SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Baixar para ler offline
Parte 3 
Construção e Interpretação 
de Gráficos e Tabelas 
Guilherme Alves de Sousa 
Marinaldo Felipe da Silva 
Coordenador Adjunto de Matemática 
PNAIC/UNIR/RO
A pesquisa como atividade regular na formação do aluno pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas para a busca de um conhecimento novo. Considera-se como fundamental na atitude investigativa a preocupação em formular questões, elaborar hipóteses, escolher amostra e instrumentos adequados para a resolução de problemas, a coleta dos dados, a classificação e representação dos mesmos para uma tomada de decisão. O tema deste trabalho trata desse último tópico: a representação dos dados.
A partir de gráficos e tabelas podemos nos informar sobre os mais variados assuntos e, a partir dos dados, refletir sobre o que eles indicam sobre a temática. Assim, o trabalho com estatística pode ser facilmente integrado com qualquer área de conhecimento ou disciplina.
Existem diferentes tipos de gráficos que podem ser trabalhados nos anos iniciais: pictograma, barras, linha e setor. É importante que as crianças tenham oportunidade de conhecer diferentes tipos de representações gráficas para serem capazes de reconhecer a mais adequada aos seus objetivos. Para tal, é preciso compreender as especificidades dessas representações.
Um gráfico de barras, tanto horizontal como vertical, permite estabelecer comparações de freqüências ou porcentagem. No caso das crianças pequenas, devemos trabalhar apenas com as frequências.
É preciso enfatizar que todas as barras devem ter a base com a mesma medida e que a separação entre elas deve ser uniforme. 
Exemplo
No ciclo de alfabetização, o trabalho com gráficos pode iniciar pela construção desse tipo de representação utilizando materiais manipuláveis como tampinhas de garrafa PET, caixinhas de fósforo, etc. Fazê-los com esses materiais auxilia também no trabalho com alunos com deficiência visual. 
No início do ano, por exemplo, pode-se fazer um gráfico dos aniversários das crianças.
A figura a seguir apresenta um gráfico de setores. Este tipo de gráfico permite que comparemos as partes em relação ao todo.
1) Em uma situação em que se deseja um gráfico de meninos e meninas, pode-se colocar as crianças em roda, fazendo um círculo no centro da roda e unindo as extremidades.
2) De forma semelhante, com várias tampinhas de PET, estabelece-se que cada tampinha equivale a duas crianças e faz-se uma roda com as tampinhas, procedendo-se da mesma forma que o caso anterior.
3) Utilizando uma escala adequada, previamente preparada pelo professor, pode-se utilizar vários setores circulares dentro de pratinhos de festa ou de pizza. Nesse caso, prepara-se 20 setores circulares recortados. Meninos recebem setores verdes e meninas recebem setores amarelos e juntos montam o gráfico.
Os dados apresentados acima não são adequados para serem apresentados em um gráfico de linhas. Os gráficos de linhas geralmente apresentam dados de determinados eventos no decorrer de um espaço de tempo. Veja o exemplo.
De forma geral, esse gráfico é utilizado para representar evoluções de uma determinada situação no decorrer do tempo. Uma possibilidade de levar as crianças a construírem esse tipo de gráfico é a utilização do Geoplano e barbantes.
Na situação abaixo, as crianças construíram um gráfico de linhas mostrando a evolução da coleção de figurinhas (que juntaram em montinhos de 10) durante o primeiro semestre.
Dentre os gráficos, o pictograma é o mais indicado para o trabalho com as crianças pequenas. Seja por sua simplicidade, seja pelo apelo visual que oferece. Nesses gráficos utilizamos ícones para representar os dados.
Na situação ao lado, as crianças representaram os gols da copa de 2010.
As crianças ficaram sabendo que, recentemente, foram divulgados todos os gols das copas desde o ano de 1994. Juntamente com a professora, conseguiram a seguinte tabela:
Os alunos observaram que seria muito trabalhoso fazer mais de 100 bolinhas para representar os gols realizados pelos países campeões. Decidiram, portanto, que cada bolinha valeria 10 gols. Obtiveram, assim, a seguinte representação:
Até aqui, refletimos a respeito da construção de gráficos. Agora, analisaremos outro tipo de atividade desenvolvida em sala de aula, a interpretação deles. Construir e interpretar são duas atividades distintas, porém complementares. 
Para interpretar um gráfico é fundamental que se analise a informação numérica proposta nele para não se deixar enganar por sua aparência geral. Os gráficos podem ser usados para evidenciar ou ocultar a origem e validade das informações.
Diante de um gráfico, vários tipos de questões podem surgir. 
Exemplo 
A partir da leitura do gráfico, podemos perguntar, por exemplo: 
a) Qual o animal que tem a expectativa de vida de 10 anos? (valor explícito na escala) 
b) Qual o animal que tem a expectativa de vida de 7 anos? (valor implícito na escala)
Novamente chamamos a atenção sobre a escala. Na questão “a”, o valor 10 anos solicitado está expresso na escala. Já na questão “b” o valor 7 anos não está apresentado de forma explícita, o que leva o aluno a ter que identificar o valor que está no meio da região entre 5 e 10 anos.
Atualmente, o termo tabela é utilizado para nomear várias coisas, tais como: uma lista de compras, um rol de dados, um quadro, um banco de dados, etc. Todas essas “tabelas” têm, entre elas, uma característica em comum – são apresentadas dentro de uma moldura.
Entretanto, no campo da Estatística, uma tabela é uma organização matricial composta por linhas e colunas, cujas interseções são denominadas de células, nas quais se encontram dados que podem ser números, palavras, frases, etc. Em uma tabela, nas linhas está apresentada uma variável e nas colunas outra(s) variável(is) relacionadas.
Para podermos entender porque tantas coisas diferentes são chamadas de tabela* analisaremos o que se vê com maior frequência. 
a) Planilha de dados ou banco de dados é caracterizada por apresentar dados brutos que não receberam nenhum tratamento estatístico
b) Tabela de Distribuição de Freqüência (TDF) é utilizada para verificar como se distribuem os dados nas categorias das variáveis qualitativas ou nas faixas ou classes, para o caso de variáveis contínuas e discretas que assumem muitos valores.
Várias são as atividades propostas nos livros didáticos que utilizam tabelas. Entretanto, um grande número delas não são propriamente tabelas, como no exemplo a seguir: 
Nesse exemplo, o enunciado solicita que a tabela seja completada. Porém, nessa situação não temos duas variáveis a serem cruzadas.
O que fazem alunos dos anos iniciais quando são solicitados a representar dados em tabelas? 
Uma das representações que costumamos encontrar é a seguinte: 
Essa é uma lista enquadrada e não uma tabela, porque ela não respeita os critérios necessários para que se caracterize como uma tabela.
Outro tipo de dificuldade é saber a função das linhas e colunas. Na figura a seguir, temos a representação em tabela feita por um aluno do 3° ano que foi solicitado a classificar personagens de acordo com seu habitat e registrar na tabela
Esse aluno criou o desenho da tabela, foi pareando os elementos e escrevendo nas linhas, como nas linhas dos cadernos, ignorando as colunas.
A seguir, podemos observar a dificuldade em realizar o registro, em tabela, de outro aluno de 3°ano. Embora sem sabermos o enunciado do problema evidencia- -se, também, a incompreensão em relação à função das linhas e colunas.
Já a figura ao lado mostra uma tabela na qual podemos perceber que o aluno compreende bem a função das linhas e colunas.
Esses resultados demonstram a importância do trabalho sistemático com a construção de tabelas* pelos alunos, pois isso não é desenvolvido de forma espontânea. Dessa forma, os professores devem trabalhar com os alunos o que representam linhas e colunas, e a função que essas têm na compilação dos dados. O trabalho com representações em gráficos e tabelas deve fazer parte da rotina escolar, uma vez que permite que o aluno compreenda o mundo natural e social a partir de ferramentas matemáticas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Reunião Pedagógica - E.M. Norma Sueli Borges
Reunião Pedagógica - E.M. Norma Sueli BorgesReunião Pedagógica - E.M. Norma Sueli Borges
Reunião Pedagógica - E.M. Norma Sueli Borges
pdescola
 
