14. Resolver problemas...
...não é apenas uma meta da aprendizagem
matemática, mas também um modo importante de
fazê-la. A resolução de problemas é uma parte
integrante de toda a aprendizagem matemática e,
portanto, não deve ser apenas uma parte isolada
do programa de matemática.
Em outras palavras, os estudantes devem resolver
problemas não para aplicar matemática, mas para
aprender nova matemática.
(Van de Walle, 2009)
15. Problema
É definido aqui como qualquer tarefa ou
atividade na qual os estudantes não tenham
nenhum método ou regra já receitados ou
memorizados e nem haja uma percepção por
parte dos estudantes de que haja um método
“correto” específico de solução.
(Hiebert et al., 1997)
16. Problema
Em geral considera-se problema como uma
situação que apresenta dificuldades para as
quais não há uma solução evidente.
(Itacarambi, 1998)
17. O ponto de partida da
atividade matemática não
é a definição, mas o
problema. No processo de
ensino e aprendizagem,
conceitos, ideias e
métodos matemáticos
devem ser abordados
mediante a exploração de
problemas, ou seja, de
situações em que os
alunos precisem
desenvolver algum tipo de
estratégia para resolvê-las;
O problema certamente
não é um exercício em
que o aluno aplica, de
forma quase mecânica,
uma fórmula ou um
processo operatório. Só há
problema se o aluno for
levado a interpretar o
enunciado da questão que
lhe é posta e a estruturar
a situação que lhe é
apresentada;
19. Concentra a atenção dos alunos sobre as
ideias e em dar sentido às mesmas.
Desenvolve nos alunos a convicção de que
eles são capazes de fazer matemática e de
que a matemática faz sentido.
21. A releitura de um problema não melhora
muito, mas fazer os estudantes recontarem o
problema em suas próprias palavras lhes
obriga a pensar exatamente sobre o que o
problema está perguntando.
22. É interessante desenvolver uma abordagem
por etapas em que primeiro os alunos
trabalhem sozinhos (refletem) e depois
conversam e trocam ideias com um parceiro.
Apresenta o modelo: “pensar e escrever,
conversar em dupla e compartilhar”.
Acrescentando que os alunos devem, primeiro,
escrever suas soluções para o problema antes
de formar uma dupla com um parceiro. Com o
trabalho escrito para compartilhar, os dois têm
algo sobre o que falar.
23. Deixe os alunos caminharem por si mesmos.
Deixar caminhar também significa permitir que
eles cometam erros. Quando você observa um erro
ou pensamento incorreto, não o corrija
imediatamente.
Se você corrigir todo pensamento incorreto, você
terá menos debates, reduzirá a segurança dos
alunos em seu próprio pensamento e terá menos
ideias para uma discussão rica e proveitosa.
Não obrigue o uso de seus métodos ou os de outros
alunos na classe.
24. Encoraje o diálogo entre alunos em vez de
conversações entre alunos e professor que
excluam a turma. “Joana, você pode
responder a pergunta de Laura?”.
Chame os alunos para apresentar suas ideias
e, primeiro, as crianças que tendem a ser
tímidas ou ainda não tenham a habilidade de
se expressar muito bem.
25. Encoraje os estudantes a fazer perguntas:
“Alguém quer fazer uma pergunta para o
Antônio?”
Demonstre aos alunos que é normal ficar
confuso e que perguntar questões de
esclarecimentos é apropriado.
26. EVITE FRASES
COMO:
É fácil!
Deixe-me ajudá-lo!
Ok! Está correto!
Bom trabalho!
Excelente trabalho!
.
PREFIRA:
O que você acha que o
problema está
perguntando?
Que ideias você já
tentou até agora?
Você tem alguma ideia
sobre qual deve ser a
resposta?
Porque você pensa
assim?
Por favor me explique
como você descobriu
isso...”
27. DIFERENTES FORMAS DE RESOLVER
PROBLEMAS
A exigência precoce pelo algoritmo na
resolução de problemas pode criar dificuldades
para os alunos, quer na compreensão do que o
problema pede, quer na elaboração adequada
de uma estratégia para a sua resolução.
29. Promover a discussão das diferentes
estratégias;
Painel de soluções - possibilita à classe
conhecer os diferentes caminhos
encontrados para resolver uma mesma
situação;
30. Formular e resolver os problemas
propostos para cada grupo para posterior
socialização.
31. AVANÇANDO A PARTIR DOS ERROS
Garantir que haja um clima de respeito e
confiança em sala de aula para que as crianças
sintam-se à vontade para lidar com o erro.
Discutir com o grupo por que a solução está
errada é uma das formas de trabalho que
contribui muito para que a criança reveja suas
estratégias, localize seu erro e reorganize os
dados em busca de uma solução correta.
32. ERROS FREQUENTES: o professor pode
selecionar alguns deles e montar uma folha
para que as crianças descubram onde está o
erro e tentem corrigí-lo através da discussão
com os colegas.
Sugerir que a classe crie um novo problema
que possa ser resolvido por aquela estratégia e
comparar os dois: o original com solução
inadequada e o criado para se adaptar àquela
resolução.
33. ( Guérios e Ligeski- 2013)
Ausência de compreensão ou compreensão
inadequada na leitura
Ausência ou equívoco de compreensão
matemática
34. É uma coleção organizada de problemas colocadas
em uma caixa ou fichário. Pode trazer a resposta
no verso possibilitando a autocorreção.
35. Elaborar estratégias de confecção e
utilização da Problemateca na sua sala.
As crianças confeccionarão?
Os problemas virão prontos?
As crianças confeccionarão?
Em que momento será utilizado?
Que tipos de problemas serão selecionados?
Como acontecerá a correção?
Farão individualmente, em duplas?
36. Reúnam o grupo de suas escolas para escolha
de uma data do Dia da Matemática e entrem
em contato com a coordenadora Solange
para verificar possibilidade da mesma.
Lembro que esta atividade com as crianças
faz parte da carga horária do curso e não
pode deixar de ser realizada.
38. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais : matemática /
Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília :
MEC/SEF, 1997.
ITACARAMBI, Ruth Ribas (org). Resolução de problemas:
construção de uma metodologia. São Paulo: editora
Livraria da Física, 2010.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez (org.). Ler,
escrever e resolver problemas: habilidades básicas para
aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.
WALLE, John A. Van de. Tradução: Paulo Henrique Colonesi.
Matemática no Ensino Fundamental: formação de
professores e aplicação em sala de aula. 6ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2009.