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Uma introdução à História da
África Atlântica
“Dotado de população irregular e desigual, cada
grupo estendia ou diminuía suas fronteiras de acordo com
a variedade de situações (...)” (p.3)
“Cultivadores que eram, optaram por regiões mais
favoráveis: as fronteiras com savanas, manguezais e rios
ricos em peixes e margeados de terras férteis, prontas
para lavrar e plantar.” (p.5)
“À medida que os indivíduos se adaptavam diferentes
ambientes, a cultura se diferenciava, formando múltiplos
grupos étnicos.” (p.7)
• A primeira parte do conteúdo do texto refere ao berço
africano, os primeiros momentos da história de uma
civilização, que faz uso do conhecimento do ferro e da
agricultura, deslocando por várias razões, seja por
motivos de sua própria sobrevivência, ou devido a uma
natureza hostil, por seu tronco lingüístico milenar
advindo dos bantos, nígeros-congoleses, na luta de uma
organização político-social, e na organização de micros-
estados.
• Desta forma faz um resgate, da cultura africana,
abordando épocas e fases diferentes, um resumo desde
os primórdios de sua origem até o século XIX.
• 1) Ordem Geográfica
• 2) Relações de poder e prestígio que se efetivam
simultaneamente a partir da terra e da linhagem;
• 3) Diversidade étnica do continente africano
“ O desejo de aumentar as populações e de
colonizar terras dotou a África Atlântica de estruturas
familiares específicas e duradouras. A terra era, na maior
parte da África, um bem coletivo. Inútil, portanto, conservá-
la no seio da família por meio de uniões monogâmicas.
Cada chefe local passava ao pai de família um terreno
para cultivo. Este, por sua vez, passava a ser devedor ou a
pagar tributo em espécie ou trabalho ao chefe. Desta
perspectiva, mais pertinente era ter muitas mulheres e
muitos filhos que cultivassem o solo, gerando, como
afirmou Ester Boserup, uma ‘economia de poligamia’. Além
disso, amplas linhagens familiares simbolizavam todo o
prestígio de um homem.” (p.13)
• Os autores constatam que o termo África é uma
invenção europeia, ou seja, de fora, que nunca conferiu
nenhum sentido de unidade ou identidade aos africanos.
• Em outras palavras, o termo África não significava nada
para as populações desse continente.
• A denominação África Atlântica, relacionada com a África
que tem a ver com o Brasil, nasceu do contato com os
europeus na primeira metade do século XV, período em
que pioneiramente, os portugueses iniciaram as
expedições de circum-navegação do continente.
... Não conceber o Mar Oceano apenas como espaço
vinculador, mas o de englobá-lo.
... O sistema de exploração colonial português seria assim,
no Atlântico Sul, unificado, compreendendo, nos dois lados
do mar, como se entre eles não houvesse interrupção, de
um lado, o de cá, enclaves de produção – os engenhos de
açúcar, as minas de ouro, os rebanhos bovinos – fundada
no trabalho escravo e, no outro, o de lá, áreas nas quais se
produzia e reproduzia a mão-de-obra servil.
(p. 38)
“Com muita frequência, os escravos eram
prisioneiros de guerras entre estados e reinos rivais. Mas
isso não é tudo. Uma questão delicada, que divide os
pesquisadores, é aquela referente à existência da
escravidão no período pré-colonial. Não há como negar a
realidade dessa instituição bem antes do desembarque
dos europeus.” (p. 36)
Na antiga África Atlântica, a escravidão era
domestica ou, para utilizarmos um termo mais técnico, ‘de
linhagem’ ou ‘de parentesco’. (...) somente após a chegada
de colonos europeus se tornou comercial (...)” (p. 36)
No final do séc. XIII, apontava a presença de
europeus na África e de africanos na Europa.
Relatos de viajantes europeus, descrevem a África
com um olhar eurocêntrico.
• Ibn Batuta: Percorreu pessoalmente a África Ocidental,
as regiões saarianas e a atual Líbia.
• Antonio Malfante: Refaz a trajetória de Ibn Batuta e
distingui o que via, do que tinha ouvido.
