PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Ua 3.slides
1. ESTRUTURA E
FUNCIONAMENTO DO CENTRO
DE MATERIAL E
ESTERILIZAÇÃO
Ana Carolina Cristino Brito
Enfermeira/Especialista
Enfa. CCIH/COACH
2. Ambientes do EAS, de acordo com risco
de Transmissão de Infecção
•Áreas críticas - são os ambientes onde existe risco
aumentado de risco, com ou sem pacientes, ou onde
se encontram pacientes
imunodeprimidos.
• Áreas semicríticas - são todos os compartimentos
ocupados por pacientes com doenças infecciosas de
baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas.
• Áreas não-críticas - são todos os demais
compartimentos dos EAS não ocupados por
pacientes, onde não se realizam procedimentos de
risco.
RDC, 50, 2002
3. CENTRO DE MATERIAL E
ESTERILIZAÇÃO
“Conjunto de elementos destinados à
recepção e expurgo, preparo e
esterilização, guarda e distribuição
do material para as unidades do
estabelecimento de saúde”.
(BRASIL, 1987)
4. Atividades desenvolvidas
(RDC n ı 307, 14/11/02)
• Receber, desinfetar e separar os produtos para
• saúde;
• Lavar os produtos para saúde;
• Receber as roupas vindas da lavanderia;
• Preparar os produtos para saúde e as roupas (em
• pacotes);
• Esterilizar os produtos para saúde e as roupas por
• meio de métodos físicos e/ou químicos,
• proporcionando condições de aeração dos
• produtos, conforme necessário;
5. Atividades desenvolvidas
(RDC n ı 307, 14/11/02)
• Realizar o controle microbiológico e o prazo de
• validade de esterilização dos produtos;
• Armazenar os produtos para saúde e as
• roupas esterilizadas;
• Distribuir os produtos para saúde e as roupas
• esterilizadas;
• Zelar pela proteção e pela segurança dos
• operadores.
7. ENFERMEIRO
• Especialista em Centro Cirúrgico,
• Recuperação Anestésica e Centro de Material e
Esterilização
• Atuar em conjunto do o SCIH (redução de
ocorrência de infecção)
• É exclusivo do enfermeiro o gerenciamento de
pessoal de enfermagem
8. Atividades de Coordenação da
Unidade
•Prever os produtos para saúde necessários para as
unidades consumidoras e que prestam assistência
direta aos pacientes e prover tais serviços desse
produto para saúde.
•Elaborar relatórios mensais estatísticos, tanto de
custos quanto de produtividade.
• Planejar e fazer o orçamento do CME de acordo
com a periodicidade estabelecida em
cada instituição.
9. Atividades de Coordenação da
Unidade
• Elaborar e manter atualizado o manual de normas,
rotinas e procedimentos de CME, que deve estar
disponível para a consulta dos colaboradores.
• Desenvolver pesquisas e trabalhos científicos que
contribuam para o crescimento e as boas práticas
de enfermagem, participando de tais projetos e
colaborando com seu andamento.
• Manter-se atualizado acerca das tendências
técnicas e científicas relacionadas com o controle
de infecção hospitalar e com o uso de tecnologias
avançadas nos procedimentos que englobem
produtos para saúde processador pelo CME.
10. Atividades de Coordenação da
Unidade
• Participar de comissões institucionais ou
governamentais que interfiram na dinâmica de
trabalho do CME.
• Participar de sociedades afins;
• Gerenciar o serviço de enfermagem do CME.
11. Atividades Técnico-administrativas
•Planejar, coordenar e desenvolver rotinas para o
controle dos processos de limpeza, preparo,
esterilização, armazenagem e distribuição dos
produtos para saúde;
•Desenvolver processo de avaliação dos serviços
prestados ao cliente interno e/ou externo;
• Estabelecer rotinas para a manutenção preventiva
e a limpeza dos componentes dos equipamentos
existentes no CME;
12. Atividades Técnico-administrativas
• Fazer relatório diário com informações sobre as
atividades desenvolvidas e pendentes e outros fatos
importantes ocorridos durante a jornada de trabalho;
•Elaborar e acompanhar os indicadores definidos no
CME;
•Tomar parte da passagem de plantão;
•Manter atualizado o inventário do instrumental
cirúrgico, dos produtos para a saúde e dos
equipamentos do CME;
•Participar ativamente dos processos de aquisição de
produtos para saúde,instrumental cirúrgico e
equipamentos.
