1) O documento discute o pensamento existencialista de Jean-Paul Sartre, focando em conceitos como ser, consciência, liberdade e náusea.
2) De acordo com Sartre, a liberdade é a condição essencial do homem, porém ele é "condenado a ser livre" sem leis morais que condicionem suas escolhas.
3) A náusea ocupa um papel central na filosofia de Sartre, representando o sentimento da consciência diante da abundância de realidade.
3. Para pensar: “ O mundo das explicações e das razões não é o mundo da existência”. J. P. Sartre ( A náusea)
4. 1905-1980. Em 1964 ganhou o Nobel da Literatura e o rejeitou. Alegou que nenhum homem pode ser transformado em instituição Produção A imaginação O ser e o nada Ensaio de uma ontologia fenomenológica A crítica da razão dialética. Teatro As moscas O diabo e o bom Deus Romance A náusea
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6. Análise filosófica do ser, no propósito de compreender o seu significado profundo e revelar a sua verdadeira natureza. Ser: é chamado por Sartre de “ser em si”. Consciência: é chamada de “ser para si”. * Segundo o pensador, a consciência não é capaz de esgotar toda a sua realidade. ** O ser é contingente. Existir = Ser *** O absurdo. É a chave de existência de toda coisa. Tudo o que existe é destituído de explicação.
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8. O homem se distingue dos outros seres porque é dotado de consciência, ao passo que os outros seres não o são. Para Sartre “consciência” e “ser” estão em contradição. O triunfo de um é a morte do oponente.
9. Segundo MONDIN (ob. cit.), “a atividade aniquiladora da consciência desemboca necessariamente na náusea . Esta nasce do fato de que a consciência sempre encontra diante de si alguma coisa, alguma coisa demais. O sentimento da náusea foi agudamente examinado por Sartre na obra que traz este título, no qual ele mostra que o tédio, a náusea, é provocado pela superfluidade, pela absurda superabundância de realidade que existe nas coisas.
10. Segundo MONDIN (idem), houve quem comparasse, e com razão, o sentimento de náusea de Sartre com o sentimento de morte de Heidegger. Na filosofia do existencialista francês a náuse ocupa (...) o lugar que a morte ocupa na filosofia do existencialista alemão. Ambos vêem na temporalidade (passado, presente e futuro) uma das estruturas fundamentais da vida humana. Mas enquanto para H. o aspecto mais importante é a morte (=motivo pelo qual a vida humana é toda orientada para este fim), para S. o aspecto mais importante é o do presente (=náusea). Não se encontra nele aquela angústia por causa da morte, experimentada por aquele que sabe que o seu ser está continuamente ameaçado de ser arrastado para o nada. Nele o que prevalece é o sentimento de quem está constantemente desgostoso das coisas que o cercam.
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12. Condenado a ser livre, o homem é o único responsável por si e por seus atos. Por isso mesmo temmedo e angústia: sente-se sozinho, abandonado no mundo, sem saber o que fazer no instante seguinte.
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14. Não possui uma existência real. Trata-se de uma projeção dos ideais humanos. O homem é fundamentalmente segundo MONDIN desejo de ser Deus. Deus não é senão este desejo mal sucedido . O em si do mundo e o para si da consciência se encontram num estado de perpétua ruptura com relação a uma síntese ideal que jamais existiu, mas que é sempre indicada embora sempre impossível.
15. TEA Trabalho Efetivo Acadêmico Questão: Como fica a idéia de liberdade em Sartre?