Plano de aula de matematica
Plano de aula de matematicaPlano de aula de matematica
Plano de aula de matematica
beatrizsalviano
 
Modelo relatorio
Modelo relatorioModelo relatorio
Modelo relatorio
rsaloes
 
Ee jornalista cecília de godoy camargo brincadeiras tradicionais_fim
 Ee jornalista  cecília de  godoy  camargo brincadeiras  tradicionais_fim Ee jornalista  cecília de  godoy  camargo brincadeiras  tradicionais_fim
Ee jornalista cecília de godoy camargo brincadeiras tradicionais_fim
Gisela Martin
 
Catálogo de Eletivas SEDUC Goiás - Interdisciplinar
Catálogo de Eletivas SEDUC Goiás - InterdisciplinarCatálogo de Eletivas SEDUC Goiás - Interdisciplinar
Catálogo de Eletivas SEDUC Goiás - Interdisciplinar
ElisaCaetano12
 

Mais procurados (20)

Registros - Caderno de Campo e Portfólio- Apresentação para a III feira Munic...
Registros - Caderno de Campo e Portfólio- Apresentação para a III feira Munic...Registros - Caderno de Campo e Portfólio- Apresentação para a III feira Munic...
Registros - Caderno de Campo e Portfólio- Apresentação para a III feira Munic...
 
Reunião Pedagógica - E.M. Norma Sueli Borges
Reunião Pedagógica - E.M. Norma Sueli BorgesReunião Pedagógica - E.M. Norma Sueli Borges
Reunião Pedagógica - E.M. Norma Sueli Borges
 
Eletiva - Horta
Eletiva - HortaEletiva - Horta
Eletiva - Horta
 
Plano de aula de matematica
Plano de aula de matematicaPlano de aula de matematica
Plano de aula de matematica
 
Plano de aula ( seus elementos) e plano de avaliaçao (seus elementos).
Plano de aula ( seus elementos) e plano de avaliaçao (seus elementos).Plano de aula ( seus elementos) e plano de avaliaçao (seus elementos).
Plano de aula ( seus elementos) e plano de avaliaçao (seus elementos).
 
PLANO DE AÇÃO 5º ANO.pdf
PLANO DE AÇÃO 5º ANO.pdfPLANO DE AÇÃO 5º ANO.pdf
PLANO DE AÇÃO 5º ANO.pdf
 
Slides semana pedagógica
Slides  semana pedagógicaSlides  semana pedagógica
Slides semana pedagógica
 
BNCC EDUCAÇÃO INFANTIL
BNCC EDUCAÇÃO INFANTILBNCC EDUCAÇÃO INFANTIL
BNCC EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Jogos didáticos mb (1)
Jogos didáticos mb (1)Jogos didáticos mb (1)
Jogos didáticos mb (1)
 
Apresentação da eletiva santo antonio
Apresentação da eletiva santo antonioApresentação da eletiva santo antonio
Apresentação da eletiva santo antonio
 
Ap. plano de ação
Ap. plano de açãoAp. plano de ação
Ap. plano de ação
 
Meu brinquedo
Meu brinquedoMeu brinquedo
Meu brinquedo
 
Modelo relatorio
Modelo relatorioModelo relatorio
Modelo relatorio
 
Plano de aula fraçoes
Plano de aula fraçoesPlano de aula fraçoes
Plano de aula fraçoes
 
Ee jornalista cecília de godoy camargo brincadeiras tradicionais_fim
 Ee jornalista  cecília de  godoy  camargo brincadeiras  tradicionais_fim Ee jornalista  cecília de  godoy  camargo brincadeiras  tradicionais_fim
Ee jornalista cecília de godoy camargo brincadeiras tradicionais_fim
 
Projeto: Brincando Também se Aparende Matemática /5º ano
Projeto:   Brincando Também se Aparende Matemática /5º anoProjeto:   Brincando Também se Aparende Matemática /5º ano
Projeto: Brincando Também se Aparende Matemática /5º ano
 
Projeto leitura ao ar livre
Projeto  leitura ao ar livreProjeto  leitura ao ar livre
Projeto leitura ao ar livre
 
Catálogo de Eletivas SEDUC Goiás - Interdisciplinar
Catálogo de Eletivas SEDUC Goiás - InterdisciplinarCatálogo de Eletivas SEDUC Goiás - Interdisciplinar
Catálogo de Eletivas SEDUC Goiás - Interdisciplinar
 
Dinâmicas para a sala de aula
Dinâmicas para a sala de aulaDinâmicas para a sala de aula
Dinâmicas para a sala de aula
 
Cartaz
CartazCartaz
Cartaz
 

Semelhante a PNAIC - Matemática - Caderno 7 - Parte 3 - construção e interpretação de gráficos e tabelas