13. Atividades de Administração de
Pessoal
•Realizar programa de treinamento e educação
continuada, com descrição de conteúdo e controle de
presença;
•Fazer escala mensal e de atividades dos colaboradores;
•Programar escalas de férias e cobertura de feriados;
• Participar ativamente do processo de seleção de
pessoal;
•Realizar avaliação de desempenho dos colaboradores;
• Estabelecer sistemas de prevenção de riscos
ocupacionais.
14. TÉCNICO/AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
•Sob a supervisão do enfermeiro
•Receber e conferir os produtos de saúde;
•Realizar a limpeza, o preparo, a esterilização, a
guarda e a distribuição de produtos para saúde, de
acordo com solicitação;
•Receber e preparar roupas limpas;
• Receber, conferir e preparar os produtos para
saúde consignados;
• Preparar as caixas de instrumental cirúrgico;
15. • Sob a supervisão do enfermeiro
• Revisar a listagem de caixas de instrumental
cirúrgico, bem como proceder à sua reposição;
• Realizar cuidados com endoscópios em geral;
• Realizar cuidados com motores
(elétricos,pneumáticos, à bateria);
• Preparar e esterilizar os produtos para saúde
instrumental cirúrgico;
• Monitorar efetiva e continuamente cada lote ou
carga nos processos de esterilização;
16. Aspectos históricos
• Início: instrumental rudimentar;
local inadequado;
falta de limpeza.
• Desenvolvimento da cirurgia
investimento no controle da dor
hemorragia
infecção
CME
17. CME
“conjunto de elementos destinados à
recepção limpeza
seleção integridade e funcionalidade
preparo embalagem
esterilização
guarda e distribuição
de materiais odonto-médico-hospitalares PERMANENTES”
Segurança contra riscos biológicos
Paciente Profissional
(MS-RDC 50/307, 2002)
18. Fluxograma dos materiais na
CME
Unidades consumidoras Unidades fornecedoras
Material sujo
Roupas e materiais
limpos
Materiais
Novos Descartáveis
Limpeza e
“descontaminação”
Lavanderia Almoxarifado
Preparo e acondicionamento
Esterilização
Armazenagem
Distribuição
19. Aspectos a serem observados:
• localização
• tipo de clientela atendida
• tipo de organização
• quantidade de material
• disponibilidade de recursos
20. TIPOS DE CENTRO DE
MATERIAL
• 1. DESCENTRALIZADO
• 2. PARCIALMENTE CENTRALIZADO
• 3. CENTRALIZADO
INSTITUCIONAL OU REGIONAL
22. CME:
Garantir que os parâmetros pré-
estabelecidos para o reprocessamento
(materiais seguramente esterilizados, livres
de biofilmes, endotoxinas e outros pirógenos
e substâncias tóxicas)
foram atingidos e que são reproduzíveis,
conferindo segurança na prática utilizada.
Responsabilidade Penal
Civil
Administrativa
23. Organização da CME
Centralizado
ESTRUTURA FÍSICA: RDC 50/307, 2002
recepção
expurgo
0,08m2/l
m.8m2
recepção de
roupa limpa
4m2
Preparo de
materiais e
roupa
0,25m2/l m.12m2
esterilização
física
esterilização
química
4m2
armazenagem
e distribuição
0,2m2/l m.10m2
descartáveis
25% m.2,5m2
+ administrativa, descanso, sanitários, depósito.
24. Áreas de apoio
1. Vestiário com sanitários para funcionários
2. Depósito de material
3. Sala administrativa
4. Área para manutenção dos equipamentos
5. Copa
CME Simplificado: sala de lavagem e
descontaminação + sala de esterilização e
estocagem para EAS sem realização de
cirurgia
26. Acabamento
•Paredes e pisos: laváveis, resistentes, sem frestas
•Janela: se existir, com tela
•Sistema hidráulico: água quente/fria e esgoto
•Sistema elétrico: 110 e 220V; gerador
•Sistema de ventilação:
pressão negativa no expurgo?
ar condicionado na área limpa?
•Ar comprimido e oxigênio?
•Pias, bancadas, cadeiras, equipamentos
27. COORDENAÇÃO DO CME
Recursos humanos
Decreto n. 94406 de 08/06/87 que regulamenta a
lei n. 7498 de 25 de junho de 1986, dispõe sobre
o exercício de Enfermagem, e dá outras providências
artigo 11- O auxiliar de enfermagem executa as
atividades auxiliares, de nível médio atribuídas à
equipe de Enfermagem, cabendo-lhe:
…….
“ l) executar atividade de desinfecção e esterilização”