SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Estrutura Sócio-económicas da África no Início
do Século XVIII e finais do Século XIX
No que diz respeito à estrutura sócio
económica, a África tinha Sociedades tribais
organizadas e complexas, seus sistemas
políticos, econômicos, de crenças e línguas.
Vigorava neste período, a estrutura
tradicional que era constituído por Impérios,
reinos, tribos e clãs, esta estrutura era
responsavel pela produção assim como pelo
comércio com os intermdiários.
Neste período, o contacto físico dos europeus
com os africanos limita-se às zonas costeiras,
pois, o comércio directo era feito com as tribos
costeiras que serviam de intermediárias entre
os traficantes brancos e as tribos do interior.
Foi através destas tribos que as mercadorias
europeias penetraram no interior de África
seguindo os canais do tráfico de escravos,
para pagamento de mercadoria humana, assim
como o pagamento do Ouro, Marfim, Madeira,
etc.
Os comerciantes e negreiros europeus
contactaram apenas estas tribos costeiras
que, durante muito tempo, defenderam
ferozmente o seu monopólio. Houve
numerosas resistências dos povos costeiros
à penetração dos europeus no interior, pois
viam nessa penetração um meio de os
privar da sua posição privilegiada.
Os povos da costa eram os comerciantes; os
do interior constituíam a reserva de
mercadoria. Do mesmo modo, esses povos
da costa foram os primeiros portadores dos
costumes europeus, que imitavam, para o
interior
O tráfico de escravos e o comércio triangular
perduraram até ao século XIX, sempre em
função das necessidades de mão-de-obra da
economia americana. Este comércio chegou a
ser fortíssimo nos séculos XVII e XVIII,
coincidindo precisamente com a expansão das
economias comerciais europeia e americana, e
revestiu a forma de um comércio muito
especializado com navios e carreiras próprias
A economia de feitoria ou de entrepostos
tornou-se a estrutura dominante ao longo do
Oceano Atlântico, as feitorias não tinham a
menor intenção de inovar. A economia de
feitoria baseava-se no comércio
transatlântico de escravos.
Em seu apogeu nenhuma das feitorias servia
de centro para o escoamento dos produtos
artesanais locais, nem criava oportunidades
para atividades comerciais ou industriais da
importante população autóctone. As feitorias
para venda de escravos eram antes de tudo
um instrumento de despovoamento.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Anfíbios - Biologia
Anfíbios - BiologiaAnfíbios - Biologia
Anfíbios - Biologia
 
O mapa politico de africa
O mapa politico de africaO mapa politico de africa
O mapa politico de africa
 
Diversidade da vida - Reinos e domínios
Diversidade da vida - Reinos e domíniosDiversidade da vida - Reinos e domínios
Diversidade da vida - Reinos e domínios
 
Sais e óxidos
Sais e óxidosSais e óxidos
Sais e óxidos
 
Estrutura atômica
Estrutura atômica Estrutura atômica
Estrutura atômica
 
Bacia hidrográfica amazônica
Bacia hidrográfica amazônicaBacia hidrográfica amazônica
Bacia hidrográfica amazônica
 
Distribuição Eletrônica - Diagrama de Linus Pauling
Distribuição Eletrônica - Diagrama de Linus PaulingDistribuição Eletrônica - Diagrama de Linus Pauling
Distribuição Eletrônica - Diagrama de Linus Pauling
 
Os 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.pptOs 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
 
Hidrosfera
HidrosferaHidrosfera
Hidrosfera
 
Slides ácidos e bases
Slides ácidos e basesSlides ácidos e bases
Slides ácidos e bases
 
Biomas Brasileiros
Biomas BrasileirosBiomas Brasileiros
Biomas Brasileiros
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Aula de Digital de Química - Sais
Aula de Digital de Química - SaisAula de Digital de Química - Sais
Aula de Digital de Química - Sais
 
Hidrografia - oceanos e mares
Hidrografia - oceanos e maresHidrografia - oceanos e mares
Hidrografia - oceanos e mares
 
Aula estrutura atomica
Aula estrutura atomicaAula estrutura atomica
Aula estrutura atomica
 
Dinâmica de Populações
Dinâmica de PopulaçõesDinâmica de Populações
Dinâmica de Populações
 
Sucessão ecológica
Sucessão ecológicaSucessão ecológica
Sucessão ecológica
 
A sociedade em roma
A sociedade em romaA sociedade em roma
A sociedade em roma
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 

