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História do Brasil
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dos séculos XV e XVI.
MOTIVAÇÕES:
• TERRAS PARA SUPRIR A SATURAÇÃO
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A BURGUESIA CENTRALIZADA EM TORNO DO REI FAZ
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FIM DO PÉRIPLO AFRICANO
• 1488- Bartolomeu Dias chega ao
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• 1498- Vasco da Gama chega às
Índias
• 1500- Cabral chega ao Brasil
1) A respeito das grandes navegações (segunda metade do século XV e
primeira metade do século XVI), pode-se afirmar que, além de mera
expansão geográfica, elas:
A) transformaram o Brasil, então Terra de Santa Cruz, em parada obrigatória
para as rotas orientais.
B) representaram a chegada, pela primeira vez, de mercadorias africanas ao
mercado europeu.
C) criaram uma rota comercial mais ágil e lucrativa para as índias através da
Terra do Fogo.
D) foram responsáveis pelo deslocamento do eixo econômico do Mar
Mediterrâneo para o Oceano Atlântico.
E) Causaram um processo inflacionário na Europa com a importação maciça
de ouro e açúcar provenientes do sul da África.
LETRA D
2) Entre as principais conseqüências da expansão marítima e comercial européia dos séculos XV
e XVI, pode-se assinalar.
A) A mudança do eixo da navegação do Atlântico Norte para o Atlântico Sul; a definitiva
comprovação da esfericidade da Terra pelos navegantes e o deslocamento imediato das
potências pioneiras (Portugal e Espanha) da posição de supremacia naval-militar pelas
potências do norte europeu (França, Holanda e Inglaterra), de maior poderio econômico.
B) mudança do eixo da navegação do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico; a definitiva
comprovação da esfericidade da Terra pelos navegantes e a supremacia naval-militar das
potências ibéricas (Portugal e Espanha) até a segunda metade do século XVI.
C) A mudança do eixo da navegação do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico; a ratificação
da tese da esfericidade da Terra (defendida por todos os sábios desde a Antiguidade) e o
deslocamento imediato das potências pioneiras (Portugal e Espanha) da posição de
supremacia naval-militar pelas potências do norte europeu (França, Holanda e Inglaterra),
de maior poderio econômico.
D) A mudança do eixo da navegação do Oceano Atlântico para o Oceano índico, em virtude do
interesse de Portugal e Espanha em conquistar as regiões orientais produtoras de
especiarias e metais preciosos, e a derrocada destas duas potências ibéricas na segunda
metade do século XVI, por não conseguirem resistir ao maior poderio naval-rnilitar da
França, Holanda e Inglaterra.
E) A comprovação definitiva da tese da esfericidade da Terra e a mudança do eixo da navegação
para os Oceanos índico e Pacífico, por serem áreas de acesso direto às regiões orientais
produtoras de especiarias e metais preciosos, controlados por Portugal e Espanha até o
século XVII.
Letra B
3) Dispostos a participar do lucrativo comércio de
especiarias, realizado pelos portos do levante
mediterrâneo e controlado pelos venezianos, os
portugueses buscaram um caminho alternativo.
Em 1498, Vasco da Gama conseguiu chegar à Índia:
A) através dos portos do poente mediterrâneo.
B) utilizando as antigas rotas terrestres do Meio
Oriente.
C) utilizando o canal do Panamá.
D) através do Estreito de Magalhães.
E) circunavegando a África.
Letra E
4) (...) As vias estão portanto abertas simultaneamente para sudoeste, logo para as Américas, e para
sudeste, logo para o oceano Índico e para a Ásia. Os terrores que enchiam a alma dos
marinheiros sobre as extremidades da Terra estão ultrapassados. O sistema dos ventos
atlânticos está compreendido. A bússola, o astrolábio, as tabelas de navegação permitem
localizar mais ou menos a posição do navio na imensidade marítima. A nau ou nave e a caravela
substituem vantajosamente a galera e suas derivadas, frente às vagas do oceano. Os europeus
estão ávidos de saber o que se passa além-oceano. Os Estados reencontraram uma paz e uma
relativa prosperidade. Tudo está no seu lugar para os grandes descobrimentos.
Frédéric Mauro
A expansão européia Os “grandes descobrimentos” a que o trecho acima se refere:
A) foram possíveis, no caso de Portugal, graças à combinação de vários fatores,
destacadamente, a centralização do poder monárquico em 1385, que aproximou o
poder real dos interesses dos comerciantes lusos.
B) não despertaram, por todo o século XV, nenhum interesse nos “Reis Católicos” da
Espanha, preocupados exclusivamente com as lutas contra os mouros que ainda
ocupavam a Península Ibérica.
C) permitiram o estabelecimento de amplas relações comerciais, pacíficas e
mutuamente vantajosas, entre os povos europeus e os povos africanos e
americanos.
