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Metodologias do
Ensino de Teatro
FRANCO PIMENTEL
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Metodologias do Ensino de Teatro
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ensino de teatro
Teatro – Conceitos fundamentais
Théatron do grego, tem por raiz théa, que
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grande espaço planetário, um ‘dentro’[...]
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[...] Não somente os festivais de Dioniso da antiga Atenas, mas a Pré-
história, a história da religião e o folclore oferecem um material
abundante sobre danças e rituais festivos das mais diversas formas
que carregam em si as sementes do teatro
(BERTHOLD, 2000: p.2)
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“Uma mão que se estende a um cumprimento ou um aceno, um
gestual que narra um acontecimento”. Aquilo que há “em toda
atividade consciente ou inconsciente (grifo meu) de um
indivíduo, que passa determinado período caracterizado por
uma presença contínua diante de um grupo particular de
observadores e que tem sobre este alguma influência”
(EVREINOFF, 1996; GOFFMAN 2007, p.29)
O Fenômeno do Ver e do Ser visto
Espaço do Ver
(Público)
Contemplar,
representar/interpretar, refletir
sobre o que vê.
Relação Estética
Espaço do Ser visto
(Ator)
Agir, fazer, representar/interpretar
Relação poética
Fluxo mental
Jogo Teatral
A partir da percepção da existência do espaço teatral e do jogo de interação entre
cena e plateia, o teatro tornou-se um espaço de libertação para novos espaços e
novos jogos.
Jogo do
Expectador
Jogo do ator
“Sob o ângulo da forma pode-se [...] definir jogo como uma
ação livre, sentida como fictícia e situada fora da vida comum,
capaz, não obstante, de absorver totalmente o jogador; uma
ação despida de qualquer interesse material e de qualquer
utilidade [...] Nunca há um contraste bem nítido entre ele e a
seriedade [...] que se realiza num tempo e num espaço
expressamente circunscrito, desenrola-se ordenadamente de
acordo com determinadas regras e provoca, na vida, relações
de grupos que se cercam voluntariamente de mistério ou que
acentuam pelo disfarce sua estranheza diante do mundo
habitual”
(Huizinga,2007 p. 3 -11)
Ensino de Teatro ou
Relações entre Teatro e Pedagogia
o Sendo o teatro um fenômeno da representação, da
performance e da teatralidade, é possível ensiná-lo/
pedagogizá-lo?
“...as crianças, desde tenra idade, devem participar de
todas as formas mais lícitas de jogo, pois se elas não se
encontram cercadas de tal atmosfera jamais crescerão
pra serem bem educados e virtuosos cidadãos”.
(Platão, 1935 in COURTNEY, 2003 p.5)
O ideal e a realidade em Platão
O ideal e a realidade em Aristóteles.
Uma razão é que, “Imitar é natural nos homens desde a
infância e nisto diferem dos outros animais, pois o homem é o
que tem mais capacidade de imitar e é pela imitação que
adquire os seus primeiros conhecimentos; a outra é que todos
sentem prazer nas imitações.”
(ARISTÓTELES, 2008 4; 5-10)
o O que podemos ensinar em termos de Teatro
ou sobre Teatro?
“Uma vez que quem imita representa os homens em
ação, é forçoso que estes sejam bons ou maus (os
caracteres quase sempre se distribuem por estas
categorias, isto é, todos distinguem os caracteres pelo
vício e pela virtude) e melhores do que nós ou piores ou
tal e qual somos, como fazem os pintores:”
(ARISTÓTELES, 2008 2; 5-10 1448ª)
Espaço do Ver
(Público)
Contemplar, representar/interpretar,
refletir sobre o que percebe.
Espaço do Ser visto
(Ator)
Agir, fazer, representar/interpretar
pedagogia
Teatral
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Metodologias do Ensino do Teatro
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o Considera a relação ator e público
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linguagem cênica.
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códigos linguísticos da comunicação social
o Age segundo comportamento individual em
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espontaneidade
O Sistema de Jogos Teatrais
Spolin enfatizou a dimensão improvisacional do fazer teatral e destacou a
importância das interações intersubjetivas na construção do sentido da
representação cênica e na apropriação de algumas convenções teatrais.
(JAPIASSU,2001p.35)
A abordagem estadounidense do ensino de teatro por Viola Spolim
(1906-1994)
Quando o ator aprende a comunicar-se diretamente com a plateia através
da linguagem física do palco, seu organismo como um todo é alertado.