Semelhante a Estrutura socio economicas da africa no inicio do seculo xviii e finais do seculo xix

A chegada dos europeus na áfrica
A chegada dos europeus  na áfricaA chegada dos europeus  na áfrica
A chegada dos europeus na áfricaNelia Salles Nantes
 
A chegada dos europeus na áfrica
A chegada dos europeus  na áfricaA chegada dos europeus  na áfrica
A chegada dos europeus na áfricaNelia Salles Nantes
 
Consequências direitas do tráfico de escravos
Consequências direitas do tráfico de escravosConsequências direitas do tráfico de escravos
Consequências direitas do tráfico de escravosFilipe Simão Kembo
 
áFrica contexto histórico-social e aspectos gerais da atualidade
áFrica   contexto histórico-social e aspectos gerais da atualidadeáFrica   contexto histórico-social e aspectos gerais da atualidade
áFrica contexto histórico-social e aspectos gerais da atualidadeUiles Martins
 
A chegada dos europeus na áfrica
A chegada dos europeus  na áfricaA chegada dos europeus  na áfrica
A chegada dos europeus na áfricaNelia Salles Nantes
 
A chegada dos europeus na áfrica
A chegada dos europeus  na áfricaA chegada dos europeus  na áfrica
A chegada dos europeus na áfricaNelia Salles Nantes
 
CenáRio Europeu
CenáRio EuropeuCenáRio Europeu
CenáRio Europeubloghist
 
África, América e Ásia antes dos europeus
África, América e Ásia antes dos europeusÁfrica, América e Ásia antes dos europeus
África, América e Ásia antes dos europeusValeria Kosicki
 
Imperialismo e Primeira Guerra Mundial
Imperialismo e Primeira Guerra MundialImperialismo e Primeira Guerra Mundial
Imperialismo e Primeira Guerra MundialRivea Leal
 
Imperialismo e Primeira Guerra Mundial
Imperialismo e Primeira Guerra MundialImperialismo e Primeira Guerra Mundial
Imperialismo e Primeira Guerra MundialRivea Leal
 
Gabarito 1o. bim história
Gabarito 1o. bim   históriaGabarito 1o. bim   história
Gabarito 1o. bim históriaLigia Amaral
 
Expansão territorial e t. de limites tmp
Expansão territorial e t. de limites tmpExpansão territorial e t. de limites tmp
Expansão territorial e t. de limites tmpPéricles Penuel
 
Trabalho de História
Trabalho de HistóriaTrabalho de História
Trabalho de Históriajuracyferra
 

Semelhante a Estrutura socio economicas da africa no inicio do seculo xviii e finais do seculo xix (20)

A chegada dos europeus na áfrica
A chegada dos europeus  na áfricaA chegada dos europeus  na áfrica
A chegada dos europeus na áfrica
 
A chegada dos europeus na áfrica
A chegada dos europeus  na áfricaA chegada dos europeus  na áfrica
A chegada dos europeus na áfrica
 
Consequências direitas do tráfico de escravos
Consequências direitas do tráfico de escravosConsequências direitas do tráfico de escravos
Consequências direitas do tráfico de escravos
 
áFrica contexto histórico-social e aspectos gerais da atualidade
áFrica   contexto histórico-social e aspectos gerais da atualidadeáFrica   contexto histórico-social e aspectos gerais da atualidade
áFrica contexto histórico-social e aspectos gerais da atualidade
 
Capitulo 7
Capitulo 7Capitulo 7
Capitulo 7
 
Historia total
Historia totalHistoria total
Historia total
 
A chegada dos europeus na áfrica
A chegada dos europeus  na áfricaA chegada dos europeus  na áfrica
A chegada dos europeus na áfrica
 
ÁFrica
ÁFricaÁFrica
ÁFrica
 
Ancestrais
AncestraisAncestrais
Ancestrais
 
áFrica e américa
áFrica e américaáFrica e américa
áFrica e américa
 
A chegada dos europeus na áfrica
A chegada dos europeus  na áfricaA chegada dos europeus  na áfrica
A chegada dos europeus na áfrica
 
CenáRio Europeu
CenáRio EuropeuCenáRio Europeu
CenáRio Europeu
 
9ª i unidde 2012
9ª i unidde 20129ª i unidde 2012
9ª i unidde 2012
 
África, América e Ásia antes dos europeus
África, América e Ásia antes dos europeusÁfrica, América e Ásia antes dos europeus
África, América e Ásia antes dos europeus
 
