais de afeto e estaremos no espaço dos bichos de estimação. Cultura é o recurso essencial para o viver humano. Cultura é o prosaico que nos orienta o vestir, o comer, o trajeto de amor, os ritos de nascimento, de fertilidade e de morte. Cultura é o sonho cotidiano. Sua ausência nos destrói (NOSEK, 2005)” “A cultura como o acrescentamento que o homem faz ao mundo que não fez. A cultura como resultado de seu trabalho. Do seu esforço criador e recriador. [...] Descobriria que tanto é cultura o boneco de barro feito pelos artistas, seus irmãos do povo, como cultura também é a obra de um grande escultor, de um grande pintor, de um grande músico, ou de um pensador. Que cultura é a poesia dos poetas letrados de seu País, como também a poesia de seu cancioneiro popular. Que cultura é toda criação humana.” (Freire, 1980, p.109)
  • 8. Então é nesse pensar o humano como ser de cultura — isto é: como produto e produtor de cultura(s) — torna-se essencial também (e ainda mais) quando o que está em questão é a experiência que se pode organizar e viver na escola, e que envolve crianças, adolescentes, jovens, adultos, na condição de professores e de estudantes “É preciso, sobretudo[...], que o formando, desde o princípio de sua experiência formadora, assuma-se como sujeito também da produção do saber, se convença definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para sua produção ou construção”.(FREIRE,1996)
  • 9. “o que justifica a existência da escola é a sua responsabilidade de ter que transmitir e perpetuar a experiência humana considerada cultura”, acrescentando que a cultura é o conteúdo substancial da educação, sua fonte e sua justificação última.” (FOURQUIN, 1993) “Penso ser preciosa a idéia (a ser permanentemente aprimorada) de que é a escola lugar de circular, de reinventar, de estimular, de transmitir, de produzir, enfim, de praticar cultura. Se o que nos constitui como humanos é a experiência social que se traduz como cultura, essa experiência social também se realiza na escola, envolvendo professores e estudantes, situados no centro deste processo”. (VAGO, 2007)
  • 10. Uma das conseqüências imediatas de afirmar o ser humano como produto e produtor de cultura é reconhecer que seu “corpo” é forjado em presença de uma cultura. Por isso, refletir sobre ele torna-se central. “O corpo é nossa caixa de lembranças”, disse Walter Benjamin, com muita beleza. “Cada sociedade tem seu corpo assim como ela tem a sua língua”, escreveu Michel de Certeau “[...]o corpo encarna a possibilidade de compreensão dos gestos e das palavras, assinalando o caráter corpóreo da significação, cuja apreensão está na reciprocidade de comportamentos vividos na dimensão social (MARLEAU PONTY)
  • 11. Como essas duas temáticas foram, ao longo da história da Educação Física no Brasil, integradas ao pensamento pedagógico da área? EF pautou-se , durante algum tempo, e sofremos influências disso até hoje, com base em argumentos “advindo das ciências naturais, de que, sendo o corpo um conjunto biológico, responderia sempre da mesma forma, porque os homens possuem corpos semelhantes. Ou seja, se todos possuem os mesmos órgãos, nos mesmos lugares e exercendo as mesmas funções, as práticas corporais a serem abordadas na escola, por meio da EF, devem ser iguais para todos, ao mesmo tempo e da mesma forma (DAOLIO, 2003).
  • 12. Assim, a ação intervenção pedagógica da Educação Física deve considerar, num sentido mais amplo, o contexto sociocultural onde ela se dá, e, num sentido mais específico, as diferenças existentes entre os alunos e os grupos de alunos (DAÓLIO, 2003). Esses pressupostos, acima explicitados, não são exclusivos do debate acadêmico da EF, mas estão presentes nas discussões da educação escolar como um todo.
  • 13. Embora a diferença seja um componente do desenvolvimento biológico e social humano, como lidamos com essas diferenças ético- raciais, de gênero, de crença religiosa, de cultura na escola e nas aulas de Educação Física? Do ponto de vista ético: Como a escola lida com a diversidade cultural dos alunos? Que posturas, valores, representações, preconceitos permeiam as relações estabelecidas com os alunos, a comunidade e demais elementos e contexto da cultura escolar?
  • 14. Tomando como exemplo da diversidade humana as pessoas com deficiência Como vemos, representamos, fazemos avaliações estéticas e atribuímos valor a essas pessoas? Como vemos a discussão sobre a inclusão escolar dessas pessoas na escola regular? Enxergamos essas pessoas a partir de suas potencialidade ou nos apegamos sempre ao déficit biológico? Buscamos conhecer as experiências significativas realizadas na perspectiva da sua educação inclusiva? Nos comprometemos em pensar como o conhecimento escolar poderá contribuir para o seu desenvolvimento como sujeito? Ou nos pegamos nas condições de aquisição dos conteúdos esse aluno vai ter?
  • 15. No plano curricular: O conhecimento ou saber escolarizado considera as multiplicidades de saber/histórias e experiências? A diversidade cultural aparece como objeto de tratamento e forma de produção do conhecimento escolar? Os alunos apropriam-se de sua cultura, se reconhecem e reconhecem suas identidades nas experiência de aproximação com o saber tratado na escola? Os professores ao tratar um saber escolar, considera o conhecimento que os alunos tem sobre esse saber?