D) provocaram um enfraquecimento imediato das monarquias absolutistas (sobretudo
as ibéricas), substituídas por repúblicas governadas daí em diante pelos grupos
burgueses.
E) ocorreram numa época de grande obscurantismo cultural e científico, de recusa
sistemática a toda inovação técnica, e de desprezo pela herança artística e filosófica
do mundo greco-romano.
Letra A
A FUNDAÇÃO DO BRASIL
NO
MODELO MERCANTILISTA
- Colônia deveria produzir para o fornecimento de gêneros
inexistentes na Europa).
- Monocultura.
- Agroexportação.
- Latifúndio.
- Escravismo.
MODELO CHAMADO DE PLANTATION
- Pacto Colonial ou Exclusivo Colonial
(monopólio de comércio da metrópole sobre a colônia).
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO
PERÍODO COLONIAL
O PACTO COLONIAL
COLÔNIA METRÓPOLEMONOPÓLIO
Consumo de manufaturas
Envio de matéria-prima
1) Leia o texto abaixo.
Durante cerca de trinta anos após a chegada da esquadra comandada por
Cabral, o Estado Português não iniciou a colonização de fato do Brasil,
ficando o período conhecido como pré-colonial.
Assinale a opção que apresenta características marcantes desse período.
A) Intensa chegada de colonos de origem espanhola para o Brasil.
B) Início da produção de café, principalmente na região Nordeste.
C) Extração do pau-brasil e o uso da mão de obra indígena.
D) Plantio sistemático de cana-de-açúcar, principalmente na região Centro-
Oeste.
E) Mecanização da produção e bens de serviços duráveis.
Letra C
2) Os primitivos habitantes do Brasil foram vítimas do processo colonizador. O
europeu, com visão de mundo calcada em preconceitos, menosprezou o
indígena e sua cultura. A acreditar nos viajantes e missionários, a partir de
meados do século XVI, há um decréscimo da população indígena, que se
agrava nos séculos seguintes.
Os fatores que mais contribuíram para o citado decréscimo foram:
A) a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosí.
B) as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e brancos.
C) o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário,
cruel e vingativo dos naturais
D) as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho
indígena na extração da borracha.
E) as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios.
Letra E
3) “A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em
certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se
deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se
acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem
Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...)."
(GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz,
1578.)
A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a
relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto:
A) A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do
colonizador.
B) A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma
C) A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade
do indígena.
D) A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular.
E) Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos
Letra A
4) A colonização portuguesa de suas terras americanas tinha
com um dos objetivos a proteção, através da posse efetiva,
pois elas estavam ameaçadas por invasões estrangeiras, no
afã de usufruírem das riquezas naturais.
A política, que vai nortear o processo de colonização, esteve
inserida:
A) No Mercantilismo Ibérico.
B) No Mercantilismo Bullhônico.
C) No Mercantilismo de Balança comercial favorável.
D) No Mercantilismo Colbertista
Letra A
5) São características das Colônias de Exploração implantadas no Continente
Americano a partir do século XVII:
A) trabalho compulsório, mercado interno, plantações de subsistência e Pacto
Colonial.
B) pequena propriedade familiar, manufaturas, policultura, autonomia
econômica e mão-de-obra livre.
C) grandes propriedades de terras, ação colonizadora em nada relacionada
aos conflitos religiosos na Metrópole, monocultura e trabalho escravo.
D) trabalho escravo, produção voltada para a exportação, economia limitada
pelo Exclusivo Colonial e latifúndio monocultor.
E) pequenas plantações de subsistência, monocultura, ação colonizadora
baseada nas propostas mercantilistas e mão-de-obra livre.
Letra D
BRASIL COLONIAL
• BRA em 2º plano: comércio com as Índias
+ ausência de metais preciosos.
• Pau-Brasil
– Fabricação de tintura para tecidos.
– Exploração nômade e predatória.
– Escambo com índios.
– Incursões estrangeiras (ESP, INGL e
FRA).
• Expedições guarda-costas (fracasso).
O PAU-BRASIL
O PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500 – 1530):
ÁREAS DE EXPLORAÇÃO DO
PAU-BRASIL
Sistema de Feitorias
A Colonização:
– Decadência do comércio com as Índias.
– Medo de perder as terras para invasores.
– Esperança de encontrar metais preciosos.
OCUPAR A TERRA PARA
NÃO PERDÊ-LA!
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO BRASIL
COLÔNIA
As Capitanias Hereditárias:
– 15 lotes horizontais de terra entregues pelo rei a membros da corte de
sua confiança.
– Carta de Doação: documento que transferia a posse da terra.
– Capitão Donatário – aquele que recebe um dos lotes de terra.
– Carta Foral: direitos e deveres dos donatários.
