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Análise de Solo: Amostragem e
Interpretação para as principais
culturas da Região.
Eng. Agrônomo: Ednei Pires
Contato: (77) 99103 - 3807
Qual o cenário atual da
agricultura?
Demanda crescente por produtos que vem da terra
Alimentos
Fibra
Ração
Biocombustível
Madeira
Couro
Para suprir a demanda crescente por produtos
que vem da terra é necessário tornar a produção
mais eficiente.
 Produção eficiente é aquela que consegue suprir as
demanda atuais sem comprometer as futuras.
 Para isso é necessário fazer o uso racional dos recursos
naturais e aderir as técnicas mais apropriadas para
cada sistema de produção.
Sistema de Produção
1. Escolha da cultura e da cultivar
2. Escolha da região e área
3. Análise do solo
4. Preparo da área: estrutura e solo
5. Implantação da cultura (analisar época e usar sementes ou
mudas idôneas).
6. Tratos culturais (irrigação, nutrição, poda, desbaste, controle de
doenças e pragas).
7. Colheita e Pós-Colheita
8. Comercialização
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doenças e pragas).
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8. Comercialização
Importância da Análise de Solo
Importância da Análise de Solo
• Determinar: disponibilidade de nutrientes.
• Indicar: grau de deficiência ou toxidez de elementos.
• Determinar: necessidade de adubos, em bases
econômicas.
• Diagnosticar: desequilíbrios nutricionais nas plantas.
• Determinar: necessidade de calcário, para correção de
acidez.
Adubações sem critério
Não realização de
análise de solo e foliar
Não observar as
exigências de produção
da cultura
Não usar a fonte
correta de nutriente
Importância da adubação
87 mg kg-1 K
29 mg kg-1 K
Etapas da “Análise de Solo”
 Amostragem
 Análise no laboratório
 Interpretação e Recomendação
 Aplicação do corretivo?
METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM DE
SOLO PARA ANÁLISE QUÍMICA
Por que a amostragem é a etapa mais crítica?
a) O solo é heterogêneo em características químicas;
- Heterogeneidade  adubação, calagem e cultivos;
b) Insuficiência de conhecimento na coleta;
c) Insuficiência de informação para interpretação;
d) A amostragem é representativa.
Passos para realizar a
amostragem de forma correta
Os lotes devem ser separados em função:
 DA COBERTURA VEGETAL: compreendendo as formas naturais
(vegetação espontânea) e implantadas (diversas culturas)
 DE VARIAÇÕES NA FORMA DE RELEVO: delimitadas pelas mudanças na
declividade
 DE DIFERENÇAS NAS CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS DO SOLO:
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emprego de corretivos e adubos
 DO USO FUTURO DA ÁREA:
Passo 01: HOMOGENEIZAR A ÁREA
Exemplo: As glebas 1 e 2 são separadas em função do tipo de exploração,
enquanto as glebas 3 e 4 são diferentes por causa da declividade.
A correção pode ser em área com cultura implantada ou a ser implantada
Passo 01: HOMOGENEIZAR A ÁREA
Passo 02: DEFINIR A PROFUNDIDADE DE COLETA
PROFUNDIDADE
EFETIVA
DEPENDE DA CULTURA
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MATERIAL E MÉTODOS
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METODOLOGIA
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RETIRAR 500 GRAMAS
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Passo 05: EMBALAGEM
IDENTIFICAR CADA AMOSTRA
Passo 06: IDENTIFICAÇÃO
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Análise no Laboratório
Processo no laboratório
Interpretação dos
resultados
Análise de Solo – Padrão UESB.
– pH do solo
– CTC
– S = Soma de bases trocáveis Ca2+ + Mg2+ + K++ (Na+)
– t = CTC Efetiva = Ca2+ + Mg2+ + K++ (Na+) + Al3+
– m% = Porcentagem de saturação por alumínio
• m% = (Al x 100) / t
– T = CTC potencial a pH 7,0
• T = S + (H+ + Al3+)
– V% = Percentagem de saturação por bases da CTC a pH 7,0
• V% = (100 x S) / T
“Boletim” com informação sobre:
Alguns conceitos importantes
• Acidez e basicidade/alcalinidade
• pH - Potencial de hidrogênio iônico.
