SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
A VIDA COMO PROBLEMA
FILOSÓFICO
Filosofia
Prof.ª: Juliana Camilo
LIEV TOLSTÓI
• Um dos mais importantes
escritores russos de literatura
do século XIX. Embora não seja
considerado filósofo suas
obras refletem reflexões
filosóficas profundas.
Principais produções
intelectuais como Guerra e Paz
e Ana Karenina, foram
elaboradas durante sua meia-
idade, quando casado e
envolvido com os filhos.
• Na velhice Tolstoi entra em
uma crise existencial,
procurando um sentido para
vida, além da família e das suas
produções.
LIEV TOLSTÓI
• Sentia-se tomado por um
sentimento de angústia,
diante da possibilidade da
morte, mesmo vendo nos
filhos a continuação da sua
existência, seus filhos
também morreriam, e suas
obras nestes momentos de
angústia também. Os
momentos de crise foram se
tornando mais intensos a
medida que ele envelhecia.
LIEV TOLSTÓI
• Eu tinha simplesmente entendido
que a vida não tem sentido, eu
poderia ter sido capaz de aceitar
isso tranquilamente; eu poderia
ter reconhecido que essa era
minha sina. Mas eu não conseguia
me contentar com isso. Se eu
tivesse sido como um homem que
vive numa Floresta da qual ele
sabe que não há saída, eu poderia
ser capaz de continuar a viver;
mas eu era como um homem
perdido na Floresta e que estava
aterrorizado com o fato de estar
perdido, como um homem que
estivesse andando
apressadamente, esperando
encontrar seu caminho e sabendo
que a cada passo ia em direção a
uma confusão ainda mais
profunda, e que ainda assim não
conseguia deixar de andar
apressadamente. ( Tólstói,
Confissão, 1983, p.32., 33
LIEV TOLSTÓI
• Tolstói encontrou na velhice um sentido único para a
vida, assim como muitos filosófos, a vida de toda a
humanidade tem um propósito divino, ou seja,
encontram na religião.
• Ao procurar consolo para sua angústia nos escritos de
outros filósofos, Tolstói chegou a conclusão de que o
pensamento racional abordava suas preocupações de
maneira muito vaga e impessoal, por esse sentido ele
passou da FILOSOFIA PARA A RELIGIÃO.
LUDWIG WITTGENSTEIN
• Ludwig Joseph Johann Wittgenstein
(Viena, 26 de Abril de 1889 —
Cambridge, 29 de Abril de 1951) foi um
filósofo austríaco, naturalizado britânico.
• Para ele buscar o sentido da vida, não
faz nenhum sentido. Somente coisas de
ordem prática, como sinais de trânsitos,
símbolos matemáticos … fazem sentido,
e não coisas abstratas como o sentido
da vida.
• Para ele a linguagem só pode expressar
aquilo que pode ser comprovado ou
refutado por meio de experiência.
• A PRÓPRIA QUESTÃO DO SENTIDO
DA VIDA DEVE SER EVITADA.
ARTHUR SCHOPENHAUER
• Arthur Schopenhauer (1788 – 1860) foi um filósofo alemão
contemporâneo
• Conhecido pelo estilo do PESSIMISMO FILOSÓFICO, para ele a vida
humana não faz sentido, porque Deus não existe e nenhum fundamento
que de valor a vida.
• Para ele: Que diferença existe entre o nosso começo e o nosso fim! Nós
começamos na loucura do desejo carnal e da volúpia e terminamos com
a dissolução de todos os nossos órgãos e com o fedor bolorento de
nossos corpos. E o caminho também, no que diz respeito ao nosso bem-
estar e alegria de viver, vai morro abaixo: uma infância feliz e sonhadora,
juventude exultante, anos de maturidade cheios de trabalho, velhice
doente e frequentemente miserável, o tormento das últimas
enfermidades e finalmente os espasmos da morte – não parece que é
como se a existência fosse um erro cujas consequências se tornam cada
vez mais manifestas? É melhor pensarmos a vida como um processo de
desencantamento: uma vez que é suficientemente claro que tudo o que
acontece conosco é calculadamente produzido.
• O PESSIMISMO levado as últimas consequências, poderia levar ao
Suícidio, mas Shopenhauer, morreu de causas naturais, mostrando que
OBRAS: ARTHUR SCHOPENHAUER
• Principais Obras
• O Mundo como Vontade e Representação
• Da Vontade na Natureza
• Metafísica do Amor/Metafísica da Morte
• A Arte de se Fazer Respeitar
• A Arte de Insultar
• A Arte de Ter Razão
• A Arte de Ser Feliz
• A Arte de Lidar com as Mulheres
• O Livre Arbítrio
• Dores do Mundo
MARTIN HEIDEGGER
• Filósofo, escritor, professor
universitário e reitor alemão. Foi
um pensador seminal na tradição
continental e hermenêutica
filosófica, e é "amplamente
reconhecido como um dos
filósofos mais originais e
importantes do século XX."
• Nascimento: 26 de setembro de
1889, Alemanha
• Falecimento: 26 de maio de 1976,
MARTIN HEIDEGGER
• Para ele, o ser humano é
marcado por sua existência e
não por sua essência.
• Diante da condição humana, a
pessoa pode fugir das
angústias distanciando-se das
preocupações .Ou seja, pode
fazer suas escolhas de vida.
JEAN PAUL SARTRE
• Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21
de junho de 1905 — Paris, 15 de abril de
1980) foi um filósofo, escritor e crítico
francês;
• Da mesma maneira para ele a existência
precede a essência, ou seja nos tornamos
o que somos.
• Ou melhor: Em primeiro lugar, o homem
existe, encontra a si mesmo, surge no
mundo e só depois se define.
• De inicio o homem não é nada,
posteriormente ele será alguma coisa e será
aquilo que ele fizer de si mesmo.
• Para ele, nós mesmos escolhemos o
nosso ser e automaticamente
escolhemos o nosso sentido da vida.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Adorno educação e emancipação
Adorno educação e emancipaçãoAdorno educação e emancipação
Adorno educação e emancipação
 