• Direitos – aplicar a justiça, escravizar índios e doar sesmarias.
• Deveres – fundar povoados, cobrar impostos e defender o
território.
– Privilégios metropolitanos:
• 100% sobre o Pau Brasil.
• 100% sobre as drogas do sertão.
• 20% sobre metais preciosos.
• 10% sobre a produção agrícola.
– Motivos para a aplicação deste tipo de organização:
• POR já havia testado essa forma administração em suas ilhas
do Atlântico.
• Transferência de despesas para particulares (POR não
gastava nada).
– Fracasso: falta de recursos e de interesse dos
donatários + distância excessiva da metrópole +
invasões estrangeiras + ataques de indígenas.
– Únicas Capitanias que deram certo:
Pernambuco e São Vicente.
GOVERNOS GERAIS
• Os Governos Gerais:
– Correção de erros das Capitanias .
– Centralização Administrativa.
– Cargos auxiliares: Ouvidor-mor (justiça),
Provedor-mor (tesouro – cobrança de
impostos),
Capitão-mor (defesa).
Tomé de Souza (1549 – 1553):
– Salvador (capital), doação de sesmarias,
criação de engenhos, criação do primeiro
bispado do Brasil, vinda de jesuítas;
Duarte da Costa (1553 – 1558):
- atritos entre colonos e jesuítas, bispo e
governador, atritos com índios, invasão de
franceses ao RJ;
Mem de Sá (1558 – 1572):
restabelecimento da paz interna e expulsão de
franceses do RJ.
• As Câmaras Municipais:
– Instâncias de poder local.
– Homens bons (homens brancos e ricos
proprietários de terra). Normalmente eram
pessoas perseguidas pelos católicos que
haviam se tornado cristãos.
Cristãos Novos
1) A criação do Governo-Geral do Brasil pode ser encarada
como uma tentativa do governo português para:
a) Diminuir a intervenção do rei na administração colonial.
b) Delegar maiores poderes aos Donatários.
c) Centralizar a administração colonial.
d) Dar maiores poderes aos Donatários.
Letra C
2) O governo do Estado do Rio de Janeiro acusa o prefeito Cesar Maia de difamar a
polícia em artigo.
O procurador-geral do Estado do Rio, Francesco Conte, pediu ontem à Justiça
agilidade no processo aberto na quarta-feira contra o prefeito Cesar Maia, que
atacou a política de segurança do governo estadual em artigo publicado no dia 15
de agosto na seção “Tendências/Debates” da Folha.
(Folha de São Paulo, 24/08/2001).
Os conflitos entre várias instâncias político-administrativas não constituem um
problema exclusivo dos dias de hoje. Desde a época colonial, cada instância
administrativa desejava o poder para si, tornando-se cenário de disputas diversas.
O seguinte órgão local de administração constituía-se como espaço de negociação
política, no Brasil colonial:
A) Câmara Municipal
B) Tribunal de Relação
C) Capitania Hereditária
D) Conselho Ultramarino
Letra A
3) Durante a maior parte do período colonial a participação nas
câmaras das vilas era uma prerrogativa dos chamados
"homens bons", excluindo-se desse privilégio os outros
integrantes da sociedade.
A expressão "homem bom" dizia respeito a:
A) homens que recebiam a concessão da Coroa portuguesa para
explorar minas de ouro e de diamantes;
B) senhores de engenho e proprietários de escravos;
C) funcionários nomeados pela Coroa portuguesa para
exercerem altos cargos administrativos na colônia;
D) homens considerados de bom caráter, independentemente
do cargo ou da função que exerciam na colônia.
Letra B
4) Um dos principais problemas brasileiros atuais é a questão da
concentração da propriedade da terra. Os meios de comunicação de
massa (rádio, televisão, jornal) trazem todos os dias, matérias sobre
invasões promovidas por camponeses sem-terra, mas a falta de terra
para quem realmente quer trabalhar nela não é um problema atual.
Um instrumento de distribuição de terra do período colonial que
comprova a longa duração deste problema no Brasil é:
A) o Regimento Geral;
B) a Carta de Sesmaria;
C) o Tratado de Tordesilhas;
D) as Feitorias.
Letra B
5) Sobre a “Carta de Doação” e o “Foral”, documento referente ao uso e posse
da terra, no Brasil Colonial, assinale a afirmativa correta:
A) A Carta de Doação estabelecia os direitos e deveres dos colonos.
B) O Foral estabelecia os direitos e deveres dos donatários.
C) Pela Carta de Doação o donatário poderia conceder sesmarias a colonos –
portugueses ou não – que professassem a fé católica.
D) O Foral estabelecia que os atos dos donatários só poderiam ser julgados
pelo rei.
E) Pela Carta de Doação, o donatário podia fundar vilas e povoados e criar
instrumentos administrativos, jurídicos, civis e criminais para regê-los.