Pnaic caderno 7
Pnaic caderno 7Pnaic caderno 7
Pnaic caderno 7
weleslima
 
Jose américo tarefa 2-plano de trabalho sobre semelnhança de poligonos
Jose américo tarefa 2-plano de trabalho sobre semelnhança de  poligonosJose américo tarefa 2-plano de trabalho sobre semelnhança de  poligonos
Jose américo tarefa 2-plano de trabalho sobre semelnhança de poligonos
José Américo Santos
 
José américo tarefa 2 plano de trabalho sobre semelhança de polígonos
José américo tarefa 2 plano de trabalho sobre semelhança de polígonosJosé américo tarefa 2 plano de trabalho sobre semelhança de polígonos
José américo tarefa 2 plano de trabalho sobre semelhança de polígonos
José Américo Santos
 
Webquest iniciação ao pensamento algebrico
Webquest iniciação ao pensamento algebricoWebquest iniciação ao pensamento algebrico
Webquest iniciação ao pensamento algebrico
Joao Ferreira
 
PNAIC 2014 - Direitos de aprendizagem matematica
PNAIC 2014 - Direitos de aprendizagem matematicaPNAIC 2014 - Direitos de aprendizagem matematica
PNAIC 2014 - Direitos de aprendizagem matematica
Profª Gr@ç@
 
Antonio impress
Antonio impressAntonio impress
Antonio impress
atonypedro
 
Slides do curso mgme geise
Slides do curso mgme geiseSlides do curso mgme geise
Slides do curso mgme geise
Geise Pereira
 

Semelhante a PNAIC - Matemática - Caderno 7 - Parte 3 - construção e interpretação de gráficos e tabelas (20)

Pnaic caderno 7
Pnaic caderno 7Pnaic caderno 7
Pnaic caderno 7
 
PNAIC - Educação Estatística - U7
PNAIC - Educação Estatística - U7PNAIC - Educação Estatística - U7
PNAIC - Educação Estatística - U7
 
Caderno 7 ed. estatística introdução
Caderno 7   ed. estatística introduçãoCaderno 7   ed. estatística introdução
Caderno 7 ed. estatística introdução
 
1 matemática e leitura
1   matemática e leitura1   matemática e leitura
1 matemática e leitura
 
Plano de trabalho – Semelhança de polígonos
Plano de trabalho – Semelhança de polígonosPlano de trabalho – Semelhança de polígonos
Plano de trabalho – Semelhança de polígonos
 
Jose américo tarefa 2-plano de trabalho sobre semelnhança de poligonos
Jose américo tarefa 2-plano de trabalho sobre semelnhança de  poligonosJose américo tarefa 2-plano de trabalho sobre semelnhança de  poligonos
Jose américo tarefa 2-plano de trabalho sobre semelnhança de poligonos
 
José américo tarefa 2 plano de trabalho sobre semelhança de polígonos
José américo tarefa 2 plano de trabalho sobre semelhança de polígonosJosé américo tarefa 2 plano de trabalho sobre semelhança de polígonos
José américo tarefa 2 plano de trabalho sobre semelhança de polígonos
 
1º ano terceiro dia
1º ano terceiro dia1º ano terceiro dia
1º ano terceiro dia
 
PNAIC - 2014 MATEMÁTICA Caderno 8 Parte 3 - Conexões Matemáticas
PNAIC - 2014 MATEMÁTICA Caderno 8   Parte 3 - Conexões MatemáticasPNAIC - 2014 MATEMÁTICA Caderno 8   Parte 3 - Conexões Matemáticas
PNAIC - 2014 MATEMÁTICA Caderno 8 Parte 3 - Conexões Matemáticas
 
Webquest iniciação ao pensamento algebrico
Webquest iniciação ao pensamento algebricoWebquest iniciação ao pensamento algebrico
Webquest iniciação ao pensamento algebrico
 
Artigo ciem1
Artigo ciem1Artigo ciem1
Artigo ciem1
 
PNAIC 2014 - Direitos de aprendizagem matematica
PNAIC 2014 - Direitos de aprendizagem matematicaPNAIC 2014 - Direitos de aprendizagem matematica
PNAIC 2014 - Direitos de aprendizagem matematica
 
Sequencia didatica adriano
Sequencia didatica adrianoSequencia didatica adriano
Sequencia didatica adriano
 
Antonio impress
Antonio impressAntonio impress
Antonio impress
 
Antonio impress
Antonio impressAntonio impress
Antonio impress
 
Oficina do saber maio
Oficina do saber maioOficina do saber maio
Oficina do saber maio
 
