2. No que diz respeito à estrutura sócio
económica, a África tinha Sociedades tribais
organizadas e complexas, seus sistemas
políticos, econômicos, de crenças e línguas.
Vigorava neste período, a estrutura
tradicional que era constituído por Impérios,
reinos, tribos e clãs, esta estrutura era
responsavel pela produção assim como pelo
comércio com os intermdiários.
3. Neste período, o contacto físico dos europeus
com os africanos limita-se às zonas costeiras,
pois, o comércio directo era feito com as tribos
costeiras que serviam de intermediárias entre
os traficantes brancos e as tribos do interior.
4. Foi através destas tribos que as mercadorias
europeias penetraram no interior de África
seguindo os canais do tráfico de escravos,
para pagamento de mercadoria humana, assim
como o pagamento do Ouro, Marfim, Madeira,
etc.
5. Os comerciantes e negreiros europeus
contactaram apenas estas tribos costeiras
que, durante muito tempo, defenderam
ferozmente o seu monopólio. Houve
numerosas resistências dos povos costeiros
à penetração dos europeus no interior, pois
viam nessa penetração um meio de os
privar da sua posição privilegiada.
6. Os povos da costa eram os comerciantes; os
do interior constituíam a reserva de
mercadoria. Do mesmo modo, esses povos
da costa foram os primeiros portadores dos
costumes europeus, que imitavam, para o
interior
7. O tráfico de escravos e o comércio triangular
perduraram até ao século XIX, sempre em
função das necessidades de mão-de-obra da
economia americana. Este comércio chegou a
ser fortíssimo nos séculos XVII e XVIII,
coincidindo precisamente com a expansão das
economias comerciais europeia e americana, e
revestiu a forma de um comércio muito
especializado com navios e carreiras próprias
8. A economia de feitoria ou de entrepostos
tornou-se a estrutura dominante ao longo do
Oceano Atlântico, as feitorias não tinham a
menor intenção de inovar. A economia de
feitoria baseava-se no comércio
transatlântico de escravos.
9. Em seu apogeu nenhuma das feitorias servia
de centro para o escoamento dos produtos
artesanais locais, nem criava oportunidades
para atividades comerciais ou industriais da
importante população autóctone. As feitorias
para venda de escravos eram antes de tudo
um instrumento de despovoamento.