Letra B
6) Sobre o Governo Geral, instalado no Brasil pelo regimento de
1548, pode-se afirmar que:
A) acabou, de imediato, com o sistema de capitanias
hereditárias.
B) teve total sucesso ao impor a centralização política em toda a
colônia, como forma de facilitar a defesa do território.
C) teve curta duração, pois foi dissolvido durante a ocupação
francesa do Rio de Janeiro, em 1555.
D) durou até 1808, apesar de, a partir de 1720, os governadores
passarem a ser chamados de vice-reis.
E) adotou, desde o início, o Rio de Janeiro como única capital,
em virtude do grande sucesso da cultura canavieira nas
províncias do Rio de Janeiro e São Paulo.
Letra D
INVASÕES ESTRANGEIRAS
– Não reconhecimento do Tratado de
Tordesilhas.
– Contrabando e pirataria.
– França Antártica (RJ – 1555 – 1567).
• Fuga de huguenotes perseguidos.
• Capitão Villegaignon (líder francês).
• Estácio de Sá – sobrinho de Mem de Sá,
responsável pela expulsão dos franceses do RJ, com
a ajuda dos índios tamoios.
França Equinocial (MA 1612 – 1615).
• União Ibérica – enfraquecimento de POR.
• Empreendimento oficial da coroa francesa.
• Fundação de São Luís.
• Expulsos por coligação luso-espanhola.
• As invasões inglesas:
– Ataques de piratas e corsários.
– Cidades litorâneas (Santos e Recife).
O BRASIL É ESPANHOL OU HOLANDÊS?
UNIÃO IBÉRICA (1580-1640)
União Ibérica (1580 – 1640):
– Período em que POR e ESP foram governados pelos
mesmos reis. POR foi dominada pela ESP.
– D. Sebastião (POR) morre em 1578 sem deixar
sucessores.Mito do Sebastianismo, em POR.
– D. Henrique, seu tio já idoso assume o trono e falece
em 1580, também sem sucessores.
– Felipe II, rei da ESP invade o país e impõe governo
conjunto, afinal, era da mesma família.
– Possessões portuguesas passam a ser da ESP.
A ENTRADA DOS HOLANDESES NO
BRASIL
– Acordo com nobreza portuguesa determina manutenção de
órgãos administrativos portugueses nas colônias, portanto,
internamente não houve alterações no Brasil.
– Tratado de Tordesilhas começa a ser ultrapassado.
– Inimigos da ESP na Europa invadem o BRA em represália ao
governo espanhol.
– HOL, um dos inimigos da ESP é impedida de fazer comércio
em qualquer possessão espanhola.
– Comércio do açúcar no BRA que tinha participação
holandesa é atingido.
– Holandeses invadem o BRA tentando romper o bloqueio
espanhol ao comércio de açúcar.
As invasões holandesas
(1624 – 1654):
–Tentativa de romper o bloqueio
econômico imposto pelo governo
espanhol ao comércio do açúcar.
–1624 – Invasão da BA (fracasso).
–Criação da Companhia das Índias
Ocidentais – empresa holandesa
responsável por viabilizar recursos
para invadir novamente o Brasil.
–1630 – 1654 – Invasão de PE (maior
centro mundial de produção
açucareira).
Ares de
modernidade
Maurício de Nassau – governante
holandês responsável pelo controle de
PE e estabelecer um clima amistoso com
os brasileiros.
–Modernização e urbanização.
–Embelezamento de cidades (com a
vinda de artistas holandeses).
–Financiamento para donos de
engenho.
–Liberdade de culto.
–Demitido em 1644 pela CIA. das Índias
Ocidentais.
MAURÍCIO DE NASSAU
- ESCRAVOS MAIS BARATOS
- MAIORES PREÇOS AO PRODUTOR
- MELHORIAS NOS ENGENHOS
- MAIOR PRODUÇÃO
COM O FIM DA UNIÃO IBÉRICA O CENÁRIO
MUDA. PRESSIONADA, A HOLANDA MUDA SUA
POLÍTICA COLONIAL PARA MEHORAR SUA
ARRECADAÇÃO.
- AUMENTA OS IMPOSTOS
- SOBE O PREÇO DO ESCRAVO
- REDUZ O QUE PAGA AO PRODUTOR
Insurreição Pernambucana (1645 – 54): movimento luso-
brasileiro que expulsou os holandeses do BRA.
Conseqüência da expulsão dos holandeses: início da crise do
ciclo do açúcar pois os holandeses ao saírem do BRA instalam-se
nas Antilhas (América Central), produzindo lá um açúcar mais barato e
de melhor qualidade que o nosso.

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  • 2. A expansão Ultramarina Portuguesa dos séculos XV e XVI.
