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AUTORES 
GUILHERME ALVES DE SOUSA 
MARINALDO FELIPE DA SILVA 
COORDENADOR ADJUNTO DE MATEMÁTICA/UNIR/RO
Os currículos da maioria dos países têm, entre 
seus principais objetivos, o de levar os alunos a 
desenvolverem suas capacidades para enfrentar e 
resolver problemas de variados tipos e finalidades: 
problemas imediatos da vida cotidiana dos alunos, 
que exijam a utilização de contagens, cálculos, 
medidas, etc.; 
problemas escolares para a introdução ou 
aprofundamento de ideias, conceitos e 
procedimentos matemáticos;
problemas de natureza matemática que apareçam 
no estudo de outras disciplinas como Ciências, 
Geografia, Artes e outras; 
problemas mais complexos que terão que ser 
enfrentados nos anos seguintes; 
problemas que surgirão em atividades específicas 
e/ou profissionais da vida adulta.
O que se espera é que os estudantes sejam 
capazes de utilizar sua compreensão sobre fatos, 
ideias, conceitos e ferramentas matemáticas 
para resolver problemas do mundo real, do seu 
dia a dia, de suas coisas, de seus afazeres, de sua 
casa e de sua escola, ou seja, uma realidade que 
tenha significado para eles e que faça sentido. 
Desta perspectiva, a realidade é usada, ao 
mesmo tempo, como campo de aplicação da 
Matemática e como fonte fornecedora de 
situações para aprender Matemática.
Um problema é uma 
situação que um indivíduo 
tem que enfrentar 
(resolver) por necessidade 
ou desejo, mas que 
apresenta algum nível de 
obstáculo que impede que 
possa ser resolvido de 
imediato ou 
mecanicamente.
Muitas crianças resolvem problemas de troco 
com dinheiro, mesmo antes dos adultos que as 
cercam ensinarem como se faz. Isso ocorre porque 
uma situação de troco não é estranha, faz parte 
de um contexto familiar, que, provavelmente, a 
criança já vivenciou observando os adultos
Quando uma criança está resolvendo um 
quebra-cabeça ou jogando com um colega, aquela 
situação também é um problema que ela enfrenta 
por desejo, o desejo de ganhar, de superar um 
obstáculo, de descobrir algo e de desafiar a si 
própria. De modo geral, jogos são tipos de 
problemas.
Há quem acredite que trabalhar com problemas 
contextualizados é mais difícil que resolver exercícios. 
Essa crença não procede, há uma miragem nesse 
raciocínio. O fato é que, muitas vezes, a proposição de 
exercícios causa a sensação de que são mais fáceis, 
porque é possível resolvê-los mecanicamente e, em 
muitos casos, não é necessário raciocinar para 
encontrar as respostas. Assim sendo, muitos 
professores acreditam que é mais fácil treinar as 
crianças a fazer mecanicamente determinados 
procedimentos, a fazê-las raciocinar. Porém, não se 
pode perder de vista que o objetivo do ensino da 
Matemática é que as crianças raciocinem e 
desenvolvam suas capacidades de fazer relações, 
buscar estratégias, perguntar e também de explicar.
Explorar situações realistas possibilita que as 
crianças possam imaginar e se colocar no cenário 
do problema. Isso fica claro quando elas são 
estimuladas a representar o enunciado, a estratégia 
e a solução por meio de desenhos, esquemas, 
modelos manipuláveis e até por meio de histórias 
que as crianças podem ouvir, ler ou dramatizar
A fim de tratar a ideia de transformação de 
estados, é comum, em livros didáticos, a 
proposição de problemas como o do exemplo a 
seguir: 
Maria tinha uma certa quantidade de selos 
em sua coleção, ganhou 6 selos de seu irmão e 
deu a seu primo 3 selos da sua coleção. Em 
quantos selos a coleção de Maria aumentou?