Os europeus se consideravam como habitantes do
centro da terra; ao sul, para eles, existia a África ou a
Etiópia (globalmente o “país dos negros”).
• “Sendo quente o país, os corpos celestes exercem sua
influência e atraem os humores para as partes
superiores do corpo. Daí os lábios pendentes, o nariz
achatado e grosso [...] a ausência de inteligência.” (p.58)
• “Os preconceitos eram abundantes estavam atrelados à
supervalorização dos efeitos do calor.” (p.59)
• “ Sua escravização é percebida como um
presente capaz de introduzi-los a uma
cultura superior e a salvação de suas
almas.” (p. 67)
• “[...] todos aqueles que tocassem os solos inglês, francês
e holandês deveria ser considerado e tratado como
pessoa livre.” (p.75)
• “os proprietários, dedes que agissem de acordo com os
preceitos legais, não precisavam mais temer a preda de
seus cativos.” (p.77)
• “Onde há escravidão, há revolta.” (p.83) –
resistência e fugas.
• Punições para quem auxiliava a fuga na
Península Ibérica:
• Sendo cristão: será degredado para o Brasil, para
sempre.
• Sendo judeu ou mouro forro: será cativo.
• Sendo judeu ou mouro cativo: será açoitado.
• “Os cativos recuperados podiam ser
acorrentados e chicoteados por dias seguidos.”
• Era imposta a religião católica a estes.
• Formas de resistência:
 manipular elementos do catolicismo
 formação de irmandades negras
• Formas do escravo conseguir a liberdade:
 resgate: compra do cativo por parte dos indivíduos de
mesma fé.
 alforria.
 Dois povos, as mesmas divisões;
 Uma forma de manterem a vida.
 Sua ocupação;
 Sua relação com o comércio.
• O inicio de um novo acordo.
 A relação de comércio;
 A mistura de diferentes culturas.
 A chegada de outros povos;
 O começo das transformações.
 Comércio e cultura;
 União;
 O fim das migrações e a formação de
grandes grupos.
 Europeus;
 Organização;
 Uma mudança considerada inovadora.
 A expansão de alguns reinos;
 O crescimento religioso.
“Civilizados ate o tutano dos ossos!”.
• O reino do Congo, que se formou por volta do ano 1400.
• A metalurgia, e o artesanato eram extremamente
desenvolvidos. Nesse povo, também haviam três grupos
sociais bem definidos: nobreza, camponeses e escravos.
No que diz respeito à religião, três cultos eram
fundamentais: o dos ancestrais, o dos espíritos territoriais
e o dos feitiços. Em todos esses a noção de inquice era
fundamental, “tudo em que residisse uma virtude secreta e
incompreensível para fazer o bem ou o mal e para
descobrir coisas passadas e futuras”
O monarca era considerado sagrado e
chamado de criador supremo.
As relações com os
congoleses vão ser
estabelecidas pelos
portugueses já em 1482
quando Diogo Cão
descobriu a embocadura
do rio Zaire.
Para os
portugueses aliar-se a um
reino poderoso significava
na época abrir
caminho ao reino do
Preste João, além de
também pretenderem uma
rota continental para suas
possessões na costa
A história da África Atlântica está intimamente
relacionando ás transformações do trafico
internacional de escravos.
Primeiramente Portugal e Espanha, seguidos de
Inglaterra França e Holanda vão constituir colônias na
América. Para esses não era interessante apenas a
produção de mercadorias, na América, que poderiam
proporcionar um grande lucro na Europa, mas o tráfico em
si foi uma prática extremamente lucrativa, o que fazia que
esses países também travassem alguns conflitos pelo
domínio e influência em regiões da África Atlântica.
O comércio internacional de escravos
cresceu até fins do século XVIII, momento em que
surgiram vozes discordantes, como o movimento
abolicionista inglês e francês.
O fim da escravidão na América, contudo não era o
fim da escravidão na África, onde houve uma expansão
das antigas rotas escravistas via Saara com finalidade de
abastecer o mundo árabe. Os autores citam regiões em
que prevalecia a escravidão até a década de 1970, período
que no mundo ocidental foi marcado pela luta pela
liberdade individual.
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  • 1. Uma introdução à História da África Atlântica
  • 2.
