SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
A presença Europeia em
Moçambique
Foi fundamentalmente o ouro que trouxe
os portugueses em Moçambique, pois
com ele permitia-lhes comprar os
produtos orientais, as especiarias
asiáticas com as quais a burguesia
mercantil portuguesa penetrava no
mercado europeu de produtos exóticos.
Moçambique passou a constituir uma
espécie de reserva de meios de
pagamento de especiarias, por essa
razão os portugueses se fixaram
primeiro como mercadores e só mais
tarde como colonizadores efectivos.
No século XVII verifica-se o domínio do
comércio indiano, uma vez que
Moçambique pertencia a chamada Índia
portuguesa durante o monopólio
comercial entre a Ilha de Moçambique e
Diu (trocas comerciais entre os
Baneanes e a Companhia dos Mazanes),
que terminou em 1752 marcando o fim
da ligação entre Índia e Moçambique.
Neste período o ouro, o marfim e os
escravos eram enviados para a Índia
em troca de panos de algodão e outras
manufacturas indianas. Este comércio
só terminou com a crise dos panos de
algodão indianos que foram
subistuídos pelos panos de origem
inglesa e americana, nos finos do
século XI
Entre os século XVII-XVIII o ouro e
marfim eram os principais produtos
de troca no comércio. O marfim
vinha dos rios Sena, Sofala e
Inhambane e norte de Moçambique
cujos fornecedores eram os Macua e
Yao.
No sul, a Baía de Lourenço Marques era
frequentemente visitada pelos
navegadores em busca de Marfim e
âmbar, no século XVI e XVII.
Nos finais do século XVIII, a riqueza da
Ilha de Moçambique foi construída na
base do comércio de escravos e de
marfim, entre 1785 a 1860, com a
participação dos Macua e Yao, mas a
partir de 1860, o comércio de marfim foi
desviado para Kilwa e Zanzibar
TRÁFICO DE MARFIM TRÁFICO DE ESCRAVOS
Nos finais do século XIX, com a
realização da Conferência de Berlim,
assisti-se uma viragem no
relacionamento entre os europeus e os
africanos. Neste período, Portugal
inicia a ocupação efectiva de
Moçambique para que fosse
reconhecida a sua soberania no
território.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Os Gregos no Século V a. C.
Os Gregos no Século V a. C.Os Gregos no Século V a. C.
Os Gregos no Século V a. C.Rainha Maga
 
A penetração portuguesa no mundo asiático
A penetração portuguesa no mundo asiáticoA penetração portuguesa no mundo asiático
A penetração portuguesa no mundo asiáticoMaria Gomes
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdfVítor Santos
 
A chegada dos europeus na áfrica
A chegada dos europeus  na áfricaA chegada dos europeus  na áfrica
A chegada dos europeus na áfricaNelia Salles Nantes
 
O Sistema de Franchising conceitos e termos
O Sistema de Franchising   conceitos e termosO Sistema de Franchising   conceitos e termos
O Sistema de Franchising conceitos e termosLuis Tavares
 
A Revolução de 1640 e a Guerra da Restauração
A Revolução de 1640 e a Guerra da RestauraçãoA Revolução de 1640 e a Guerra da Restauração
A Revolução de 1640 e a Guerra da Restauraçãoguest68cbf4
 
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ana Barreiros
 
2. o espaço português
2. o espaço português2. o espaço português
2. o espaço portuguêscattonia
 
23 os descobrimentos
23  os descobrimentos23  os descobrimentos
23 os descobrimentosCarla Freitas
 
O comercio à escala mundial
O comercio à escala mundialO comercio à escala mundial
O comercio à escala mundialSusana Simões
 
O Modelo Romano - a fixação de modelos artísticos: arquitetura, escultura e...
O Modelo Romano -   a fixação de modelos artísticos: arquitetura, escultura e...O Modelo Romano -   a fixação de modelos artísticos: arquitetura, escultura e...
O Modelo Romano - a fixação de modelos artísticos: arquitetura, escultura e...Núcleo de Estágio ESL 2014-2015
 
O desenvolvimento económico do século xiii
O desenvolvimento económico do século xiiiO desenvolvimento económico do século xiii
O desenvolvimento económico do século xiiiAna Barreiros
 
O capitalismo comercial no século XVII
O capitalismo comercial no século XVIIO capitalismo comercial no século XVII
O capitalismo comercial no século XVIIRainha Maga
 
A arte no egito
A arte no egitoA arte no egito
A arte no egitoCEF16
 
Módulo 1 – a cultura da ágora
Módulo 1 – a cultura da ágoraMódulo 1 – a cultura da ágora
Módulo 1 – a cultura da ágoraTLopes
 

Mais procurados (20)

Os Gregos no Século V a. C.
Os Gregos no Século V a. C.Os Gregos no Século V a. C.
Os Gregos no Século V a. C.
 
