O documento discute a nutrição e adubação do feijoeiro, incluindo a função dos nutrientes nas plantas, deficiência e sintomas, e recomendações de calagem, gessagem e adubação foliar.
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Nutriente: elementos minerais classificados como essenciais, que sem esses a
planta será incapaz de completar seu ciclo de vida;
Macronutrientes: C, H, O, N, P, S, K, Mg, Ca;
Micronutrientes: B, Zn, Mn, Fe, Cl, Cu, Mo, Ni;
Benéficos: Na, Se, Al, Si, Co.
INTRODUÇÃO E CONCEITOS IMPORTANTES
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Tipos de absorção: interceptação radicular, fluxo de massa e difusão.
INTRODUÇÃO E CONCEITOS IMPORTANTES
Fonte: Maneje Bem, 2018.
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N: Crescimento e estabelecimento, presença nas atividades vitais e
produtividade;
P: redução no crescimento das plantas, maturação desuniforme e eventual
presença de grãos pequenos e chochos;
K: armazenamento e transferência de energia e limitação na produtividade.
NUTRIÇÃO DO FEIJOEIRO
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Zn: Formação de enzimas e integridade da parede celular, é pouco móvel;
Mn: atua na ativação de enzimas de crescimento e na formação de clorofila;
B: regula o metabolismo das plantas e auxilia na formação da parede celular,
considerado imóvel nas plantas.
NUTRIÇÃO DO FEIJOEIRO
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• Diagnose visual consiste na avaliação visualmente do aspecto de uma
planta, comparando características como coloração, tamanho ou forma,
observando possíveis alterações na cultura.
DEFICIÊNCIA, SINTOMAS E DIAGNOSE
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• Para a diagnose foliar do feijoeiro devem ser coletadas 30 - 40 folhas da área
representativa, no terço mediano da planta. Devem ser escolhidas folhas
sadias, sem manchas ou ataque de pragas, na época do florescimento.
DEFICIÊNCIA, SINTOMAS E DIAGNOSE
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Clorose nos folíolos das folhas mais velhas.
DEFICIÊNCIA DE NITROGÊNIO
Fonte: Stoller, 2022.
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Mudança de cor dos folíolos e tamanho do caule.
DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO
Fonte: Stoller, 2022.
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Pontos necróticos, secamento, mudança de cor e espessura das folhas,
mudança na morfologia, afeta florescimento e crescimento de raízes.
DEFICIÊNCIA DE BORO
Fonte: KP Potafos, 1994.
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Mudança de coloração, enrrugamento dos bordos, curvamento da ponta do
limbo para baixo, redução área foliar e produção de vagens.
DEFICIÊNCIA DE COBRE
Fonte: KP Potafos, 1994.
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Severa redução do tamanho da planta.
DEFICIÊNCIA DE ZINCO
Fonte: KP Potafos, 1994.
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Prática indicada para corrigir a acidez, neutralizar o Al trocável e fornecer Ca
e Mg a cultura.
NC (t/ha) = (V2 - V1)/100 x T x f
V = saturação por bases, sendo V2 a saturação desejada, e V1 a saturação
existente;
V1 = S/T;
S = (Ca + Mg + K) cmolc /dm³;
T = CTC (H + Al + S) cmolc /dm³;
f = fator de correção da quantidade de corretivo.
CALAGEM
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Segundo a EMBRAPA, para solos com capacidade de troca de cátions (CTC
ou valor T) maior que 4,0 cmolc/dm³, teor de argila acima de 15% e teor de Ca
+ Mg menor que 2,0 cmolc/dm³, é utilizada a seguinte fórmula:
NC(t/ha) = [(2 x AI) + 2 - (Ca + Mg)] x f
CALAGEM
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Também, segundo a EMBRAPA, para solos com CTC maior que 4,0 cmolc
/dm3, teor de argila maior que 15% e teor de Ca + Mg maior que 2,0 cmolc
/dm3 a fórmula utilizada é:
NC(t/ha) = (2 x Al) x f
CALAGEM
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Aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 50% em sistemas de
sequeiro e 60% para sistemas irrigados. Utilizar calcário que complemente o
teor de Mg no solo para valores entre 0,5 cmolc/dm³ e 1,0 cmolc/dm³, pelo
menos.
RECOMENDAÇÃO
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A gessagem é uma prática que consiste na aplicação de gesso no solo,
promovendo melhorias nas propriedades físicas, físico-químicas e biológicas do
solo. O gesso agrícola (CaSO4.2H2O), é um subproduto da indústria de
fertilizantes fosfatados, e pode ser usado na melhoria do ambiente radicular
em profundidade.
NG = (0,6 X T - Ca) x 6,4
GESSAGEM
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Caso seja recomendada a aplicação do gesso, para se definir a quantidade a
usar, é necessário conhecer o teor de argila do solo.
Segundo a EMBRAPA, para culturas anuais, usa-se:
DG (kg/ha)= 50 x argila (%)
GESSAGEM
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Em casos pontuais e para respostas rápidas, essa pode ser uma estratégia que
não provoca efeito algum sobre a cultura subsequente.
ADUBAÇÃO FOLIAR
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Pode ser efetuada aplicação via foliar de 60 g/ha de molibdênio (154 g/ha de
molibdato de sódio ou 111 g/ha de molibdato de amônio) entre 15 - 25 DAE.
RECOMENDAÇÃO
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