  • 3. “Dotado de população irregular e desigual, cada grupo estendia ou diminuía suas fronteiras de acordo com a variedade de situações (...)” (p.3) “Cultivadores que eram, optaram por regiões mais favoráveis: as fronteiras com savanas, manguezais e rios ricos em peixes e margeados de terras férteis, prontas para lavrar e plantar.” (p.5) “À medida que os indivíduos se adaptavam diferentes ambientes, a cultura se diferenciava, formando múltiplos grupos étnicos.” (p.7)
  • 4. • A primeira parte do conteúdo do texto refere ao berço africano, os primeiros momentos da história de uma civilização, que faz uso do conhecimento do ferro e da agricultura, deslocando por várias razões, seja por motivos de sua própria sobrevivência, ou devido a uma natureza hostil, por seu tronco lingüístico milenar advindo dos bantos, nígeros-congoleses, na luta de uma organização político-social, e na organização de micros- estados. • Desta forma faz um resgate, da cultura africana, abordando épocas e fases diferentes, um resumo desde os primórdios de sua origem até o século XIX.
  • 5. • 1) Ordem Geográfica • 2) Relações de poder e prestígio que se efetivam simultaneamente a partir da terra e da linhagem; • 3) Diversidade étnica do continente africano
  • 6. “ O desejo de aumentar as populações e de colonizar terras dotou a África Atlântica de estruturas familiares específicas e duradouras. A terra era, na maior parte da África, um bem coletivo. Inútil, portanto, conservá- la no seio da família por meio de uniões monogâmicas. Cada chefe local passava ao pai de família um terreno para cultivo. Este, por sua vez, passava a ser devedor ou a pagar tributo em espécie ou trabalho ao chefe. Desta perspectiva, mais pertinente era ter muitas mulheres e muitos filhos que cultivassem o solo, gerando, como afirmou Ester Boserup, uma ‘economia de poligamia’. Além disso, amplas linhagens familiares simbolizavam todo o prestígio de um homem.” (p.13)
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  • 9. • Os autores constatam que o termo África é uma invenção europeia, ou seja, de fora, que nunca conferiu nenhum sentido de unidade ou identidade aos africanos. • Em outras palavras, o termo África não significava nada para as populações desse continente.
  • 10. • A denominação África Atlântica, relacionada com a África que tem a ver com o Brasil, nasceu do contato com os europeus na primeira metade do século XV, período em que pioneiramente, os portugueses iniciaram as expedições de circum-navegação do continente.
  • 11. ... Não conceber o Mar Oceano apenas como espaço vinculador, mas o de englobá-lo. ... O sistema de exploração colonial português seria assim, no Atlântico Sul, unificado, compreendendo, nos dois lados do mar, como se entre eles não houvesse interrupção, de um lado, o de cá, enclaves de produção – os engenhos de açúcar, as minas de ouro, os rebanhos bovinos – fundada no trabalho escravo e, no outro, o de lá, áreas nas quais se produzia e reproduzia a mão-de-obra servil. (p. 38)
  • 12. “Com muita frequência, os escravos eram prisioneiros de guerras entre estados e reinos rivais. Mas isso não é tudo. Uma questão delicada, que divide os pesquisadores, é aquela referente à existência da escravidão no período pré-colonial. Não há como negar a realidade dessa instituição bem antes do desembarque dos europeus.” (p. 36) Na antiga África Atlântica, a escravidão era domestica ou, para utilizarmos um termo mais técnico, ‘de linhagem’ ou ‘de parentesco’. (...) somente após a chegada de colonos europeus se tornou comercial (...)” (p. 36)
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  • 15. No final do séc. XIII, apontava a presença de europeus na África e de africanos na Europa. Relatos de viajantes europeus, descrevem a África com um olhar eurocêntrico. • Ibn Batuta: Percorreu pessoalmente a África Ocidental, as regiões saarianas e a atual Líbia. • Antonio Malfante: Refaz a trajetória de Ibn Batuta e distingui o que via, do que tinha ouvido.
  • 16. Os europeus se consideravam como habitantes do centro da terra; ao sul, para eles, existia a África ou a Etiópia (globalmente o “país dos negros”).