• Cátions (K+, Na+, H+, Ca2+, Mg2+ e Al3+)
• Ânions (Cl-, NO3-, SO4
2- e PO4
3-)
• CTC – capacidade de troca de cátions
• CTA – Capacidade de troca de ânions
Acidez e alcalinidade
Origem da acidez dos solos
• Remoção de bases (lixiviação, erosão, culturas);
• Precipitação atmosférica
• Mineralização da M.O - 2 NH3 + 3O2 2NO3 + 6H+
• Adubações
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CORREÇÃO DA ACIDEZ
Dinâmica dos íons no solo
Visão esquemática da CTC
Fonte: Adaptado de Instituto da Potassa & Fosfato, 1998.
> Superfície específica
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Importância da Matéria Orgânica
Fonte: Adaptado de Instituto da Potassa & Fosfato, 1998.
Acidez x Nutrientes
Saturação por bases
Fonte: Adaptado de Instituto da Potassa & Fosfato, 1998.
Solos Eutróficos  V% maior que 50% são solos ricos em
nutrientes, especialmente Ca. A CTC destes solos armazena mais da
metade dos cátions básicos.
Solos Distróficos  V% menor que 50% pouco fértil. Apresenta alto
teor de Al³+ trocável ou uma percentagem de saturação por
Al³+ (m%) maior que 50%, o que os caracterizariam como
solos "álicos" ou muito pobres.
V% baixo significa pequena quantidade de cátions trocáveis (K+,
Ca²+, Mg²+). Nestas condições, o solo será ácido e poderá conter
Al³+ em nível de toxidez para a planta.
Saturação (V%) e produtividade
A seguir um exemplo de uma
interpretação de Análise de solo
Recomendar correção se necessária para o
seguinte solo:
pH (mg/dm3) cmol/dm3 de solo %
(H2O) P K+ Ca2+ Mg2+ Al3+ H+ SB t T V
5,1 1 0,07 1,7 1,3 0,8 9,0 3,1 3,9 12,9 24
• Cálculo para calagem
NC (t/ha) = [T (V2-V1)/100] x f
f= 100/PRNT*
• PRNT – poder relativo de neutralização total
• V2 – depende da cultura e da região
Fórmulas para cálculos
• Correções fosfatada e potássica
 Dados: Teores ideais P >15; K+ = 0,25 - 0,35.
 P = déficit x 2,29 x 2 = kg/ha de P2O5
 K = déficit x 390 x 2 = Kg/ha de K+ x 1,205 = kg/ha de K2O
Tipos de calcário (CaCO3) + ...
% MgO
• Calcíticos >>> < 5%
• Magnesianos >>> 5 a 12%
• Dolomíticos >>> >12%
Gessagem
Gessagem
• O gesso promove a correção da acidez em
profundidade e melhora o ambiente radicular.
2CaSO4.2H2O >>> Ca2+ + SO4
2- + CaSO4
0 + 4H2O
- Fonte de Ca e S
- Correção da acidez em subsuperfície
- Melhoria do ambiente radicular
- Redução do Al3+ tóxico (AlSO4
+).
Recomendação do gesso agrícola
• Recomendação baseada na textura do solo
NG (t ha-1) = f x teor de argila
f = 0,050 (culturas anuais)
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Teores de Argila
Fonte: Adaptado de Ribeiro, Guimarães e Alvarez V. (1999).
Aplicação do corretivo
Fatores a serem considerado
• A profundidade de incorporação do calcário.
• Época de aplicação
• A dose a ser aplicada
• O PRNT do calcário
• As condições de umidade do solo.
Vantagens da correção
Benefícios da Gessagem
Utilização da lamina de água, após veranico de 25 dias (Sousa et al., 1995)
Benefícios da Calagem
• Fornecimento de Ca2+ + Mg2+
• Elevação do pH
• Neutralização do Al3+ >> insolúvel Al(OH)3
• Aumenta a atividade microbiana do solo
• Aumenta a fixação de N
• Aumenta a CTC e V
Benefícios da Calagem
Calagem x disponibilidade de P
Importante lembrar que:
• Análise de solo: insuficiente para garantir
estado nutricional das plantas.