Imperialismo e Primeira Guerra Mundial
Imperialismo e Primeira Guerra MundialImperialismo e Primeira Guerra Mundial
Imperialismo e Primeira Guerra Mundial
 
Imperialismo e Primeira Guerra Mundial
Imperialismo e Primeira Guerra MundialImperialismo e Primeira Guerra Mundial
Imperialismo e Primeira Guerra Mundial
 
Gabarito 1o. bim história
Gabarito 1o. bim   históriaGabarito 1o. bim   história
Gabarito 1o. bim história
 
Expansão territorial e t. de limites tmp
Expansão territorial e t. de limites tmpExpansão territorial e t. de limites tmp
Expansão territorial e t. de limites tmp
 
Trabalho de História
Trabalho de HistóriaTrabalho de História
Trabalho de História
 
AS GRANDES NAVEGAÇÕES..pdf
AS GRANDES NAVEGAÇÕES..pdfAS GRANDES NAVEGAÇÕES..pdf
AS GRANDES NAVEGAÇÕES..pdf
 

Mais de Herminio Banze

Resistencia africa australl
Resistencia africa australlResistencia africa australl
Resistencia africa australlHerminio Banze
 
Formas de concentracao industrial
Formas de concentracao industrialFormas de concentracao industrial
Formas de concentracao industrialHerminio Banze
 
Presenca europeia em mocambique
Presenca europeia em mocambiquePresenca europeia em mocambique
Presenca europeia em mocambiqueHerminio Banze
 
Relacoes entre africa e mundo
Relacoes entre africa e mundoRelacoes entre africa e mundo
Relacoes entre africa e mundoHerminio Banze
 
Significado da comuna de paris
Significado da comuna de parisSignificado da comuna de paris
Significado da comuna de parisHerminio Banze
 
As causas da comuna de paris
As causas da comuna de parisAs causas da comuna de paris
As causas da comuna de parisHerminio Banze
 
Os primeiros partidos operários europeu
Os primeiros partidos operários europeuOs primeiros partidos operários europeu
Os primeiros partidos operários europeuHerminio Banze
 
Formas de luta dos operários que mais se
Formas de luta dos operários que mais seFormas de luta dos operários que mais se
Formas de luta dos operários que mais seHerminio Banze
 
Urbanismo durante a revolução industrial
Urbanismo durante a revolução industrialUrbanismo durante a revolução industrial
Urbanismo durante a revolução industrialHerminio Banze
 
A explosão demográfica no decurso da revolução industrial
A explosão demográfica no decurso da revolução industrialA explosão demográfica no decurso da revolução industrial
A explosão demográfica no decurso da revolução industrialHerminio Banze
 
Relacionar as condições de vida de trabalho com
Relacionar as condições de vida de trabalho comRelacionar as condições de vida de trabalho com
Relacionar as condições de vida de trabalho comHerminio Banze
 
A segunda fase da revolução industrial
A segunda fase da revolução industrialA segunda fase da revolução industrial
A segunda fase da revolução industrialHerminio Banze
 
A primeira fase da revolução industrial
A primeira fase da revolução industrialA primeira fase da revolução industrial
A primeira fase da revolução industrialHerminio Banze
 
As condições de vida do operariado na sociedade1
As condições de vida do operariado na sociedade1As condições de vida do operariado na sociedade1
As condições de vida do operariado na sociedade1Herminio Banze
 
Penetração mercantil estrangeira: De Hermínio Banze
Penetração mercantil estrangeira: De Hermínio BanzePenetração mercantil estrangeira: De Hermínio Banze
Penetração mercantil estrangeira: De Hermínio BanzeHerminio Banze
 

Mais de Herminio Banze (17)

Resistencia africa australl
Resistencia africa australlResistencia africa australl
Resistencia africa australl
 
Resistencia
ResistenciaResistencia
Resistencia
 
O imperialismo
O imperialismoO imperialismo
O imperialismo
 
Formas de concentracao industrial
Formas de concentracao industrialFormas de concentracao industrial
Formas de concentracao industrial
 
Presenca europeia em mocambique
Presenca europeia em mocambiquePresenca europeia em mocambique
Presenca europeia em mocambique
 