Empresta-se ao trabalho e deixa sua expressão física levá-lo para onde
quiser. [...] Todas as pessoas são capazes de atuar no palco. Todas as pessoas
são capazes de improvisar. As pessoas que desejarem são capazes de jogar e
aprender a ter valor no palco.
(Spolin, 1992 p. 03; 15)
Princípios operacionais
Sustenta-se na proposição física do teatro a partir de relação fundamental ator x
público Identificando as três unidades fundamentais/circunstâncias propostas no
Improviso de situações: Onde? (espaço); Quem? (personagem); O quê? (ação)
O Sistema de Spolim opera basicamente sobre quatro aspectos:
o Estabelecimento de objetivo/foco ou ponto de concentração da equipe/Jogador;
o Instrução ao professor/coordenador dos trabalhos;
o Instrução à plateia ou observadores do jogo Teatral constituída por parte dos jogadores
que interagem com a cena;
o Institui o processo de avaliação coletiva dos resultados obtidos, compartilhada por
todos os membros do grupo Jogadores-atuantes, e jogadores-observadores.
O Jogo Dramático
O Jogo Dramático Infantil é uma forma de arte por direito próprio; não
é uma atividade inventada por alguém, mas sim o comportamento real
dos seres humanos. Ao pensarmos a forma de arte do Jogo Dramático
Infantil é preciso que nós, como adultos, tomemos em consideração a
diferença entre o que a criança faz na realidade e o que nós sabemos e
entendemos por teatro ; e porque a raiz do jogo dramático é a
brincadeira de representar o jogo, é com o "Jogo" que devemos nos
preocupar primordial e primeiramente. (SLADE, 1978, p.8)
A abordagem Anglo-saxônica do Drama por Peter Slade (1912-2004)
Teatro significa entretenimento ordenado, experiência emocional compartilhada.
Há atores e públicos diferenciados. Mas a criança, enquanto ainda ilibada, não
sente tal diferenciação, particularmente nos primeiros anos – cada pessoa é
tanto ator como auditório. Esta é a importância da palavra drama no seu sentido
original do grego drão – eu faço, eu luto. No drama, i.e., no fazer e lutar, a
criança descobre a vida e a si mesma através de tentativas emocionais e físicas e
depois através da prática repetitiva que é o jogo dramático. Pode haver
momentos intensos que poderíamos nos dignar a chamar de teatro, mas no
geral, trata-se de drama e aventura, onde o fazer, o buscar e o lutar são tentados
por todos. Todos são fazedores. Tanto ator como público, indo para onde
querem e encarando qualquer direção que lhes apraz durante o jogo.
O Teatro do Oprimido
Próximo encontro....
A abordagem brasileira do ensino de teatro por Augusto Boal (1931-
2009)
Referências
SPOLIN, Viola. Improvisação Para o Teatro. São Paulo. Perspectiva, 1992.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do Ensino de Teatro. Campinas – SP: Papiros, 2001.
KOUNDELA, Ingrid. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2001
BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo. Perspectiva, 2000
BURNIER, L. Otávio. A Arte de Ator: da técnica à representação. Campinas: Unicamp. 2001.
EVREINOFF, Nikolas. O eterno show. In: TEIXEIRA, João Gabriel L. C. (org.) Performáticos, performance e
sociedade. Brasília: UnB, 1996, p.102
GASSET, J. Ortega. Y. A Ideia do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999, p.07
GOFFMAN, Erving. A representação do Eu na Vida Cotidiana. Petrópolis. RJ. Vozes, 2006.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva.2007
KOUNDELA, Ingrid. Jogos Teatrais. São Paulo. SP. Perspectiva, 2006
PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo, Perspectiva 1999.