• Nutriente no solo: mesmo em quantidades
disponíveis suficientes, não garante
suprimento das plantas (muitos fatores
podem influir na absorção).
Então como elaborar um programa de
adubação?
• Análise de Solo
• Análise Foliar
• Diagnose visual (parâmetro)
• Análise de Curva de Absorção de nutrientes
• Estimativa de produtividade
Dicas para cultura da
bananeira
Condução com 3 plantas
• Micropropagação – aclimatar por 60 dias
• Cobertura morta ou verde
• Manejo da irrigação
Desbaste
• Consiste na eliminação do filhos com 20 cm e 30
cm, sendo normalmente feito três vezes por ano.
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Desfolha
• É a eliminação de folhas secas e verdes
quebradas.
Escoronamento
• Evita perdas de cacho por quebra e tombamento
da planta (primeiros 30 dias).
Eliminação do coração
• Acelera e aumenta o
desenvolvimento dos
frutos, e o peso do
cacho. realizá-la duas
semanas após a emissão
do cacho, deixando 15
cm de engaço.
Despistilagem
• Consiste na retirada dos restos florais
• Favorece produção de frutos de melhor qualidade
• Controle cultural de traças e tripes
Ensacamento do cacho
• Crescimento mais rápido dos frutos, antecipa a
colheita, antecipa a colheita, evita ataques de
abelhas, tripes e ouras pragas.
Corte do pseudocaule
• Aumenta a entrada de luz
• Acelera a decomposição do material vegetal
• Promove a reciclagem de nutrientes
7272
Destaque para: A broca-da-bananeira Cosmopolites sordidus
(Coleoptera: Curculionidae).
Adulto da broca-da-bananeira da bananeira.
Fonte: Cordeiro (2003).
Queda de bananeira provocada pela broca.
Fonte: Alves (2005).
Ocorrência Severidade Susceptibilidade
7373
Sintomas da broca-da-bananeira
Fonte: Embrapa (2009).Fonte: Embrapa (2009).
Ataque nos bananais ocasiona redução no tamanho dos cachos,
comprometendo até 50% da produção, provoca enfraquecimento
das plantas e a lesão favorece o ataque de fungos. (GOLD e outros, 2004)
Mal-do-panamá
Mal de Sigatoka
Sigatoka amarela
Mycosphaerella musicola
Sigatoka negra
Mycosphaerella fijiensis
Colheita
• Critérios: Idade do cacho a partir da emissão do
coração, em algumas cultivares desaparecimento das
quinas.
Varia de 100 a 120 dias Procedimentos
Classificação
Recomendações técnicas para a cultura do
Morango
• Realizar o diagnóstico da área antes da
implantação
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Tipo de solo (textura)
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Produza com responsabilidade
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Palestra - análise de solo ÊNFASE EM MORANGO E BANANEIRA

  • 1. Análise de Solo: Amostragem e Interpretação para as principais culturas da Região. Eng. Agrônomo: Ednei Pires Contato: (77) 99103 - 3807
  • 2. Qual o cenário atual da agricultura?
  • 3. Demanda crescente por produtos que vem da terra Alimentos Fibra Ração Biocombustível Madeira Couro
  • 4. Para suprir a demanda crescente por produtos que vem da terra é necessário tornar a produção mais eficiente.  Produção eficiente é aquela que consegue suprir as demanda atuais sem comprometer as futuras.  Para isso é necessário fazer o uso racional dos recursos naturais e aderir as técnicas mais apropriadas para cada sistema de produção.