Relacoes entre africa e mundo
Relacoes entre africa e mundoRelacoes entre africa e mundo
Relacoes entre africa e mundo
 
Significado da comuna de paris
Significado da comuna de parisSignificado da comuna de paris
Significado da comuna de paris
 
As causas da comuna de paris
As causas da comuna de parisAs causas da comuna de paris
As causas da comuna de paris
 
Os primeiros partidos operários europeu
Os primeiros partidos operários europeuOs primeiros partidos operários europeu
Os primeiros partidos operários europeu
 
Formas de luta dos operários que mais se
Formas de luta dos operários que mais seFormas de luta dos operários que mais se
Formas de luta dos operários que mais se
 
Urbanismo durante a revolução industrial
Urbanismo durante a revolução industrialUrbanismo durante a revolução industrial
Urbanismo durante a revolução industrial
 
A explosão demográfica no decurso da revolução industrial
A explosão demográfica no decurso da revolução industrialA explosão demográfica no decurso da revolução industrial
A explosão demográfica no decurso da revolução industrial
 
Relacionar as condições de vida de trabalho com
Relacionar as condições de vida de trabalho comRelacionar as condições de vida de trabalho com
Relacionar as condições de vida de trabalho com
 
A segunda fase da revolução industrial
A segunda fase da revolução industrialA segunda fase da revolução industrial
A segunda fase da revolução industrial
 
A primeira fase da revolução industrial
A primeira fase da revolução industrialA primeira fase da revolução industrial
A primeira fase da revolução industrial
 
As condições de vida do operariado na sociedade1
As condições de vida do operariado na sociedade1As condições de vida do operariado na sociedade1
As condições de vida do operariado na sociedade1
 
Penetração mercantil estrangeira: De Hermínio Banze
Penetração mercantil estrangeira: De Hermínio BanzePenetração mercantil estrangeira: De Hermínio Banze
Penetração mercantil estrangeira: De Hermínio Banze
 

Último

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 

Último (20)

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 

Estrutura socio economicas da africa no inicio do seculo xviii e finais do seculo xix

  • 1. Estrutura Sócio-económicas da África no Início do Século XVIII e finais do Século XIX
  • 2. No que diz respeito à estrutura sócio económica, a África tinha Sociedades tribais organizadas e complexas, seus sistemas políticos, econômicos, de crenças e línguas. Vigorava neste período, a estrutura tradicional que era constituído por Impérios, reinos, tribos e clãs, esta estrutura era responsavel pela produção assim como pelo comércio com os intermdiários.
  • 3. Neste período, o contacto físico dos europeus com os africanos limita-se às zonas costeiras, pois, o comércio directo era feito com as tribos costeiras que serviam de intermediárias entre os traficantes brancos e as tribos do interior.
  • 4. Foi através destas tribos que as mercadorias europeias penetraram no interior de África seguindo os canais do tráfico de escravos, para pagamento de mercadoria humana, assim como o pagamento do Ouro, Marfim, Madeira, etc.
  • 5. Os comerciantes e negreiros europeus contactaram apenas estas tribos costeiras que, durante muito tempo, defenderam ferozmente o seu monopólio. Houve numerosas resistências dos povos costeiros à penetração dos europeus no interior, pois viam nessa penetração um meio de os privar da sua posição privilegiada.
  • 6. Os povos da costa eram os comerciantes; os do interior constituíam a reserva de mercadoria. Do mesmo modo, esses povos da costa foram os primeiros portadores dos costumes europeus, que imitavam, para o interior
  • 7. O tráfico de escravos e o comércio triangular perduraram até ao século XIX, sempre em função das necessidades de mão-de-obra da economia americana. Este comércio chegou a ser fortíssimo nos séculos XVII e XVIII, coincidindo precisamente com a expansão das economias comerciais europeia e americana, e revestiu a forma de um comércio muito especializado com navios e carreiras próprias
  • 8. A economia de feitoria ou de entrepostos tornou-se a estrutura dominante ao longo do Oceano Atlântico, as feitorias não tinham a menor intenção de inovar. A economia de feitoria baseava-se no comércio transatlântico de escravos.
  • 9. Em seu apogeu nenhuma das feitorias servia de centro para o escoamento dos produtos artesanais locais, nem criava oportunidades para atividades comerciais ou industriais da importante população autóctone. As feitorias para venda de escravos eram antes de tudo um instrumento de despovoamento.