Analisando o problema sob a ótica das 
variáveis da tarefa, cabem as seguintes 
considerações críticas: trata-se de um contexto 
pouco usual e, em alguns casos, até estranho na 
vida dos alunos. Colecionar selos é uma atividade 
cada vez mais escassa na sociedade atual, em que 
a comunicação entre as pessoas se faz por e-mail e 
mensagens de celulares, muito mais que por 
cartas. Portanto, na hora de eleger um contexto 
para explorar a Matemática, deve-se levar em 
conta a cultura e a realidade dos alunos.
A situação acima envolve a composição de 
duas transformações. Estudos mostram que os 
alunos têm grandes dificuldades para interpretar e 
resolver problemas desse tipo e estrutura.
Vamos analisar um enunciado alternativo, num 
contexto de meio de transporte. 
Um ônibus para num ponto, sobem 6 pessoas e 
descem três. O que acontece com a quantidade de 
passageiros dentro do ônibus?
A estrutura do problema é a mesma do 
enunciado com selos, os números e as operações 
envolvidas são os mesmos. Porém, o contexto é 
mais familiar para alunos que sabem o que é um 
ônibus e que provavelmente já andaram de ônibus 
para ir de suas casas para a escola.
Na sala do 3° ano, estão disponíveis 4 mesas e 
a turma quer decidir como arrumá-las para que o 
maior número de colegas fique em torno delas 
para comemorar o aniversário do Tião. Qual é a 
disposição em que dá para acomodar o maior 
número de colegas? 
Este é um problema em que fazer desenhos é 
uma boa estratégia na busca da solução. É o que 
em geral ocorre na atividade matemática das 
crianças.
Em algumas salas de aula, as professoras 
podem disponibilizar materiais como caixas de 
fósforo e peões do jogo de trilha, para que os 
alunos construam modelos e representem a 
solução.
Trata-se de um problema complexo que não 
tem um procedimento que leve à solução de 
imediato. É necessário imaginar a situação e 
experimentar uma variedade de estratégias, como 
desenhar as mesas simulando a situação e fazendo 
as contagens ou operações que dão o resultado em 
cada configuração como, por exemplo:
Nesta outra situação, o ponto de partida é a 
exploração de um problema contextualizado que dá 
margem a uma variedade de estratégias de solução 
que refletem os vários níveis de compreensão a 
partir das interações, das representações dos 
alunos e da problematização provocada tanto pelos 
alunos como pelo professor que é o gestor da 
atividade.
O professor desenha uma mesa de reunião no 
quadro enquanto coloca o enunciado do problema: 
Nesta noite os pais vão se reunir para preparar 
a festa junina, e 81 pessoas confirmaram a 
presença. A reunião será realizada na quadra da 
escola e os pais vão se sentar em torno de mesas 
grandes, com capacidade para acomodar até 6 
pessoas por mesa.
Em seguida o professor pergunta aos alunos: 
Quantas mesas são necessárias para acomodar 
as 81 pessoas confirmadas? 
As crianças começam a trabalhar no problema 
enquanto o professor caminha observando os 
registros dos alunos e ouvindo suas discussões. Após 
10 minutos, o professor pede para que mostrem 
seus trabalhos e expliquem suas soluções.
Explicação de alguns resultados por meio de 
desenhos. 
Juca desenhou todas as mesas que achou 
necessárias para que todos sentassem.
Joana utilizou a mesma estratégia do Juca, 
mas depois de ter desenhado duas mesas 
completas desenhou retângulos representando as 
mesas e escrevendo o número seis.
Pedro pensou no problema antes de começar 
seus registros. Tal como outros colegas, começou 
fazendo desenhos representando a mesa, mas 
passou imediatamente para um registro mais 
simbólico utilizando o que sabia sobre a tabuada do 
6. Anotou 6 x 6 = 36, duplicou para chegar ao 
resultado 72 e, em seguida, agregou duas mesas ao 
72 e obteve 84 como resposta.
Deve-se ter atenção sobre a riqueza dessas 
estratégias e das representações que expressam 
processos mentais de cálculo e estruturação. 