COURTNEY, Richard. Jogo Teatro e Pensamento. São Paulo, Perspectiva 2003
ARISTÓTELES, Poética. Lisboa, Calouste Gulbenkian, 2008
SLADE, Peter. O Jogo Dramático Infantil. São Paulo, Summus, 1978

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Metodologias de ensino de teatro

  • 1. Metodologias do Ensino de Teatro FRANCO PIMENTEL
  • 2. É possível ? Metodologias do Ensino de Teatro Conceitos fundamentais Principais abordagens pedagógicas do ensino de teatro
  • 3. Teatro – Conceitos fundamentais Théatron do grego, tem por raiz théa, que significa ver, contemplar, e o sufixo tron, dos adjetivos, conota o sentido de lugar onde se contempla. (BURNIER, 2001, p.17) “Teatro é um edifício. Um espaço demarcado, separado do resto do espaço que permanece fora dele [...] a missão da arquitetura é construir, frente ao ‘fora’ do grande espaço planetário, um ‘dentro’[...] um “lugar aonde se vai para ver”(GASSET, 1999, p. 28)
  • 4. O Fenômeno do Ver e do Ser visto [...] Não somente os festivais de Dioniso da antiga Atenas, mas a Pré- história, a história da religião e o folclore oferecem um material abundante sobre danças e rituais festivos das mais diversas formas que carregam em si as sementes do teatro (BERTHOLD, 2000: p.2)
  • 5. Como Teatralidade e Performance “Uma mão que se estende a um cumprimento ou um aceno, um gestual que narra um acontecimento”. Aquilo que há “em toda atividade consciente ou inconsciente (grifo meu) de um indivíduo, que passa determinado período caracterizado por uma presença contínua diante de um grupo particular de observadores e que tem sobre este alguma influência” (EVREINOFF, 1996; GOFFMAN 2007, p.29) O Fenômeno do Ver e do Ser visto
  • 6. Espaço do Ver (Público) Contemplar, representar/interpretar, refletir sobre o que vê. Relação Estética Espaço do Ser visto (Ator) Agir, fazer, representar/interpretar Relação poética Fluxo mental Jogo Teatral A partir da percepção da existência do espaço teatral e do jogo de interação entre cena e plateia, o teatro tornou-se um espaço de libertação para novos espaços e novos jogos. Jogo do Expectador Jogo do ator
  • 7. “Sob o ângulo da forma pode-se [...] definir jogo como uma ação livre, sentida como fictícia e situada fora da vida comum, capaz, não obstante, de absorver totalmente o jogador; uma ação despida de qualquer interesse material e de qualquer utilidade [...] Nunca há um contraste bem nítido entre ele e a seriedade [...] que se realiza num tempo e num espaço expressamente circunscrito, desenrola-se ordenadamente de acordo com determinadas regras e provoca, na vida, relações de grupos que se cercam voluntariamente de mistério ou que acentuam pelo disfarce sua estranheza diante do mundo habitual” (Huizinga,2007 p. 3 -11)
  • 8. Ensino de Teatro ou Relações entre Teatro e Pedagogia o Sendo o teatro um fenômeno da representação, da performance e da teatralidade, é possível ensiná-lo/ pedagogizá-lo?
  • 9. “...as crianças, desde tenra idade, devem participar de todas as formas mais lícitas de jogo, pois se elas não se encontram cercadas de tal atmosfera jamais crescerão pra serem bem educados e virtuosos cidadãos”. (Platão, 1935 in COURTNEY, 2003 p.5) O ideal e a realidade em Platão
  • 10. O ideal e a realidade em Aristóteles. Uma razão é que, “Imitar é natural nos homens desde a infância e nisto diferem dos outros animais, pois o homem é o que tem mais capacidade de imitar e é pela imitação que adquire os seus primeiros conhecimentos; a outra é que todos sentem prazer nas imitações.” (ARISTÓTELES, 2008 4; 5-10)
  • 11. o O que podemos ensinar em termos de Teatro ou sobre Teatro? “Uma vez que quem imita representa os homens em ação, é forçoso que estes sejam bons ou maus (os caracteres quase sempre se distribuem por estas categorias, isto é, todos distinguem os caracteres pelo vício e pela virtude) e melhores do que nós ou piores ou tal e qual somos, como fazem os pintores:” (ARISTÓTELES, 2008 2; 5-10 1448ª)
  • 12. Espaço do Ver (Público) Contemplar, representar/interpretar, refletir sobre o que percebe. Espaço do Ser visto (Ator) Agir, fazer, representar/interpretar pedagogia Teatral Considera o fenômeno como um todo Pedagogia Dramática Considera somente a ação vivida Metodologias do Ensino do Teatro Dimensão Estética Dimensão poética