  • 16. Existem formas e pólos distintos para se reconhecer e lidar com a diversidade humana? A diferença e a diversidade como fundamentos da desigualdade, inferioridade; A diferença e a diversidade como fetiche, culto ao exótico; A diferença e a diversidade como atitude de tolerância O Respeito a diferença e a diversidade; A diferença e a diversidade a partir da alteridade, ou seja sua valorização;
  • 17. O que entendemos por diversidade? Por inclusão? Que diversidade e inclusão queremos na cultura escolar e nas aulas de Educação Física? Do ponto de vista cultural, a diversidade pode ser entendida como a construção histórica, cultural e social das diferenças. A construção das diferenças ultrapassa as características biológicas, observáveis a olho nu. Elas são construídas pelos sujeitos sociais ao longo do processos de adaptação do homem e da mulher ao meio social e no contexto das relações de poder. “[...] a diversidade é norma da espécie humana: seres humanos são diversos em suas experiências culturais, são únicos em suas personalidades, em sua cultura, hábitos e diversos em suas formas de perceber o mundo. Seres humanos apresentam ainda, diversidade biológica (LIMA, 2006)”
  • 18. A diversidade se constitui a partir das diferenças culturais que existem entre as pessoas, como a linguagem, danças, vestimentas, hábitos alimentares, tradições, bem como a forma como a sociedade se organiza conforme a sua concepção de mundo, moral e de religião, a forma como eles interagem com o ambiente etc. O termo diversidade diz respeito à variedade de convivência de idéias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente (TORRES, 2005).
  • 19. Por inclusão? A expressão “inclusão social e educacional” desde o seu aparecimento, em meados da década de 90, tem sido bastante polêmica. Diferentes discursos sobre a inclusão têm disputado um espaço político de afirmação de seus princípios e fundamentos. Serestar excluído supõe a existência do seu oposto, ou seja, a existência de um serestar incluído. Quem esta incluídoexcluído esta incluídoexcluído de um lugar, po algum motivo, por algum tempo e sob certascondições (RODRIGUES, 2003). Com efeito, trazemos a expressão “inclusão” em busca de seu sentido ético político de ampliação dos espaços de participação social das pessoas que são oprimidas devido a nosso modelo social hostil a diversidade humana (OLIVEIRA 2006). Um escola que seja espaço de resistência a cultura escolar-social excludente e que respeite a diversidade-igualdade humana. Educação inclusiva com uma intervenção pedagógica que tenha o compromisso ético político com a garantia de presença, participação e aprendizagem a todos os alunos na escola regular com base no respeito a diversidade e em relações democráticas e na vAloriazação de sua história, saber e cultura.
  • 20. [...] a desgastada cultura escolar excludente, sustentada no ideário da igualdade universal entre os homens começa a dar sinais de exaustão. Um outro discurso e “prática” se manifeste... um paradigma não se esgota com a introdução de uma nova proposta, ela abre espaços de negociações, de contestações com a perspectiva de manter ou modificar as práticas existentes Inclusão Escolar?
  • 21. [...]conseguir afirmar, a escola brasileira, como espaço de qualidade que permita acesso, assim como, aprendizagem e desenvolvimento significativo a todos, respeitando as diferenças culturais, étnicas, religiosas, sociais, individuais, entre outras dos alunos. a política de inclusão escolar construída nas últimas décadas apresenta um discurso polissêmico e uma conjuntura ambígua, no entanto, não desconsidero que esta política pode se materializar como um avanço nas formas de relações estabelecidas no campo educacional e na cultura escolar.
  • 22. Entender que o currículo é construído pelos, com e para os múltiplos sujeitos; A construção dos currículos (do pensamento que constrói) se dá a partir dos contextos sócio-político-culturais e das experiências formativas (histórias de vida) dos envolvidos; Currículo construído na fusão “dentro e fora” (instituição e entorno). O “fora” está “dentro” e vice-versa; Considerar as experiências anteriores dos sujeitos na interação com o mundo – o outro, a natureza, a cultura (corpos idiossincráticos e contextualizados em suas histórias); Refletir no aprendizado as experiências prévias dos sujeitos. Pistas para a organização de um projeto curricular que valorize a diversidade e defenda o principio da inclusão:
  • 23. Pistas para a organização de um projeto curricular que valorize a diversidade e defenda o principio da inclusão: Inserir a realidade do sujeito no contexto educativo, sendo valorizado uma atitude observadora, reflexiva, crítica, propositiva, investigativa e criativa; Os sujeitos não podem ser unidimensionados. Assumir o corpo cultural, social e político; Considerar a história dos sujeitos e trabalhar na perspectiva das diferenças e não na homogeneidade. Igualar na diferença.; Currículo baseado em conceitos como: multirreferencialidade, diversidade, identidades (identificações), alteridade, co-participação, flexibilidade, autonomia, dentre outros; No mundo multirreferencializado, a importância da inter e da transdisciplinaridade entre os componentes curriculares.
  • 24. Pistas para a organização de um projeto curricular que valorize a diversidade e defenda o princípio da inclusão: Considerando as inter-experiências formativas dos sujeitos, o professor não é o único detentor de conhecimentos; O trabalho desenvolvido na co-participação. Todos podem propor e interferir, tendo a mediação e a negociação como princípios formativos; Continuar buscando experiências e não apenas o acúmulo de conteúdos; Ao considerar as diferenças, buscar avaliar processos e não produtos.