O documento discute como as péssimas condições de trabalho dos operários no século XIX levaram ao ativismo dos trabalhadores. Os operários inicialmente quebravam máquinas em protesto e depois formaram sindicatos para lutar por melhores salários e jornadas de trabalho. Eventualmente, o movimento operário assumiu um caráter político na Inglaterra com a organização do movimento cartista, que exigia o direito ao voto.
2. O avanço do capitalismo em meio à
exploração e à miséria fermentou o
activismo trabalhista do século XIX, cujo
objetivo era destruir as condições sub-
humanas estabelecidas pela
industrialização.
3. Num primeiro momento, os operários,
pouco conscientes de sua força,
manifestavam seu descontentamento,
diante das péssimas de vida e de trabalho
em que se encontravam, quebrando as
máquinas, tidas como responsáveis pela
sua situação da miséria
4. William Ludd foi um dos líderes desse
movimento, por isso, denominado
luddista, reprimido violentamente
pelas forças policiais.
5. A seguir os trabalhadores decidiram
organizar-se em associações que lutavam
pela melhoria das suas condições de vida e
de trabalho, nasceram assim os sindicatos,
no início não reconhecidos oficialmente e
eram reprimidos de forma violenta.
6. Depois das vitórias, acabaram conquistando o
reconhecimento oficial de legítimos
representantes da classe trabalhadora. Por meio
de lutas, conseguiram alcançar seus objetivos
quanto à elevação dos salários, limitação das
horas de trabalho, garantias aos trabalhadores
acidentados, restrição de idade e número de
horas de trabalho das crianças
7. Na Inglaterra, o movimento operário
pouco a pouco foi assumindo um
caráter político. Os trabalhadores
desejavam uma maior participação nas
decisões governamentais que directa
ou indirectamente os afectavam
8. Em seguida organizou-se o movimento
cartista, que reivindicava, entre outras
coisas, a extensão do direito de voto, até
então restrito aos cidadãos de altas rendas,
às camadas menos favorecidas da
população inglesa
9. Em meio a esta efervescência surgiram
teóricos que se debruçaram sobre a
questão social defendendo a criação
de uma sociedade mais justa, sem as
desigualdades e a miséria reinantes.