  • 3. MOTIVAÇÕES: • TERRAS PARA SUPRIR A SATURAÇÃO EUROPÉIA • METAIS PRECIOSOS PARA AS NECESSIDADES COMERCIAIS • ROTAS DE COMÉRCIO SEM INTERMEDIÁRIOS PARA O ORIENTE • A FORMAÇÃO DOS PRIMEIROS ESTADOS NACIONAIS NA EUROPA
  • 5. A crise dos preços $ DE MAIS PRODUTO DE MENOS = ALTA GERAL DE PREÇOS América Espanhola Europa em crise
  • 6. O COMÉRCIO ORIENTAL ESTAVA EM MÃOS DOS MERCADORES ÁRABES QUE SE RELACIONAVAM COM AS CIDADES ITALIANAS DE GÊNOVA E VENEZA, ALÉM DE CONSTANTINOPLA, ANTIÓQUIA E ALEXANDRIA
  • 7. EXPANSÃO PORTUGUESA A BURGUESIA CENTRALIZADA EM TORNO DO REI FAZ O FINANCIAMENTO PARA AS GRANDES NAVEGAÇÕES
  • 8.
  • 9. FIM DO PÉRIPLO AFRICANO • 1488- Bartolomeu Dias chega ao cabo da Boa Esperança • 1498- Vasco da Gama chega às Índias • 1500- Cabral chega ao Brasil
  • 10. 1) A respeito das grandes navegações (segunda metade do século XV e primeira metade do século XVI), pode-se afirmar que, além de mera expansão geográfica, elas: A) transformaram o Brasil, então Terra de Santa Cruz, em parada obrigatória para as rotas orientais. B) representaram a chegada, pela primeira vez, de mercadorias africanas ao mercado europeu. C) criaram uma rota comercial mais ágil e lucrativa para as índias através da Terra do Fogo. D) foram responsáveis pelo deslocamento do eixo econômico do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico. E) Causaram um processo inflacionário na Europa com a importação maciça de ouro e açúcar provenientes do sul da África.
  • 12. 2) Entre as principais conseqüências da expansão marítima e comercial européia dos séculos XV e XVI, pode-se assinalar. A) A mudança do eixo da navegação do Atlântico Norte para o Atlântico Sul; a definitiva comprovação da esfericidade da Terra pelos navegantes e o deslocamento imediato das potências pioneiras (Portugal e Espanha) da posição de supremacia naval-militar pelas potências do norte europeu (França, Holanda e Inglaterra), de maior poderio econômico. B) mudança do eixo da navegação do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico; a definitiva comprovação da esfericidade da Terra pelos navegantes e a supremacia naval-militar das potências ibéricas (Portugal e Espanha) até a segunda metade do século XVI. C) A mudança do eixo da navegação do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico; a ratificação da tese da esfericidade da Terra (defendida por todos os sábios desde a Antiguidade) e o deslocamento imediato das potências pioneiras (Portugal e Espanha) da posição de supremacia naval-militar pelas potências do norte europeu (França, Holanda e Inglaterra), de maior poderio econômico. D) A mudança do eixo da navegação do Oceano Atlântico para o Oceano índico, em virtude do interesse de Portugal e Espanha em conquistar as regiões orientais produtoras de especiarias e metais preciosos, e a derrocada destas duas potências ibéricas na segunda metade do século XVI, por não conseguirem resistir ao maior poderio naval-rnilitar da França, Holanda e Inglaterra. E) A comprovação definitiva da tese da esfericidade da Terra e a mudança do eixo da navegação para os Oceanos índico e Pacífico, por serem áreas de acesso direto às regiões orientais produtoras de especiarias e metais preciosos, controlados por Portugal e Espanha até o século XVII.
  • 14. 3) Dispostos a participar do lucrativo comércio de especiarias, realizado pelos portos do levante mediterrâneo e controlado pelos venezianos, os portugueses buscaram um caminho alternativo. Em 1498, Vasco da Gama conseguiu chegar à Índia: A) através dos portos do poente mediterrâneo. B) utilizando as antigas rotas terrestres do Meio Oriente. C) utilizando o canal do Panamá. D) através do Estreito de Magalhães. E) circunavegando a África.