A penetração portuguesa no mundo asiático
A penetração portuguesa no mundo asiáticoA penetração portuguesa no mundo asiático
A penetração portuguesa no mundo asiático
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
 
A chegada dos europeus na áfrica
A chegada dos europeus  na áfricaA chegada dos europeus  na áfrica
A chegada dos europeus na áfrica
 
O Sistema de Franchising conceitos e termos
O Sistema de Franchising   conceitos e termosO Sistema de Franchising   conceitos e termos
O Sistema de Franchising conceitos e termos
 
A Revolução de 1640 e a Guerra da Restauração
A Revolução de 1640 e a Guerra da RestauraçãoA Revolução de 1640 e a Guerra da Restauração
A Revolução de 1640 e a Guerra da Restauração
 
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
 
2. o espaço português
2. o espaço português2. o espaço português
2. o espaço português
 
23 os descobrimentos
23  os descobrimentos23  os descobrimentos
23 os descobrimentos
 
O comercio à escala mundial
O comercio à escala mundialO comercio à escala mundial
O comercio à escala mundial
 
O Modelo Romano - a fixação de modelos artísticos: arquitetura, escultura e...
O Modelo Romano -   a fixação de modelos artísticos: arquitetura, escultura e...O Modelo Romano -   a fixação de modelos artísticos: arquitetura, escultura e...
O Modelo Romano - a fixação de modelos artísticos: arquitetura, escultura e...
 
A abertura ao mundo
A abertura ao mundoA abertura ao mundo
A abertura ao mundo
 
O desenvolvimento económico do século xiii
O desenvolvimento económico do século xiiiO desenvolvimento económico do século xiii
O desenvolvimento económico do século xiii
 
O capitalismo comercial no século XVII
O capitalismo comercial no século XVIIO capitalismo comercial no século XVII
O capitalismo comercial no século XVII
 
A arte no egito
A arte no egitoA arte no egito
A arte no egito
 
Civilização Fenícia
Civilização FeníciaCivilização Fenícia
Civilização Fenícia
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
Surto urbano 2
Surto urbano 2Surto urbano 2
Surto urbano 2
 
Módulo 1 – a cultura da ágora
Módulo 1 – a cultura da ágoraMódulo 1 – a cultura da ágora
Módulo 1 – a cultura da ágora
 
A Cultura do Salão
A Cultura do SalãoA Cultura do Salão
A Cultura do Salão
 

Semelhante a Presença Portuguesa em Moçambique: Comércio de Ouro, Marfim e Escravos

Portugal nos séculos XV e XVI
Portugal nos séculos XV e XVIPortugal nos séculos XV e XVI
Portugal nos séculos XV e XVIcruchinho
 
Book oficial carnaval 2011 coloninha
Book oficial carnaval 2011  coloninhaBook oficial carnaval 2011  coloninha
Book oficial carnaval 2011 coloninhaMari Barboza
 
Dinamismos Económicos da Europa nos séculos xvi a xviii.pptx
Dinamismos Económicos da Europa nos séculos xvi a xviii.pptxDinamismos Económicos da Europa nos séculos xvi a xviii.pptx
Dinamismos Económicos da Europa nos séculos xvi a xviii.pptxNunoFilipeFelixFaust
 
África Medieval - 7º Ano (2018)
África Medieval - 7º Ano (2018)África Medieval - 7º Ano (2018)
África Medieval - 7º Ano (2018)Nefer19
 
Penetração mercantil estrangeira: De Hermínio Banze
Penetração mercantil estrangeira: De Hermínio BanzePenetração mercantil estrangeira: De Hermínio Banze
Penetração mercantil estrangeira: De Hermínio BanzeHerminio Banze
 
Reinos africanos
Reinos africanosReinos africanos
Reinos africanoshistoriando
 
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez OliveiraCiclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez OliveiraErnandez Oliveira
 
África Medieval - 7º Ano (2016)
África Medieval - 7º Ano (2016)África Medieval - 7º Ano (2016)
África Medieval - 7º Ano (2016)Nefer19
 
África Medieval - 7º Ano (2017)
África Medieval - 7º Ano (2017)África Medieval - 7º Ano (2017)
África Medieval - 7º Ano (2017)Nefer19
 
Descobrimentos portugueses mip
Descobrimentos portugueses mipDescobrimentos portugueses mip
Descobrimentos portugueses mipCristina Alves
 

Semelhante a Presença Portuguesa em Moçambique: Comércio de Ouro, Marfim e Escravos (20)

Powapont ancha mutisse
Powapont ancha mutissePowapont ancha mutisse
Powapont ancha mutisse
 