Situações como essas são potencializadas quando 
os alunos são capazes de argumentar e isto é mais 
apropriado e frequente em situações-problema 
contextualizadas. Dificilmente esses tipos de 
raciocínios surgiriam apenas da tarefa de obter o 
quociente de 81 dividido por 6.

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PNAIC - MATEMÁTICA - 2014 Caderno 8 Parte - 2 Resolução de Problemas

  • 1. AUTORES GUILHERME ALVES DE SOUSA MARINALDO FELIPE DA SILVA COORDENADOR ADJUNTO DE MATEMÁTICA/UNIR/RO
  • 2. Os currículos da maioria dos países têm, entre seus principais objetivos, o de levar os alunos a desenvolverem suas capacidades para enfrentar e resolver problemas de variados tipos e finalidades: problemas imediatos da vida cotidiana dos alunos, que exijam a utilização de contagens, cálculos, medidas, etc.; problemas escolares para a introdução ou aprofundamento de ideias, conceitos e procedimentos matemáticos;
  • 3. problemas de natureza matemática que apareçam no estudo de outras disciplinas como Ciências, Geografia, Artes e outras; problemas mais complexos que terão que ser enfrentados nos anos seguintes; problemas que surgirão em atividades específicas e/ou profissionais da vida adulta.
  • 4. O que se espera é que os estudantes sejam capazes de utilizar sua compreensão sobre fatos, ideias, conceitos e ferramentas matemáticas para resolver problemas do mundo real, do seu dia a dia, de suas coisas, de seus afazeres, de sua casa e de sua escola, ou seja, uma realidade que tenha significado para eles e que faça sentido. Desta perspectiva, a realidade é usada, ao mesmo tempo, como campo de aplicação da Matemática e como fonte fornecedora de situações para aprender Matemática.
  • 5. Um problema é uma situação que um indivíduo tem que enfrentar (resolver) por necessidade ou desejo, mas que apresenta algum nível de obstáculo que impede que possa ser resolvido de imediato ou mecanicamente.
  • 6. Muitas crianças resolvem problemas de troco com dinheiro, mesmo antes dos adultos que as cercam ensinarem como se faz. Isso ocorre porque uma situação de troco não é estranha, faz parte de um contexto familiar, que, provavelmente, a criança já vivenciou observando os adultos
  • 7. Quando uma criança está resolvendo um quebra-cabeça ou jogando com um colega, aquela situação também é um problema que ela enfrenta por desejo, o desejo de ganhar, de superar um obstáculo, de descobrir algo e de desafiar a si própria. De modo geral, jogos são tipos de problemas.
  • 8. Há quem acredite que trabalhar com problemas contextualizados é mais difícil que resolver exercícios. Essa crença não procede, há uma miragem nesse raciocínio. O fato é que, muitas vezes, a proposição de exercícios causa a sensação de que são mais fáceis, porque é possível resolvê-los mecanicamente e, em muitos casos, não é necessário raciocinar para encontrar as respostas. Assim sendo, muitos professores acreditam que é mais fácil treinar as crianças a fazer mecanicamente determinados procedimentos, a fazê-las raciocinar. Porém, não se pode perder de vista que o objetivo do ensino da Matemática é que as crianças raciocinem e desenvolvam suas capacidades de fazer relações, buscar estratégias, perguntar e também de explicar.
  • 9. Explorar situações realistas possibilita que as crianças possam imaginar e se colocar no cenário do problema. Isso fica claro quando elas são estimuladas a representar o enunciado, a estratégia e a solução por meio de desenhos, esquemas, modelos manipuláveis e até por meio de histórias que as crianças podem ouvir, ler ou dramatizar
  • 10. A fim de tratar a ideia de transformação de estados, é comum, em livros didáticos, a proposição de problemas como o do exemplo a seguir: Maria tinha uma certa quantidade de selos em sua coleção, ganhou 6 selos de seu irmão e deu a seu primo 3 selos da sua coleção. Em quantos selos a coleção de Maria aumentou?