Theodor W. Adorno
Theodor W. AdornoTheodor W. Adorno
Theodor W. Adorno
 
Nietzsche
NietzscheNietzsche
Nietzsche
 
Teoria crítica
Teoria críticaTeoria crítica
Teoria crítica
 
Antonio gramsci
Antonio gramsciAntonio gramsci
Antonio gramsci
 
Filosofia: notas introdutórias
Filosofia: notas introdutórias Filosofia: notas introdutórias
Filosofia: notas introdutórias
 
Escola de frankfurt (1)
Escola de frankfurt (1)Escola de frankfurt (1)
Escola de frankfurt (1)
 
Teoria critica e escola de Frankfurt
Teoria critica e escola de FrankfurtTeoria critica e escola de Frankfurt
Teoria critica e escola de Frankfurt
 
Teoria Crítica
Teoria CríticaTeoria Crítica
Teoria Crítica
 
Sociologia Antonio Gramsci
Sociologia Antonio Gramsci Sociologia Antonio Gramsci
Sociologia Antonio Gramsci
 
Considerações acerca do pensamento de Karl Jaspers
 Considerações acerca do pensamento de Karl Jaspers Considerações acerca do pensamento de Karl Jaspers
Considerações acerca do pensamento de Karl Jaspers
 
Teoria Critíca - Escola de Frankfurt
Teoria Critíca - Escola de FrankfurtTeoria Critíca - Escola de Frankfurt
Teoria Critíca - Escola de Frankfurt
 
Temas de filosofia
Temas de filosofia Temas de filosofia
Temas de filosofia
 
Antonio gramsci
Antonio gramsciAntonio gramsci
Antonio gramsci
 
Escola de frankfurt 32 mp
Escola de frankfurt 32 mpEscola de frankfurt 32 mp
Escola de frankfurt 32 mp
 
Karl jaspers
Karl jaspersKarl jaspers
Karl jaspers
 
Escola de frankfurt 32
Escola de frankfurt 32Escola de frankfurt 32
Escola de frankfurt 32
 
Shopenhauer
ShopenhauerShopenhauer
Shopenhauer
 
Theodor adonnor
Theodor adonnorTheodor adonnor
Theodor adonnor
 
teoria Crítica e Escola de Frankfurt
teoria Crítica e Escola de Frankfurtteoria Crítica e Escola de Frankfurt
teoria Crítica e Escola de Frankfurt
 

Semelhante a A busca pelo sentido da vida em Tolstói, Wittgenstein, Schopenhauer, Heidegger e Sartre