5º encontro pnaic 2014 vânia ok
5º encontro pnaic 2014 vânia ok   5º encontro pnaic 2014 vânia ok
5º encontro pnaic 2014 vânia ok
 
História em educação matemática tradução
História em educação matemática   traduçãoHistória em educação matemática   tradução
História em educação matemática tradução
 
Slides do curso mgme geise
Slides do curso mgme geiseSlides do curso mgme geise
Slides do curso mgme geise
 
Unidade 8
Unidade 8Unidade 8
Unidade 8
 

Mais de Felipe Silva

Mais de Felipe Silva (10)

PNAIC - MATEMÁTICA - 2014 Caderno 8 Parte - 2 Resolução de Problemas
PNAIC - MATEMÁTICA - 2014 Caderno 8  Parte -  2 Resolução de ProblemasPNAIC - MATEMÁTICA - 2014 Caderno 8  Parte -  2 Resolução de Problemas
PNAIC - MATEMÁTICA - 2014 Caderno 8 Parte - 2 Resolução de Problemas
 
PNAIC 2014 - MATEMÁTICA - Caderno 8 Parte 1 - iniciando a conversa
PNAIC 2014 - MATEMÁTICA - Caderno 8   Parte 1 - iniciando a conversaPNAIC 2014 - MATEMÁTICA - Caderno 8   Parte 1 - iniciando a conversa
PNAIC 2014 - MATEMÁTICA - Caderno 8 Parte 1 - iniciando a conversa
 
PNAIC - 2014 - Caderno 7 - EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA - PARTE 5 - PROBABILIDADE NOS...
PNAIC - 2014 - Caderno 7 - EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA - PARTE 5 - PROBABILIDADE NOS...PNAIC - 2014 - Caderno 7 - EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA - PARTE 5 - PROBABILIDADE NOS...
PNAIC - 2014 - Caderno 7 - EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA - PARTE 5 - PROBABILIDADE NOS...
 
PNAIC - 2014 - Matemática - Caderno 7 - Parte 4 - O Ensino de Combinatória no
PNAIC - 2014 - Matemática - Caderno 7 - Parte 4 - O Ensino de Combinatória noPNAIC - 2014 - Matemática - Caderno 7 - Parte 4 - O Ensino de Combinatória no
PNAIC - 2014 - Matemática - Caderno 7 - Parte 4 - O Ensino de Combinatória no
 
PNAIC - 2014 - Caderno 7 - Parte 2 - Classificação e Categorização
PNAIC - 2014 - Caderno 7 - Parte 2 - Classificação e CategorizaçãoPNAIC - 2014 - Caderno 7 - Parte 2 - Classificação e Categorização
PNAIC - 2014 - Caderno 7 - Parte 2 - Classificação e Categorização
 
Caderno 7 1 a pesquisa como eixo estruturador da educação estatística
Caderno 7   1 a pesquisa como eixo estruturador da educação estatísticaCaderno 7   1 a pesquisa como eixo estruturador da educação estatística
Caderno 7 1 a pesquisa como eixo estruturador da educação estatística
 
Caderno 5 5 - cartogafias
Caderno 5   5 - cartogafiasCaderno 5   5 - cartogafias
Caderno 5 5 - cartogafias
 
GUILHERME E MARINALDO - PNAIC - 2014 - CADERNO 5 - GEOMETRIA - PARTE 4
GUILHERME E MARINALDO - PNAIC - 2014 - CADERNO 5 - GEOMETRIA - PARTE 4GUILHERME E MARINALDO - PNAIC - 2014 - CADERNO 5 - GEOMETRIA - PARTE 4
GUILHERME E MARINALDO - PNAIC - 2014 - CADERNO 5 - GEOMETRIA - PARTE 4
 
GUILHERME E MARINALDO - PNAIC - 2014 - CADERNO 5 - GEOMETRIA - PARTE 3 - CONE...
GUILHERME E MARINALDO - PNAIC - 2014 - CADERNO 5 - GEOMETRIA - PARTE 3 - CONE...GUILHERME E MARINALDO - PNAIC - 2014 - CADERNO 5 - GEOMETRIA - PARTE 3 - CONE...
GUILHERME E MARINALDO - PNAIC - 2014 - CADERNO 5 - GEOMETRIA - PARTE 3 - CONE...
 