  • 16. 4) (...) As vias estão portanto abertas simultaneamente para sudoeste, logo para as Américas, e para sudeste, logo para o oceano Índico e para a Ásia. Os terrores que enchiam a alma dos marinheiros sobre as extremidades da Terra estão ultrapassados. O sistema dos ventos atlânticos está compreendido. A bússola, o astrolábio, as tabelas de navegação permitem localizar mais ou menos a posição do navio na imensidade marítima. A nau ou nave e a caravela substituem vantajosamente a galera e suas derivadas, frente às vagas do oceano. Os europeus estão ávidos de saber o que se passa além-oceano. Os Estados reencontraram uma paz e uma relativa prosperidade. Tudo está no seu lugar para os grandes descobrimentos. Frédéric Mauro A expansão européia Os “grandes descobrimentos” a que o trecho acima se refere: A) foram possíveis, no caso de Portugal, graças à combinação de vários fatores, destacadamente, a centralização do poder monárquico em 1385, que aproximou o poder real dos interesses dos comerciantes lusos. B) não despertaram, por todo o século XV, nenhum interesse nos “Reis Católicos” da Espanha, preocupados exclusivamente com as lutas contra os mouros que ainda ocupavam a Península Ibérica. C) permitiram o estabelecimento de amplas relações comerciais, pacíficas e mutuamente vantajosas, entre os povos europeus e os povos africanos e americanos. D) provocaram um enfraquecimento imediato das monarquias absolutistas (sobretudo as ibéricas), substituídas por repúblicas governadas daí em diante pelos grupos burgueses. E) ocorreram numa época de grande obscurantismo cultural e científico, de recusa sistemática a toda inovação técnica, e de desprezo pela herança artística e filosófica do mundo greco-romano.
  • 18. A FUNDAÇÃO DO BRASIL NO MODELO MERCANTILISTA
  • 19. - Colônia deveria produzir para o fornecimento de gêneros inexistentes na Europa). - Monocultura. - Agroexportação. - Latifúndio. - Escravismo. MODELO CHAMADO DE PLANTATION - Pacto Colonial ou Exclusivo Colonial (monopólio de comércio da metrópole sobre a colônia). CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PERÍODO COLONIAL
  • 20. O PACTO COLONIAL COLÔNIA METRÓPOLEMONOPÓLIO Consumo de manufaturas Envio de matéria-prima
  • 21. 1) Leia o texto abaixo. Durante cerca de trinta anos após a chegada da esquadra comandada por Cabral, o Estado Português não iniciou a colonização de fato do Brasil, ficando o período conhecido como pré-colonial. Assinale a opção que apresenta características marcantes desse período. A) Intensa chegada de colonos de origem espanhola para o Brasil. B) Início da produção de café, principalmente na região Nordeste. C) Extração do pau-brasil e o uso da mão de obra indígena. D) Plantio sistemático de cana-de-açúcar, principalmente na região Centro- Oeste. E) Mecanização da produção e bens de serviços duráveis.
  • 23. 2) Os primitivos habitantes do Brasil foram vítimas do processo colonizador. O europeu, com visão de mundo calcada em preconceitos, menosprezou o indígena e sua cultura. A acreditar nos viajantes e missionários, a partir de meados do século XVI, há um decréscimo da população indígena, que se agrava nos séculos seguintes. Os fatores que mais contribuíram para o citado decréscimo foram: A) a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosí. B) as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e brancos. C) o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e vingativo dos naturais D) as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho indígena na extração da borracha. E) as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios.
  • 25. 3) “A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...)." (GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.) A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto: A) A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador. B) A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma C) A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena. D) A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular. E) Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos
  • 27. 4) A colonização portuguesa de suas terras americanas tinha com um dos objetivos a proteção, através da posse efetiva, pois elas estavam ameaçadas por invasões estrangeiras, no afã de usufruírem das riquezas naturais. A política, que vai nortear o processo de colonização, esteve inserida: A) No Mercantilismo Ibérico. B) No Mercantilismo Bullhônico. C) No Mercantilismo de Balança comercial favorável. D) No Mercantilismo Colbertista
  • 29. 5) São características das Colônias de Exploração implantadas no Continente Americano a partir do século XVII: A) trabalho compulsório, mercado interno, plantações de subsistência e Pacto Colonial. B) pequena propriedade familiar, manufaturas, policultura, autonomia econômica e mão-de-obra livre. C) grandes propriedades de terras, ação colonizadora em nada relacionada aos conflitos religiosos na Metrópole, monocultura e trabalho escravo. D) trabalho escravo, produção voltada para a exportação, economia limitada pelo Exclusivo Colonial e latifúndio monocultor. E) pequenas plantações de subsistência, monocultura, ação colonizadora baseada nas propostas mercantilistas e mão-de-obra livre.
  • 32. • BRA em 2º plano: comércio com as Índias + ausência de metais preciosos. • Pau-Brasil – Fabricação de tintura para tecidos. – Exploração nômade e predatória. – Escambo com índios. – Incursões estrangeiras (ESP, INGL e FRA). • Expedições guarda-costas (fracasso). O PAU-BRASIL O PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500 – 1530):
  • 33. ÁREAS DE EXPLORAÇÃO DO PAU-BRASIL Sistema de Feitorias
  • 34. A Colonização: – Decadência do comércio com as Índias. – Medo de perder as terras para invasores. – Esperança de encontrar metais preciosos. OCUPAR A TERRA PARA NÃO PERDÊ-LA!