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  • 18. • “Sendo quente o país, os corpos celestes exercem sua influência e atraem os humores para as partes superiores do corpo. Daí os lábios pendentes, o nariz achatado e grosso [...] a ausência de inteligência.” (p.58) • “Os preconceitos eram abundantes estavam atrelados à supervalorização dos efeitos do calor.” (p.59)
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  • 20. • “ Sua escravização é percebida como um presente capaz de introduzi-los a uma cultura superior e a salvação de suas almas.” (p. 67)
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  • 23. • “[...] todos aqueles que tocassem os solos inglês, francês e holandês deveria ser considerado e tratado como pessoa livre.” (p.75) • “os proprietários, dedes que agissem de acordo com os preceitos legais, não precisavam mais temer a preda de seus cativos.” (p.77)
  • 24. • “Onde há escravidão, há revolta.” (p.83) – resistência e fugas. • Punições para quem auxiliava a fuga na Península Ibérica: • Sendo cristão: será degredado para o Brasil, para sempre. • Sendo judeu ou mouro forro: será cativo. • Sendo judeu ou mouro cativo: será açoitado. • “Os cativos recuperados podiam ser acorrentados e chicoteados por dias seguidos.”
  • 25. • Era imposta a religião católica a estes. • Formas de resistência:  manipular elementos do catolicismo  formação de irmandades negras • Formas do escravo conseguir a liberdade:  resgate: compra do cativo por parte dos indivíduos de mesma fé.  alforria.
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  • 27.  Dois povos, as mesmas divisões;  Uma forma de manterem a vida.
  • 28.  Sua ocupação;  Sua relação com o comércio.
  • 29. • O inicio de um novo acordo.
  • 30.  A relação de comércio;  A mistura de diferentes culturas.
  • 31.  A chegada de outros povos;  O começo das transformações.
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  • 33.  Comércio e cultura;  União;  O fim das migrações e a formação de grandes grupos.
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  • 35.  Europeus;  Organização;  Uma mudança considerada inovadora.
  • 36.  A expansão de alguns reinos;  O crescimento religioso.
  • 37. “Civilizados ate o tutano dos ossos!”.
  • 38. • O reino do Congo, que se formou por volta do ano 1400. • A metalurgia, e o artesanato eram extremamente desenvolvidos. Nesse povo, também haviam três grupos sociais bem definidos: nobreza, camponeses e escravos.
  • 39. No que diz respeito à religião, três cultos eram fundamentais: o dos ancestrais, o dos espíritos territoriais e o dos feitiços. Em todos esses a noção de inquice era fundamental, “tudo em que residisse uma virtude secreta e incompreensível para fazer o bem ou o mal e para descobrir coisas passadas e futuras”
  • 40. O monarca era considerado sagrado e chamado de criador supremo.
  • 41. As relações com os congoleses vão ser estabelecidas pelos portugueses já em 1482 quando Diogo Cão descobriu a embocadura do rio Zaire. Para os portugueses aliar-se a um reino poderoso significava na época abrir caminho ao reino do Preste João, além de também pretenderem uma rota continental para suas possessões na costa
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  • 43. A história da África Atlântica está intimamente relacionando ás transformações do trafico internacional de escravos.
  • 44. Primeiramente Portugal e Espanha, seguidos de Inglaterra França e Holanda vão constituir colônias na América. Para esses não era interessante apenas a produção de mercadorias, na América, que poderiam proporcionar um grande lucro na Europa, mas o tráfico em si foi uma prática extremamente lucrativa, o que fazia que esses países também travassem alguns conflitos pelo domínio e influência em regiões da África Atlântica.
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  • 46. O comércio internacional de escravos cresceu até fins do século XVIII, momento em que surgiram vozes discordantes, como o movimento abolicionista inglês e francês.
  • 47. O fim da escravidão na América, contudo não era o fim da escravidão na África, onde houve uma expansão das antigas rotas escravistas via Saara com finalidade de abastecer o mundo árabe. Os autores citam regiões em que prevalecia a escravidão até a década de 1970, período que no mundo ocidental foi marcado pela luta pela liberdade individual.