PNAIC - 2014 - Matemática - Caderno 5 - Geometria - Parte 2 - Primeiros eleme...
PNAIC - 2014 - Matemática - Caderno 5 - Geometria - Parte 2 - Primeiros eleme...PNAIC - 2014 - Matemática - Caderno 5 - Geometria - Parte 2 - Primeiros eleme...
PNAIC - 2014 - Matemática - Caderno 5 - Geometria - Parte 2 - Primeiros eleme...
 

Último

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Último (20)

Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 

PNAIC - Matemática - Caderno 7 - Parte 3 - construção e interpretação de gráficos e tabelas

  • 1. Parte 3 Construção e Interpretação de Gráficos e Tabelas Guilherme Alves de Sousa Marinaldo Felipe da Silva Coordenador Adjunto de Matemática PNAIC/UNIR/RO
  • 2. A pesquisa como atividade regular na formação do aluno pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas para a busca de um conhecimento novo. Considera-se como fundamental na atitude investigativa a preocupação em formular questões, elaborar hipóteses, escolher amostra e instrumentos adequados para a resolução de problemas, a coleta dos dados, a classificação e representação dos mesmos para uma tomada de decisão. O tema deste trabalho trata desse último tópico: a representação dos dados.
  • 3. A partir de gráficos e tabelas podemos nos informar sobre os mais variados assuntos e, a partir dos dados, refletir sobre o que eles indicam sobre a temática. Assim, o trabalho com estatística pode ser facilmente integrado com qualquer área de conhecimento ou disciplina.
  • 4. Existem diferentes tipos de gráficos que podem ser trabalhados nos anos iniciais: pictograma, barras, linha e setor. É importante que as crianças tenham oportunidade de conhecer diferentes tipos de representações gráficas para serem capazes de reconhecer a mais adequada aos seus objetivos. Para tal, é preciso compreender as especificidades dessas representações.
  • 5. Um gráfico de barras, tanto horizontal como vertical, permite estabelecer comparações de freqüências ou porcentagem. No caso das crianças pequenas, devemos trabalhar apenas com as frequências.
  • 6. É preciso enfatizar que todas as barras devem ter a base com a mesma medida e que a separação entre elas deve ser uniforme. Exemplo
  • 7. No ciclo de alfabetização, o trabalho com gráficos pode iniciar pela construção desse tipo de representação utilizando materiais manipuláveis como tampinhas de garrafa PET, caixinhas de fósforo, etc. Fazê-los com esses materiais auxilia também no trabalho com alunos com deficiência visual. No início do ano, por exemplo, pode-se fazer um gráfico dos aniversários das crianças.
  • 8. A figura a seguir apresenta um gráfico de setores. Este tipo de gráfico permite que comparemos as partes em relação ao todo.
  • 9. 1) Em uma situação em que se deseja um gráfico de meninos e meninas, pode-se colocar as crianças em roda, fazendo um círculo no centro da roda e unindo as extremidades.
  • 10. 2) De forma semelhante, com várias tampinhas de PET, estabelece-se que cada tampinha equivale a duas crianças e faz-se uma roda com as tampinhas, procedendo-se da mesma forma que o caso anterior.
  • 11. 3) Utilizando uma escala adequada, previamente preparada pelo professor, pode-se utilizar vários setores circulares dentro de pratinhos de festa ou de pizza. Nesse caso, prepara-se 20 setores circulares recortados. Meninos recebem setores verdes e meninas recebem setores amarelos e juntos montam o gráfico.
  • 12. Os dados apresentados acima não são adequados para serem apresentados em um gráfico de linhas. Os gráficos de linhas geralmente apresentam dados de determinados eventos no decorrer de um espaço de tempo. Veja o exemplo.
  • 13. De forma geral, esse gráfico é utilizado para representar evoluções de uma determinada situação no decorrer do tempo. Uma possibilidade de levar as crianças a construírem esse tipo de gráfico é a utilização do Geoplano e barbantes.
  • 14. Na situação abaixo, as crianças construíram um gráfico de linhas mostrando a evolução da coleção de figurinhas (que juntaram em montinhos de 10) durante o primeiro semestre.
  • 15. Dentre os gráficos, o pictograma é o mais indicado para o trabalho com as crianças pequenas. Seja por sua simplicidade, seja pelo apelo visual que oferece. Nesses gráficos utilizamos ícones para representar os dados.
  • 16. Na situação ao lado, as crianças representaram os gols da copa de 2010.