Mutisse dos santos pow
Mutisse dos santos powMutisse dos santos pow
Mutisse dos santos pow
 
Powapont ancha mutisse
Powapont ancha mutissePowapont ancha mutisse
Powapont ancha mutisse
 
Powapont ancha mutisse
Powapont ancha mutissePowapont ancha mutisse
Powapont ancha mutisse
 
A exploração do ouro
A exploração do ouroA exploração do ouro
A exploração do ouro
 
Moçambique
MoçambiqueMoçambique
Moçambique
 
Portugal nos séculos XV e XVI
Portugal nos séculos XV e XVIPortugal nos séculos XV e XVI
Portugal nos séculos XV e XVI
 
Book oficial carnaval 2011 coloninha
Book oficial carnaval 2011  coloninhaBook oficial carnaval 2011  coloninha
Book oficial carnaval 2011 coloninha
 
Dinamismos Económicos da Europa nos séculos xvi a xviii.pptx
Dinamismos Económicos da Europa nos séculos xvi a xviii.pptxDinamismos Económicos da Europa nos séculos xvi a xviii.pptx
Dinamismos Económicos da Europa nos séculos xvi a xviii.pptx
 
África Medieval - 7º Ano (2018)
África Medieval - 7º Ano (2018)África Medieval - 7º Ano (2018)
África Medieval - 7º Ano (2018)
 
Penetração mercantil estrangeira: De Hermínio Banze
Penetração mercantil estrangeira: De Hermínio BanzePenetração mercantil estrangeira: De Hermínio Banze
Penetração mercantil estrangeira: De Hermínio Banze
 
Capitulo 7
Capitulo 7Capitulo 7
Capitulo 7
 
A colonozação da áfrica
A colonozação da áfricaA colonozação da áfrica
A colonozação da áfrica
 
Reinos africanos
Reinos africanosReinos africanos
Reinos africanos
 
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez OliveiraCiclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
 
África Medieval - 7º Ano (2016)
África Medieval - 7º Ano (2016)África Medieval - 7º Ano (2016)
África Medieval - 7º Ano (2016)
 
África Medieval - 7º Ano (2017)
África Medieval - 7º Ano (2017)África Medieval - 7º Ano (2017)
África Medieval - 7º Ano (2017)
 
India história
India históriaIndia história
India história
 
Descobrimentos portugueses mip
Descobrimentos portugueses mipDescobrimentos portugueses mip
Descobrimentos portugueses mip
 
O reino do congo
O reino do congoO reino do congo
O reino do congo
 

Mais de Herminio Banze

Resistencia africa australl
Resistencia africa australlResistencia africa australl
Resistencia africa australlHerminio Banze
 
Formas de concentracao industrial
Formas de concentracao industrialFormas de concentracao industrial
Formas de concentracao industrialHerminio Banze
 
Estrutura socio economicas da africa no inicio do seculo xviii e finais do se...
Estrutura socio economicas da africa no inicio do seculo xviii e finais do se...Estrutura socio economicas da africa no inicio do seculo xviii e finais do se...
Estrutura socio economicas da africa no inicio do seculo xviii e finais do se...Herminio Banze
 
Significado da comuna de paris
Significado da comuna de parisSignificado da comuna de paris
Significado da comuna de parisHerminio Banze
 
As causas da comuna de paris
As causas da comuna de parisAs causas da comuna de paris
As causas da comuna de parisHerminio Banze
 
Os primeiros partidos operários europeu
Os primeiros partidos operários europeuOs primeiros partidos operários europeu
Os primeiros partidos operários europeuHerminio Banze
 
Formas de luta dos operários que mais se
Formas de luta dos operários que mais seFormas de luta dos operários que mais se
Formas de luta dos operários que mais seHerminio Banze
 
Urbanismo durante a revolução industrial
Urbanismo durante a revolução industrialUrbanismo durante a revolução industrial
Urbanismo durante a revolução industrialHerminio Banze
 
A explosão demográfica no decurso da revolução industrial
A explosão demográfica no decurso da revolução industrialA explosão demográfica no decurso da revolução industrial
A explosão demográfica no decurso da revolução industrialHerminio Banze
 
Relacionar as condições de vida de trabalho com
Relacionar as condições de vida de trabalho comRelacionar as condições de vida de trabalho com
Relacionar as condições de vida de trabalho comHerminio Banze
 
A segunda fase da revolução industrial
A segunda fase da revolução industrialA segunda fase da revolução industrial
A segunda fase da revolução industrialHerminio Banze
 
A primeira fase da revolução industrial
A primeira fase da revolução industrialA primeira fase da revolução industrial
A primeira fase da revolução industrialHerminio Banze
 