  • 5. Sistema de Produção 1. Escolha da cultura e da cultivar 2. Escolha da região e área 3. Análise do solo 4. Preparo da área: estrutura e solo 5. Implantação da cultura (analisar época e usar sementes ou mudas idôneas). 6. Tratos culturais (irrigação, nutrição, poda, desbaste, controle de doenças e pragas). 7. Colheita e Pós-Colheita 8. Comercialização
  • 6. Sistema de Produção 1. Escolha da cultura e da cultivar 2. Escolha da região e área 3. Análise do solo 4. Preparo da área: estrutura e solo 5. Implantação da cultura (analisar época e usar sementes ou mudas idôneas). 6. Tratos culturais (irrigação, nutrição, poda, desbaste, controle de doenças e pragas). 7. Colheita e Pós-Colheita 8. Comercialização
  • 8. Importância da Análise de Solo • Determinar: disponibilidade de nutrientes. • Indicar: grau de deficiência ou toxidez de elementos. • Determinar: necessidade de adubos, em bases econômicas. • Diagnosticar: desequilíbrios nutricionais nas plantas. • Determinar: necessidade de calcário, para correção de acidez.
  • 9. Adubações sem critério Não realização de análise de solo e foliar Não observar as exigências de produção da cultura Não usar a fonte correta de nutriente
  • 10.
  • 11. Importância da adubação 87 mg kg-1 K 29 mg kg-1 K
  • 12. Etapas da “Análise de Solo”  Amostragem  Análise no laboratório  Interpretação e Recomendação  Aplicação do corretivo?
  • 13. METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM DE SOLO PARA ANÁLISE QUÍMICA
  • 14. Por que a amostragem é a etapa mais crítica? a) O solo é heterogêneo em características químicas; - Heterogeneidade  adubação, calagem e cultivos; b) Insuficiência de conhecimento na coleta; c) Insuficiência de informação para interpretação; d) A amostragem é representativa.
  • 15. Passos para realizar a amostragem de forma correta
  • 16. Os lotes devem ser separados em função:  DA COBERTURA VEGETAL: compreendendo as formas naturais (vegetação espontânea) e implantadas (diversas culturas)  DE VARIAÇÕES NA FORMA DE RELEVO: delimitadas pelas mudanças na declividade  DE DIFERENÇAS NAS CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS DO SOLO: cor e textura  DO HISTÓRICO DE USO DA ÁREA: especialmente com relação ao emprego de corretivos e adubos  DO USO FUTURO DA ÁREA: Passo 01: HOMOGENEIZAR A ÁREA
  • 17. Exemplo: As glebas 1 e 2 são separadas em função do tipo de exploração, enquanto as glebas 3 e 4 são diferentes por causa da declividade. A correção pode ser em área com cultura implantada ou a ser implantada Passo 01: HOMOGENEIZAR A ÁREA
  • 18. Passo 02: DEFINIR A PROFUNDIDADE DE COLETA PROFUNDIDADE EFETIVA
  • 20. AMOSTRAS SIMPLES EM ZIG-ZAG: 10 A 20 amostras simples por gleba Passo 03: FAZER A COLETA NOS PONTOS
  • 24. METODOLOGIA • COLETA EM CULTURAS JÁ IMPLANTADAS
  • 27. RETIRAR 500 GRAMAS Secar em sombra e Colocar em embalagem apropriada Passo 05: EMBALAGEM
  • 28. IDENTIFICAR CADA AMOSTRA Passo 06: IDENTIFICAÇÃO
  • 33. Análise de Solo – Padrão UESB.
  • 34. – pH do solo – CTC – S = Soma de bases trocáveis Ca2+ + Mg2+ + K++ (Na+) – t = CTC Efetiva = Ca2+ + Mg2+ + K++ (Na+) + Al3+ – m% = Porcentagem de saturação por alumínio • m% = (Al x 100) / t – T = CTC potencial a pH 7,0 • T = S + (H+ + Al3+) – V% = Percentagem de saturação por bases da CTC a pH 7,0 • V% = (100 x S) / T “Boletim” com informação sobre:
  • 35. Alguns conceitos importantes • Acidez e basicidade/alcalinidade • pH - Potencial de hidrogênio iônico. • Cátions (K+, Na+, H+, Ca2+, Mg2+ e Al3+) • Ânions (Cl-, NO3-, SO4 2- e PO4 3-) • CTC – capacidade de troca de cátions • CTA – Capacidade de troca de ânions
  • 37. Origem da acidez dos solos • Remoção de bases (lixiviação, erosão, culturas); • Precipitação atmosférica • Mineralização da M.O - 2 NH3 + 3O2 2NO3 + 6H+ • Adubações • Material de Origem CORREÇÃO DA ACIDEZ
  • 39. Visão esquemática da CTC Fonte: Adaptado de Instituto da Potassa & Fosfato, 1998. > Superfície específica < Superfície específica
  • 40. Importância da Matéria Orgânica Fonte: Adaptado de Instituto da Potassa & Fosfato, 1998.
