2. O avanço tecnológico é uma
realidade da qual ninguém mais
escapa. A vida em sociedade muito
em breve não será mais possível sem
que se esteja conectado. Por tanto,
se hoje pensamos em inclusão digital
é para que amanhã todos possam
estar incluídos na nova dinâmica
social.
3. A escola tem como função instruir seus
alunos para o exercício da cidadania,
formá-los para serem sujeitos da
prática social. Dessa forma, nas
palavras de Eduardo Chaves,
preparar nossos alunos
adequadamente para viver e atuar
profissionalmente no século XXI [...] é
prioritário. Apresentar o computador à
criança, desmistificá-lo, mostrar à
criança o seu potencial e as suas
limitações, ensinar a criança a utilizá-lo
e a dominá-lo, são funções a que
nenhuma escola pode-se furtar hoje.
4. A utilização dos
computadores no ambiente
escolar vai além da
instrução e inclusão digital
dos alunos.
Os computadores trazem
novas perspectivas para o
ensino e novas
possibilidades para a
aprendizagem, forçando a
necessidade de se repensar
a prática pedagógica.
5. Nesse sentido, Valente,
citado por Sinara
Rocha, aponta que:
A verdadeira função do
aparato educacional
não deve ser a de
ensinar, mas sim a de
criar condições de
aprendizagem. Isso
significa que o
professor precisa deixar
de ser o repassador de
conhecimento – o
computador pode fazer
isso e o faz tão
eficiente quanto
professor – e passar a
ser o criador de
ambientes de
aprendizagem e o
facilitador do processo
de desenvolvimento
intelectual do aluno.
(VALENTE, 1993: 06).
6. O ensino vem passando por
crises as quais o computador
será responsável por solucionar.
A escola é desinteressante, sem
estímulos, monótona e
desatualizada. Os alunos não
têm culpa de não se esforçarem
para aprender os conteúdos,
pois são todos ministrados de
forma pouco convidativa para o
aprendizado.
Mas o computador ao ser
implantado no cotidiano escolar
tornará tudo mais fácil, tudo
mais lúdico, tudo mais
convidativo!
7. Para que seja possível essa nova
prática pedagógica, não basta
simplesmente disponibilizar
computadores na sala de aula. Os
computadores são a solução do ensino
mas não são milagrosos!
8. São necessários professores competentes e
conhecedores do mundo digital, que possam mediar
a interação dos alunos com o computador.
Ou seja, “de que maneira os professores usarão o
computador [...] dependerá, porém, não só dos
recursos disponíveis mas, também, de seu
conhecimento do potencial dos computadores e, algo
muito importante, de sua filosofia de educação”
(CHAVES).
9. Por fim, se quisermos que a educação
continue a ser parte fundamental da
estrutura social, devemos reinventar
suas práticas. Evoluir o ensino é abri-lo
ao mundo digital, de modo que não
entreguemos a educação formal à
obsolescência.