O documento fornece instruções sobre como coletar materiais biológicos e preparar o paciente para exames diagnósticos. Aborda os tipos de materiais biológicos, exames, equipamentos de coleta, riscos pré-analíticos, transporte e armazenamento de amostras, segurança do paciente e trabalhador, comunicação, ergonomia e humanização no atendimento.
1. COLETAR MATERIAIS BIOLÓGICOS E
PREPARAR O USUÁRIO PARA EXAMES
DIAGNÓSTICOS.
Instrutora: Renata Nobre Varela e Silva
84 HORAS- 21 DIAS
2021
2. APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
CONHECIMENTOS
• Tecnologias disponíveis: tipos de tubos e frascos, dispositivos de punção venosa e
equipamentos;
• Material biológico: definição e finalidade;
• Exames diagnósticos: - finalidade; - tipos: imagem, análises clínicas, entre outros; -
terminologia dos exames solicitados: siglas e correlação com o nome do exame; - coleta de
material biológico: amostras tipo sangue, fezes, urina, secreção, entre outros;
• Preparo: orientações, posições, administração de contraste oral e parenteral (tipos, dosagens,
segurança do paciente, sinais e sintomas de reações);
• Riscos pré-analíticos nas coletas;
3. APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
• Acondicionamento e transporte de materiais biológicos;
• Limites da atuação profissional na coleta de sangue;
• Medidas de biossegurança e práticas de segurança para o usuário;
• Rede venosa;
• Locais de punção venosa;
• Anatomia e fisiologia dos sistemas: vascular, sanguíneo, gastrointestinal, renal,
urinário e vascular;
• Segurança do paciente: protocolos;
4. APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
• Comunicação: registros de enfermagem: finalidade, aspectos legais, critérios norteadores das
anotações (organização, confidencialidade, concisão, precisão, eficácia e
atualização);checagem dos procedimentos; prontuários: tipos, aspectos legais, finalidade,
estrutura e equipe multiprofissional de saúde;
• Higienização das mãos: tipos, conceitos, finalidades e orientações do Ministério da Saúde;
• Segurança do trabalhador: procedimentos e equipamentos de proteção: classificação, tipos e
aplicabilidade dos EPIs e EPCs; manipulação e descarte de materiais pérfurocortantes;
• Ergonomia;
• Política Nacional de Humanização (Ministério da Saúde): acolhimento e ambiência.
5. HABILIDADES
• Coletar secreção;
• Coletar urina conforme tipo de exame;
• Higienizar as mãos;
• Orientar o usuário para auto coleta de urina e fezes;
• Posicionar o usuário de acordo com o exame solicitado;
• Puncionar a veia periférica.
6. ATITUDES E VALORES
• Atendimento humanizado ao usuário e à família;
• Atitude colaborativa com a equipe de trabalho, usuário e família;
• Comprometimento com o cuidado prestado;
• Destinação consciente dos resíduos produzidos durante o atendimento;
• Flexibilidade nas situações adversas;
• Iniciativa na organização das atividades do trabalho;
• Proatividade e criatividade na resolução de problemas;
• Respeito à privacidade e aos valores morais, culturais e religiosos do usuário e família;
• Respeito ao limite da atuação profissional;
• Sigilo e respeito às informações e condições do usuário e família.
7. INDICADORES DE COMPETÊNCIAS
• Presta assistência ao usuário de forma humanizada, considerando a Política Nacional de Humanização;
• Utiliza medidas de proteção individual e coletiva, conforme orientações das normas regulamentadoras;
• Registra as atividades realizadas, conforme normas da instituição de saúde;
• Identifica o exame solicitado, de acordo com a nomenclatura utilizada em prescrições médicas e
formulários de solicitação de exame;
• Orienta o usuário sobre as medidas a serem adotadas para a realização dos diferentes tipos de exames
laboratoriais e diagnósticos, conforme os protocolos da instituição;
• Prepara o usuário, de acordo com os procedimentos necessários para a realização do exame solicitado;
• Colhe sangue, urina, fezes e secreções, de acordo com a necessidade do exame e protocolo da instituição;
• Punciona veia periférica, de acordo com protocolos da instituição;
• Acondiciona e encaminha o material coletado, de acordo com protocolos e normas de segurança;
• Descarta os resíduos, atendendo protocolos institucionais e legislação vigente para minimizar riscos.
8. INICIANDO....
VÍDEO: Tecnologias disponíveis: tipos de tubos e frascos, dispositivos de punção venosa e
equipamentos;
OBS. O link está na sala de aula virtual.
https://www.youtube.com/watch?v=hfWIrfenGvM
10. MATERIAL BIOLÓGICO:
DEFINIÇÃO E FINALIDADE
Conceito
• É a obtenção de amostras de organismos humanos, silvestres, nativos ou exóticos -
animal, vegetal, fúngico ou microbiano, pela coleta de amostras biológicas.
• Coleta é o simples ato de obter amostras em campo.
• Coletas necroscópicas devem seguir Normas Internas de suas Instituições, Hospitais,
IMLs, SVOs e outros, para análises pós morte.
11. MATERIAL BIOLÓGICO:
DEFINIÇÃO E FINALIDADE
Uma das principais finalidades dos resultados dos exames laboratoriais é reduzir as
dúvidas que a história clínica e o exame físico fazem surgir no raciocínio médico. Para
que o laboratório clínico possa atender adequadamente a este propósito, é
indispensável que todas as fases do atendimento ao paciente e óbito sejam
desenvolvidas seguindo os mais elevados princípios de correção técnica, considerando
a existência e a importância de diversas variáveis biológicas que influenciam,
significativamente, a qualidade final do trabalho.
12. MATERIAL BIOLÓGICO:
DEFINIÇÃO E FINALIDADE
Atualmente, tem se tornado comum a declaração de que a fase pré-analítica é
responsável por cerca de 70% do total de erros ocorridos nos laboratórios
clínicos que possuem um sistema de controle da qualidade bem estabelecido.
A fase pré-analítica inclui a indicação do exame, redação da solicitação,
transmissão de eventuais instruções de preparo do paciente e óbito, avaliação
do atendimento às condições prévias, procedimentos de coleta,
acondicionamento, preservação e transporte da amostra biológica até o
momento em que o exame seja, efetivamente, realizado.
13. MATERIAL BIOLÓGICO:
DEFINIÇÃO E FINALIDADE
A respeito de todas as dificuldades para a comprovação desta afirmativa, a
implantação, cada vez mais frequente, de procedimentos automatizados e
robotizados na fase analítica permite assumi-la como verdadeira.
Adicionalmente, algumas características desta fase aumentam, em muito, o
grau de complexidade e, por consequência, a oportunidade de ocorrência de
erros e não conformidades.
14. FATORES QUE INTERFEREM NOS
RESULTADOS DAS AMOSTRAS
• Técnica da coleta do material;
• Atividade física;
• Período de Jejum;
• Alimentação;
• Administração de drogas;
• Uso de cigarros e bebidas alcoólicas;
15. INSTRUÇÕES DE COLETA
As instruções são dadas no momento em que o paciente chega ao laboratório com
requisição de exames solicitada pelo médico;
A maioria dos erros ocorrem porque o paciente não fez o preparo devido ou omitiu
informações relevantes para a interpretação de exames;