  • 42. Saturação por bases Fonte: Adaptado de Instituto da Potassa & Fosfato, 1998. Solos Eutróficos  V% maior que 50% são solos ricos em nutrientes, especialmente Ca. A CTC destes solos armazena mais da metade dos cátions básicos. Solos Distróficos  V% menor que 50% pouco fértil. Apresenta alto teor de Al³+ trocável ou uma percentagem de saturação por Al³+ (m%) maior que 50%, o que os caracterizariam como solos "álicos" ou muito pobres. V% baixo significa pequena quantidade de cátions trocáveis (K+, Ca²+, Mg²+). Nestas condições, o solo será ácido e poderá conter Al³+ em nível de toxidez para a planta.
  • 43. Saturação (V%) e produtividade
  • 44. A seguir um exemplo de uma interpretação de Análise de solo
  • 45. Recomendar correção se necessária para o seguinte solo: pH (mg/dm3) cmol/dm3 de solo % (H2O) P K+ Ca2+ Mg2+ Al3+ H+ SB t T V 5,1 1 0,07 1,7 1,3 0,8 9,0 3,1 3,9 12,9 24
  • 46. • Cálculo para calagem NC (t/ha) = [T (V2-V1)/100] x f f= 100/PRNT* • PRNT – poder relativo de neutralização total • V2 – depende da cultura e da região Fórmulas para cálculos • Correções fosfatada e potássica  Dados: Teores ideais P >15; K+ = 0,25 - 0,35.  P = déficit x 2,29 x 2 = kg/ha de P2O5  K = déficit x 390 x 2 = Kg/ha de K+ x 1,205 = kg/ha de K2O
  • 47. Tipos de calcário (CaCO3) + ... % MgO • Calcíticos >>> < 5% • Magnesianos >>> 5 a 12% • Dolomíticos >>> >12%
  • 49. Gessagem • O gesso promove a correção da acidez em profundidade e melhora o ambiente radicular. 2CaSO4.2H2O >>> Ca2+ + SO4 2- + CaSO4 0 + 4H2O - Fonte de Ca e S - Correção da acidez em subsuperfície - Melhoria do ambiente radicular - Redução do Al3+ tóxico (AlSO4 +).
  • 50. Recomendação do gesso agrícola • Recomendação baseada na textura do solo NG (t ha-1) = f x teor de argila f = 0,050 (culturas anuais) f = 0,075 (culturas perenes)
  • 51. Teores de Argila Fonte: Adaptado de Ribeiro, Guimarães e Alvarez V. (1999).
  • 53. Fatores a serem considerado • A profundidade de incorporação do calcário. • Época de aplicação • A dose a ser aplicada • O PRNT do calcário • As condições de umidade do solo.
  • 55. Benefícios da Gessagem Utilização da lamina de água, após veranico de 25 dias (Sousa et al., 1995)
  • 56. Benefícios da Calagem • Fornecimento de Ca2+ + Mg2+ • Elevação do pH • Neutralização do Al3+ >> insolúvel Al(OH)3 • Aumenta a atividade microbiana do solo • Aumenta a fixação de N • Aumenta a CTC e V
  • 57. Benefícios da Calagem Calagem x disponibilidade de P
  • 58. Importante lembrar que: • Análise de solo: insuficiente para garantir estado nutricional das plantas. • Nutriente no solo: mesmo em quantidades disponíveis suficientes, não garante suprimento das plantas (muitos fatores podem influir na absorção).