  • 13. Metodologias do Ensino do Teatro o Considera a relação ator e público o Abordagem Essencial ou estética considerando os códigos da linguagem cênica. o Age segundo o comportamento coletivo em experiência. o Valoriza a improvisação, a opinião e a critica (análise) Aprendizagem Teatral Aprendizagem Dramática o Enfatiza a performance do ator o Abordagem Contextual considerando os códigos linguísticos da comunicação social o Age segundo comportamento individual em experiência. o Valoriza a improvisação, a criatividade e a espontaneidade
  • 14. O Sistema de Jogos Teatrais Spolin enfatizou a dimensão improvisacional do fazer teatral e destacou a importância das interações intersubjetivas na construção do sentido da representação cênica e na apropriação de algumas convenções teatrais. (JAPIASSU,2001p.35) A abordagem estadounidense do ensino de teatro por Viola Spolim (1906-1994)
  • 15. Quando o ator aprende a comunicar-se diretamente com a plateia através da linguagem física do palco, seu organismo como um todo é alertado. Empresta-se ao trabalho e deixa sua expressão física levá-lo para onde quiser. [...] Todas as pessoas são capazes de atuar no palco. Todas as pessoas são capazes de improvisar. As pessoas que desejarem são capazes de jogar e aprender a ter valor no palco. (Spolin, 1992 p. 03; 15)
  • 16. Princípios operacionais Sustenta-se na proposição física do teatro a partir de relação fundamental ator x público Identificando as três unidades fundamentais/circunstâncias propostas no Improviso de situações: Onde? (espaço); Quem? (personagem); O quê? (ação) O Sistema de Spolim opera basicamente sobre quatro aspectos: o Estabelecimento de objetivo/foco ou ponto de concentração da equipe/Jogador; o Instrução ao professor/coordenador dos trabalhos; o Instrução à plateia ou observadores do jogo Teatral constituída por parte dos jogadores que interagem com a cena; o Institui o processo de avaliação coletiva dos resultados obtidos, compartilhada por todos os membros do grupo Jogadores-atuantes, e jogadores-observadores.
  • 17. O Jogo Dramático O Jogo Dramático Infantil é uma forma de arte por direito próprio; não é uma atividade inventada por alguém, mas sim o comportamento real dos seres humanos. Ao pensarmos a forma de arte do Jogo Dramático Infantil é preciso que nós, como adultos, tomemos em consideração a diferença entre o que a criança faz na realidade e o que nós sabemos e entendemos por teatro ; e porque a raiz do jogo dramático é a brincadeira de representar o jogo, é com o "Jogo" que devemos nos preocupar primordial e primeiramente. (SLADE, 1978, p.8) A abordagem Anglo-saxônica do Drama por Peter Slade (1912-2004)
  • 18. Teatro significa entretenimento ordenado, experiência emocional compartilhada. Há atores e públicos diferenciados. Mas a criança, enquanto ainda ilibada, não sente tal diferenciação, particularmente nos primeiros anos – cada pessoa é tanto ator como auditório. Esta é a importância da palavra drama no seu sentido original do grego drão – eu faço, eu luto. No drama, i.e., no fazer e lutar, a criança descobre a vida e a si mesma através de tentativas emocionais e físicas e depois através da prática repetitiva que é o jogo dramático. Pode haver momentos intensos que poderíamos nos dignar a chamar de teatro, mas no geral, trata-se de drama e aventura, onde o fazer, o buscar e o lutar são tentados por todos. Todos são fazedores. Tanto ator como público, indo para onde querem e encarando qualquer direção que lhes apraz durante o jogo.
  • 19. O Teatro do Oprimido Próximo encontro.... A abordagem brasileira do ensino de teatro por Augusto Boal (1931- 2009)
  • 20. Referências SPOLIN, Viola. Improvisação Para o Teatro. São Paulo. Perspectiva, 1992. JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do Ensino de Teatro. Campinas – SP: Papiros, 2001. KOUNDELA, Ingrid. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2001 BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo. Perspectiva, 2000 BURNIER, L. Otávio. A Arte de Ator: da técnica à representação. Campinas: Unicamp. 2001. EVREINOFF, Nikolas. O eterno show. In: TEIXEIRA, João Gabriel L. C. (org.) Performáticos, performance e sociedade. Brasília: UnB, 1996, p.102 GASSET, J. Ortega. Y. A Ideia do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999, p.07 GOFFMAN, Erving. A representação do Eu na Vida Cotidiana. Petrópolis. RJ. Vozes, 2006. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva.2007 KOUNDELA, Ingrid. Jogos Teatrais. São Paulo. SP. Perspectiva, 2006 PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo, Perspectiva 1999. COURTNEY, Richard. Jogo Teatro e Pensamento. São Paulo, Perspectiva 2003 ARISTÓTELES, Poética. Lisboa, Calouste Gulbenkian, 2008 SLADE, Peter. O Jogo Dramático Infantil. São Paulo, Summus, 1978