Semelhante a A busca pelo sentido da vida em Tolstói, Wittgenstein, Schopenhauer, Heidegger e Sartre (20)

Destaques Enciclopédia 23-02-2015 a 28-02-2015
Destaques Enciclopédia 23-02-2015 a 28-02-2015Destaques Enciclopédia 23-02-2015 a 28-02-2015
Destaques Enciclopédia 23-02-2015 a 28-02-2015
 
coleção os pensadores - 35-sartre
coleção os pensadores - 35-sartrecoleção os pensadores - 35-sartre
coleção os pensadores - 35-sartre
 
Simbolismo/Decadentismo
Simbolismo/DecadentismoSimbolismo/Decadentismo
Simbolismo/Decadentismo
 
Frases de Pensadores
Frases de PensadoresFrases de Pensadores
Frases de Pensadores
 
Filosofia 10ºano1
Filosofia 10ºano1Filosofia 10ºano1
Filosofia 10ºano1
 
Nietzsche filosofia final
Nietzsche filosofia  finalNietzsche filosofia  final
Nietzsche filosofia final
 
Modernismo em Portugal
Modernismo em PortugalModernismo em Portugal
Modernismo em Portugal
 
Sociologia - Jean Paul Sartre - Vida e Obra
Sociologia - Jean Paul Sartre - Vida e ObraSociologia - Jean Paul Sartre - Vida e Obra
Sociologia - Jean Paul Sartre - Vida e Obra
 
A rebeliao das massas jose ortega y gasset
A rebeliao das massas   jose ortega y gassetA rebeliao das massas   jose ortega y gasset
A rebeliao das massas jose ortega y gasset
 
5ca0e9_4bd76b96516a40fba87370e6bcec72f8.pdf
5ca0e9_4bd76b96516a40fba87370e6bcec72f8.pdf5ca0e9_4bd76b96516a40fba87370e6bcec72f8.pdf
5ca0e9_4bd76b96516a40fba87370e6bcec72f8.pdf
 
O cortiço.pdf
O cortiço.pdfO cortiço.pdf
O cortiço.pdf
 
A Psico Existent.pptx
A Psico Existent.pptxA Psico Existent.pptx
A Psico Existent.pptx
 
Simone weil 11 a
Simone weil 11 aSimone weil 11 a
Simone weil 11 a
 
Existencialismo
ExistencialismoExistencialismo
Existencialismo
 
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaAula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
 
TRABALHO DE HISTORIA ILUMINISMO.pptx
TRABALHO DE HISTORIA ILUMINISMO.pptxTRABALHO DE HISTORIA ILUMINISMO.pptx
TRABALHO DE HISTORIA ILUMINISMO.pptx
 
Heidegger.pdf
Heidegger.pdfHeidegger.pdf
Heidegger.pdf
 
Romantismo ii
Romantismo iiRomantismo ii
Romantismo ii
 
A rebeliao-das-massas
A rebeliao-das-massasA rebeliao-das-massas
A rebeliao-das-massas
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 

A busca pelo sentido da vida em Tolstói, Wittgenstein, Schopenhauer, Heidegger e Sartre