  • 59. Então como elaborar um programa de adubação? • Análise de Solo • Análise Foliar • Diagnose visual (parâmetro) • Análise de Curva de Absorção de nutrientes • Estimativa de produtividade
  • 60. Dicas para cultura da bananeira
  • 61. Condução com 3 plantas
  • 62. • Micropropagação – aclimatar por 60 dias
  • 64. • Manejo da irrigação
  • 65. Desbaste • Consiste na eliminação do filhos com 20 cm e 30 cm, sendo normalmente feito três vezes por ano. Os filhos podem surgir a partir dos 45 à 60 dias após o plantio
  • 66. Desfolha • É a eliminação de folhas secas e verdes quebradas.
  • 67. Escoronamento • Evita perdas de cacho por quebra e tombamento da planta (primeiros 30 dias).
  • 68. Eliminação do coração • Acelera e aumenta o desenvolvimento dos frutos, e o peso do cacho. realizá-la duas semanas após a emissão do cacho, deixando 15 cm de engaço.
  • 69. Despistilagem • Consiste na retirada dos restos florais • Favorece produção de frutos de melhor qualidade • Controle cultural de traças e tripes
  • 70. Ensacamento do cacho • Crescimento mais rápido dos frutos, antecipa a colheita, antecipa a colheita, evita ataques de abelhas, tripes e ouras pragas.
  • 71. Corte do pseudocaule • Aumenta a entrada de luz • Acelera a decomposição do material vegetal • Promove a reciclagem de nutrientes
  • 72. 7272 Destaque para: A broca-da-bananeira Cosmopolites sordidus (Coleoptera: Curculionidae). Adulto da broca-da-bananeira da bananeira. Fonte: Cordeiro (2003). Queda de bananeira provocada pela broca. Fonte: Alves (2005). Ocorrência Severidade Susceptibilidade
  • 73. 7373 Sintomas da broca-da-bananeira Fonte: Embrapa (2009).Fonte: Embrapa (2009). Ataque nos bananais ocasiona redução no tamanho dos cachos, comprometendo até 50% da produção, provoca enfraquecimento das plantas e a lesão favorece o ataque de fungos. (GOLD e outros, 2004)
  • 75. Mal de Sigatoka Sigatoka amarela Mycosphaerella musicola Sigatoka negra Mycosphaerella fijiensis
  • 76. Colheita • Critérios: Idade do cacho a partir da emissão do coração, em algumas cultivares desaparecimento das quinas. Varia de 100 a 120 dias Procedimentos
  • 78. Recomendações técnicas para a cultura do Morango
  • 79. • Realizar o diagnóstico da área antes da implantação Recomendações técnicas para a região Tipo de solo (textura) Realizar análise do solo Qualidade da água para irrigação Escolher a cultivar
  • 80. • Utilizar mudas oriundas de matrizes registradas Recomendações técnicas para a região
  • 81. Usar práticas de convivência com as condições do semiárido • Uso de cobertura morta • Uso de filme plástico branco ou dupla face. • Irrigação por gotejamento Recomendações técnicas para a região
  • 82. Propiciar condições para a polinização entomófila Recomendações técnicas para a região Foto: Google imagens
  • 83. Planejamento de pós-colheita Recomendações técnicas para a região Foto: Google imagens
  • 85. Produzir morango o ano todo • Uso de cultivares indiferente ao fotoperíodo • Cultivo em ambiente controlado Albion (dia neutro) Desafios Foto: Google imagens
  • 86. Unir produtores através de cooperativas Desafios Esta é uma forma de evitar contratações acima do permitido pela agricultura familiar , facilitar o manejo, o processamento e comercialização. Foto: Google imagens
  • 87. Investimentos em unidades de processamento Produção de geleia e compotas de morango por alunos do CETEP (2011) Desafios
  • 88. Buscar inovações tecnológicas Desafios Filme plástico preto e prata Uso de microtúnel Usar embalagens apropriadas Frutos com formato de coração
  • 89. Melhoramento genético  Cultivares de dias neutros  Cultivares resistentes a pragas e doenças  Cultivares produtivas adaptadas para a região  Cultivares resistentes ao transporte  Frutos de melhor sabor Demanda por pesquisas voltadas para a região Foto: Google imagens
  • 90. Produza com responsabilidade Email: ednei.agro@hotmail.com Fone: (77)99103-3807 "Não há sonho mais bonito que a grande fraternidade humana.”