  • 35. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO BRASIL COLÔNIA As Capitanias Hereditárias: – 15 lotes horizontais de terra entregues pelo rei a membros da corte de sua confiança. – Carta de Doação: documento que transferia a posse da terra. – Capitão Donatário – aquele que recebe um dos lotes de terra. – Carta Foral: direitos e deveres dos donatários. • Direitos – aplicar a justiça, escravizar índios e doar sesmarias. • Deveres – fundar povoados, cobrar impostos e defender o território. – Privilégios metropolitanos: • 100% sobre o Pau Brasil. • 100% sobre as drogas do sertão. • 20% sobre metais preciosos. • 10% sobre a produção agrícola.
  • 36. – Motivos para a aplicação deste tipo de organização: • POR já havia testado essa forma administração em suas ilhas do Atlântico. • Transferência de despesas para particulares (POR não gastava nada). – Fracasso: falta de recursos e de interesse dos donatários + distância excessiva da metrópole + invasões estrangeiras + ataques de indígenas. – Únicas Capitanias que deram certo: Pernambuco e São Vicente.
  • 37. GOVERNOS GERAIS • Os Governos Gerais: – Correção de erros das Capitanias . – Centralização Administrativa. – Cargos auxiliares: Ouvidor-mor (justiça), Provedor-mor (tesouro – cobrança de impostos), Capitão-mor (defesa).
  • 38. Tomé de Souza (1549 – 1553): – Salvador (capital), doação de sesmarias, criação de engenhos, criação do primeiro bispado do Brasil, vinda de jesuítas;
  • 39. Duarte da Costa (1553 – 1558): - atritos entre colonos e jesuítas, bispo e governador, atritos com índios, invasão de franceses ao RJ;
  • 40. Mem de Sá (1558 – 1572): restabelecimento da paz interna e expulsão de franceses do RJ.
  • 41. • As Câmaras Municipais: – Instâncias de poder local. – Homens bons (homens brancos e ricos proprietários de terra). Normalmente eram pessoas perseguidas pelos católicos que haviam se tornado cristãos. Cristãos Novos
  • 42. 1) A criação do Governo-Geral do Brasil pode ser encarada como uma tentativa do governo português para: a) Diminuir a intervenção do rei na administração colonial. b) Delegar maiores poderes aos Donatários. c) Centralizar a administração colonial. d) Dar maiores poderes aos Donatários.
  • 44. 2) O governo do Estado do Rio de Janeiro acusa o prefeito Cesar Maia de difamar a polícia em artigo. O procurador-geral do Estado do Rio, Francesco Conte, pediu ontem à Justiça agilidade no processo aberto na quarta-feira contra o prefeito Cesar Maia, que atacou a política de segurança do governo estadual em artigo publicado no dia 15 de agosto na seção “Tendências/Debates” da Folha. (Folha de São Paulo, 24/08/2001). Os conflitos entre várias instâncias político-administrativas não constituem um problema exclusivo dos dias de hoje. Desde a época colonial, cada instância administrativa desejava o poder para si, tornando-se cenário de disputas diversas. O seguinte órgão local de administração constituía-se como espaço de negociação política, no Brasil colonial: A) Câmara Municipal B) Tribunal de Relação C) Capitania Hereditária D) Conselho Ultramarino
  • 46. 3) Durante a maior parte do período colonial a participação nas câmaras das vilas era uma prerrogativa dos chamados "homens bons", excluindo-se desse privilégio os outros integrantes da sociedade. A expressão "homem bom" dizia respeito a: A) homens que recebiam a concessão da Coroa portuguesa para explorar minas de ouro e de diamantes; B) senhores de engenho e proprietários de escravos; C) funcionários nomeados pela Coroa portuguesa para exercerem altos cargos administrativos na colônia; D) homens considerados de bom caráter, independentemente do cargo ou da função que exerciam na colônia.
  • 48. 4) Um dos principais problemas brasileiros atuais é a questão da concentração da propriedade da terra. Os meios de comunicação de massa (rádio, televisão, jornal) trazem todos os dias, matérias sobre invasões promovidas por camponeses sem-terra, mas a falta de terra para quem realmente quer trabalhar nela não é um problema atual. Um instrumento de distribuição de terra do período colonial que comprova a longa duração deste problema no Brasil é: A) o Regimento Geral; B) a Carta de Sesmaria; C) o Tratado de Tordesilhas; D) as Feitorias.
  • 50. 5) Sobre a “Carta de Doação” e o “Foral”, documento referente ao uso e posse da terra, no Brasil Colonial, assinale a afirmativa correta: A) A Carta de Doação estabelecia os direitos e deveres dos colonos. B) O Foral estabelecia os direitos e deveres dos donatários. C) Pela Carta de Doação o donatário poderia conceder sesmarias a colonos – portugueses ou não – que professassem a fé católica. D) O Foral estabelecia que os atos dos donatários só poderiam ser julgados pelo rei. E) Pela Carta de Doação, o donatário podia fundar vilas e povoados e criar instrumentos administrativos, jurídicos, civis e criminais para regê-los.