  • 1. A VIDA COMO PROBLEMA FILOSÓFICO Filosofia Prof.ª: Juliana Camilo
  • 2. LIEV TOLSTÓI • Um dos mais importantes escritores russos de literatura do século XIX. Embora não seja considerado filósofo suas obras refletem reflexões filosóficas profundas. Principais produções intelectuais como Guerra e Paz e Ana Karenina, foram elaboradas durante sua meia- idade, quando casado e envolvido com os filhos. • Na velhice Tolstoi entra em uma crise existencial, procurando um sentido para vida, além da família e das suas produções.
  • 3. LIEV TOLSTÓI • Sentia-se tomado por um sentimento de angústia, diante da possibilidade da morte, mesmo vendo nos filhos a continuação da sua existência, seus filhos também morreriam, e suas obras nestes momentos de angústia também. Os momentos de crise foram se tornando mais intensos a medida que ele envelhecia.
  • 4. LIEV TOLSTÓI • Eu tinha simplesmente entendido que a vida não tem sentido, eu poderia ter sido capaz de aceitar isso tranquilamente; eu poderia ter reconhecido que essa era minha sina. Mas eu não conseguia me contentar com isso. Se eu tivesse sido como um homem que vive numa Floresta da qual ele sabe que não há saída, eu poderia ser capaz de continuar a viver; mas eu era como um homem perdido na Floresta e que estava aterrorizado com o fato de estar perdido, como um homem que estivesse andando apressadamente, esperando encontrar seu caminho e sabendo que a cada passo ia em direção a uma confusão ainda mais profunda, e que ainda assim não conseguia deixar de andar apressadamente. ( Tólstói, Confissão, 1983, p.32., 33
  • 5. LIEV TOLSTÓI • Tolstói encontrou na velhice um sentido único para a vida, assim como muitos filosófos, a vida de toda a humanidade tem um propósito divino, ou seja, encontram na religião. • Ao procurar consolo para sua angústia nos escritos de outros filósofos, Tolstói chegou a conclusão de que o pensamento racional abordava suas preocupações de maneira muito vaga e impessoal, por esse sentido ele passou da FILOSOFIA PARA A RELIGIÃO.
  • 6. LUDWIG WITTGENSTEIN • Ludwig Joseph Johann Wittgenstein (Viena, 26 de Abril de 1889 — Cambridge, 29 de Abril de 1951) foi um filósofo austríaco, naturalizado britânico. • Para ele buscar o sentido da vida, não faz nenhum sentido. Somente coisas de ordem prática, como sinais de trânsitos, símbolos matemáticos … fazem sentido, e não coisas abstratas como o sentido da vida. • Para ele a linguagem só pode expressar aquilo que pode ser comprovado ou refutado por meio de experiência. • A PRÓPRIA QUESTÃO DO SENTIDO DA VIDA DEVE SER EVITADA.
  • 7. ARTHUR SCHOPENHAUER • Arthur Schopenhauer (1788 – 1860) foi um filósofo alemão contemporâneo • Conhecido pelo estilo do PESSIMISMO FILOSÓFICO, para ele a vida humana não faz sentido, porque Deus não existe e nenhum fundamento que de valor a vida. • Para ele: Que diferença existe entre o nosso começo e o nosso fim! Nós começamos na loucura do desejo carnal e da volúpia e terminamos com a dissolução de todos os nossos órgãos e com o fedor bolorento de nossos corpos. E o caminho também, no que diz respeito ao nosso bem- estar e alegria de viver, vai morro abaixo: uma infância feliz e sonhadora, juventude exultante, anos de maturidade cheios de trabalho, velhice doente e frequentemente miserável, o tormento das últimas enfermidades e finalmente os espasmos da morte – não parece que é como se a existência fosse um erro cujas consequências se tornam cada vez mais manifestas? É melhor pensarmos a vida como um processo de desencantamento: uma vez que é suficientemente claro que tudo o que acontece conosco é calculadamente produzido. • O PESSIMISMO levado as últimas consequências, poderia levar ao Suícidio, mas Shopenhauer, morreu de causas naturais, mostrando que
  • 8. OBRAS: ARTHUR SCHOPENHAUER • Principais Obras • O Mundo como Vontade e Representação • Da Vontade na Natureza • Metafísica do Amor/Metafísica da Morte • A Arte de se Fazer Respeitar • A Arte de Insultar • A Arte de Ter Razão • A Arte de Ser Feliz • A Arte de Lidar com as Mulheres • O Livre Arbítrio • Dores do Mundo
  • 9. MARTIN HEIDEGGER • Filósofo, escritor, professor universitário e reitor alemão. Foi um pensador seminal na tradição continental e hermenêutica filosófica, e é "amplamente reconhecido como um dos filósofos mais originais e importantes do século XX." • Nascimento: 26 de setembro de 1889, Alemanha • Falecimento: 26 de maio de 1976,
  • 10. MARTIN HEIDEGGER • Para ele, o ser humano é marcado por sua existência e não por sua essência. • Diante da condição humana, a pessoa pode fugir das angústias distanciando-se das preocupações .Ou seja, pode fazer suas escolhas de vida.
  • 11. JEAN PAUL SARTRE • Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de junho de 1905 — Paris, 15 de abril de 1980) foi um filósofo, escritor e crítico francês; • Da mesma maneira para ele a existência precede a essência, ou seja nos tornamos o que somos. • Ou melhor: Em primeiro lugar, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só depois se define. • De inicio o homem não é nada, posteriormente ele será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo. • Para ele, nós mesmos escolhemos o nosso ser e automaticamente escolhemos o nosso sentido da vida.