As condições de vida do operariado na sociedade1
As condições de vida do operariado na sociedade1As condições de vida do operariado na sociedade1
As condições de vida do operariado na sociedade1Herminio Banze
 

Mais de Herminio Banze (15)

Resistencia africa australl
Resistencia africa australlResistencia africa australl
Resistencia africa australl
 
Resistencia
ResistenciaResistencia
Resistencia
 
O imperialismo
O imperialismoO imperialismo
O imperialismo
 
Formas de concentracao industrial
Formas de concentracao industrialFormas de concentracao industrial
Formas de concentracao industrial
 
Estrutura socio economicas da africa no inicio do seculo xviii e finais do se...
Estrutura socio economicas da africa no inicio do seculo xviii e finais do se...Estrutura socio economicas da africa no inicio do seculo xviii e finais do se...
Estrutura socio economicas da africa no inicio do seculo xviii e finais do se...
 
Significado da comuna de paris
Significado da comuna de parisSignificado da comuna de paris
Significado da comuna de paris
 
As causas da comuna de paris
As causas da comuna de parisAs causas da comuna de paris
As causas da comuna de paris
 
Os primeiros partidos operários europeu
Os primeiros partidos operários europeuOs primeiros partidos operários europeu
Os primeiros partidos operários europeu
 
Formas de luta dos operários que mais se
Formas de luta dos operários que mais seFormas de luta dos operários que mais se
Formas de luta dos operários que mais se
 
Urbanismo durante a revolução industrial
Urbanismo durante a revolução industrialUrbanismo durante a revolução industrial
Urbanismo durante a revolução industrial
 
A explosão demográfica no decurso da revolução industrial
A explosão demográfica no decurso da revolução industrialA explosão demográfica no decurso da revolução industrial
A explosão demográfica no decurso da revolução industrial
 
Relacionar as condições de vida de trabalho com
Relacionar as condições de vida de trabalho comRelacionar as condições de vida de trabalho com
Relacionar as condições de vida de trabalho com
 
A segunda fase da revolução industrial
A segunda fase da revolução industrialA segunda fase da revolução industrial
A segunda fase da revolução industrial
 
A primeira fase da revolução industrial
A primeira fase da revolução industrialA primeira fase da revolução industrial
A primeira fase da revolução industrial
 
As condições de vida do operariado na sociedade1
As condições de vida do operariado na sociedade1As condições de vida do operariado na sociedade1
As condições de vida do operariado na sociedade1
 

Último

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 

Último (20)

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 

Presença Portuguesa em Moçambique: Comércio de Ouro, Marfim e Escravos

  • 1. A presença Europeia em Moçambique
  • 2. Foi fundamentalmente o ouro que trouxe os portugueses em Moçambique, pois com ele permitia-lhes comprar os produtos orientais, as especiarias asiáticas com as quais a burguesia mercantil portuguesa penetrava no mercado europeu de produtos exóticos.
  • 3. Moçambique passou a constituir uma espécie de reserva de meios de pagamento de especiarias, por essa razão os portugueses se fixaram primeiro como mercadores e só mais tarde como colonizadores efectivos.
  • 4. No século XVII verifica-se o domínio do comércio indiano, uma vez que Moçambique pertencia a chamada Índia portuguesa durante o monopólio comercial entre a Ilha de Moçambique e Diu (trocas comerciais entre os Baneanes e a Companhia dos Mazanes), que terminou em 1752 marcando o fim da ligação entre Índia e Moçambique.
  • 5. Neste período o ouro, o marfim e os escravos eram enviados para a Índia em troca de panos de algodão e outras manufacturas indianas. Este comércio só terminou com a crise dos panos de algodão indianos que foram subistuídos pelos panos de origem inglesa e americana, nos finos do século XI
  • 6. Entre os século XVII-XVIII o ouro e marfim eram os principais produtos de troca no comércio. O marfim vinha dos rios Sena, Sofala e Inhambane e norte de Moçambique cujos fornecedores eram os Macua e Yao.
  • 7. No sul, a Baía de Lourenço Marques era frequentemente visitada pelos navegadores em busca de Marfim e âmbar, no século XVI e XVII.
  • 8. Nos finais do século XVIII, a riqueza da Ilha de Moçambique foi construída na base do comércio de escravos e de marfim, entre 1785 a 1860, com a participação dos Macua e Yao, mas a partir de 1860, o comércio de marfim foi desviado para Kilwa e Zanzibar
  • 9. TRÁFICO DE MARFIM TRÁFICO DE ESCRAVOS
  • 10. Nos finais do século XIX, com a realização da Conferência de Berlim, assisti-se uma viragem no relacionamento entre os europeus e os africanos. Neste período, Portugal inicia a ocupação efectiva de Moçambique para que fosse reconhecida a sua soberania no território.