  • 17. As crianças ficaram sabendo que, recentemente, foram divulgados todos os gols das copas desde o ano de 1994. Juntamente com a professora, conseguiram a seguinte tabela:
  • 18. Os alunos observaram que seria muito trabalhoso fazer mais de 100 bolinhas para representar os gols realizados pelos países campeões. Decidiram, portanto, que cada bolinha valeria 10 gols. Obtiveram, assim, a seguinte representação:
  • 19. Até aqui, refletimos a respeito da construção de gráficos. Agora, analisaremos outro tipo de atividade desenvolvida em sala de aula, a interpretação deles. Construir e interpretar são duas atividades distintas, porém complementares. Para interpretar um gráfico é fundamental que se analise a informação numérica proposta nele para não se deixar enganar por sua aparência geral. Os gráficos podem ser usados para evidenciar ou ocultar a origem e validade das informações.
  • 20. Diante de um gráfico, vários tipos de questões podem surgir. Exemplo A partir da leitura do gráfico, podemos perguntar, por exemplo: a) Qual o animal que tem a expectativa de vida de 10 anos? (valor explícito na escala) b) Qual o animal que tem a expectativa de vida de 7 anos? (valor implícito na escala)
  • 21. Novamente chamamos a atenção sobre a escala. Na questão “a”, o valor 10 anos solicitado está expresso na escala. Já na questão “b” o valor 7 anos não está apresentado de forma explícita, o que leva o aluno a ter que identificar o valor que está no meio da região entre 5 e 10 anos.
  • 22. Atualmente, o termo tabela é utilizado para nomear várias coisas, tais como: uma lista de compras, um rol de dados, um quadro, um banco de dados, etc. Todas essas “tabelas” têm, entre elas, uma característica em comum – são apresentadas dentro de uma moldura.
  • 23. Entretanto, no campo da Estatística, uma tabela é uma organização matricial composta por linhas e colunas, cujas interseções são denominadas de células, nas quais se encontram dados que podem ser números, palavras, frases, etc. Em uma tabela, nas linhas está apresentada uma variável e nas colunas outra(s) variável(is) relacionadas.
  • 24. Para podermos entender porque tantas coisas diferentes são chamadas de tabela* analisaremos o que se vê com maior frequência. a) Planilha de dados ou banco de dados é caracterizada por apresentar dados brutos que não receberam nenhum tratamento estatístico
  • 25.
  • 26. b) Tabela de Distribuição de Freqüência (TDF) é utilizada para verificar como se distribuem os dados nas categorias das variáveis qualitativas ou nas faixas ou classes, para o caso de variáveis contínuas e discretas que assumem muitos valores.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Várias são as atividades propostas nos livros didáticos que utilizam tabelas. Entretanto, um grande número delas não são propriamente tabelas, como no exemplo a seguir: Nesse exemplo, o enunciado solicita que a tabela seja completada. Porém, nessa situação não temos duas variáveis a serem cruzadas.
  • 30. O que fazem alunos dos anos iniciais quando são solicitados a representar dados em tabelas? Uma das representações que costumamos encontrar é a seguinte: Essa é uma lista enquadrada e não uma tabela, porque ela não respeita os critérios necessários para que se caracterize como uma tabela.
  • 31. Outro tipo de dificuldade é saber a função das linhas e colunas. Na figura a seguir, temos a representação em tabela feita por um aluno do 3° ano que foi solicitado a classificar personagens de acordo com seu habitat e registrar na tabela
  • 32. Esse aluno criou o desenho da tabela, foi pareando os elementos e escrevendo nas linhas, como nas linhas dos cadernos, ignorando as colunas.
  • 33. A seguir, podemos observar a dificuldade em realizar o registro, em tabela, de outro aluno de 3°ano. Embora sem sabermos o enunciado do problema evidencia- -se, também, a incompreensão em relação à função das linhas e colunas.
  • 34. Já a figura ao lado mostra uma tabela na qual podemos perceber que o aluno compreende bem a função das linhas e colunas.
  • 35. Esses resultados demonstram a importância do trabalho sistemático com a construção de tabelas* pelos alunos, pois isso não é desenvolvido de forma espontânea. Dessa forma, os professores devem trabalhar com os alunos o que representam linhas e colunas, e a função que essas têm na compilação dos dados. O trabalho com representações em gráficos e tabelas deve fazer parte da rotina escolar, uma vez que permite que o aluno compreenda o mundo natural e social a partir de ferramentas matemáticas.