  • 11. Analisando o problema sob a ótica das variáveis da tarefa, cabem as seguintes considerações críticas: trata-se de um contexto pouco usual e, em alguns casos, até estranho na vida dos alunos. Colecionar selos é uma atividade cada vez mais escassa na sociedade atual, em que a comunicação entre as pessoas se faz por e-mail e mensagens de celulares, muito mais que por cartas. Portanto, na hora de eleger um contexto para explorar a Matemática, deve-se levar em conta a cultura e a realidade dos alunos.
  • 12. A situação acima envolve a composição de duas transformações. Estudos mostram que os alunos têm grandes dificuldades para interpretar e resolver problemas desse tipo e estrutura.
  • 13. Vamos analisar um enunciado alternativo, num contexto de meio de transporte. Um ônibus para num ponto, sobem 6 pessoas e descem três. O que acontece com a quantidade de passageiros dentro do ônibus?
  • 14. A estrutura do problema é a mesma do enunciado com selos, os números e as operações envolvidas são os mesmos. Porém, o contexto é mais familiar para alunos que sabem o que é um ônibus e que provavelmente já andaram de ônibus para ir de suas casas para a escola.
  • 15. Na sala do 3° ano, estão disponíveis 4 mesas e a turma quer decidir como arrumá-las para que o maior número de colegas fique em torno delas para comemorar o aniversário do Tião. Qual é a disposição em que dá para acomodar o maior número de colegas? Este é um problema em que fazer desenhos é uma boa estratégia na busca da solução. É o que em geral ocorre na atividade matemática das crianças.
  • 16. Em algumas salas de aula, as professoras podem disponibilizar materiais como caixas de fósforo e peões do jogo de trilha, para que os alunos construam modelos e representem a solução.
  • 17. Trata-se de um problema complexo que não tem um procedimento que leve à solução de imediato. É necessário imaginar a situação e experimentar uma variedade de estratégias, como desenhar as mesas simulando a situação e fazendo as contagens ou operações que dão o resultado em cada configuração como, por exemplo:
  • 18. Nesta outra situação, o ponto de partida é a exploração de um problema contextualizado que dá margem a uma variedade de estratégias de solução que refletem os vários níveis de compreensão a partir das interações, das representações dos alunos e da problematização provocada tanto pelos alunos como pelo professor que é o gestor da atividade.
  • 19. O professor desenha uma mesa de reunião no quadro enquanto coloca o enunciado do problema: Nesta noite os pais vão se reunir para preparar a festa junina, e 81 pessoas confirmaram a presença. A reunião será realizada na quadra da escola e os pais vão se sentar em torno de mesas grandes, com capacidade para acomodar até 6 pessoas por mesa.
  • 20. Em seguida o professor pergunta aos alunos: Quantas mesas são necessárias para acomodar as 81 pessoas confirmadas? As crianças começam a trabalhar no problema enquanto o professor caminha observando os registros dos alunos e ouvindo suas discussões. Após 10 minutos, o professor pede para que mostrem seus trabalhos e expliquem suas soluções.
  • 21. Explicação de alguns resultados por meio de desenhos. Juca desenhou todas as mesas que achou necessárias para que todos sentassem.
  • 22. Joana utilizou a mesma estratégia do Juca, mas depois de ter desenhado duas mesas completas desenhou retângulos representando as mesas e escrevendo o número seis.
  • 23. Pedro pensou no problema antes de começar seus registros. Tal como outros colegas, começou fazendo desenhos representando a mesa, mas passou imediatamente para um registro mais simbólico utilizando o que sabia sobre a tabuada do 6. Anotou 6 x 6 = 36, duplicou para chegar ao resultado 72 e, em seguida, agregou duas mesas ao 72 e obteve 84 como resposta.
  • 24. Deve-se ter atenção sobre a riqueza dessas estratégias e das representações que expressam processos mentais de cálculo e estruturação. Situações como essas são potencializadas quando os alunos são capazes de argumentar e isto é mais apropriado e frequente em situações-problema contextualizadas. Dificilmente esses tipos de raciocínios surgiriam apenas da tarefa de obter o quociente de 81 dividido por 6.