  • 52. 6) Sobre o Governo Geral, instalado no Brasil pelo regimento de 1548, pode-se afirmar que: A) acabou, de imediato, com o sistema de capitanias hereditárias. B) teve total sucesso ao impor a centralização política em toda a colônia, como forma de facilitar a defesa do território. C) teve curta duração, pois foi dissolvido durante a ocupação francesa do Rio de Janeiro, em 1555. D) durou até 1808, apesar de, a partir de 1720, os governadores passarem a ser chamados de vice-reis. E) adotou, desde o início, o Rio de Janeiro como única capital, em virtude do grande sucesso da cultura canavieira nas províncias do Rio de Janeiro e São Paulo.
  • 54. INVASÕES ESTRANGEIRAS – Não reconhecimento do Tratado de Tordesilhas. – Contrabando e pirataria. – França Antártica (RJ – 1555 – 1567). • Fuga de huguenotes perseguidos. • Capitão Villegaignon (líder francês). • Estácio de Sá – sobrinho de Mem de Sá, responsável pela expulsão dos franceses do RJ, com a ajuda dos índios tamoios.
  • 55. França Equinocial (MA 1612 – 1615). • União Ibérica – enfraquecimento de POR. • Empreendimento oficial da coroa francesa. • Fundação de São Luís. • Expulsos por coligação luso-espanhola. • As invasões inglesas: – Ataques de piratas e corsários. – Cidades litorâneas (Santos e Recife).
  • 56. O BRASIL É ESPANHOL OU HOLANDÊS? UNIÃO IBÉRICA (1580-1640)
  • 57. União Ibérica (1580 – 1640): – Período em que POR e ESP foram governados pelos mesmos reis. POR foi dominada pela ESP. – D. Sebastião (POR) morre em 1578 sem deixar sucessores.Mito do Sebastianismo, em POR. – D. Henrique, seu tio já idoso assume o trono e falece em 1580, também sem sucessores. – Felipe II, rei da ESP invade o país e impõe governo conjunto, afinal, era da mesma família. – Possessões portuguesas passam a ser da ESP.
  • 58. A ENTRADA DOS HOLANDESES NO BRASIL – Acordo com nobreza portuguesa determina manutenção de órgãos administrativos portugueses nas colônias, portanto, internamente não houve alterações no Brasil. – Tratado de Tordesilhas começa a ser ultrapassado. – Inimigos da ESP na Europa invadem o BRA em represália ao governo espanhol. – HOL, um dos inimigos da ESP é impedida de fazer comércio em qualquer possessão espanhola. – Comércio do açúcar no BRA que tinha participação holandesa é atingido. – Holandeses invadem o BRA tentando romper o bloqueio espanhol ao comércio de açúcar.
  • 59. As invasões holandesas (1624 – 1654): –Tentativa de romper o bloqueio econômico imposto pelo governo espanhol ao comércio do açúcar. –1624 – Invasão da BA (fracasso). –Criação da Companhia das Índias Ocidentais – empresa holandesa responsável por viabilizar recursos para invadir novamente o Brasil. –1630 – 1654 – Invasão de PE (maior centro mundial de produção açucareira).
  • 61. Maurício de Nassau – governante holandês responsável pelo controle de PE e estabelecer um clima amistoso com os brasileiros. –Modernização e urbanização. –Embelezamento de cidades (com a vinda de artistas holandeses). –Financiamento para donos de engenho. –Liberdade de culto. –Demitido em 1644 pela CIA. das Índias Ocidentais. MAURÍCIO DE NASSAU
  • 62. - ESCRAVOS MAIS BARATOS - MAIORES PREÇOS AO PRODUTOR - MELHORIAS NOS ENGENHOS - MAIOR PRODUÇÃO
  • 63. COM O FIM DA UNIÃO IBÉRICA O CENÁRIO MUDA. PRESSIONADA, A HOLANDA MUDA SUA POLÍTICA COLONIAL PARA MEHORAR SUA ARRECADAÇÃO. - AUMENTA OS IMPOSTOS - SOBE O PREÇO DO ESCRAVO - REDUZ O QUE PAGA AO PRODUTOR
  • 64. Insurreição Pernambucana (1645 – 54): movimento luso- brasileiro que expulsou os holandeses do BRA. Conseqüência da expulsão dos holandeses: início da crise do ciclo do açúcar pois os holandeses ao saírem do BRA instalam-se nas Antilhas (América Central), produzindo lá um açúcar mais barato e de melhor qualidade que o nosso.